quarta-feira, setembro 03, 2014

X-MEN: DIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO



Então, depois de MUITA expectativa e de tentativas falhas de assistir no cinema, FINALMENTE pude ver "X-Men: Dias de um Futuro Esquecido". É, a expectativa já estava alta, mesmo que eu não curta muito os filmes anteriores (com exceção do X2), e a espera só fez ela aumentar ainda mais. E bem, o filme não só pagou todo o hype como ainda conseguiu me surpreender.



No filme, o futuro dos mutantes e de seus apoiadores é ameaçado pelos Sentinelas, robôs criados com DNA mutante que se adaptam a qualquer ameaça. Um pequeno grupo de resistência foi formado pelo Prof. Xavier, seus pupilos e seu eterno inimigo Magneto. Numa tentativa desesperada de mudar a realidade, Kitty usa seus poderes para levar a mente de Wolverine para o passado para impedir que um acontecimento desencadeie toda destruição que o futuro reserva.

A história é meio complexa, mas é muito bem passada no filme, sem tratar quem assiste como burro, mas sem deixar ninguém no escuro, então nem precisa se preocupar. As atuações estão bem na medida, passando todo o clima pesado e sombrio do filme.



Os efeitos especiais estão lindos, principalmente nas cenas de luta no futuro. E falando em cenas de luta, finalmente podemos ver os X-Men como uma equipe, lutando juntos, combinando poderes para potencializar suas habilidades, diferente dos filmes anteriores, onde ficava "cada um no seu canto" distribuindo porrada.

Quando os créditos começaram a rolar, finalmente pude fechar a conta e digo que esse é o melhor X-Men já feito, anos luz à frente daquela trilogia mediana e do fraco "First Class". E bem, como a cena pós-créditos revela, os mutantes ainda vão ganhar mais um filme (que promete muito), e não dá pra não ficar ansioso depois de assistir esse filmaço!



Bring it on, Bryan Singer!

terça-feira, maio 20, 2014

GODZILLA

Nunca fui um fã do lagarto gigantão, mas meu hype pra esse filme tava lá em cima (talvez por conta do Bryan Cranston marcando presença), e ainda mais com aqueles trailers marotos que foram lançados, mas meh, trailers enganam, certo? SIM. Mas mesmo assim o filme é muito bom, e correspondeu às minhas expectativas.

A história é aquela mesma de qualquer "filme desastre", incluindo aquela velha treta familiar entre pai e filho, o cara que faz de tudo pra salvar a família e talz. Tá tudo lá, mas o filme ainda dá espaço para algumas surpresas. 

O Godzilla não tem muito tempo de tela, já que o foco é na relação entre, primeiramente, Joe (Bryan Cranston, FODA e lindão como sempre, mas subaproveitado, o que talvez seja o maior erro do filme) e Ford (o carinha do Kick Ass, Aaron Taylor Johnson) e depois entre Ford e sua mulher (Elizabeth Olsen), mas quando o lagartão aparece, é pra arrancar gritos (e gritar também), e ele tá mais furioso do que nunca.



As atuações no filme são boas, mas o destaque é do Heisenb... Oops, Bryan Cranston, que consegue arrancar umas lágrimas no seu pouco tempo de tela. O resto nada de sobrenatural, mas o elenco está bom o suficiente para carregar o filme até o final sem problemas.

Os efeitos especiais estão afiadíssimos, e o Godzilla chega a assustar, de tão grandioso, monstruoso e qualquer outro "oso" que se possa acrescentar aqui. Mas isso só é visto principalmente na sequência final do filme, onde de fato o filme se transforma no embate épico de monstros gigantes que durante o filme sempre ameaçou começar, mas nunca foi dada continuidade. Sim, no final O BICHO PEGA.



Enfim, o filme guarda ótimas surpresas pra o final (vocês saberão quando assistirem), e com o segundo filme já confirmado, resta torcer pra que façam o dever de casa tão bem quanto nesse primeiro momento e tragam mais uma vez o lagartão pra destruir tudo por onde passa!

domingo, abril 27, 2014

GAME OF THRONES - SEASON 1

Confesso que sempre fui um pouco preconceituoso com Game of Thrones. Faz quase 2 anos que eu resolvi dar uma chance a essa série, mas depois de alguns episódios (outrora entediantes) da primeira temporada, deixei a série de lado e me dediquei exclusivamente a Breaking Bad, a medíocre The Walking Dead e eventualmente alguma outra série menor.

