quinta-feira, abril 24, 2008

DUFFY - A BOLA DA VEZ

Photobucket

Esses primeiros meses de 2008 têm reservado boas surpresas no campo da música. CD novo do Portishead depois de uma década de espera, Michael Stipe e seu REM voltando a ser relevante, o Long Blondes lançando o temido segundo disco (e passando no teste), a volta do Black Crowes, Supergrass, mesmo longo dos holofotes, continua soltando seus petardos sonoros, entre outros acontecimentos musicais importantes.
Agora chega a vez de Duffy, uma galesa de apenas 23 anos, loirinha, mas com uma voz de diva, agitar mais ainda esse já movimentado ano. Seu debut, intitulado Rockferry, é a mais nova febre do Reino Unido, com o respeitoso número de 500 mil cópias vendidas apenas na primeira semana de lançamento. Além disso, o single “Mercy” é também um dos mais vendidos, sendo uma das músicas mais tocadas no velho continente atualmente.
Photobucket
Assim como manda a cartilha do pop dos anos 2000, o som da Duffy é bem retrô. Mas diferente de 99 % dos artistas de hoje, que buscam inspiração no pós-punk e na new wave dos anos 80, a galesa foi mais fundo na história e tem um som calcado na black music americana da década de 60, mais precisamente aquela produzida pela Motown em seus anos dourados, com influências também de duas inglesas dos tempos áureos, Dusty Springfield e Petula Clark.
Duffy (nome completo Aimee Anne Duffy) começou a tocar com diversas bandas, e acabou chamando a atenção da gravadora Rough Trade. O guitarrista do Suede, Bernard Butler, a ajudou a amadurecer seu som, também ajudando na composição de algumas músicas, entre elas “Rockferry”, a faixa-título que abre o álbum de estréia da cantora, lançado finalmente em 3 de março último. Destaques do álbum? “Mercy” (confira o vídeo abaixo e tente ficar parado), “Rockferry” e “Warwick Avenue”. Para ouvir agora!

terça-feira, abril 22, 2008

SHARAPOVA NO LETTERMAN

Vídeo com a musa russa Maria Sharapova, no programa Late Show With David Letterman, exibido ontem na TV americana:

domingo, abril 20, 2008

PACOTÃO GCDC

Durante todo o ano de 2007, só adquiri uma edição da linha Grandes Clássicos DC, justamente aquela dedicada ao mestre Alan Moore. Tirando o atraso, já comprei (e li) três edições da linha agora em 2008: Lendas, O Messias e Odisséia Cósmica. Abaixo, algumas linhas sobre cada um deles.

GRANDES CLÁSSICOS DC # 10 - LENDAS
Photobucket
Não adquiri esse especial logo quando foi lançado, primeiramente por um problema de caixa, mas também por não esperar grande coisa dela. Com o problema financeiro resolvido, e vendo a edição dando sopa numa nova vinda às bancas, comprei para não deixar um buraco na minha coleção dos Grandes Clássicos DC, pois ainda tinha a impressão de que não iria gostar muito. Esperava uma saga cansativa, envelhecida (ela foi publicada originalmente entre o final de 1986 e o começo de 1987), enfim, chata de ler. Felizmente, estava bem enganado, pois a leitura é bem agradável, e você não precisa ter um conhecimento enciclopédico dos personagens retratados para entender as minúcias da trama. Lendas foi o primeiro grande evento da DC depois de Crise nas Infinitas Terras, que tinha reformulado radicalmente o universo da editora, e mostra Darkseid, sempre um vilão interessante, planejando sobrepujar os heróis da Terra ao influenciar a população a se virar contra seus bem-feitores. O roteiro foi escrito pela dupla John Ostrander e Len Wein, cabendo à John Byrne, uma estrela em ascensão na época, os desenhos. Para reservar uma tarde e ler de uma tacada só.

GRANDES CLÁSSICOS DC # 11 - BATMAN - O MESSIAS

Photobucket


Se tem um personagem que tem uma bagagem imensa de clássicos, esse é o Batman. É até estranho a Panini ter dedicado apenas três volumes de GCDC ao Morcego (fora a edição definitiva de Cavaleiro das Trevas). O Messias era uma das HQs do herói mais comentadas e pedidas em fóruns e comunidades dedicadas à Nona Arte, e confesso que tinha uma grande curiosidade para lê-la. A trama mostra o confronto de Batman com o Reverendo Blackfire, que está formando um exercito com indigentes e párias que encontra pelas ruas de Gotham para fazer justiça ao seu modo, que inclui matar criminosos, atitude que logo leva o apoio da população. Mas logo fica claro que o plano do vilão é mais complexo. O Homem-Morcego passa boa parte da história sob o domínio do vilão, sofrendo lavagem cerebral para ceder e ser mais um dos acólitos do Reverendo, bem diferente do que normalmente vemos, quando Batman é retratado como um “fodão” que pode com tudo e com todos. Publicada originalmente em 1988, O Messias tem algumas semelhanças com o clássico máximo O Cavaleiro das Trevas, particularmente na narrativa que faz uso da cobertura da TV e no Batmóvel monstruoso que aparece no capítulo quatro. Se foi proposital ou não, isso não tira o brilho do gibi, escrito por Jim Starlin e desenhado por Bernie Wrightson. Vale a pena!

