quinta-feira, junho 29, 2006

MONSTER #1

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Depois de me aventurar pela mangás mais voltados para a comédia (Slam Dunk, Love Junkies e Love Hina), chegou à vez de conhecer os quadrinhos de suspense japoneses. Monster, novo mangá da Conrad, traz a história do Dr. Tenma, um jovem japonês que foi tentar a sorte trabalhando num hospital em Düsseldorf, Alemanha. Um bom profissional, ele é noivo da filha do diretor do estabelecimento, o Dr. Heinemann, que já se esqueceu do Juramento de Hipócrates há tempos e só pensa nos lucros que a profissão traz. E esse comportamento do sogro faz com que Tenma transgrida um pedido direto do diretor para cuidar do prefeito da cidade e prefira tratar dois irmãos encontrados no local onde os pais foram assassinados. A garota está em estado de choque e o menino está com uma bala alojada no crânio. Essa decisão faz sua carreira, que ia de vento em poupa, descer ladeira abaixo, perdendo todos os privilégios que tinha, inclusive o namoro com a filha do diretor. Uma série de assassinatos então ocorre, tendo como vítimas desafetos de Tenma (tornando-o um dos suspeitos para o detetive Lunge), ao mesmo tempo em que o casal de irmãos desaparece. Nove anos se passam, nada dos crimes foi solucionado, e Dr. Tenma é o novo diretor do departamento cirúrgico do hospital. Tudo parece tranqüilo, até novos eventos trazerem de volta fantasmas do passado para a vida do médico.
Criação de Naoki Urasawa, Monster é um mangá cheio de suspense, terror psicológico e reviravoltas em uma trama bem amarrada, não tem aquele traço característico da maioria (olhos grandes, nariz pontudo etc), o personagem principal é superbem caracterizado, e pode agradar a todos, mesmo aqueles não tão fãs do estilo japonês de fazer quadrinhos. Seu sucesso na terra do sol nascente é tamanho que já originou um animê com 72 episódios, e o estúdio hollywoodiano New Line já adquiriu os direitos para sua adaptação para a telona, pelas mãos do roteirista John Olson, o mesmo de Marcas da Violência. No total serão lançados por aqui 18 volumes mensais, com pouco mais de 200 páginas cada, ao preço de R$ 12,00. Uma das grandes novidades nas bancas esse ano.

DIÁRIO DA COPA – Pt. 8

Realizada as quatro partidas restantes das oitavas-de-final da Copa da Alemanha. A Itália, com grande dificuldade, que ficou patente após a expulsão de um jogador seu, passou para às quartas. Antes que mérito dos italianos, foi mais demérito dos australianos, que não souberam aproveitar a vantagem numérica de jogadores. E, já nos acréscimos, um pênalti meio duvidoso deu a vitória para a Itália (até entendi o ponto de vista do juiz, pois o jogador que cometeu a falta meio que se aproveitou da extensão do seu corpo para barrar o adversário). Na outra partida da segunda-feira Suíça e Ucrânia testaram nossa paciência, num dos jogos mais chatos que já vi. Com o empate sem gols mais que justo no tempo normal e na prorrogação, a decisão foi para os pênaltis. E os suíços conseguiram perder as três cobranças! Nessa hora o narrador tava morrendo de rir, e eu também. Os ucranianos só perderam um e seguem em frente.
Na terça começamos com Brasil e Gana, que depois do 1º gol vi sem a menor vontade. Aliás nem voltei para o segundo tempo, preferi ficar vendo a MTV, que tava com uma seleção bem mais legal (Yeah Yeah Yeahs, The Vines, Black Crowes, Led Zeppelin, Hellacopters, The Raconteurs etc). Mas pelo que ouvi depois, não jogaram bem novamente, com aqueles buracos negros na defesa. No final da tarde um jogo que prometia. Espanha, que apresentou um ótimo futebol na fase de grupos, e França, que vinha decepcionando mas tem bons nomes no elenco. E esses bons nomes deram um show em cima dos espanhóis, principalmente Vieira e Zidane (que muitos já davam como peso morto, eu inclusive). No final, foi só nesse jogo que minha previsão deu errado, acertei em todos os demais.

Agora uma rápida análise sobre os jogos de quartas-de-final:
-Alemanha x Argentina: vai ser um jogão! Difícil apontar um favorito, pois os alemães têm feito bons jogos, e tem a torcida do lado, e Argentina é sempre perigosa. Só sei que não deixo de ver por nada.
-Inglaterra x Portugal: duas seleções que não encheram muito nossos olhos até aqui. Mas Portugal vem desfalcada (Deco e Costinha foram expulsos contra a Holanda, e não sei se Ronaldo joga), e essa pode ser a vantagem que a minha Inglaterra precisa. Mas não apostaria meu dinheiro não.
Itália x Ucrânia: grande favoritismo italiano, e se Ucrânia jogar como jogou contra os suíços então... Mas podem dificultar para cima da itália sim, senhor.
Brasil x França: finalmente o Brasil pega alguém de peso, e não aquela mamata de antes. Vamos ver como se comportam. E qual será a França que vai jogar, aquela decepcionante da primeira fase ou aquela que venceu a Espanha? De qualquer maneira promete muito. E vou torcer para Zidane e cia.

