sexta-feira, novembro 23, 2012

FÁBULAS VOL 10 - O BOM PRÍNCIPE



A iminente guerra entre as fábulas e o Adversário toma cada vez mais corpo nesse décimo volume da série criada por Bill Willingham. Dessa vez, o Papa-Moscas, até agora um mero coadjuvante na trama, ganha nova importância ao retomar sua memória, e agora como o príncipe Ambrose forma seu povoado nas Terras Natais e desafia o Adversário em várias frentes.
O que mais me surpreende em Fábulas é seu alto padrão em todas as edições. Não há uma história mais ou menos, uma saga fraca, nada disso, o enredo é sempre acima – e bem acima – da média. Seu criador e roteirista Bill Willingham, na maioria das vezes ao lado do desenhista Mark Buckingham, sempre chega com uma carta na manga para nos surpreender. Não é a toa que a série é muitas vezes vista como um novo Sandman - não na temática, mas sim na qualidade. Engraçado que a DC tentou aproveitar o talento de Willingham em seu universo de heróis, e o resultado foi no mínimo decepcionante, talvez devido a falta de liberdade criativa dentro do DCU.
Enfim, mais um belo volume dessa HQ fantástica que vale demais a leitura, e a Panini segue um trabalho fabuloso, com o perdão do trocadilho infame, ao publicar não só Fábulas mas todos os demais lançamentos da linha Vertigo. Sua estante nerd agradece!

domingo, novembro 18, 2012

PRA NINGUÉM FALAR QUE DIGO AS COISAS SEM SABER

Esse post é curto, é só pra falar que eu resolvi dar uma chance à saga Crepúsculo, pra saber do que eu falava mal. Não comecei pelo primeiro, apenas estava passando no Tele Cine, e eu sem nada melhor pra fazer resolvi assistir Amanhecer - Parte 1. E EU ESTAVA CERTO O TEMPO TODO, HAAAH! Que filme medíocre, hein? Os diálogos são incrivelmente mal escritos, e não passam emoção alguma! Fiquei impressionado com a quantidade de coisa nonsense que saía da boca daqueles vampiros e daqueles lobisomens! Não houve um diálogo sequer do filme que eu pensasse: "Ok, esse diálogo foi legal". É sempre a cornomansisse do Edward, a pose de comedor do Jacob e a... a... a Bella fazendo figuração.

Os efeitos especiais são outro ponto negativo, sem bem que com uma bomba de filme desse, isso é o de menos. Sério, os efeitos especiais do filme estão pelo menos três anos atrasados, e três anos é muita coisa nesse aspecto! Os lobos não tem escala, uma hora eles parecem gigantes, e na cena seguinte estão visivelmente menores! Quié isso, ô produção? 

Os atores? Aaaaaah, os atores... O carinha lá que faz o Edward sempre tem aquela cara de nojinho ou de desconforto, enquanto a linda, mas sem talento Kristen Stewart tem menos expressões que o Plank (foto abaixo) de Du, Dudu e Edu! O lobisomemzinho que talvez ainda tenha algum talento, mas o resto é bem ruim! 

Bem, é issaê! Só minhas impressões sobre esse filme para eu ficar com a consciência limpa. 


TRAINSPOTTING




Olá, galera! Voltei para fazer mais um crítica, dessa vez sobre o filme Trainspotting. Sendo bem direto, esse filme pode ser definido em três coisas: "Sexo, drogas e música eletrônica". Eu já podia parar por aí, mas ficaria com a consciência pesada por fazer algo tão pobre. Então vamos lá.

Trainspotting conta a história de um grupo de jovens de Edimburgo nos anos 90, tudo no ponto de vista de "Rent-Boy" Renton, um cara viciado em heroína, que por mais que tente largar o vício, sempre acaba voltando pra tomar outro "baque". Tudo gira em torno dele e dos seus amigos, mas essa amizade pode acabar destruindo-os. Toda a história do filme é embalada por música eletrônica, o que acaba dando um ritmo ainda mais frenético à película.

