terça-feira, julho 31, 2007

SÃO AS MINISSÉRIES, ESTÚPIDO!

Há um bom tempo venho sistematicamente cortando da lista de compras alguns gibis mensais, mas inexplicavelmente o dinheiro investido na nona arte não diminuía, ao contrário, até aumentava. Depois de quebrar a cabeça tentando descobrir a razão de tamanha incoerência, finalmente encontrei meu bode expiatório: as minisséries.
Senão, vejamos: no período de cerca de dois anos, a Panini tem publicado uma enxurrada de minis, e o bobinho aqui não costuma colocá-las no orçamento habitual, mas mesmo assim meu bolso sempre sofre.
Confiram as minis que comprei nesse período:

:: SJA/Gavião Negro - Reino Sombrio (3 edições, R$ 5,50 cada)
:: Superman - Identidade Secreta (4 edições, R$ 5,90 cada)
:: Batman - Rastro de Pólvora (2 edições, R$ 5,90 cada)
:: Adam Strange – Mistério no Espaço (4 edições, R$ 5,90 cada)
:: Crise de Identidade (7 edições, preços variando entre R$ 4,50 e 5,50)
:: Lanterna Verde – Renascimento (3 edições, a 1ª por R$ 6,90 e as demais por R$ 5,90)
:: Contagem Regressiva para Crise Infinita (6 edições, por R$ 8,90 cada, mais o especial, pelo mesmo preço)
:: Crise Infinita (7 edições, R$ 5,90, menos a 1ª, que custou R$ 5,50)
:: Homem-Aranha & Gata Negra - O Mal no Coração dos Homens (3 edições, a 1ª por R$ 6,50 e as demais por R$ 5,90)
:: Dinastia M (4 edições, R$ 5,90 cada)
:: Homem de Ferro - Extremis (3 edições, a 1ª por R$ 6,50 e as demais por R$ 5,90)
:: Down (2 edições, R$ 5,50 cada)

Além dessas, temos aquelas que estão pela metade ou que estão começando agora:

:: Grandes Astros Superman (número indefinido de edições, R$ 3,90 cada)
:: Grandes Astros Batman & Robin (número indefinido de edições, R$ 3,90 cada)
:: Justiça (12 edições, R$ 4,90 cada)
:: 7 Soldados da Vitória (8 edições, R$ 6,90 cada)
:: 52 (13 edições, R$ 6,90 cada)
:: Guerra Civil (7 edições, R$ 4,90 cada)


E essas são apenas aquelas que eu comprei (ou estou comprando). Ultimamente tem sempre uma quantidade razoável delas sendo publicadas no mesmo período, e pelo andar da carruagem, vai ficar assim ainda por um bom tempo. O jeito é cortar ainda mais a lista de compras de títulos regulares. Neste segundo semestre pretendo abandonar mais duas delas. Nesse quesito a Panini até ajuda, porque é difícil encontrar alguma HQ mensal que tenha o mix ao menos 50% aproveitável.

quarta-feira, julho 25, 2007

20 DISCOS QUE MUDARAM O MUNDO pt.8

(texto extraído da revista ZERO nº 8)



THE STOOGES
RAW POWER


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Lançamento: 15 de junho de 1973
Nas paradas: nº 182 no Top 200 da Billboard
Algumas influências: Velvet Underground, The Sonics, Trashmen, Led Zeppelin, The Beatles, Rolling Stones, The Who, The Kinks
Alguns influenciados: Ramones, Motörhead, Red Hot Chili Peppers, Sonic Youth, The Clash, The Strokes, Slayer

Os integrantes dos Stooges podem ser considerados os reis do timing às avessas – eram os caras errados, no local errado, na hora errada. Já haviam feito dois discos excelentes – The Stooges (69) e Fun House (70) – e estavam à beira do colapso quando David Bowie os jun-tou num estúdio para produzir o grito de morte da banda, Raw Power (73).
E como um animal agonizante, a banda morde quem está mais próximo – desde a primeira faixa, o convite ao apocalipse “Search And Destroy”, passando pelos recados diretos “Gimme Danger”, “Your Pretty Face Is Going To Hell” até o último suspiro com “Death Trip”.
Como muitas obras geniais, passos à frente do seu tempo, Raw Power ganhou o devido reconhecimento anos depois, no final dos 70, quando o punk que haviam criado explodiu. A ponto de o ex-vocalista dos Ramones, Joey Ramone, resumir: “Se você quer o melhor para ouvir, entre em uma loja de discos e compre tudo o que puder dos Stooges”.