domingo, junho 25, 2006

DIÁRIO DA COPA – Pt. 7

Oitavas-de-final pegando fogo. Ontem a Alemanha fez um partidão contra a Suécia. Poderia ter feito 5 gols, pelo menos, se tivessem uma pontaria melhor, porque a artilharia para cima dos suecos foi pesada, e desde o primeiro minuto. Larsson teve a chance de colocar sua seleção em jogo, mas perdeu o pênalti. Os alemães estão super empolgados. Schweinsteiger e Lahm são, desde já, grandes destaques do torneio.
E coisas do futebol. A Argentina estava num dia pouco inspirado, e os mexicanos estavam com tudo, e quase que nossos hermanos ficam de fora já nas oitavas. Mas o talento prevaleceu, e Maxi Rodriguez fez um dos mais belos gols do torneio já na prorrogação. Na próxima sexta Alemanha vs Argentina promete acabar com nossos corações.
Inglaterra e Equador, que jogo ruim! Fraco, fraco, fraco. Era um daqueles jogos sem emoções onde quem marcasse primeiro dificilmente encontraria dificuldades de manter o placar, e assim foi. Agora não entendo como os ingleses, com um meio de campo com Beckham, Gerrard, Joe Cole e Lampard, não consegue criar boas jogadas (algo que todos eles estão cansados de fazer em seus respectivos clubes). Enfim, mesmo jogando mal, com aquele gol da falta de Beckham, estamos entre os oito melhores.
Agora o que faltou de emoção no jogo citado acima, sobrou, e muito, em Portugal e Holanda. Não teve muita técnica, e a violência, de ambos os lados, deu a tônica do jogo. Cartões amarelos que perdi a conta, quatro expulsos (dois portugueses e dois holandeses), Felipão gritando feito um louco, nervosismo, um juiz sem muito pulso (se tivesse expulsado o jogador que deu uma entrada criminosa em Ronaldo e marcado o pênalti claro sofrido por Roben, talvez as coisas não teriam fugido tanto de controle na segunda etapa). No final deu os lusitanos pelo placar mínimo. Agora pegam a Inglaterra, e vão ter que se arranjar sem Deco e Costinha, expulsos hoje, e talvez Ronaldo, que saiu machucado.

RÁPIDO & RASTEIRO

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-Admiro muito a arte de Matt Wagner, mas nessa capa de Batman #43 (aí em cima) ele errou feio, e esses balões nela não ajudam em nada. E se você não prestar atenção é capaz de pensar estar levando uma edição de Grandes Clássicos DC, porque é muito “era de prata”. Sobre esse número também queria dizer que, na seção de cartas, Oggh confirmou que a Panini tem planos de republicar Cavaleiro das Trevas. Já tinha falado dessa possibilidade quando falei que a DC estava lançando lá fora a edição Absolute (nesse post aqui), e agora se confirmou, só não tem data certa.

-No clássico álbum Sgt Peppers, Paul McCartney cantava “When I’m sixty-four”. Bem, os “many years from now” se passaram e no último domingo (dia 17) ele fez exatamente 64 anos. Parabéns então ao velho Macca, hoje um dos dois únicos beatles vivos (como ainda é triste constatar isso, heim?). E que continue entre nós outros “many years from now”.

-Sexta-feira liguei a TV, sem idéia do que assistir. Estava sintonizado na CNN En Español, canal que nunca assistimos por aqui, e estavam exibindo o programa Ojo Critico especial com entrevistas, bastidores e imagens do filme Superman Returns. Pura sorte! Tava bem a fim de saber mais do filme, já que não tenho banda larga para ver os trailers que circulam pela Internet. Meu espanhol é péssimo, não entendi quase nada, mas valeu só pelas imagens. No dia da estréia estarei lá na fila.

-Igor Cavalera saiu do Sepultura. Agora os demais integrantes irão resolver o que fazer daqui para frente. Um conselho: acabem com a banda. Eles já têm uma história de mais de 20 anos, e desde a saída de Max não conseguiram manter o nível dos bons tempos. Derrick é um bom vocalista, mas ninguém do metal tem uma garganta como Max (talvez o Detonator, hehehe), que tem feito melhor que seus ex-colegas no Soulfly. E porra, dia desses o Sepultura tava fazendo jam com Júnior! Perderam total a confiança dos fãs. Acabem logo de uma vez, e eu continuarei ouvindo clássicos como Arise e Chaos A.D.

