sexta-feira, abril 26, 2013

IRON MAN 3


Acabei de chegar do cinema e corri pra escrever sobre Iron Man 3, pois quero todas as informações fresquinhas na mente. 

Iron Man 3 é um típico filme "pipoca" da Marvel: Uma história legalzinha que serve de pretexto para sequências de ação incríveis e divertidas. Não que isso seja ruim, já que diferente do Batman de Christopher Nolan, o foco não é uma narrativa complexa e profunda, e sim uma trama legal, mas no geral rasa, porém altamente divertida.

O 3º filme do Homem de Ferro se situa depois dos acontecimentos de Vingadores, com um Tony Stark afetado pelo súbito conhecimento de que o universo esconde seres extremamente poderosos e perigosos, além de um evento do seu passado pré-Homem de Ferro que volta para assombrá-lo. Esse choque de realidade muda totalmente Tony Stark (Robert Downey Jr.), e isso já pode ser notado meio que de cara no filme. Mesmo com as costumeiras piadas, podemos notar essa mudança, inclusive sentida na sua relação com Pepper (Gwyneth Paltrow). 

Robert Downey Jr. continua incrível na pele de Tony Stark (começo a achar que ele está realmente se transformando no Tony Stark), então não espere uma atuação abaixo do nivel das anteriores (que já eram excelentes). Outro que rouba a cena é Ben Kingsley, responsável por uma reviravolta muito boa (mesmo que bizarra) no enredo, coisa que eu não esperava. O resto das atuações são boas, mas não merecem um destaque maior do que os já citados. 

As cenas de ação do filme são impecáveis (uma parte em particular arrancou aplausos e gritos dos que assistiam, mas garanto que quem assistir vai saber qual é, então não vou nem citar aqui), apresentando sequências ótimas, talvez as melhores dos três filmes. 

Não é um filme que exige tanto de quem assiste, mas diverte como poucos. Recomendo muito!

sábado, abril 13, 2013

LOLLAPALOOZA - DIA 3



Último dia do Lolla! E começou de maneira mais preguiçosa que o anterior, nem roda-gigante rolou, fomos direto para a área de sombra se deitar. Saímos apenas pra ver um pedaço do Wannabe Jalva, mas achamos melhor “almoçar” e se deitar um pouco mais.
Já perto das 3 da tarde fomos ao Palco Butantã pra ver qual é a desse tal de Foals, banda bem recomendada por um monte de gente. Eu particularmente achei uma merda. Pra começar não fui com a cara de cu do vocalista, e o som não empolgou nem um pouco. E um mongol que dançava na minha frente só serviu pra aumentar meu ódio. Pior que eu vi essa merda do começo ao fim.
Já o Kaiser Chiefs, atração no mesmo palco, detonou! Não tem como não cantar e pular ao som de I Predict a Riot, Ruby e afins. E durante Angry Mob, o vocalista Ricky Wilson passou a meio metro de mim quando correu pra subir nas grades. Curto, mas intenso! Agora é hora de abastecer porque nosso próximo destino é o Palco Cidade Jardim, e vamos ficar por lá até o fim da noite.
É pedindo licença pra cá, licença pra lá que chegamos pro show do The Hives, banda que no começo dos anos 2000 entrou no balaio daquelas que iriam salvar o rock. Se salvaram, não sei, mas que fazem um puta show, ah, isso fazem! De trajes sociais, tocaram um rock’n’roll pra ninguém botar defeito, nem pra quem tava lá só esperando o Pearl Jam. Pelle Almqvist é um frontman nato, e conduziu a plateia durante toda a performance da banda. Parede sonora pra rivalizar com o QOTSA!
No final, eu esperava que o Planet Hemp atrairia mais gente no outro palco e assim, poderíamos pegar um lugar melhor pra ver o Pearl Jam, mas não rolou. Mesmo assim, no empurra-empurra, até que conseguimos um lugar bacana pra ver Eddie Vedder e cia. Foda foi aguentar  uma hora e meia em pé, sem poder mover um centímetro, já que muitos resolveram esperar sentados, tomando muito do espaço.
Mas tudo valeu a pena quando o Pearl Jam finalmente entrou no palco. São 20 anos curtindo a banda, comprando CDs, vendo apresentações pela TV, e agora finalmente eles estão ali na minha frente. O set list cobre toda a carreira da banda. Começam e terminam o show com uma balada –Small Town pra começar e Yellow Ledbetter no encerramento – e no meio tocam todos os clássicos de Ten, incluem Wishlist, que amo, a totalmente excelente Betterman, que vem colada a Black, só pra machucar ainda mais esse meu coraçãozinho, e tocam I Believe in Miracles, dos Ramones. Eddie Vedder é carismático que só ele, e ainda arranha um português até que convincente. São 2 horas que nunca esquecerei, certamente!
Volto ao hotel morto, mas feliz da vida! Passo a segunda-feira descansando e relembrando os bons momentos daquele fim de semana, que não foram poucos, e a noite é hora de pegar o voo de volta. Ano que vem tem mais!

