Mark Arm (Mudhoney):
“Não dava para acreditar como aquele cara baixinho, magro que nem um palito, conseguia se transformar em um monstro no palco. Kurt fazia coisas que ninguém mais conseguia. Ele dominava o palco.
No nosso disco My Brother The Cow, fiz uma música sobre Kurt, chamada ‘Into Your Shtik’ (um dos versos diz “Por que você também não estoura seus miolos?”). A música fala de toda essa merda de indústria da música, e da pressão que a fama impõe nas pessoas. No caso de Kurt isso foi fatal.
Todo mundo que o conhecia percebeu que ele mudou muito depois de ficar famoso. Quando o Nirvana ainda era uma banda relativamente desconhecida, eu me dava muito bem com ele. Depois ele se isolou, e passei quase um ano sem vê-lo. Quando o encontrei de novo, durante uma pequena excursão que fizemos com o Nirvana, ele me pareceu triste e sozinho.
Quando ouvi a notícia de que ele havia se matado, fiquei com muita raiva. Mas depois percebi que na verdade aquele foi um derradeiro ato de heroísmo. Não o condeno por ter feito o que fez.”
Joey Ramone (Ramones):
“Uma vez fomos tocar em um grande festival na Bélgica. Éramos os ‘headliners’, e o Nirvana ia abrir. Antes do show tinha um jantar, organizado pela produção, e cada banda tinha uma mesa. Nossa mesa era a maior, pois tínhamos um monte de ‘roadies’ e amigos. O Nirvana tinha uma mesa pequenininha, onde só cabiam eles três mais um ‘roadie’. Sem ninguém ver, o Kurt trocou as plaquetas das mesas. Quando nós chegamos lá, ele e os outros dois estavam se esbaldando de tanto comer na nossa mesa, que dava para umas vinte pessoas. Falei: ‘Taí um cara com senso de humor’. Foi realmente trágico o que aconteceu com o cara. Foi uma perda estúpida. O Nirvana era uma banda punk muito parecida com os grandes grupos dos anos 70, cheia de energia e sarcasmo. Acho que muitos críticos encheram demais a bola da banda. Porra, quando ele morreu, o compararam ao John Lennon. Me dá um tempo! Era uma ótima banda, mas assim também não! O chato é que agora temos que aturar a mulher dele, aquela Courtney, que só sabe falar merda.”
Iggy Pop:
“Depois que Kurt morreu, alguém me falou que ele havia composto uma música para eu cantar. Fiquei honrado. Não é todo dia que alguém que você realmente admira se confessa um fã. Para mim o Nirvana era a essência do rock: primitivo e verdadeiro.”
Anthony Kiedis (Red Hot Chili Peppers):
“Da primeira vez que ouvi Nevermind, não consegui deixar o CD fora do player. Ouvi o álbum dia e noite, toda hora. Era tão melódico, tão acessível, e ao mesmo tempo tão furioso e cheio de raiva. Sabe, muitas vezes você ouve uma música ótima e fica interessado pela banda, e depois descobre que foi apenas um acidente de percurso, uma jóia perdida no meio de outras músicas não tão boas assim. Mas no caso do Nirvana é diferente. Tudo que eles fizeram era ótimo. Liguei para Kurt e praticamente implorei para eles tocarem com a gente uma noite.”
“Não dava para acreditar como aquele cara baixinho, magro que nem um palito, conseguia se transformar em um monstro no palco. Kurt fazia coisas que ninguém mais conseguia. Ele dominava o palco.
No nosso disco My Brother The Cow, fiz uma música sobre Kurt, chamada ‘Into Your Shtik’ (um dos versos diz “Por que você também não estoura seus miolos?”). A música fala de toda essa merda de indústria da música, e da pressão que a fama impõe nas pessoas. No caso de Kurt isso foi fatal.
Todo mundo que o conhecia percebeu que ele mudou muito depois de ficar famoso. Quando o Nirvana ainda era uma banda relativamente desconhecida, eu me dava muito bem com ele. Depois ele se isolou, e passei quase um ano sem vê-lo. Quando o encontrei de novo, durante uma pequena excursão que fizemos com o Nirvana, ele me pareceu triste e sozinho.
Quando ouvi a notícia de que ele havia se matado, fiquei com muita raiva. Mas depois percebi que na verdade aquele foi um derradeiro ato de heroísmo. Não o condeno por ter feito o que fez.”
Joey Ramone (Ramones):
“Uma vez fomos tocar em um grande festival na Bélgica. Éramos os ‘headliners’, e o Nirvana ia abrir. Antes do show tinha um jantar, organizado pela produção, e cada banda tinha uma mesa. Nossa mesa era a maior, pois tínhamos um monte de ‘roadies’ e amigos. O Nirvana tinha uma mesa pequenininha, onde só cabiam eles três mais um ‘roadie’. Sem ninguém ver, o Kurt trocou as plaquetas das mesas. Quando nós chegamos lá, ele e os outros dois estavam se esbaldando de tanto comer na nossa mesa, que dava para umas vinte pessoas. Falei: ‘Taí um cara com senso de humor’. Foi realmente trágico o que aconteceu com o cara. Foi uma perda estúpida. O Nirvana era uma banda punk muito parecida com os grandes grupos dos anos 70, cheia de energia e sarcasmo. Acho que muitos críticos encheram demais a bola da banda. Porra, quando ele morreu, o compararam ao John Lennon. Me dá um tempo! Era uma ótima banda, mas assim também não! O chato é que agora temos que aturar a mulher dele, aquela Courtney, que só sabe falar merda.”
Iggy Pop:
“Depois que Kurt morreu, alguém me falou que ele havia composto uma música para eu cantar. Fiquei honrado. Não é todo dia que alguém que você realmente admira se confessa um fã. Para mim o Nirvana era a essência do rock: primitivo e verdadeiro.”
Anthony Kiedis (Red Hot Chili Peppers):
“Da primeira vez que ouvi Nevermind, não consegui deixar o CD fora do player. Ouvi o álbum dia e noite, toda hora. Era tão melódico, tão acessível, e ao mesmo tempo tão furioso e cheio de raiva. Sabe, muitas vezes você ouve uma música ótima e fica interessado pela banda, e depois descobre que foi apenas um acidente de percurso, uma jóia perdida no meio de outras músicas não tão boas assim. Mas no caso do Nirvana é diferente. Tudo que eles fizeram era ótimo. Liguei para Kurt e praticamente implorei para eles tocarem com a gente uma noite.”
Um comentário:
A de Joey Ramone foi a melhor, principalmente o final, quase me mijei de rir aqui! aeuaheuh
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