sábado, junho 24, 2006

DIÁRIO DA COPA – Pt. 6

Última rodada da fase de grupos com alguns jogos bem interessantes, e outros decepcionantes. A Alemanha mostrou-se contagiada com a torcida, e sapecou 3 a 0 contra os equatorianos, que jogaram sem alguns titulares. Inglaterra e Suécia fizeram uma partida bem legal. O primeiro tempo dos ingleses foi o melhor deles até aqui, e que gol aquele do Joe Cole, heim? No segundo se recolheram e a Suécia equilibrou, acabando em 2 x 2. E como são azarados os ingleses, heim? Mal Rooney voltou, foi a vez do Owen se contundir. Argentina e Holanda prometiam fazer o melhor jogo dessa fase, mas decepcionaram. Começou bem, com os hermanos dando as cartas, e Tevez fez umas boas jogadas, mas no período complementar foi um marasmo só, com as duas equipes felizes com o empate sem gols. Outra partida bem mais ou menos foi Portugal e México, e aquela defesa comandada por Rafa Marques, putz, dá até dó.
A República Tcheca, depois de, nas eliminatórias, se classificar com o melhor ataque da Europa, e estrear brilhantemente no mundial, fez vexame. Ficou a sempre candidata ao título Itália, e a surpreendente Gana. E eu devo ter sido um dos pouquíssimos que preferiu assistir Austrália e Croácia, e não o jogo do Brasil, e foi uma partida bem interessante, com o técnico dos cangurus estranhamente deixando o goleiro titular no banco e escalando o reserva, que sofreu um frango e quase deixou seus companheiros fora das oitavas. O juiz também atrapalhou, não marcando pelo menos dois pênaltis para os australianos. Mas no final fez-se justiça, com Harry Kewell empatando em posição de impedimento, que não foi marcado. Quanto ao Brasil, bem, felicidade de pobre dura pouco, mas foram minutos que aproveitei bem (estou falando do gol japonês). Porém, ao ouvir os gritos dos vizinhos com o gol de empate, sabia que tinha acordado para a realidade.
Nas partidas dessa sexta-feira, a Espanha poderia ter aplicado uma senhora goleada em cima dos árabes, mas se contentou com a vantagem mínima e fez um segundo tempo chocho. Já a França, como o narrador disse, o que eles fizeram de tão ruim para merecer tamanho sofrimento? Poderia ter marcado 5 gols no primeiro tempo, mas a bola insistia em não entrar, ora por incompetência dos seus atacantes, ora devido a defesas milagrosas do goleiro adversário. Mas parece que os deuses deram 15 minutos de folga, e os franceses puderam fazer 2 gols, classificando-se por pouco.

Agora uma passada rápida pelos confrontos de oitavas-de-final:
-Alemanha x Suécia: os alemães, depois de 3 vitórias, estão bem empolgados, e ficar sem os donos da casa assim tão no início, perde muita a graça;
-Argentina x México: essa é uma das mais fáceis. Argentina com um pé só;
-Inglaterra x Equador: só vi uma partida dos equatorianos, e não foi o time titular, mas aposto na experiência britânica;
-Portugal x Holanda: promete ser um jogão, difícil apontar um favorito, mas fico com Portugal;
-Itália x Austrália: chegar às oitavas já tá de bom tamanho para o pessoal down under. Itália na cabeça, e para o bem da Copa;
-Suíça x Ucrânia: talvez um dos jogos mais sem graça dessa fase. Se Shevchenko fizer sua parte, Ucrânia vence;
-Brasil x Gana: como diria Antero Greco, da ESPN, Gana vai entrar com uma gana contra o Brasil, hehehe. Vai ser uma zebra gigante se der os africanos, e para piorar Essien, o craque deles que joga no Chelsea, está suspenso. Mas vai que Ronaldo sofre uma trombose no vestiário, daí muda tudo;
-Espanha x França: outro jogão que promete. Deve dar a fúria espanhola, uma das melhores em campo até agora.