Efeitos no Brasil: Como no resto do globo, Raw Power teve mais efeito no país no final da década de 70, quando explodiu o punk rock. Os ecos perduram até hoje, com a nova cena rocker, encabeçada por bandas como Forgotten Boys e Thee Butchers’ Orchestra.
Enquanto isso…: Para comprovar como eles estavam fora do tempo, quem reinava naquele junho de 73 era o amor em verso e prosa dos ex-Beatles – “My Love”, com Paul McCartney e seus Wings, e “Give Me Love (Give Me Peace On Earth)”, de George Harrison. O especial Aloha From Hawaii, de Elvis Presley, é transmitido pela TV e assistido por mais de um bilhão de pessoas. O Brasil vive o período do “milagre brasileiro”.

terça-feira, julho 24, 2007

GUERRA CIVIL #1

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O grande evento da Marvel no ano passado nos Estados Unidos finalmente começa aqui no Brasil, via Panini Comics, numa edição caprichada, que inclui pôster central e adesivo, ao preço de R$ 4,90.
O grupo Novos Guerreiros, procurando dias melhores, é a estrela de um reality show que os mostra enfrentando vilões. Mas uma ação desastrada culmina numa explosão que mata centenas de civis. Este é o estopim para que uma lei do congresso americano que obrigaria o registro dos super-heróis, que até então circulava nos bastidores, ganhe forças junto à população. Uma parte dos mascarados, liderados pelo Homem de Ferro, se posiciona a favor desta medida, mas uma grande parcela deles, encontrando no Capitão América sua principal força, não acha uma boa ter que revelar sua identidade secreta e virar uma espécie de funcionário público.
O debate político logo vai ceder lugar a quebra-paus inimagináveis entre antigos aliados, e o universo Marvel promete nunca mais ser o mesmo. Essa primeira edição apenas coloca as peças no tabuleiro, armando uma trama que, se o oba-oba for justificado, vai deixar os leitores babando. Com os roteiros nas mãos do competente Mark Millar e os belos desenhos realistas de Steve McNiven, Guerra Civil terá 7 edições (ou seja, vai até janeiro do próximo ano) e vai envolver a maior parte das revistas de linha da editora, além de quatro edições especiais, mas o filé está mesmo aqui, na minissérie principal. Nada melhor para esquecer o fiasco de Crise Infinita...

quinta-feira, julho 19, 2007

GRANDES ASTROS SUPERMAN #5 E #6

Esta série já vinha exibindo uma qualidade altíssima, mas nessas duas mais recentes edições a dupla criativa Grant Morrison e Frank Quitely se superou.

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No nº 5, na história intitulada “O Evangelho Segundo Lex Luthor” (o brilhantismo já começa no título), Clark Kent vai até a prisão da Ilha Striker para entrevistar Luthor, depois de este último ter sido condenado à pena de morte devido aos seus crimes contra a humanidade. O escritor nos presenteia com ótimos diálogos entre os dois, quando o Parasita aparece e começa a drenar os poderes do super-herói, que na pele de seu alter ego, procura esconder que o vilão está na verdade sugando sua energia. Como o Superman estava condenado à morte por suas células estarem sobrecarregadas (mostrado na primeira edição), será que o Parasita acabou salvando-o? As cenas do Clark trapalhão são uma diversão à parte.