Eis que Breaking Bad acaba, e eu, viúvo de Walt, Jesse e cia. resolvo voltar a assistir séries depois de uma certa abstinência. Após abandonar The Walking Dead começo True Detective (depois falo sobre essa excelente série), e ao fim dos 8 episódios da 1a temporada, mais uns dias pra digerir tudo aquilo foram necessários. 



Com a polêmica que a 4a temporada de Game of Thrones gerou, além da falta de um seriado para assistir, resolvo dar mais uma chance à principal série da HBO. E a reação foi totalmente diferente da primeira vez que eu assisti.

Toda a trama de GoT é absurdamente bem construída. Mesmo não chegando ao primor de Breaking Bad ou True Detective, é uma série bem complexa, cheia de ótimos personagens, e a forma com que cada um interage com a trama é sensacional. Com o tempo, nota-se que cada personagem ali é importante, e se até o momento não foi, certamente sua vez de mudar o rumo da história chegará. 

Voltando a comparar com Breaking Bad (é inevitável, desculpem), achei GoT menos ousada, mas é compreensível, pois como essa é a "série do povão" da HBO (assim como The Walking Dead é na AMC), a série precisa de uma certa acessibilidade, mesmo que as cenas de sexo e violência apareçam com certa frequência, e com uma produção tão rica, ângulos de câmera diferentes e peças deixadas durante a temporada para culminar em algo ao final não são coisas tão necessárias assim.

Se a série tem uma falha, seria o tempo que demora para engrenar. Enquanto BrBa e True Detective já mostram serviço no primeiro episódio, Game of Thrones só mostra algo realmente interessante e excitante no terceiro ou quarto episódio. É compreensível, afinal além de ser baseada em um livro, a trama é grandiosa, e tramas assim precisam de uma construção antes de engrenarem de vez.



Veredicto: GoT é uma série magnífica, pelo menos nessa primeira temporada. Sim, você vai amar alguns personagens, odiar outros com todo o coração, e cada traição, confronto e aliança entre personagens será motivo de ódio ou alegria, mas no fim das contas isso é que faz a série tão boa, diferente da inércia que dominou The Walking Dead nas últimas temporadas. Recomendadíssima!

quinta-feira, janeiro 30, 2014

FRANKENSTEIN: ENTRE ANJOS E DEMÔNIOS


Eu sempre achei que críticos de cinema em geral tinham preconceito com esses filmes pipoca de ação/fantasia. Eu, por exemplo, sou fã de Van Helsing (sim, aquele com o Wolve... Hugh Jackman). Não acho que esse tipo de filme deva ser julgado sob a mesma ótica de "O Poderoso Chefão", e sim como mais um filminho de fim de semana. Mas às vezes não tem como salvar alguns exemplares do gênero, e "Frankenstein - Entre Anjos e Demônios" é um deles. 
O filme conta a história de Adam (esse é o nome que a criatura do Dr. Frankenstein adota), que passou toda sua vida sendo caçado por demônios aparentemente sem motivo, até que encontra a Ordem Gárgula, uma ordem divina que protege os humanos dos demônios. 200 anos depois do encontro, os caminhos de Adam e da Ordem se cruzam novamente.
É mais um daqueles filmes cheios de apelo visual, mas esquece de uma coisa: contar uma história. E pior que a história tem potencial, mas tudo se desenrola com clichê após clichê, reviravoltas altamente previsíveis e um final preguiçoso e conveniente.




É um filme visualmente bonito e bem construido(exceto pelo design dos demônios, que é MUITO ruim). O Aaron Eckhart como Frankenstein ficou bem legalzinho e tem seus momentos, mas NENHUM outro personagem desperta um mínimo de empatia, sendo completamente genéricos e sem graça.
A sorte foi ter ido ao cinema no dia mais barato, aí o prejuízo foi menor, mas na boa, esse filme não vale nem meia entrada.