quinta-feira, junho 22, 2006

PREACHER – A CAMINHO DO TEXAS

(o texto abaixo contém linguagem ofensiva; recomenda-se discrição)
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Preacher, série da Vertigo (o selo adulto da DC Comics) criada pelo escritor Garth Ennis e pelo desenhista Steve Dillon, teve uma vida atribulada no Brasil. Ela começou a sair por aqui em 1997, pela editora Metal Pesado, durando 11 edições. Depois saiu pela Tudo Em Quadrinhos, que era nada mais que o novo nome da Metal Pesado (mudança possivelmente motivada para fugir de um processo de falência), que modificou seu nome mais duas vezes (Edições Fractal e Atitude Publicações), totalizando 18 edições. Então a Brainstore assumiu o título, com nova numeração, publicando 34 edições e mais 3 especiais (O Cavaleiro Altivo, O Homem da Guerra e Os Bons Companheiros), interrompendo a publicação no meio do último arco da série, para desespero dos colecionadores, tendo mais uma vez a falência como vilão da série.
No ano passado, em meio a vários lançamentos, como Authority, Planetary e Hellblazer, a editora Devir anunciou que iria relançar Preacher desde a primeira história, no formato de encadernados de luxo. E finalmente, em abril deste ano, saiu o primeiro volume, intitulado A Caminho do Texas, trazendo as 7 primeiras edições avulsas da série, que formam o arco inicial.
Aqui somos apresentados ao trio principal de personagens, o pastor Jesse Custer, sua ex-namorada Tulip e o vampiro beberrão Cassidy. A trama é mais ou menos assim: Custer está perdendo sua fé, e Gênesis, filho de um anjo e um demônio, foge do paraíso e vai parar exatamente no corpo do pastor, dando-lhe o poder de um deus, e um desses poderes é o dom da palavra, ou seja, o que ele falar, todos obedecem (numa das melhores passagens, ele manda alguém se foder, e é literalmente atendido, pois o fulano corta o próprio pênis e enfia no próprio ânus!). Deus abandonou o céu, deixando seu trabalho na mão de anjos nada angelicais, que não pensam duas vezes em chamar o Santo dos Assassinos para caçar Gênesis. Ao lado de Tulip e Cassidy, Jesse parte pelos EUA em busca do Todo-Poderoso, encontrando pelo caminho policiais em sua caça, um serial killer, e, claro, o Santo dos Assassinos. Ou seja, é uma espécie de Código Da Vinci hardcore.
O texto de Ennis é excelente, casando perfeitamente com os traços de Dillon, repleto de humor negro e violência (não é material para qualquer um), e as capas de Glenn Fabry são verdadeiras obras-primas (todas elas estão presentes entre um capítulo e outro). A edição da Devir está bem caprichada, e esse formato ABC, um pouquinho menor que o tradicional americano, não prejudica em nada a arte, a impressão está perfeita num belo papel couché, e a capa, com orelhas e verniz no título, também se destaca (e pelo preço que cobram não se espera menos que isso). Desde já, uma das melhores aquisições do ano, e estou aguardando ansioso pelo 2º volume, já prometido pela editora para o segundo semestre.
Melhor frase: “Vou me vingar de Jesse Custer! Vingarei o sangue do meu pai! E se tenho uma cara parecida com um cu... Então, que seja! Vou me tornar o Cara-de-Cu!” Uahahaha!


Ao som do álbum Under The Covers, da dupla Matthew Sweet e Susanna Hoffs, cortesia de Fabiano “Roquenrou”

domingo, junho 18, 2006

DIÁRIO DA COPA – Pt. 5

-A única partida que vi por inteiro ontem foi Itália e EUA. Foi um grande jogo, não pela qualidade das jogadas, longe disso. Mas a partida foi bem emocionante. Com três expulsões (todas justas, aliás), a violência correu solta em vários momentos (a cotovelada no americano foi criminosa), e o juiz saiu-se bem nesse quesito. A Itália saiu marcando, mas os EUA empataram logo depois. Porém não foi nesse momento que os italianos sentiram o baque, mas minutos depois quando Rossi foi expulso. Os americanos tiveram um expulso também logo depois, e mais um no começo da segunda etapa. Com 10 contra 11, parecia que a Itália desempataria logo, logo, mas não conseguiram pressionar com qualidade, e os EUA tiveram ainda umas chances de vencer. Na outra partida do grupo E, que não vi toda, Gana conseguiu sapecar uma vitória por 2 a 0 frente aos favoritos da República Tcheca. Perdendo pelo placar mínimo, o técnico dos tchecos aplicou um esquema bem ofensivo, deixando sua defesa desguarnecida, e a expulsão de um jogador da equipe não ajudou em nada. Então era questão de tempo até os africanos marcarem mais um (e ainda se deram ao luxo de perderem um pênalti). Agora o grupo tá bem embolado, e na última rodada todos têm chances de se classificar.

-Hoje o Brasil melhorou em relação a sua estréia diante dos croatas. Kaká parece ser mesmo o principal jogador do time. Ele que foi um dos poucos que não saiu criticado no primeiro jogo, novamente fez uma boa partida contra os australianos. Ronaldo deixou de ser um poste e conseguiu se movimentar um pouco, mas ainda não é aquele Ronaldo. Já o Gaúcho parece ser mesmo um daqueles jogadores que é o craque de seu time (no caso o Barcelona), mas não consegue manter o nível quando joga pela seleção (alguém lembra dele pisar na bola jogando pelo time catalão?). E hoje se repetiu o que vimos na terça-feira, com o adversário chegando facilmente em posição de chegar ao gol. Quando pegarem uma seleção com um ataque mais competente, tipo uma Argentina da vida, a cobra vai fumar. E até quando Adriano e Ronaldo formarão a linha de frente? Até minha mãe percebeu que com o Robinho no lugar de um deles a equipe melhorou.

-Agora, pobre dos franceses, heim? Vi o segundo tempo do jogo contra a Coréia do Sul e, putz, cadê o futebol dos caras? Tudo bem que o técnico dificulta as coisas, como deixar o Henry sozinho lá na frente, tendo um craque como o Trezeguet no banco para fazer uma boa dupla no ataque, mas eles poderiam ao menos se esforçar um pouco mais em campo. E Zidane não tem mais pique, ficou os 30 minutos finais andando em campo, só sendo substituído já no final, e ainda recebeu seu segundo cartão amarelo, não podendo jogar a partida decisiva contra o Togo. Então hoje pode ter sido sua despedida, caso a França não se classifique. E, convenhamos, não se classificar num grupo com Suíça, Coréia e Togo é de dar pena.