GRANDES CLÁSSICOS DC # 12 - ODISSÉIA CÓSMICA
Photobucket
Essa é umas das raras reedições da linha GCDC que tive a sorte de ler quando ainda não tinha a alcunha de clássico. Eu tinha a primeira edição da Abril, lançada como uma minissérie em quatro partes, adquiridas no distante ano de 1990. Como tive a estapafúrdia idéia de me desfazer dela (e de diversas HQs daquele período), era imperativo comprar essa edição de luxo da Panini e relembrar tempos mais amenos e inocentes. Escrita pelo mestre das sagas espaciais, Jim Starlin (sim, o mesmo de O Messias) e com os belos traços de Mike Mignola (que anos depois criaria o Hellboy), Odisséia Cósmica traz a improvável união de Darkseid (novamente ele) com um grupo de super-heróis, incluindo Superman, Batman e o Lanterna Verde, contra um mal que pode trazer a destruição de todo o universo. O grupo se divide para atuar nas quatro frentes da batalha: Terra, Rann, Thanagar e Xanshi, todos lugares para onde a Equação Antivida enviou seus espectros. Geralmente não curto muito essas sagas cósmicas, comumente confusas demais para minha cabeça processar, vide a recente Guerra Rann/Thanagar. Mas nesse caso, a trama corre muito bem, sem atropelos, tudo facilitado com a bela arte narrativa de Mignola. Boa leitura, não somente devido a história em si, mas para também lembrar de um período quando primeiro me viciei em quadrinhos de heróis.

segunda-feira, abril 14, 2008

SORTE NO JOGO...

Domingão esportivo sensacional tive ontem.

Photobucket


Começou com a bela vitória do Manchester United, de virada, em cima do rival Arsenal, 2 a 1, no Old Trafford, casa dos diabos vermelhos, gols de Ronado e Hargreaves. Com os três pontos garantidos ontem, e o empate do Chelsea contra o Wigan agora há pouco, o United tem agora 80 pontos, 5 a mais que o próprio Chelsea, segundo colocado, e 9 a mais que o Arsenal, que está em terceiro. Temos apenas quatro rodadas até o fim do Campeonato Inglês, e o time de Ronaldo, Rooney e cia. tem tudo para levar mais uma vez a Premiership. E o Arsenal, depois de sair da Champions League no meio de semana para meu outro adorado time, o Liverpool, agora dá adeus às suas chances de levar o título inglês.


Photobucket


Depois vi Maria Sharapova, a musa máxima do tênis (quem achar que a Ivanovic tomou esse posto, retire-se desse recinto virtual e não volte nunca mais!), levar mais um troféu para casa, o primeiro em um torneio jogado no saibro (um saibro meio estranho, de cor cinzenta, mas ainda um saibro). A russa venceu a eslovaca Cibulkova por 2 a 0, parciais de 7/6 (com 9 a 7 no tie break) e 6/3, em quase 2 horas de jogo. Apesar de alguns erros bobos, a partida transcorreu relativamente sem muitas dificuldades, perto das maratonas contra Anabel Medina Garrigues e Alona Bondarenko em fases anteriores do torneio (contra a Garrigues, a partida durou cerca de 3 horas e meia). Sharapova continua quase perfeita em 2008, com 22 vitórias e apenas uma derrota, conquistando três torneios, Australian Open, Doha e Amelia Island. Rumo à Roland Garros!

Ah, e teve a derrota do Flamengo. Apesar de não acompanhar o futebol tupiniquim já há um bom tempo, é sempre bom ver os rubro-negros perderem um clássico.

sexta-feira, abril 11, 2008

LINKS!

Estou meio sem idéias, além de meio deprimido, então vou fazer o favor de privá-los das minhas linhas mal escritas nessa semana. Mas, para não deixar a bagaça parada, deixo três textos de autoria de Marcelo Costa (já falei dele antes, e mais de uma vez). É só clicar onde estiver azul e você será direcionado para os respectivos textos. Divirtam-se!

:: Você trocaria todos os seus CDs originais por CDs de MP3?