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Em “Funeral No Interior” (edição 6), Morrison & Quitely nos transportam para o passado, quando Clark ainda era um novato na função de super-herói e está passando um tempo em Smallville. Três estranhos, que na verdade são descendentes do Superman e vêm de épocas diferentes do futuro (exceto um deles, mas não vou entregar o ouro aqui), aparecem para deter Cronóvoro, espécie de vilão que viaja no tempo. Além disso, vemos a morte de Jonathan Kent (lembre que Morrison é fã da era de prata da DC, e naquela versão o pai terrestre do herói tinha morrido, assim como no filme de Richard Donner), trazendo uma carga emocional ainda não vista na linha Grandes Astros. Alguém tem dúvida que temos um novo clássico nas mãos?

quarta-feira, julho 18, 2007

CAPA DA ROLLING STONE BRASIL DE JULHO

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Familiar? Não estou me referindo ao bebê da capa do já clássico disco Nevermind, do Nirvana, que é muito óbvio, mas ao fato de que, alguns anos atrás, a Rolling Stone gringa ter feito uma capa também emulando a imagem que ilustra o CD do Nirvana, só que usaram o Bart ao invés do Homer, como você confere abaixo:

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E naquela mesma época, a revista saiu com mais duas capas alternativas, homenageando discos dos Beatles e do Bruce Springsteen, olha só:


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É, os Simpsons são rock and roll, sim, senhor.

terça-feira, julho 17, 2007

THE LONG BLONDES

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Na sempre fervente cena musical inglesa, uma das últimas grandes apostas a sair de lá é a banda The Long Blondes. Vinda da cidade de Sheffield (quem acompanha o Campeonato Inglês deve conhecer o time local, que tem o mesmo nome) e formada por Kate Jackson (vocais), Reenie Hollies (baixo), Emma Chaplin (guitarra), Dorian Cox (guitarra) e Screech Louder (bateria), o grupo surgiu em 2003 basicamente devido ao descontentamento com a cena indie da cidade, formada basicamente por homens. A “não-formação” musical da banda (só o Cox arranhava bem seu instrumento) não foi empecilho, e eles ralaram até o show de estréia, dois meses depois de se reunirem. Com a fama que foram adquirindo, as gravadoras começaram a assediá-los, e depois de uma longa negociação, a Rough Trade acabou ficando com o passe do grupo.

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No final de 2006 finalmente é lançado o debut, chamado Someone To Drive You Home, que saiu por aqui pela Trama, e logo recebeu ótimas críticas, tornando os Long Blondes os novos queridinhos da imprensa especializada. O som tem uma mistura de boas influências, como Velvet Underground, Nancy Sinatra, Blondie, Smiths e Pulp (a vocalista Kate é até considerada uma versão de saias do Jarvis Cocker, do Pulp), não diferindo muito de várias bandas atuais, que não escondem a gênese dos seus estilos (ao menos deixaram o Gang Of Four de fora dessa vez). Além de caprichar na música e nas letras (de autoria de Cox em sua maioria), eles também valorizam o visual, e saem por aí exibindo seu look vintage sem vergonha na cara. Como disse o baterista Screech, “música, arte e visual, tudo isso é relevante”. Procure pelos sons dos Long Blondes e se delicie com músicas como “Weekend Without Make Up”, “Heaven Help The New Girl” e “You Could Have Both”.

PS: Esse é o post de nº 500. Can you fucking believe it?!

quarta-feira, julho 11, 2007

20 DISCOS QUE MUDARAM O MUNDO pt.7

(texto extraído da revista ZERO nº 8)

RADIOHEAD
OK COMPUTER

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Lançamento: 10 de julho de 1997
Nas paradas: nº 21 no Top 200 Pop da Billboard
Algumas influências: Pink Floyd, REM, The Smiths, Nirvana, King Crimson
Alguns influenciados: Beta Band, Sigur Rós, Mercury Rev, Flaming Lips


