quinta-feira, março 30, 2006

LETRA TRADUZIDA

NIRVANA
Territorial Pissings
Mijadas Territoriais

When I was an alien
Quando eu era um estrangeiro
Cultures weren’t opinions
Culturas não eram opiniões

Never met a wise man
Nunca conheci um homem sábio
If so it’s a woman
Quando é sábio, é mulher

Just because you’re paranoid
Só porque você seja paranóico
Doesn’t mean they’re not after you
Não significa que eles não estejam atrás de você

Gotta find a way to find a way when I’m there
Preciso achar uma maneira quando estou lá
Gotta find a way – a better way
Preciso achar uma maneira – uma maneira melhor
I had better wait
Era melhor eu ter esperado

“Mijadas Territoriais” são um expediente usado por certo mamíferos para demarcar seus territórios. “Às vezes vejo homens reagindo dessa mesma maneira em relação a sexo e poder”, explicou Kurt Cobain, à época do lançamento de Nevermind. “Territorial Pissings”, a exemplo de outras canções do líder do Nirvana (“In Bloom”, “Heart-Shaped Box”), foi inspirada em conceitos biológico-etológicos (a etologia estuda o comportamento dos animais). Cobain vê o homem como bicho e a letra, curta e grossa, desanca o mundo masculino. A intolerância aos forasteiros e estrangeiros, a agressividade, o sentimento de posse inviabilizando a convivência pacífica... Não por acaso, era em “Territorial Pissings” que o Nirvana costumava botar para quebrar nos shows. O detalhe é que, em Nevermind, a faixa “Territorial Pissings” começa com o vocal debochado massacrando “Get Together”, dos Youngbloods, hino hippie do tipo “somos todos amiguinhos”: “Come on you people, now, everybody get together, gonna love one another right now...”

domingo, março 26, 2006

BLACK SABBATH - OS ANOS OZZY

Textos extraídos do especial A História do Black Sabbath

BLACK SABBATH (1970)
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O disco de estréia é um clássico do rock pesado. Canções como “Black Sabbath”, “N.I.B” e “Beyond The Wall Of Sleep” mostravam ao mundo pela primeira vez a mistura de som pesado e temática ocultista da banda.

PARANOID (1971)
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Gravado em 1970, pouco depois da estréia, traz pérolas como a faixa-título (cartão de visitas do guitarrista Tony Iommi), a pacifista “War Pigs” e a apocalíptica “Iron Man”. Outro clássico que até hoje influencia o planeta rock.

MASTER OF REALITY (1971)
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O sucesso aumenta e o quarteto não pára de produzir, sem prejuízo da qualidade. A ode à maconha “Sweet Leaf”, “Children Of The Grave” e “Into The Void” são alguns destaques deste belo trabalho.

VOLUME 4 (1972)
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O primeiro disco do Black Sabbath gravado nos Estados Unidos – já com status de banda grande – é repleto de peso e melodia, e tem como grandes sucessos a balada “Changes” e as canções “Wheels Of Confusion” e “Snowblind”.

SABBATH BLOODY SABBATH (1974)
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Depois do ritmo frenético de gravações e turnês dos quatro primeiros LPs, o Sabbath solta um clássico. Os problemas de Ozzy Osbourne com drogas aparecem pela primeira vez em “Killing Yourself To Live”. É o disco favorito de muita gente.

SABOTAGE (1975)
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Empresários começam a manipular a banda (Ozzy define a si mesmo na capa como “um homo de quimono”) e a qualidade cai bastante. A competência está lá, mas sem a paixão necessária.

TECHNICAL ECSTASY (1976)
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Depois do relativo fracasso de Sabotage, o momento não era bom para o Sabbath. Ozzy começava a pensar em sair e o público, por sua vez, começava a sentir saudades do Black Sabbath de cinco anos antes. Medíocre.

NEVER SAY DIE (1978)
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Ozzy sai um pouquinho e volta para gravar seu último disco com a banda, o melhor daquela fase. Contém a clássica faixa-título.

sábado, março 25, 2006

RÁPIDO & RASTEIRO

Já ouviram falar do Satanique Samba Trio (ou SS3)? Pois é, eu também não, até ler uma matéria na Bizz desse mês. Trata-se de uma banda de Brasília, que faz uma mistura de música erudita, MPB e punk, e tem, entre seus integrantes, um cara que sofre de transtorno bipolar. Bem, falta ouvir o som dos caras, mas pelos títulos de suas músicas, parece ser bom. Olha só: “Kit de Amputação Asa-sulista”, “Canção pra Atrair Má Sorte (Ato 6)”, “Todos os Santos na Grelha”, “Salve Satã e Ponto Final” e “Auto-retrato em Tripa de Cachorro”. A conferir.
Falando na Bizz, na seção Cabra Cega, o maestro Julio Medaglia meteu o pau em “Paranoid Android”, canção do Radiohead que inspirou meu nick, chamando a música de sem vergonha, que não tem muita graça e imaginação. E ainda falou mal do Portishead, vê se pode! Quer saber? Foda-se, maestro! Um cara que trata música como equação matemática não pode ser levado a sério. Música é pra ser ouvida com o coração. Como disse Chico Science na abertura do álbum Da Lama ao Caos: “Cadê as notas que estavam aqui? Não preciso delas! Basta deixar tudo soando bem aos ouvidos”.