BIZZ # 202

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Tive uma surpresa não muito agradável ontem ao comprar o mais recente exemplar da Bizz. É que, depois de duas edições com um papel de qualidade e lombada quadrada, voltaram ao péssimo papel de antes e aos grampos, e os mesmos absurdos R$ 9,95. No editorial da edição de abril, Ricardo Alexandre tava todo feliz, anunciando as grandes marcas que estavam apostando na revista para divulgar seus produtos, e pensei que a publicação da revista estava garantida por um bom tempo, mas agora, com esse retrocesso, não sei não. Bem, ao menos a qualidade de seu conteúdo continua intacta. Nessa edição temos uma matéria de capa com a “volta” do Guns, entrevistão com Marisa Monte, o Skank em estúdio preparando seu novo álbum e aquelas seções de sempre. Mas antes tenho que terminar de ler a edição anterior (é, com a Copa tá difícil manter a leitura em dia).


Ao som de White Blood Cells, terceiro (e melhor) disco do White Stripes

sábado, junho 17, 2006

RÁPIDO & RASTEIRO

-Um desocupado deputado do PT (sempre eles), um tal de Nilson Mourão, apresentou um projeto de lei que obrigaria a dublagem dos filmes estrangeiros exibidos nos cinemas do país. É o que dá sermos governados por um analfabeto. Qual será o próximo passo? Versões em português de todas as músicas estrangeiras que fazem sucesso? Substituição dos livros por audiobooks?

-Tem coisa mais chata que nerd reclamão? Porra, tem leitor de gibis que reclama dos roteiros, dos desenhos, das editoras que publicam o material por aqui, dos preços, enfim, só reclama, e ainda é todo nostálgico, lembrando de coisas de 20, 30 anos atrás, e fica com saudades do tempo da Abril, vê se pode? Vai arrumar outro hobby, sei lá, criar orquídeas talvez.

-Finalmente comecei a ler Preacher – A Caminho do Texas. Nota 10! O lado ruim de ler material dessa qualidade é depois voltar ao feijão com arroz da DC e da Marvel. Mas é aquilo, não se pode comer caviar todo dia (no meu caso, caviar é uma pizza gelada do dia anterior com Coca).

-Mas como é ruim aquele filme Capitão Sky e o Mundo de Amanhã! Tem um visual legal e só, esqueceram do roteiro.

-O nome do arco que sairá em Batman Anual é War Crimes, não War Games, como disse antes. Aliás, War Games é o nome da saga (publicada aqui em 2005 na mensal do morcego) que terá desdobramentos exatamente nesse especial. Valeu pelo toque, Marlo.

DIÁRIO DA COPA – Pt. 4

-A Inglaterra conseguiu me assustar novamente durante sua segunda partida na Copa, só marcando já perto do final da partida, por meio de Crouch. Nos acréscimos Gerrard fez aquele tipo de gol que ele tá cansado de marcar pelo Liverpool. Mas ainda é pouco. O quarteto deles (Gerrard, Lampard, Joe Cole e Beckham) é capaz de bem mais. A entrada de Rooney e Lennon deu uma melhorada no time, mas falta algo. E Trinidad e Tobago, apesar de ser bem arrumadinha em campo, principalmente na defesa, não é seleção para meter medo nos ingleses. Bem, já estamos nas oitavas, e Alemanha ou Equador dever vir por aí, e as coisas vão realmente esquentar.

-Se existe UM favorito para vencer o torneio, esse é a Argentina, que simplesmente deu um show hoje, ao fazer 6 x 0 contra a Sérvia e Montenegro. Com certeza foi a melhor apresentação de uma seleção até aqui, jogando com aquele espírito de campeão. Marcando três gols em cada tempo, os argentinos melhoraram ainda mais com as entradas de Tevez e do menino-prodígio Messi. A jogada que resultou no gol de Cambiasso foi belíssima, e o gol de Tevez foi coisa de quem sabe, daquelas que se esperaria de um Ronaldo da vida, se ele não estivesse gordo e velho. E tenho muitas coisas contra o Maradona, mas foi muito legal vê-lo torcer feito um maluco no estádio.