Após o excelente The Bends, de 95, o Radiohead levou dois anos para parir seu “manifesto cabeça” Ok Computer. A estranheza com o disco conceitual, que trocava a guitarreira pelo debate da relação homem-máquina no final do século (discussão que ganhou proporção absurda com o fenômeno Matrix) levou algum tempo para ser absorvida. Mas quando as interrogações tornaram-se exclamações nas cabeças das pessoas, nada as demoveu da certeza de estarem ouvindo um dos discos mais belos da história. Poucos cantaram com tanta emoção quanto Thom Yorke, que caminhava do falsete ao choro convulsivo amparado por uma sinfonia de detalhes e melodias e barulhinhos. Com Ok Computer a criatividade na música alcançou novo patamar. E é daquelas obras que deixam as pessoas sedentas por mais, por extrair tudo o que podem de sua “mensagem”. Confira algumas descobertas dos anos posteriores ao lançamento:
- No encarte, na letra de “Airbag”, há um código: “1421421”. A especulação é de que se trata de uma referência a um livro de Douglas Adams, que conclui que o “significado do Universo é 42”. O número 1 seria a repetição da pergunta: “Qual o significado do Universo?”.
- Na letra de “No Surprises”, a referência é “ocmcocmcocmk”, que pode dizer respeito ao monóxido de carbono (CO) de que Yorke fala na música.
- As letras do disco estão escritas de maneira desordenada. A única exceção é a de “Fitter Happier”, o que indica que apenas as máquinas são organizadas.
- Na parte de trás do encarte, há um número: “18576397”. Os músicos negam, mas trata-se do momento exato em que o disco foi concluído: 18h57 de 6/3/97.

Efeitos no Brasil: Os blips e blops não conquistaram o país, que preferia reverenciar o rock moleque de conjuntos como Charlie Brown Jr e Raimundos.
Enquanto isso...: Puff Daddy & Faith Evans reinavam no mundo pop com “I’ll Be Missing You”. Só perderiam o posto algumas semanas depois, e só na Inglaterra, pros locais do Oasis, que roubavam a cena com “Do You Know What I Mean?”. No resto do mundo: em Miami, o estilista italiano Gianni Versace é assassinado a tiros; morrem os atores James Stewart e Robert Mitchum, também nos EUA; Mike Tyson é suspenso por ter mordido a orelha de Evander Hollyfield, e Hong Kong é devolvida pela Inglaterra à China.

sexta-feira, julho 06, 2007

BIZZ CANCELADA...NOVAMENTE

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O que já vinha se desenhando há algumas semanas se confirmou, e foi anunciado que a Bizz mais uma vez foi descontinuada pela Editora Abril, devido novamente às vendas baixas. As pistas que isso iria realmente acontecer estavam sempre presentes desde sua volta, pouco menos de dois anos atrás. Sua constante mudança de formato (um mês vinha grampeada, no seguinte ela apresentava lombada quadrada, a troca do papel do miolo), mudanças na linha editorial (a última há três meses, que apesar de ter selado o destino da publicação, pelo menos em minha opinião tinha alcançado o ideal), não haver um sistema de assinaturas (ao contrário de quase todas as revistas da Abril), e, na edição desse mês de julho, a saída do editor Ricardo Alexandre, tudo isso junto deixava aquela pulga atrás da orelha dos leitores.
E todo esse pressentimento foi confirmado, primeiro no blog do Lucio Ribeiro, e depois no blog do Paulo Terron, ambos colaboradores da revista, no último fim de semana. As possíveis razões para o fracasso dessa nova encarnação da Bizz são várias, e todos têm uma opinião sobre o assunto na comunidade da revista no Orkut (não recomendo a visita, pois o insuportável do Sadovski tem feito a festa por lá). A competição com a Rolling Stone (que, pela quantidade de anunciantes que atrai, parece estar se saindo bem); a escolha equivocada de algumas capas (aquela com o Devendra Banhart me vem logo a mente); algumas edições realmente mais fracas (como aquela de verão, com o Jack Johnson na capa); o fato de que, assim como uma grande parte do público hoje em dia não quer pagar pela música, também não quer pagar para ler sobre música; falta de divulgação por parte da Abril etc. Creio que não foi só uma causa isolada que levou ao seu segundo cancelamento, mas uma junção dessas citadas e mais algumas.
É realmente uma pena que isso aconteceu, e uma geração inteira, incluindo a minha, que teve a Bizz como guia do melhor que se produzia de música, moldando o (bom) gosto de muita gente, novamente está órfã de sua revista predileta. A derradeira edição está nas bancas, com os Los Hermanos na capa e a profética chamada “O Último Show” (além de uma que diz “Em Busca do Consumidor Perdido”). Resta ler essa despedida como o último biscoito do pacote e, numa febre nostálgica, tirar a poeira do baú e folhear aquelas antigas edições que tanto nos trouxe alegria. Rest in peace, Bizz. Again.