MANGÁS!!!


E o dia inevitável chegou: hoje comprei meu primeiro mangá. Nas minhas últimas idas à banca, ficava só paquerando os mangás, folheando e tal, até que resolvi comprar. Passei essa semana pesquisando em sites e fóruns especializados em busca do que me agradaria. Inicialmente exclui logo aqueles com espadachins e samurais, não é minha praia. Eliminei também aqueles do tipo “futuro apocalíptico”, que mostram uma Terra com poucos sobreviventes . Queria algo mais realista, mais pé no chão. Então, depois de alguns dias de pesquisa e reflexão, escolhi dois: Slam Dunk e Love Junkies. O primeiro é um mangá de esportes, mas precisamente de basquete, lançado pela Conrad, e que também mostra o dia-a-dia da juventude nipônica. Cada edição tem 200 páginas e custa R$ 9,90. Já Love Junkies é um hentai soft, ou seja, algo como uma comédia erótica, que conta a história de um garoto tímido atrás de sexo, é claro. Apesar de algumas pessoas não recomendarem esse mangá, o enredo chamou minha atenção. Este custa R$ 5,50, com 112 páginas e é publicado pela JBC.
Pois bem, sai hoje com a intenção de comprar ambos. Infelizmente não encontrei Slam Dunk em nenhuma banca, mas o jornaleiro disse que ela chega normalmente por aqui (creio ter pegado o intervalo entre uma edição e outra). Então comprei apenas Love Junkies, o qual li esta tarde. Bem, primeiramente tive que me adaptar a leitura oriental, ou seja, você começa da última página, e lê os balões da direita para esquerda. Beleza, essa foi fácil. Depois é se ajustar ao ritmo da história, bem diferente dos comics americanos. Esta parte não foi tão fácil, mas acho que me dei bem. Agora vamos às histórias em si. Praticamente só tem sexo no início. Fiquei voando total, acho que peguei a história pela metade (a edição que adquiri é a de nº 24, então pode ser continuação do número anterior). Alguns momentos são legais, porém, como a mina que exige que seu parceiro a satisfaça (sexualmente, claro), já que os poucos minutos que levaram para o cara atingir seu ápice não foram suficientes pra ela. E ela era insaciável, ficaram horas e horas praticando o ato divino (hehehe), e o cara ficou só o osso, como dizem na região onde moro. Lá pela metade, temos mais diálogos e a coisa fica mais interessante, como uma troca de e-mails entre dois personagens. No saldo final, essa minha primeira experiência com mangás foi legal, e poderia ser melhor se soubesse mais sobre os personagens (começar a ler algo pela metade dá nisso). Comprarei mais algumas edições de Love para me familiarizar um pouco mais com os personagens e saber se fico ou não comprando sempre. Quanto à Slam Dunk, estou pensando seriamente em encomendar as 3 primeiras edições pelo site da Conrad, assim não fico perdido e fico logo sabendo se vale a pena ou não continuar acompanhando. E pelos comentários que vi nos fóruns, esse é um dos melhores títulos publicados atualmente por aqui. Fique ligado que futuramente falo mais sobre minhas aventuras no mundo dos mangás.

domingo, março 19, 2006

ENTREVISTA COM NICK HORNBY

Saiu uma entrevista legal no Folha On Line com o Nick Hornby, autor de livros como Alta Fidelidade, Febre de Bola e Um Grande Garoto, que ganharam versões cinematográficas. Na entrevista, Nick fala sobre os 30 anos do movimento punk na Inglaterra, o qual ele viveu intensamente. Como para acessar o conteúdo do site tem que ser assinante UOL, e muitos não são, resolvi postar aqui o bate-papo, feito originalmente para o La Repubblica. Confira:

Pergunta - Qual a sua lembrança do nascimento desse fenômeno musical, social, cultural, enfim, do surgimento de uma enésima "moda" inglesa que conquistaria o mundo?
Nick Hornby - O ano de 1976 foi quando comecei a cursar a universidade, e a Universidade de Cambridge era talvez o lugar menos apropriado para entrar em contato com o punk. Qual o motivo que tínhamos para estar com raiva, ali, em Cambridge? Por outro lado, eu estava com 19 anos de idade, não tinha nada para fazer durante o dia, e o outono de 1976 parecia tremendamente excitante.
Comprei todos os discos de punk que me caíram nas mãos, mas não é que houvesse muitos à venda nos primeiros dois ou três meses.
Na época deviam existir uns 40 ou 50 punks em toda a Inglaterra, mas era absolutamente claro que alguma coisa estava acontecendo, e você tinha que escolher de que lado ficar.
Era possível optar pela velha guarda, pelas bandas de rock grandes, chatas e repetitivas como os Rolling Stones, o Led Zeppelin ou Rod Stewart; ou então escolher esses caras que, para ser sincero, não sabiam tocar, mas tinham uma extraordinária energia e atitude.
Pelos meus adjetivos, você pode deduzir de que lado eu fiquei.

Pergunta - O que o punk tinha de tão extraordinário?
Hornby - O grande lance é que, nos dez anos precedentes, o rock tinha começado a ser visto seriamente, de uma maneira muito pomposa, e o punk destruía essa seriedade pomposa. Por exemplo, havia um terrível crítico musical no "Sunday Times" que adorava o Yes e o Pink Floyd, defendendo que aquilo é que era música autêntica, séria e complexa como a música erudita. E, a meu ver, pessoas como ele estavam acabando com o rock, porque queriam vendê-lo a meus pais e a todo tipo de gente que não seria capaz de entender ou apreciar aquilo.
A essa altura, de repente, surgem uns caras que só conhecem três acordes, sujeitos crus e simples ao extremo, e isso era para mim, e continua sendo, o ponto central. Eu não estava à procura de uma nova música erudita nem buscava complexidade ou seriedade. Eu queria alegria, velocidade e o volume no máximo. Com os olhos de hoje, vejo que a música punk me fez pensar muito, sobre um monte de coisas. Foi uma fantástica educação cultural.

Pergunta - Como era Londres naqueles anos? Você sente saudade de alguma coisa?
Hornby - A revista musical mais recente que tenho no banheiro, datada de fevereiro de 2006, está cheia de propagandas para shows de Sparks, Joan Baez, Judy Collins, Bon Jovi, Bonnie Raitt, Eagles e Santana, só para citar alguns. Todos eles poderiam ter tocado na Londres de 1975, e alguns deles já eram veteranos naquela época. Ao que parece, estamos de novo enterrados na areia.
A saudade que sinto daquela época está ligada à explosão fulminante de coisas novas -novos hábitos, novos escritores, novas idéias e, naturalmente, novos grupos musicais. Clash, Sex Pistols, Jam, Elvis Costello, Ian Dury, Buzzcocks e muitos outros se tornaram famosos em menos de um ano e mantiveram a fama pelos 30 anos seguintes.
Não é um exagero dizer que, naqueles dias, alguma coisa nova, boa, importante e divertida acontecia praticamente toda semana. E é disso que eu tenho saudades.

Pergunta - Em sua opinião, quais foram os melhores momentos da era punk?
Hornby - Em 1977, a colisão do punk com o Jubileu de Prata da rainha [Elizabeth 2ª] foi um momento bem interessante. Em junho, a BBC maquiou as vendas de "God Save the Queen" [Deus Proteja a Rainha], dos Sex Pistols, para que a música não ficasse no topo da parada durante as comemorações do Jubileu.
Outros grandes momentos: o primeiro álbum do Clash, se bem que meu álbum preferido do grupo seja "London Calling" [1979], lançado na verdade quando os dias gloriosos do punk já haviam passado. E os concertos "Rock against Racism" [Rock contra o Racismo]. Mas não se tratava de muitos momentos grandes e isolados. Tudo foi um único, longo e forte momento.

Pergunta - E os piores momentos?
Hornby - A morte de Sid [Vicious, baixista do Sex Pistols] e Nancy [Spungen, namorada de Vicious] foi um caso sórdido e deprimente. Vicious sempre parecera um tipo brincalhão, uma paródia irônica da percepção que o establishment tinha do punk -e de repente nos demos conta de que tudo aquilo era sério, tão estúpido e confuso quanto parecia. Outro momento realmente baixo foi o do flerte com as suásticas, muito embaraçoso para os que estavam sempre prontos a defender tudo o que fosse ligado ao punk.

Pergunta - Mas você ainda gosta da música punk?
Hornby - Danny Baker, que fundou o primeiro jornal punk e depois se tornou um célebre DJ, disse recentemente: "A era punk foi a fase mais bela de minha vida, e eu me sinto agradecido por cada momento que vivi naqueles dias. Mas hoje eu poderia muito bem passar sem nunca mais ouvir uma nota punk, pois já não me importa". Também penso mais ou menos assim.
Às vezes ouço "London Calling", mas não acredito que, no geral, a música punk tenha resistido à prova do tempo. Exceto a versão americana do punk, que ainda soa fantástica aos meus ouvidos -Patti Smith, Television, Ramones. Talvez porque estivesse enraizada em todo tipo de coisas; já na Inglaterra, o ponto fundamental do punk era o fato de que 1976 era o ano zero.