O começo do filme já define bem o que vai rolar dali pra frente: Batida acelerada de música eletrônica, correria e Renton falando em off (não vou dizer o que ele fala, assistam), discurso esse que me lembrou um pouco o começo de Clube da Luta. Mesmo que o filme seja em sua maioria concentrado em Renton, tambem há destaque para outros bons personagens do filme: Spud, um cara que vive "noiado" e que enfrenta problemas com sua namorada, Sick Boy, que seria o "líder" desse grupo de amigos;, Franco Begbie, um cara esquentado que vive se metendo em briga e outros personagens que ficam em segundo plano, mas que ainda são bem marcantes. 

As atuações do filme são muito boas, e cada personagem deixa sua marca e tem sua personalidade exposta de uma forma que não dá pra confundir um personagem com outro, ou mesmo dizer que são personagens rasos. A trilha sonora é excelente, e mesmo que eu não goste muito de música eletrônica devo admitir que Trainspotting não seria o mesmo sem essa excelente trilha sonora. Danny Boyle fez um excelente trabalho, mostrando de uma forma bem crua (no bom sentido) como é a vida de jovens amigos que compartilham o mesmo vício, e como isso afeta a vida de cada um, transformando-os em pessoas completamente diferentes.

O filme é realmente muito bom, contado de uma forma que mesmo com toda a rapidez do filme, é simples de entender. Recomendo muito Trainspotting, é diversão da melhor qualidade!



sexta-feira, novembro 16, 2012

A BRUXA DE BLAIR




Acabei de assistir "A Bruxa de Blair". Ainda não tinha assistido, mas já estava faz tempo na minha lista, e não venham me chamar de herege, mas eu meio que não achei essa Brastemp toda não. Ok, o filme cumpre bem o papel de te deixar com o coração na mão durante os 80 minutos de filme, mas não passa disso. 
As atuações são boas, a ambientação é sensacional (nunca vi uma floresta tão assustadora em um filme, e imediatamente notei que essa floresta é bem parecida com a da capa do primeiro album do Black Sabbath) e a sensação de que alguma coisa MUITO ruim vai acontecer é constante. Até agora tudo ok, mas o filme errou no principal, na minha opinião: o final. Aprendi que você pode errar em tudo, mas NUNCA cague no final, e é mais ou menos isso que acontece em A Bruxa de Blair. Você sofre com os personagens, fica desesperado, fica tenso, mas no final tudo acaba de uma forma que mesmo sendo comum nesse tipo de filme, achei abaixo do esperado. Nada de bruxa, nada de demônios, nada de aliens, nada de nada!  Não nego que o final foi sim interessante, já que usaram um detalhe que aparentemente não apresenta muito valor na narrativa para encerrar o filme, mas ainda assim esperava um pouco mais. Não vou fazer comparações com Atividade Paranormal, pois mesmo sendo um estilo de filme semelhante, a forma que o terror é apresentado ao público é diferente (AP é uma coisa muito mais "na cara", enquanto A Bruxa de Blair é bem mais subjetivo).

Enfim, o filme é muito bom durante todos os 80 minutos, te deixando com o coração na mão e te fazendo suar frio, mas decepciona um pouco nos últimos segundos, o que basta para tirar uma parte do brilho do filme. A Bruxa de Blair foi um dos filmes mais lucrativos já feitos com relação ao orçamento e arrecadação (custou US$30 mil e arrecadou US$ 150 milhões) e sem ele não teríamos filmes "lost footage" de terror, e esse fato aumenta ainda mais a impressão que o filme deixou pra mim: Um bom filme de terror, mas um pouco superestimado.