quinta-feira, junho 15, 2006

NEM FRONTIER PELA PANINI

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A Wizard de junho, que acaba de aportar nas bancas, traz as novidades da Panini para o terceiro trimestre desse ano. Entre algumas obviedades, como Dinastia M (minissérie em 4 partes) e Contagem Regressiva para Crise Infinita (que sairá em 6 partes), traz uma bela surpresa: a publicação de New Frontier, em dois volumes já a partir de julho. New Frontier trata-se de uma releitura da era de prata da DC, focado em personagens como Lanterna Verde, Arqueiro Verde e Caçador de Marte (chamado de Ajax na época da Abril), tendo como pano de fundo a guerra fria, com os velhos heróis convertidos em foras da lei, dando lugar à uma nova geração, bem mais afeita aos comandos dos governantes. O roteiro e a arte ficam por conta de Darwyn Cooke, que tem um estilo próximo ao animated (semelhante ao traço de Bruce Timm). Pela rápida pesquisada que fiz, é um material bem elogiado, alguns até o compararam a clássicos como Watchmen. Como dizem, é cofre na certa!
Também foram anunciados os seguintes lançamentos:
-Marvel Zumbis (outro material bem elogiado) saíra em Marvel Max;
-A mini do Kevin Smith com Homem-Aranha e Gata Negra;
-Demolidor Pai, do chefão Quesada, em 3 edições;
-X-Men Anual, com a Era do Apocalipse;
-1602 em Marvel Apresenta 25
-Superman As Quatro Estações em Grandes Clássicos DC;
-Mais um DC Especial com Gotham Central (oba!);
-Batman Anual com o arco War Games, uma espécie de continuação de Jogos de Guerra;
-Minissérie em 3 edições com o Space Ghost.

DIÁRIO DA COPA – Pt. 3

Vamos ver até onde esse post vai:

- Segunda-feira foi dia de estréia de duas grandes seleções, Itália e República Tcheca. O futebol italiano é aquela coisa, 1 a 0 é goleada, fazem um gol e se fecham, e poucos sabem segurar um resultado como eles. E foi assim com Gana. Terem achado um segundo gol foi acidente de percurso, hehehe. Já os tchecos fizeram uma das melhores apresentações do Mundial, comandados pelo craque Nedved, e venceram fácil os EUA, que dessa vez não devem passar da fase de grupos. Aliás, acho que em cerca de 15 anos os americanos estarão bem melhores, já que hoje em dia o futebol (ou soccer, como dizem) é praticado em toda escola por lá, e as próximas linhagens de jogadores terão uma boa base. Também neste dia os australianos bateram o Japão. Perdendo por um gol, em 10 minutos a Austrália fez três gols. Se tivessem perdido seria uma injustiça, pois foi mais time o tempo inteiro;

- Terça-feira foi finalmente o dia da estréia do Brasil, aquele time cheio de estrelas, sabe? Pois bem, “nossas” estrelas precisam ralar mais, e o placar foi injusto, deveria terminar ao menos empatado. No 1º tempo, apesar do gol, ninguém dominou ninguém, e no 2º, os croatas foram melhores em boa parte do período. E gostei da Croácia encarar o Brasil de igual para igual. Se outras equipes fizessem o mesmo, a fama da amarelinha seria outra. Como as “estrelas” devem pegar a Itália ou a República Tcheca nas oitavas, é melhor se preparar para o pior (ou o melhor, no meu caso). Quanto ao Ronaldo, recuso-me a falar dele. Outro favorito que decepcionou foi a França. E com um técnico que consulta a astrologia para escalar o time, não vejo muito futuro para eles. Olha só o absurdo: Pires, do Arsenal, não foi convocado por ser de escorpião! Cada um tem a Mãe Dinah que merece.

- Já quarta-feira foi à vez da fúria espanhola entrar em campo, fazendo, junto com os tchecos, a melhor apresentação do torneio, marcando quatro gols numa Croácia que tem Shevchenko e mais 10 (e ele também não ajudou). A Espanha tem um bom elenco, do goleiro aos atacantes, e pode ir longe. Para encerrar, abrindo a 2ª rodada, a Alemanha sofreu para bater a Polônia. O jogo foi meio chato até os 30 da fase complementar, quando um polonês foi expulso. Aí os alemães pressionaram, o goleiro adversário fez umas quatro defesas importantes, num lance a bola bateu o travessão duas vezes, e já nos descontos, finalmente veio o gol dos donos da casa. Foi mais raça, coração ou algo do tipo do que talento, mas já estão garantidos na próxima fase.

domingo, junho 11, 2006

DIÁRIO DA COPA – Pt. 2

Curtinho hoje porque assisti a apenas um jogo. Não vi Holanda e Sérvia e Montenegro, pois foi na mesma hora da final masculina de Roland Garros (vitória de Nadal em cima de Federer por 3 sets a 1). Tentarei ver o tape mais tarde. E também não vi México e Irã simplesmente por não estar a fim. Sobrou para ver então Portugal e Angola. Quase marcando um gol nos primeiros segundos de partida, e fazendo 1 x 0 logo aos 4 minutos, parecia que poderia pintar uma goleada do time de Felipão. Ledo engano. Logo o jogo entrou num marasmo, e com exceção de umas jogadas de Figo, que parecia um dos poucos interessados, a partida foi bem morna. E Angola, fora alguns chutes de média distância, não criou muito perigo. Vamos ver se os lusitanos melhoram com a volta de Deco. Mas eles têm a sorte de estar no grupo mais fraco do torneio. Se não se classificarem, podem desistir do futebol.