Pergunta - Mas ainda se vê o visual punk por aí. Em Londres, é so ir ao bairro de Camden para ter a impressão de que se está no fim dos anos 70.
Hornby - Mas isso é uma moda para turistas, nada mais. Um punhado de jovens europeus mascarados, com cabelos coloridos e argolinhas no nariz. Não significa nada.

Pergunta - Mas então o que significa o fenômeno punk 30 anos depois?
Hornby - Acho que ele mudou algumas coisas para sempre. Em primeiro lugar, a Inglaterra ficou menos afetada, menos sensível ao que foge à regra. Quando os Sex Pistols falaram obscenidades na TV em 1976, aquilo foi um escândalo nacional de primeira página, e é difícil imaginar algo parecido hoje.
Também acho que, desde então, continua viva a idéia de que qualquer um pode fundar uma banda ou um jornal ou publicar um livro ou gravar um álbum.
De certo modo, as novas tecnologias nos ajudaram a preservar o espírito punk, porque agora é muito mais fácil fazer qualquer coisa. Mas, naqueles anos, minha geração aprendeu com o punk uma coisa fundamental: que era possível fazer mais do que nunca imagináramos.

Pergunta - Umberto Eco diz no "Nome da Rosa" que, no final, quando uma coisa desaparece, dela só fica o nome. E de fato a palavra punk sobreviveu, ainda que o sentido varie no tempo (ao pé da letra, quer dizer "pessoa insignificante", mas o significado mais comum na gíria inglesa é o de "delinqüente"). O que você sente, hoje, quando a ouve?
Hornby - Concordo com que seja usada para qualquer coisa, menos para a música. Gostaria de ler um romance punk, assistir a um filme punk, ver algo punk no teatro. Mas música punk significa sempre aqueles mesmos três acordes, aquelas calças sadomasoquistas de couro preto, aquelas cusparadas. Deixa pra lá, tudo isso já terminou.

CRISE DE IDENTIDADE #7

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E, depois de longos 7 meses, chega ao fim a mini-série Crise de Identidade. Já foi muito discutido por aí, desde seu lançamento nos EUA, sobre a decepção na revelação do autor dos assassinatos, e principalmente sobre a motivação dos mesmos. Bem, quando li pela primeira vez a história, há cerca de um ano atrás (god save the Internet!), não partilhei da opinião deste pessoal. Achei que o grand finale foi condizente com o nível que o gibi mostrou por todos seus capítulos. Pegando carona no que o Marlo disse no Catapop (link à direita), esta motivação, que tantos criticaram, harmoniza com a proposta inicial de Crise, que é deixar o universo DC mais realista, já que vemos crimes com o mesmo pretexto regularmente nos noticiários (os famosos crimes passionais). E no final das contas, o que vai ficar na nossa memória não é o crime em si, mas a revelação de um passado onde nossos amados heróis agiram como seres humanos, passiveis de erros, e fizeram algo moralmente questionável, e como isso irá se desdobrar no futuro. Crise Infinita tá logo ali na esquina, espero que faça jus ao que foi mostrado pelo excelente Brad Meltzer aqui. Enfim, nota 10. Daqui há uns 10 anos, veremos uma nova geração de leitores esperneando pela republicação de Crise de Identidade numa edição de Grandes Clássicos DC.

BIZZ # 199

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Já nas bancas a edição de março da BIZZ. Como prato principal, uma matéria de capa sobre os 10 anos do britpop, que tem no Oasis seu maior representante. Ainda no cardápio, entrevistão com Lenine, o show dos Stones na visão do titã Tony Bellotto, o primeiro VJ brasileiro, matérias com as bandas Go! Team e Satanique Samba Trio e aquelas seções legais de todos os meses (lançamentos, discoteca básica, barulho etc). E em abril tem a edição 200!

sábado, março 18, 2006

OASIS X BEATLES

Além das boas músicas e das declarações, digamos, nada convencionais por parte de seus dois principais integrantes (uma das últimas foi chamar os jogadores da seleção inglesa de gays), o Oasis também é conhecido pelas citações aos Beatles, sejam elas nas letras, capas de disco, clipes etc. Numa rápida pesquisa, consegui encontrar as seguintes chupações:

- “Wonderwall” e “Be Here Now”, duas músicas da banda (a segunda também é título do terceiro disco) são nomes de álbuns solo de George Harrison, guitarrista dos Beatles;
- Na música “D’You Know What I Mean”, um trecho da letra diz: “the fool on the hill and I feel fine”. Pois bem, “The Fool On The Hill” e “I Feel Fine” são duas músicas dos rapazes de Liverpool;
- A introdução de “Wonderwall” é roubada de “Imagine”, da carreira solo de John Lennon. Essa é fácil, até meu pai percebeu;
- No clipe de “All Around The World” aparece um submarino amarelo. Como todos sabemos, os Beatles têm uma música e um filme exatamente chamados de “Yellow Submarine”;
- A capa de Be Here Now é campeã em citações. Nela, Noel imita uma cena de Ringo Starr em Magical Mistery Tour, o Rolls-Royce na piscina é similar a um que Lennon possuiu, e a placa do carro é a mesma do camburão da capa de Abbey Road. E a cabine telefônica é referência ao filme Os Reis do Iê-Iê-Iê;
- “Whatever”, primeiro single dos caras, é plágio reconhecido de “How Sweet To Be An Idiot”, de autoria de Neal Innes, que era integrante dos Rutles, banda cover gozação dos Beatles;
- A capa do single de “Live Forever” mostra a casa onde Lennon morou.

sexta-feira, março 17, 2006

CRÍTICAS DA BIZZ

Como prometido no post abaixo, trago a vocês leitores deste espaço virtual (como se existisse alguém que lesse meus textos; tem uns quatro gatos pingados que aparecem de vez em quando por pena de mim, buáááá) o texto sobre o terceiro álbum do Oasis, Be Here Now, em mais um capítulo da série Críticas da Bizz (que nome mais ridículo eu fui criar, heim?!). Na minha opinião, Be Here Now é um discão, mantém o pique da primeira a última faixa, onde os irmãos Gallagher e qualquer um que estava com eles naquela época experimentaram tudo. Tem guitarra gravada ao contrário (em D’You Know What I Mean” e “Fade In-Out”, nesta segunda pelas mãos do ator maluco beleza Johnny Depp), orquestra com 32 músicos (em “All Around The World”), vocais afundados na mixagem (em “It’s Getting’ Better (Man!!)”) e o diabo a quatro, tudo isso atrás de uma muralha de guitarras de causar inveja a qualquer bandinha merda de new metal (pleonasmo intencional). Destaques? Ora, meu caro bastardo, precisa citar alguma música em particular? Como diria o Rafa (argh), o disco é muito foda. Então vamos deixar de enrolação e dar a voz ao profissional da área, o Thales de Menezes, autor do texto a seguir, publicado originalmente na Showbizz de setembro de 1997.
OASIS - BE HERE NOW
(Creation/Sony Music)
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Depois de tanta espera, o novo disco do Oasis tinha de chegar fazendo barulho. E como faz. A opção pela zoeira é o conceito por trás do álbum. Se em seu primeiro trabalho o Oasis apenas enfileirou canções rock ‘n’ roll, no segundo quis afirmar sua condição de única banda a fazer o que os Beatles fizeram sem soar como imitação. Agora o grupo lançou um CD para a molecada. Vocês gostam de Prodigy? Acham Nine Inch Nails o futuro do rock? Então tomem um monte de barulho, devidamente acompanhado de pérolas pop.
Explosões, códigos morse, palmas, portas batendo, helicópteros e um baú de ruídos transformam Be Here Now num Sgt. Pepper’s hardcore. As referências aos Beatles se multiplicam em inúmeras citações do mundo do rock (Who, Bowie, Slade, Status Quo), estejam elas em acordes, letras ou nas fotos da capa e do encarte. No meio de tantos elementos, sobra um conjunto de canções mais consistentes do que o dos outros CDs.
Além de "D’You Know What I Mean”, há outras fortes candidatas a single: a “pra cima” “Stand By Me”, “Be Here Now” (em que assobios fazem papel de riff de guitarra), “All Around The World” (baladona épica) e “It’s Getting’ Better (Man!!)”, um rock pesado, capaz de levantar estádios. Os versos de Noel fogem das rimas sem sentido que caracterizavam as letras da banda – e poucos letristas do pop encerram uma canção romântica com o verso My heart can never be your home (meu coração nunca será o seu lar). Be Here Now é o disco mais inventivo da década. Ouvintes desavisados dirão que as músicas do Oasis são todas parecidas. É apenas um reflexo da opção do grupo em fazer arte com elementos recorrentes. Picasso e Fellini sempre fizeram isso. Noel Gallagher está em boa companhia.
Thales de Menezes