domingo, julho 01, 2007

PACOTE DA SEMANA

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Crise Infinita # 7: Acabou, finalmente acabou! Confesso que já estou de saco cheio de tanta Crise. E como gota d’água, tivemos esse desastre chamado Crise Infinita. Até agora não desceu essa de Superboy louco e assassino e suas motivações estúpidas. Mas que vilãozinho mais mequetrefe foram arranjar! Que vergonha, Sr. Johns! Tanto hype só para isso? Por mim teriam trabalhado apenas com o que Brad Meltzer deixou em Crise de Identidade, e que foi desenvolvido nas únicas duas séries pré-Crise Infinita que prestaram, que foram Projeto Omac e Vilões Unidos, com toda essa nova relação entre heróis e bandidos. Teria sido bem mais interessante. Bem, agora é esperar pela maxissérie 52, que começa agora em julho, e foi mais bem elogiada lá fora.

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LJA # 55: Com exceção de Lanterna Verde, a revista parece em estado de stand by. Temos um arco de JLA Classified, que tem a maior cara de episódio do desenho animado da Liga, e até agora vai bem (com exceção dos desenhos). Em SJA, o roteirista Paul Levitz procura apenas não fazer alguma besteira enquanto esperamos a volta de Geoff Johns, acompanhado dos bons desenhos de Rags Morales (com estupenda participação do brasileiro Luke Ross na arte dos flashbacks). Já o arco Confraria de Vilões (originalmente publicado em JSA Classified) segue apenas mediano. Mas o ápice mesmo é o Lanterna Verde, que começou o Um Ano Depois a mil por hora. Contando agora com os desenhos de Ivan Reis, e um Geoff Johns inspirado, essa série, junto às do Superman e do Batman, segue sendo umas das melhores da DC que estão sendo publicadas pela Panini.

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Pixel Magazine # 3: A PM tem simplesmente o melhor mix atualmente. Claro, com uma revista que todo mês traz material da Vertigo e da Wildstorm não poderia ser diferente. Nessa terceira edição, além das costumeiras (como é bom dizer isso) Planetary e Hellblazer, ambas escritas pelo quase onipresente Warren Ellis, temos ainda o especial Fábulas – O Último Castelo. Acompanho essa série através dos scans, e digo, sem uma sombra de dúvida, que Fábulas é o melhor gibi da atualidade. É tão boa que você questiona por que seu autor, Bill Willingham, fez um trabalho tão ruim durante sua passagem pelo título do Robin. Estou aqui torcendo para que a Pixel reconsidere sua decisão e passe a publicar esse novo clássico do início. Ah, completando esse número, temos uma curtinha de Cobweb e uma matéria mostrando futuros lançamentos da editora (entre eles, DMZ e Y – O Último Homem).

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100 Balas – Tiro Pela Culatra: Esse é o segundo especial da série publicado pela Pixel, reu-nindo as edições originais americanas #4 e #5. Dessa vez o Agente Graves entrega a maleta com uma arma, as cem balas não rastreáveis e as provas mostrando os verdadeiros culpados para um sujeito injustamente acusado de pedofilia. Enquanto isso, a conspiração por traz de tudo isso ganha novos contornos. Teremos uma nova edição da série só mais para o final de ano, então é bom aproveitar. O único porém é que Tiro Pela Culatra tem apenas 52 páginas. Bem que poderiam ter colocado mais um arco para deixar a revista mais volumosa. Mas dos males o menor...