quarta-feira, abril 10, 2013

LOLLAPALOOZA - DIA 2


Chegamos cedinho no 2º dia, antes até de começar os shows. Pra matar o tempo, resolvemos dar uma volta na roda-gigante, afinal era de graça e ainda ganhamos 2 chopes no final. Difícil foi aguentar meia hora na fila com o sol a pino. Aliás, muitos reclamaram nas redes sociais, inclusive alguns jornalistas, do tamanho das filas, mas tirando essa da roda-gigante, eu não tive nenhum problema pra comprar bebidas e comidas ou ir ao banheiro.
Com o calor bateu aquela preguiça, então fomos deitar na área de sombra, e a canga que recebi com os ingressos veio bem a calhar. Ainda numa vibe relax, vimos um pedaço do show do Ludov, pertinho do palco, para aí então começar o dia.
Bora pro palco Butantã que já já entra o Tomahawk! Ainda deu pra pegar uma posição ótima pra ver o show de um dos trocentos projetos do Mike Patton, que infelizmente não fez nenhuma maluquice, como tinha feito durante a performance do Faith No More no SWU. Rolou uma tentativa de coro com “porra, caralho!”, mas Patton foi apenas correto. Ainda assim, valeu a pena ver essa lenda in loco.
Pegamos um pedaço do Two Door Cinema Club – acho que apareci no Multishow nessa hora – mas preferimos nos abastecer e guardar energia pra o que estava por vir.
De volta ao Butantã para ver o Franz Ferdinand no final da tarde. Tocaram todos os hits, incluíram uma nova e deixaram todos os presentes com um sorriso no rosto. Mas em festivais todos fazem concessões, e tivemos que sair antes do fim pois...
No palco Cidade Jardim estava pra começar talvez o show mais fuderoso do evento: Queens of the Stone Age! Falei do impacto do Flaming Lips no 1º dia, mas aqui essa sensação ganha novos contornos. Som perfeito, banda afiadíssima, com direito a novo baterista e faixa que estará presente no próximo disco. O Lobão disse certa vez que o QOTSA era na verdade uma banda de metal, e isso fica claro ao vivo. Faltou Feel Good Hit of the Summer, mas quem iria reclamar? Show perfeito!
Ainda fui dar uma espiada no A Perfect Circle, mas não deu. É clima demais pra pouca substância. E a baixista tesuda que vi nos clipes nem tá mais na banda! E a pergunta que não quer calar: como o James Iha, que gravou dois clássicos from the 90’s com o Smashing Pumpkins e tem um disco solo que é uma fofura se meteu nessa?!
Pra terminar a noite, Black Keys! Vi de longe, numa boa, copo de cerveja na mão, só curtindo. Apesar do som meio baixo, deu pra perceber a qualidade da dupla. O Auerbach toca muita guitarra! Durante as faixas do El Camino, o show deu aquele up, e teve neguinho ensaiando a dança do clipe durante Lonely Boy. Bom show, mas quem era pra encerrar a noite era o QOTSA!
Aproveitei mais, cansei menos. Tô ficando bom nisso!


segunda-feira, abril 08, 2013

LOLLAPALOOZA - DIA 1


O primeiro festival a gente nunca esquece. Apesar de alguns percalços, afinal estamos no Bostil, foi um final de semana perfeito, para ficar na memória até o fim dos meus dias.
Tudo começou na sexta-feira, 29. Chego a São Paulo logo cedo, e do aeroporto vou direto ao hotel, que fica perto do Jockey Club, local do evento. Depois de algumas bem proveitosas horas de sono, chega o momento de ir ao festival.
Lá de fora, ainda na fila, ouço o final do show do Agridoce. Pena, queria ter visto, acho bem interessante esse projeto da Pitty. Mas não vamos nos lamentar, porque assim que entro está rolando o Of Monster and Men no palco Butantã, fofura indie pra ninguém botar defeito. Os islandeses fazem um som que cai bem pra um início de tarde, para curtir com as mãos pra cima, principalmente durante Your Bones.
Depois é hora de caminhar cerca de 1 km para chegar ao palco Cidade Jardim e ver o mais que competente Temper Trap, primeira boa surpresa do festival. E olha que eu nem sabia que Sweet Disposition era deles! Banda para se conhecer melhor, com certeza!
Já o Cake foi uma decepção. Som ruim, vocalista falando demais. Preferimos fazer uma boquinha. Ao longe ouvi a versão de War Pigs, mas o estrago já estava feito. Bora viajar ao som do Flaming Lips!
Wayne Coyne, louco que só ele, entrou com uma boneca no colo que por sua vez estava conectada a uma rede de fios que iluminava o palco, psicodelia que casava bem com o som dos caras. Pela primeira vez senti o impacto sonoro e visual que uma banda de primeiro escalão pode provocar, e é indescritível!
Depois do intervalinho básico pro cachorro quente e praquele xixi amigo, vamos de The Killers! Não sou grande fã dos caras, basicamente gosto apenas dos hits, mas reconheço que ao vivo eles detonam! Som no talo para Mr. Brightside, Read My Mind, Somebody Told Me e outros hinos pra galera cantar junto. Melhor que a encomenda!
Cansadaço, coluna me matando, meu iPod perdido (don’t worry, já encomendei o substituto), mas mais do que valeu a pena. E foi só o primeiro dia...