quinta-feira, março 16, 2006

OASIS - MEU PLAYLIST

Dia de show do Oasis lá em Sampa. Como sempre, a localidade onde moro (o chamado fim de mundo) e minha situação financeira (no vermelho há tempos) não permitem minha ida para ver os irmãos Gallagher in loco. Mas nada de tristeza por causa disso. Aproveitei a oportunidade, ouvi muito os discos dos caras esses dias e bolei o playlist ideal para o show, selecionando as melhores músicas dos rapazes de Manchester. Então vamos lá:
Do primeiro álbum do Oasis, Definitely Maybe, eles tocariam “Supersonic”, “Live Forever”, Slide Away” e “Rock ‘n’ Roll Star” (essa poderia até fechar a apresentação). Do aclamado (What’s the Story) Morning Glory, bem, poderiam tocar todas, pois o disco é ótimo, mas como não rola, fico com “Don’t Look Back in Anger”, “Some Might Say”, "Morning Glory" (essa de preferência com Noel sozinho no violão e vocal) e “Hey Now”. Isso mesmo, nada de “Wonderwall”, nunca fui muito fã dela, e depois de ouvi-la milhares de vezes, menos ainda. Do terceiro, Be Here Now, escolheria “All Around The World”, D’You Know What I Mean”, “It’s Getting’ Better (Man!!)”, “Don’t Go Away” (momento isqueiro do show) e “I Hope, I Think, I Know”. Da coletânea de lados B, The Masterplan, “Stay Young”, “Rockin’ Chair” e “Acquiesce” merecem ser lembradas. Do injustamente subestimado Standing on the Shoulder of Giants, ficaria de bom tamanho se eles tocassem “Go Let It Out”, “Sunday Morning Call” e “I Can See A Liar”. Do Heathen Chemistry (esse sim, fraco, fraco, fraco), basta a primeira faixa, “The Hindu Times”. Já do mais recente álbum, o legalzinho Don’t Believe The Truth, “Lyla”, “The Importance Of Being Idle”, “Mucky Fingers” e “Let There Be Love” (outro momento suave do show) ficariam legais. Putz, 24 músicas? Acho que não tem tempo para tanto, mas como estamos no mundo da imaginação, deixa estar. Bem, esse seria o show ideal do Oasis, na minha singela opinião. Ah, e entre o intervalo entre as músicas, o Liam poderia ficar metendo o pau no Bono por ter ido ao carnaval da Bahia, né?! Algumas burradas nunca serão esquecidas, Mr. Bono Vox, uahahahaha!!!
Depois tem texto sobre o Be Here Now publicado numa antiga edição da Bizz, falou?! Bye...

domingo, março 12, 2006

LANTERNA VERDE - RENASCIMENTO

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Tinha tudo para ser uma ótima minissérie. Trazia a volta de Hal Jordan como o Lanterna Verde, evento esperado há tempos por fãs de quadrinhos. Roteiro de Geoff Johns (um dos melhores da nova safra, e que todo mês nos presenteia com belas histórias do Flash e da Sociedade da Justiça) e desenhos de Ethan Van Sciver (que até ganhou o prêmio de melhor desenhista de 2005 lá fora). Bolaram uma boa maneira de trazer o Hal Jordan de volta, e o momento de transformações em que vive a DC Comics foi uma boa desculpa para trazê-lo de volta. Há a participação dos maiores ícones da editora (Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Arqueiro Verde etc). Mas a verdade é que a história não empolga em momento algum. Sei lá, faltou alguma coisa. Não foi o Geoff Johns do Flash ou da SJA que apareceu para escrever a mini, e sim o Geoff Johns sem brilho dos Titãs. Se estivéssemos falando de uma música, diria que o problema estaria na mixagem, que deixou o som sem “punch”, sem pegada. Se fosse um filme, diria que o diretor errou a mão, apesar de contar com um bom roteiro e um bom elenco. Não que tenha sido uma merda total, é uma leitura interessante, mas a mini deixou a desejar, esperava bem mais. Aguardemos então a chegada por aqui do novo título mensal do Lanterna, pelas mãos do mesmo Geoff Johns, e com desenhos do excelente Carlos Pacheco. Talvez aí eu consiga me empolgar.

sexta-feira, março 10, 2006

ROBIN & YA! DOG

Estava zapeando na TV durante o intervalo de Desperate Housewives, quando parei na MTV. Estavam exibindo o clipe de “Paranoid Android”, do Radiohead. Claro que larguei o controle remoto naquele momento, até esqueci da série. Fazia muuuuiiiito tempo que não via esse clipe, que, assim como a música, é foda (não é a toa que inspirou meu nick, né?). Uma curiosidade, que não sei se todos sabem, é que existe mesmo um desenho animado com aqueles dois personagens do vídeo do Radiohead, e alguns anos atrás era exibido pelo Locomotion (canal que nem existe mais, e que era especializado em animações não convencionais). Hoje não lembro com se chamava o desenho, mas era algo com Robin no meio (lembram que no clipe o garoto aparece com um gorro que tem a letra R estampada? Pois é, não é R de Radiohead, como pensávamos).
Falando na emissora musical, gostei desse novo programa, o Ya! Dog, que é exibido de segunda à quinta, às 9 da noite. Muito rock de qualidade (Queens of the Stone Age, Animals, Kaiser Chiefs, Cachorro Grande e Forgotten Boys foram algumas bandas que passaram pelo programa nesta primeira semana), novidades interessantes, e uma VJ que entende de música, veja só! Trata-se da Luisa, desde já a preferida deste que escreve estas linhas tortas (porra, não tem como gostar de uma mina que usa tênis!). Vou até mandar meu playlist de cinco músicas através do site do programa, quem sabe não exibem? E quem sabe ela me chama de chuchu?!