:: “Shine a Light”, o filme

:: “Shine a Light”, o disco

Ao som do álbum Inside In Inside Out, do The Kooks

quarta-feira, abril 09, 2008

PUSHING DAISIES

Photobucket

Ned (Lee Pace), o herói dessa série americana, é louco por sua namoradinha de infância. Mas ambos não ousam se tocar: se isso ocorresse, a moça morreria. Ned carrega um misto de dom e maldição. Com um toque, é capaz de ressuscitar os mortos. Só que, sempre que traz alguém de volta à vida por mais de um minuto, outra pessoa morre no lugar dela. Pior: se encostar na pessoa uma segunda vez, ele a mata de novo. Ned descobriu essa capacidade na infância, ao ressuscitar seu cão. Mais tarde, faz o mesmo por sua paixão, Chuck (Anna Friel). O doceiro Ned se vale de seu superpoder para investigar assassinatos, como o da própria namorada. Pushing Daisies é uma fantasia que se equilibra entre o romantismo e certo quê filosófico – com um resultado original e instigante. (Review extraído da revista Veja)

Pushing Daisies estréia nessa quinta-feira, às 21 horas, na Warner Channel. Pelas chamadas que tenho visto no canal, tem tudo para ser uma ótima série. Espero não quebrar a cara...

sexta-feira, abril 04, 2008

CAPAS PANINI ABRIL - DESTAQUES

PhotobucketPhotobucket
PhotobucketPhotobucket
PhotobucketPhotobucket

Mas o posto de melhor capa do mês fica com a Pixel e a sua Pixel Magazine #13. Você pode conferir abaixo, junto à versão original (e maior) da bela arte de J. H. Williams III, homenageando o clássico Sgt. Peppers:

Photobucket
Photobucket

quinta-feira, abril 03, 2008

LINKS!

:: Os 40 anos do álbum branco dos Beatles, por Jamari França

"The Beatles", mais conhecido como o álbum branco, foi lançado na Grã-Bretanha em 22 de novembro de 1968. É considerado o começo do fim dos Beatles porque já não demonstravam a mesma união de antigamente. Texto completo.


:: O segundo álbum do Raconteurs, por Marcelo Costa

Consolers of The Lonely é um disco excelente que precisa sobreviver a expectativa daqueles que queriam um Raconteurs menos Jack White (barulho) e mais Brendan Benson (melodia). Texto completo.


:: Third, Portishead, por Eduardo Palandi

Onze anos. Onde você estava em 1997? Third traz a sensação de que o Portishead passou os últimos onze anos jogando uma única partida de War e ouvindo tudo o que foi lançado. Texto completo.

terça-feira, abril 01, 2008

20 DISCOS QUE MUDARAM O MUNDO pt.17

(texto extraído da revista ZERO nº 8)


MENUDO
REACHING OUT
Photobucket


Lançamento: 20 de novembro de 1984
Nas paradas: nº 108 no Top 200 da Billboard
Algumas influências: The Jacksons, The Monkees, The Bee Gees, balé clássico
Alguns influenciados: New Kids On The Block, Backstreets Boys, Take That, Westlife, N Sync

“Canta, dança sem parar / Sobe, desce, como quiser / Sonha, vive como eu / Pula, grita, oh, oh, oh.”
Quem viveu os errantes idos dos anos 80 certamente lembrará desses versos. Se não fosse sua irmã cantando em altos brados, seria sua vizinha escutando “Não Se Reprima” pela ducentésima vez. Robi Rosa, Roy, Rick, Ray e Charlie compunham a formação clássica dos Menudos. Nesse mesmo ano, o adolescente Ricky Martin entraria no lugar de Rick, numa despedida inesquecível em um dos principais estádios de Porto Rico.
Para os mais novos, se você não suporta Backstreet Boys, N Sync e KLB, culpe os Menudos.
A megacorporação tratava-se de um grupo porto-riquenho, cujos integrantes eram substituídos ao completaram 16 anos. Mais de 30 garotos gravaram 31 discos em cinco línguas, vendendo mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo. “Indianapolis”, “Doces Beijos” (considerada por alguns a primeira composição homossexual da banda) e “If You’re Not Here” abusaram da paciência nas rádios de todo o mundo. A corporação, acreditem se quiser, agora carrega o nome de MDO. Meda!

Efeitos no Brasil: Quantas meninas não se digladiaram nos shows que a banda fez no Brasil? De imediato, Gugu Liberato e seu escritório Promoart puseram as manguinhas de fora e lançaram o Dominó, donos de hits certeiros como “Manequim”, “Companheiro” e o desabafo “Tô P... da Vida”. Ciclone, Tremendo e mais uma penca de bandas latinas desembarcaram no país. E quando o gás do Dominó acabou, para substituí-los à altura, o Polegar, grupo de Rafael “Pilha” Ilha, pegou o bastão e seguiu adiante. Quem não lembra da tortuosa “Dá Pra Mim”?
Enquanto isso...: O cantor - ainda chocolate - Michael Jackson queima sua peruca durante as filmagens de um comercial da Pepsi. O Brasil é tomado pelo movimento “Diretas Já”. O Congresso, em “sintonia” com a população, rejeita. O Titãs lança seu primeiro álbum, homônimo, enquanto o Paralamas do Sucesso coloca na roda O Passo do Lui. Marvin Gaye é assassinado a tiros pelo próprio pai durante uma discussão caseira. Em plena Guerra Fria, Los Angeles recebe a olimpíada dos boicotes.

(PS: mais que propício esse texto num 1º de abril, concordam?!)