GILMORE INDIE GIRLS

Quem acompanha Gilmore Girls sabe que a série é recheada de referências, algumas de fácil compreensão, outras nem tanto (teve até uma citação da nossa Xuxa!). E quem é fã de boa música se esbaldou no episódio de quinta-feira, o último da temporada, na Warner Channel. Desde o início da série, Grant Lee Phillips (sim, aquele mesmo do Grant Lee Buffalo) vive uma espécie de trovador da cidade Stars Hollow, sempre aparecendo tocando nas ruas e praças do local. Bem, neste episódio ele era descoberto por um caçador de talentos e chamado para abrir shows do Neil Young. Tentando a mesma sorte, vários músicos invadem a cidade, e entre este pessoal consegui identificar integrantes do Sonic Youth e Yo La Tengo! Realmente referências para fã nenhum do Lado B reclamar. Dá até para perder a vergonha de ver um programa de mulherzinha...

DIÁRIO DA COPA – Pt. 1

Iniciando aqui uma série de posts sobre a Copa do Mundo. E apesar do título dizer o contrário, não terá um novo todo dia, mas sim uns quatro por semana, mostrando um pouco da minha visão deturpada do esporte das massas. Então mãos a obra:

- Dos três jogos e meio que vi até agora, nenhuma seleção se destacou muito. No jogo de estréia a Alemanha até pode ter sido considerado uma surpresa, pois foi debatido muito sobre as possibilidades de fracasso dos mesmos em casa, mas isso foi tudo um exagero, e os alemães nunca foram famosos por possuir um futebol arte mesmo. Então, conseguiram marcar 4 gols (três deles belíssimos), mas sua defesa fraca deixou passar dois gols nos únicos ataques mais agudos da Costa Rica. Se pegar um adversário mais forte é capaz de sofrer mais gols do que fazer;

- A minha Inglaterra ficou devendo. Fez um primeiro tempo correto, marcando um gol logo de cara, mas exagerou nas bolas lançadas na área. Para uma seleção que tem talentos como Gerrard, Lampard, Cole e Beckham no meio de campo, é pouco. Mas essa deve ser a tônica do time até a volta de Rooney, um atacante que gosta bastante de ir até o meio para buscar a bola e chegar até a área com ela dominada. No segundo tempo, os ingleses apenas administraram o placar, com apenas alguns chutes de meia distância de Lampard, defendidos pelo goleiro do Paraguai;

- A Argentina também só jogou para o gasto. Começou bem, marcando dois gols. Depois a Costa do Marfim conseguiu equilibrar um pouco. No segundo tempo o futebol de nossos hermanos simplesmente sumiu, e o técnico faz algumas mudanças estranhas, enfraquecendo seu ataque. O adversário ensaiou uma pressão, mas só conseguiu marcar um gol, feito por Drogba, do Chelsea;

- Ronaldo pode querer saber se o presidente bebe bastante ou não, mas eu quero saber como ele tem tanta cara-de-pau, agindo como se não houvesse nada de errado em seu governo. Bem, talvez esse cinismo seja efeito do álcool.

quinta-feira, junho 08, 2006

CRÍTICAS DA BIZZ

E aqui estamos com mais uma edição de Críticas da Bizz, trazendo desta vez um texto sobre o segundo álbum do Radiohead, The Bends, de 1995. Após o estouro com a grunge “Creep”, os ingleses de Oxford voltaram com uma coleção de sons com um jeitão mais próprio, destacando a melancolia de seu líder Thom Yorke, fazendo logo a “cabeça” da galera mais antenada. Mas, em 1998, a faixa “Fake Plastic Trees” foi trilha sonora de um comercial de TV vinculado nacionalmente, tornando a banda mais conhecida ao público em geral. Lembro até do absurdo da música citada ter sido bastante executada em programas de músicas românticas nas FMs mais comerciais. A gravadora aproveitou o bom momento e lançou uma nova tiragem do álbum, e também do sucessor OK Computer (aliás foi só nesta época que consegui ver os discos da banda nas lojas aqui da minha cidade).
Mas nem só de “Fake Plastic Trees” é feito o CD. “Just”, “High And Dry”, “My Iron Lung” e “Street Spirit (Fade Out)” são outros excelentes destaques de The Bends. E entre os fãs da banda, eu incluso, há uma certa disputa para saber qual o melhor álbum do grupo, se este ou OK Computer (outros mais radicais acrescentam ainda o experimental Kid A), disputa esta que só destaca a excelência das músicas de Yorke e cia. Antes de irmos ao texto da Bizz, quero só dizer duas coisinhas sobre o mesmo: nunca vi uma semelhança entre Radiohead e U2, e o Suede é bem legal. Introdução feita, falta só dizer que a análise é de autoria de Jeferson de Sousa e foi publicada na Bizz #119, de junho de 1995. Vamos lá:

Radiohead
The Bends

(Parlophone/EMI)