R.E.M. – MONSTER

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Que Out of Time que nada. Muito menos Automatic for the People. O melhor disco do R.E.M., na minha opinião, é Monster. Lançado em 1994, quando vivíamos a ressaca grunge e víamos o pop punk californiano bater à nossa porta, Monster é um álbum totalmente atípico na discografia de Michael Stipe e cia. Recheado de guitarras sujas e vocais com efeitos, quase nada aqui lembra o R.E.M. semi-acústico dos dois discos anteriores, os já citados (e adorados) Out of Time e Automatic for the People. Nada de melodias assobiáveis, nada de “pessoas felizes e brilhantes”. O lance aqui é a sujeira sonora (exceto em duas faixas, “Strange Currencies” e “Tongue”, que têm mais a cara da banda). E esta sujeira fica clara em três momentos: na participação, em “Crush With Eyeliner”, de Thurston Moore, guitarrista do Sonic Youth, banda famosa por fazer do barulho uma arte; na citação a Iggy Pop na letra de “I Took You Name”, uma das faixas mais podreiras do álbum; e na homenagem a Kurt Cobain, que se suicidara naquele ano, em “Let Me In”, com uma guitarra esporrenta que com certeza seria aprovada pelo finado líder do Nirvana. Como disse o guitarrista Peter Buck à época do lançamento, eles não voltariam com um disco igual ao anterior, e não voltaram mesmo! Fãs antigos podem ter detestado, mas eu adorei cada nota. Foi exatamente com Monster que comecei a curtir a banda. Antes disso, achava apenas que eles faziam boas músicas para ouvir no rádio e só. Mas num dia de janeiro de 1995, numa dessas loucuras típicas de adolescente, resolvi, digamos, surrupiar um CD. Depois de um tempo escolhendo o que levar sem pagar, fiquei em dúvida entre o R.E.M. e o disco de covers do Guns n’ Roses, o tal The Spaghetti Incident. Bem, mais de 10 anos se passaram, tenho 8 CDs do R.E.M. (paguei pelos outros 7, viu?!), que se tornou uma das minhas bandas de cabeceira, e ainda não tenho o do espaguete.

domingo, março 05, 2006

RÁPIDO & RASTEIRO

-Amanhã, 6 de março, finalmente estréia a segunda temporada de Lost, no AXN. Imperdível! E, para deixar as segundas-feiras televisivas ainda melhores, temos a estréia da quinta temporada de 24 Horas no próximo dia 13, na FOX. Haja coração para agüentar assistir as duas séries em seguida.
-Também começa a programação 2006 da MTV Brasil. Pelas chamadas do canal, parece que teremos uma melhora (piorar seria impossível). Dois bons programas da programação de verão da emissora continuam: Chapa Coco e Lab, que, pelo menos na curta vida deles até agora, apresentaram muitos clipes legais. Vamos esperar que continuem assim. Os novos programas não começam todos esta semana, porém. Boa parte vai estreando durante o mês (puta desorganização, heim?!). Ficamos na expectativa para que aqueles programas chatíssimos de comportamento “jovem” ao menos diminuam.
-Já saiu o quarto volume de Sandman pela Conrad. Trata-se do arco “Estação de Brumas”, onde Lúcifer abre mão do inferno, entregando seu antigo domínio para o Mestre dos Sonhos. Este arco mostra ainda boa parte da família dos Perpétuos. Já está à venda no Submarino por 48,90 reais (clique aqui). É cofre na certa!
-Acabou a tortura! A edição 50 de Homem-Aranha é a última que comprei. Não agüento mais ver o que a Marvel vem fazendo ao nosso amigo da vizinhança. Mês após mês é um sacrifício ler essa revista, e só não parei antes por causa do arco do Mark Millar. Bem, o Millar se despede nesta edição, e eu também. É uma pena, pois o Aranha era meu personagem favorito durante minha primeira febre de gibi, lá no início dos anos 90, mas hoje ele não é nem sombra do que era naquela época.