S&D GAMES: BRÜTAL LEGEND


Olá senhoras e senhores! Esse é o meu primeiro post relacionado a games, e nada mais justo começar com um game ao som do metal clássico: Nada mais, nada menos que Brütal Legend, jogo produzido pela Double Fine e distribuido pela EA Games.
Brütal Legend é um daqueles jogos que certamente passaria batido numa estante de games cheia de blockbusters como Assassin's Creed, Call Of Duty ou GTA, mas se você for um metaleiro gamer inveterado from hell, já pela bela capa você possivelmente daria uma chance ao game. Mas vamos pular essa parte e ir ao que realmente interessa.
O game é um hack n' slash com elementos evidentes de um RTS (Real Time Strategy), onde você controla Eddie Riggs (não sou eu... acho), um roadie de uma banda de rock emo que sente falta dos tempos em que o rock era realmente pesado, cheio de atitude e que quebrava paradigmas. Durante uma apresentação da banda, um desastre acontece no palco, e Eddie, como o bom roadie que é, vai salvar a bunda de um dos integrantes da banda, mas acaba morrendo. Eddie acorda em um altar de pedra eregido para o deus Örmagoden, uma besta feita de aço e fogo que deu origem ao mundo que ele agora estava: No mundo do metal. 
Os gráficos do jogo são simples, mas os cenários inspirados em bandas, capas de álbuns e no próprio simbolismo do metal são lindos, com estruturas enormes, que dão imponência ao jogo em si. A trilha sonora conta com grandes nomes de todas as vertentes do metal, como Black Sabbath, Judas Priest, Slayer e Motörhead, e ainda conta com algumas surpresas, como Rob Zombie e Tenacious D. Mas o maior destaque fica por conta da dublagem, que conta com grandes nomes do rock, como Ozzy Osbourne, Lemmy Kilmister e Rob Halford para citar alguns. Eddie Riggs é dublado pelo ator/músico Jack Black (que também fez um filminho para o menu do jogo).
Brütal Legend é muito divertido, principalmente nas batalhas com elementos de RTS, que permitem ao jogador criar exércitos e comandá-los nos campos de batalha, além de criar Merch Booths, que servem para dar pontos que podem ser convertidos em unidades para seu exército. A dificuldade das batalhas é crescente (em uma das batalhas, fiquei quase 2 horas lutando contra hordas de inimigos), o que não deixa o jogador enjoado das mecânicas ou do desafio, já que tudo é meio repetitivo nas lutas.
Então, Brütal Legend é um game muito divertido que não revoluciona, mas decepciona em nenhum dos aspectos. É diversão garantida!

quarta-feira, novembro 07, 2012

EXPECTATIVA: REMAKE DE EVIL DEAD ANUNCIADO

Já faz um tempão que Sam Raimi demonstrou interesse em fazer um novo Evil Dead, mas ele não sabia se queria um reboot da série ou o "quarto filme da trilogia". Agora já sabemos que o novo filme baseado nesse filme de "terror" classicaço será mesmo um reboot do primeiro filme, aquele de 1981. Essa notícia não é nova, mas nem por isso eu poderia deixar de escrever sobre isso.
Quando eu vi que o primeiro trailer foi lançado, imediatamente entrei em estado de pânico. Eu já acompanhava o desenrolar dessa novela de um novo filme de Evil Dead desde os boatos iniciais, passando pelo anúncio oficial do filme, anúncio do elenco e tudo mais, e finalmente saiu o trailer. Naturalmente corri para o Youtube como se não houvesse amanhã para assistir o trailer, e sim, fiquei muito animado com o que eu vi. Acho que a intenção desse remake não é superar o original (que é insuperável, na minha humilde mas sábia opinião), e sim apresentar a série para a galera mais jovem, que nem tinha nascido quando o original foi lançado (vale salientar que eu tenho 20 anos, e era menos que um espermatozóide quando saiu o primeiro filme, mas ainda assim assisti o original, e sim, gostei MUITO). 
Essa releitura será mais séria que o original, e boatos dizem que vai se aprofundar mais na história do Necronomicon Ex Mortis, aquele livro escrito com sangue humano e coberto com pele humana pelo povo Kandariano (quem assistiu sabe do que eu estou falando), que não recebeu um destaque tão grande no primeiro filme, não passando de um McGuffin. 
Agora falar um pouco sobre minha principal preocupação com relação a esse remake: O personagem que seria o Ash, que no original foi interpretado pelo filhadaputamente fucking megazord blaster master with lasers Bruce Campbell. A atuação do Bruce foi uma das marcas não só do primeiro filme, como dos subsequentes, com uma atuação bem marcada pelo exagero. No novo, não parece que existe um personagem tão marcante, o que me deixa um pouco preocupado, mas na esperança que o Bruce faça ao menos uma ponta no filme.
Enfim, estou aguardando ansiosamente pelo filme, e mesmo que esse reboot não tenha o brilho do original, ainda acho que vem coisa boa por aí!