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Houve um tempo em que o Radiohead se chamava On A Friday. Isto foi bem antes deles estourarem nos Estados Unidos com a canção “Creep”, enquanto seus conterrâneos da imprensa inglesa continuavam insistindo em incensar o Suede. Parece que a crítica britânica mudou de opinião rapidamente, já que tem considerado The Bends desde já um dos melhores discos do ano.
Exageros à parte, é certo que o segundo disco do Radiohead mostra uma evolução se comparado ao anterior, Pablo Honey (93). The Bends é homogêneo em suas 12 faixas. As guitarras de Jon Greenwood passeiam entre a melancolia e a esquizofrenia e as letras de Thom Yorke (vocais/guitarra) não ficam atrás.
Uma das características que mais chama a atenção no disco é o jeitão U2 de algumas canções – em particular “Planet Telex”, “High And Dry” e “Fake Plastic Trees”, que, aliás, ficam entre as mais legais. Há quem ache que isso é uma virtude e tem quem pense que é um defeito. Depende do gosto. Já faixas como “My Iron Lung”, “Bullet Proof... I Wish I Was” e “Black Star” mostram que o Radiohead tem uma cara própria, ou pelo menos está caminhando para isso. Melhor: é uma prova de que não é preciso apelar para a frescura para se fazer rock com poesia. Felizmente, Thom Yorke não é Brett Anderson.

domingo, junho 04, 2006

CAPA DE SUPERMAN ALL STAR # 6, BY FRANK QUITELY

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DANE-SE A SELEÇÃO!

A Copa tá chegando, então me deixem falar uma coisa para não criar confusão depois. Não estou nem aí para a seleção brasileira! Quero mais que caiam já na fase de grupos. Este meu sentimento em relação à amarelinha vem desde 1996, quando comecei a ter uma verdadeira repugnância ao futebol praticado em terra brasilis. Não sei bem o motivo, talvez por não simpatizar com alguns jogadores e comissão técnica, talvez por me revoltar com a importância que a população em geral deposita na seleção, enquanto questões mais sérias, como os políticos que colocamos no poder para nos roubar, são deixadas de lado (aliás não é coincidência que em ano de Copa tem eleição, né?), sei lá, mas não suporto mais. E apesar de ser fã do Ronaldinho Gaúcho, não vou dar a mínima. Então você me pergunta para quem vou torcer? Fácil, para a Inglaterra. Explico: durante o jogo Inglaterra e Argentina, na Copa de 98 (um dos melhores do torneio, vale salientar), senti o mesmo que sentia por nossa seleção antigamente, e desde aquele dia só tenho admirado mais e mais o futebol da terra da rainha, que também se estendeu aos clubes daquele país. Então é isso.

RÁPIDO & RASTEIRO

-Sou um fucking liar! Pedi uma semana de folga, e só agora, três semanas depois, estou de volta. Recebi ameaças contra minha família, alguns telefonaram prometendo um suicídio em massa se eu não voltasse a postar aqui, outros queriam me presentear com gibis do Homem-Aranha, uns poucos tentaram me fazer ouvir a narrações do Galvão Bueno. Não tive alternativa senão voltar. E as visitas, que não pararam neste ínterim, me animaram a retornar. Então aqui estou.

-Disse há algum tempo, num post abaixo, que estava bem ansioso para ver a adaptação para a telona de O Código Da Vinci. Bem, desencanei total dessa idéia. Nunca vi tanta crítica negativa a um filme tão esperado, e desanimei. Esperarei calmamente pelo DVD. Por enquanto prefiro ficar com a memória do livro. E, porra, o responsável pela adaptação do enredo foi o mesmo roteirista de Batman & Robin! Não dá para levar a sério uma indústria que mantém esse cara trabalhando, né?!

-Agora permitam me gabar um pouco sobre três ótimas aquisições para minha gibiteca. Trata-se de Sandman - Estação das Brumas, Planetary - O Quarto Homem e Preacher - A Caminho do Texas, que me custaram a bagatela de 122 reais e uns quebrados, frete incluso. Ainda não cheguei a ler nenhum deles (a esta altura já deu para perceber que não tenho muita pressa em ler meus gibis, né?), mas com certeza valeu cada centavo. E muitos reclamaram desse novo formato dos lançamentos da Devir, o chamado formato ABC. Quanto a Planetary até concordo um pouco, pois o primeiro volume saiu no formato americano, e agora a coleção vai ficar desigual. Já este é o primeiro de Preacher, então basta seguir assim que tá beleza. E a diferença de tamanho é tão ínfima que não chega a prejudicar a arte.

-Que episódio foi aquele de Grey’s Anatomy, na última quinta? Meu Deus, ótimo! Eu só ficava pensando “PQP!”, não acreditando no que estava vendo. Estou esperando ansioso pelo próximo episódio.

-Sharapova foi desclassificada de Roland Garros e não consegui ver um joguinho dela! Essa preferência ao tênis masculino pela ESPN às vezes irrita.

-Ao som de The Complet Radio Sessions, do Nirvana, que você baixa aqui.