sexta-feira, março 03, 2006

PANINI EM MARÇO

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Mês com boas novidades pela Panini. A melhor delas é, sem dúvida, o lançamento das histórias, feitas pela dupla Dennis O’Neil e Neal Adams, que mostram o Lanterna Verde e o Arqueiro Verde em aventuras conjuntas, publicadas originalmente nos anos 70. Depois de meses de boatos sobre a publicação, finalmente sai por aqui esse material, considerado hoje como uma espécie de pedra fundamental no uso de uma temática mais adulta nos quadrinhos de heróis. A parceria Lanterna Verde/Arqueiro Verde sai em Grandes Clássicos DC 6.
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Março também marca a última edição da minissérie Crise de Identidade, desvendando o mistério que abalou o universo DC (e nossos corações também). Outra boa dica é DC Especial 9, estrelada pelo Gavião Negro. Com histórias contadas por James Robinson e Geoff Johns, esta edição traz continuidade ao título solo do personagem, que teve o primeiro arco publicado por aqui em DC Especial 2. Ainda do lado das edições especiais, temos o segundo volume dos Clássicos do Quarteto Fantástico, continuando a republicação da elogiada fase de John Byrne, e o volume da linha pocket (alguém tá comprando isso?!) dedicada aos Fugitivos, de Brian K. Vaughan.
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Nos títulos mensais, temos a estréia de Alex Ross como capista da SJA (publicada aqui em LJA). E a Panini dá uma bola dentro ao utilizar a bela capa dupla de Ross na edição deste mês. Essa edição da Liga também traz a última parte do arco do Morrison em LJA Arquivos Confidenciais. Superman & Batman 9 traz a conclusão do arco Poder Absoluto. Em Os Poderosos Vingadores 26 temos a segunda edição do novo título do grupo, escrito pelo onipresente Brian M. Bendis (que comecei a ler via scans, e é bem interessante). Temos ainda a estréia de duas novas minis em Marvel Max, Hipérion e Falcão Noturno, personagens saídos de Poder Supremo. E em Marvel Millennium: Homem-Aranha 51 continua a melhor série publicada pela Panini, Os Supremos.

quinta-feira, março 02, 2006

SANDMAN – TERRA DOS SONHOS

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Terceiro volume da série de dez da premiadíssima criação do mestre Neil Gailman (os outros dois já lançados são “Prelúdios & Noturnos” e “A Casa de Bonecas”), temos aqui reunidas quatro histórias one shot (história publicada de uma vez, sem continuação). A primeira é “Calíope”, que mostra a busca por inspiração do escritor Richard Madoc, que acaba encontrando-a numa musa, mas o preço será caro. Depois temos “Um Sonho de Mil Gatos”, apresentando o mundo dos sonhos na visão dos gatos (uma das paixões de Gailman). Segue com “Sonho de Uma Noite de Verão”, que tem participação de William Shakespeare e foi a primeira história em quadrinhos ganhadora do prêmio World Fantasy Award. Terminando o volume, temos “Fachada”, apresentado o drama da Garota Elemental, personagem obscura do universo DC (e que tem os mesmos poderes do Metamorfo) tirada do limbo por Gailman nesta história. Este é um volume um pouco inferior aos dois anteriores, mas mesmo assim bem interessante. Gailman aproveitou o intervalo entre “A Casa de Bonecas” e “Estação das Brumas” para bolar uma série de histórias independentes e prestar algumas homenagens, seja aos gatos, a Shakespeare, a uma personagem esquecida da DC ou ao mundo dos escritores. Como extra, a edição traz o roteiro original de “Calíope”, ou seja, o texto que Gailman enviou ao desenhista Kelley Jones, trazendo, além dos diálogos e recordatórios, todas as dicas do roteirista de como ele queria os desenhos, desde descrições dos personagens ao número de quadros por página. Interessantíssimo. E que venha “Estação das Brumas”, que deve ser lançado logo, logo.

CRISE DE IDENTIDADE #6

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E já chegamos a penúltima edição desta super minissérie que tem tirado o sono de muito decenauta. Depois do show de mortes mostrado no número anterior, agora mais detalhes da fatídica noite em que Sue Dibny foi estuprada pelo Dr. Luz são revelados. Pois é, nem tudo foi dito sobre este acontecimento na segundo edição. Um ‘detalhezinho’ tinha sido deixado de fora, e esse ‘detalhezinho’ muda muito as coisas. Mais uma vez Brad Meltzer nos traz uma belíssima edição, que nos deixa mais do que ansiosos para lermos o desfecho da trama (eu nem tanto, pois já li toda a mini em scans há cerca de um ano atrás, mas tô fingindo que esqueci de tudo, hehehe). E sei que muita gente odeia os desenhos do Rags Morales, e eu cansei de elogiar o cara neste espaço virtual, mas viram como o Batman ficou legal no traço dele? Completando a edição, temos uma entrevista bem legal com o Meltzer (putz, quero só ver o estrago que esse gênio vai fazer ao assumir o título da Liga da Justiça...).