segunda-feira, outubro 30, 2006

DANE-SE O LULA

Nesse triste dia para o país, vou me abster de análises mais profundas e apenas citar um trecho da coluna de Diogo Mainardi, publicada na edição de Veja que acaba de chegar nas bancas:
“Lula pode ser o seu presidente. Meu ele não é. Meu senso de moralidade é superior ao dele. Lula é o chefe de uma junta de golpistas. Referendá-lo significa referendar o golpismo. Cassei sua candidatura um ano e meio atrás. Unilateralmente. Ele que fique com seus doleiros, com seus laranjas, com seus lobistas, com seus assessores, com seus jornalistas, com seus mensaleiros, com seus filhos, com seus gorilas, com seus bicheiros.”
Farei como o Mainardi. Lula não é meu presidente. Ele é o seu?

domingo, outubro 29, 2006

JOHN CONSTANTINE HELLBLAZER – NAS RUAS DE LONDRES

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Coletânea com one-shots publicadas originalmente no título mensal do bruxo inglês. A primeira delas, “Indo Com Tudo!”, da dupla Jamie Delano e John Ridgway, extraída de Hellblazer #03, de 1988, mostra uma espécie de Bolsa de Valores From Hell, e Constantine mostra bom faro para os negócios. Depois temos “Me Abrace” (Hellblazer #37, de 1990), escrita por nada mais, nada menos que Neil Gaiman, com a arte de Dave McKean. Na trama, o espírito de um sem-teto morto pelo frio busca um pouco de calor humano para deixar esse plano de existência. Sobra para nosso querido mago dar o abraço final no pobre fantasma. Seguimos com “Este é o Diário de Danny Drake” (Hellblazer #56, de 1992), da elogiada fase escrita por Garth Ennis, que aqui tem a companhia de David Lloyd, ilustrador de V de Vingança. O tal Danny do título está sob o domínio de um feitiço que não o deixa guardar seus segredos mais obscuros. E quem se mete no caso? Não preciso responder, né? Também do Ennis é a história “E a Multidão Vai à Loucura”, extraída de Hellblazer #77, de 1994, agora com a arte de Peter Snejbjerg, onde o companheiro para toda hora Chas conta aos seus amigos de copo(s) sobre a vez em que o Constantine “morreu”. Depois é a vez de “Fechado”, publicada em Hellblazer #140, de 1999, da curta passagem de Warren Ellis pelo título, com os desenhos de Frank Teran, mostrando um assassino psicopata que tortura suas vítimas num quarto onde os cadáveres acumulam. E quem acaba entrando no quarto? Ele mesmo, oras! Finalizando temos a curta “A Primeira Vez”, que saiu originalmente em Vertigo Secret Files: Hellblazer, no ano de 2000, com roteiro de Brian Azzarello e traços de Dave Taylor, mostrando como começou o vício em cigarros do Constantine (ele ainda era uma criança!). Edição caprichada da Devir, impressa na Espanha (chique!) num papel de altíssima qualidade. Vale quanto pesa.

sábado, outubro 28, 2006

LIKE A ROLLING STONE

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Comprei ontem o primeiro número da versão brasileira da famosa Rolling Stone. Mal comecei a ler, mas dei uma folheada atenta e babei! Formatão, 140 páginas, sendo 102 delas editoriais (eu disse que folheei atentamente), muito texto (mesmo) e só R$ 8,90 (a Bizz, com 84 páginas e formato menor, custa R$ 9,95). E olha quem está no conselho editorial da revista: Reverendo Fábio Massari! (Hoje qualquer um é Mestre, mas para receber a alcunha de Reverendo, só o Massari, VJ dos bons tempos da MTV). No recheio dessa edição de estréia (ou reestréia, já que a RS teve sua versão pirata em terra brasilis na década de 70) tem Bob Dylan, Jack Nicholson, Slayer, Mariana Ximenes, New Order, especial sobre o estado do Acre, a “nova” velha cara do Congresso Nacional, entre outras coisas apetitosas. Apetitosas como a Gisele Bündchen na capa, como você pode conferir na imagem acima.
A aposta nessa Rolling Stone Brasil é alta. A tiragem da estréia é de 100 mil exemplares, uma monstruosidade nesses tempos de competição acirrada com a Internet. Os anunciantes arriscaram, são cerca de 40 páginas de propagandas, e de marcas grandes, como Philips, Toyota, Terra, Chevrolet, Samsung e Mizuno. Tem tudo para dar certo, e estou torcendo por isso.
Como?! Concorrência com a Bizz? Que nada, creio que a Rolling Stone chegou para somar. Há pouco mais de um ano não tínhamos opção de revistas de cultura pop. Hoje, temos duas ótimas revistas mensalmente nas bancas. Eu, pelo menos, vou comprar ambas.
Para terminar, duas coisinhas. O formatão (o mesmo da edição americana) dificulta o manuseamento da revista, e conseqüentemente facilita que ela se amasse, mas são males menores perto do que a RS tem de positivo. E finalmente, a capa aí de cima traz chamadas que acabaram não saindo na versão que chegou às bancas, como a dos Mutantes, que deve ter ficado para o próximo número.

sexta-feira, outubro 27, 2006

LINKS!

-Nevermind é, ainda hoje, um disco atual e sensacional. Marcelo Costa fala dos 15 anos do clássico do Nirvana. O texto é ótimo, mas o meu saiu antes, hehehe.
-Super-heróis acusados de serem antiamericanos. Matéria sobre DC: A Nova Fronteira, publicada na edição dominical de um jornal local.

quinta-feira, outubro 26, 2006

SOUTH PARK NA VH1

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Boas novas para os órfãos do Locomotion, que saiu do ar no ano passado para dar lugar ao Animax, que é especializado em animação japonesa. A partir de novembro, South Park entra na grade de programação do VH1, canal de música e cultura pop. Serão dois episódios em seqüência, todos os domingos, a partir das 10 da noite, começando já no próximo dia 5. E não é só isso. Logo após South Park, será exibido Ren & Stimpy, outra antiga atração do Locomotion. O VH1 também confirmou a exibição do longa metragem de South Park, Maior, Melhor e Sem Cortes, no dia 3 de novembro, às 7 da noite. Agora só falta passarem Beavis & Butt-Head, o melhor programa de tv de todos os tempos, para o VH1 se tornar o canal preferido aqui em casa. Quem precisa da MTV mesmo?!

quarta-feira, outubro 25, 2006

DINASTIA M #2

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Se a primeira edição foi morna, agora o tal ‘evento Marvel do ano’ começa a ficar interessante. No mundo criado pela Feiticeira Escarlate, que tem o poder de moldar a realidade, os mutantes, liderados por Magneto, finalmente venceram a guerra contra os humanos, e acredita-se que os mutantes serão maioria por volta do ano de 2013. Ninguém percebe as mudanças, exceto Wolverine (sempre ele), que nessa versão é um soldado da SHIELD, agora à serviço da raça mutante, e tem um relacionamento com a Mística. Percebendo toda essa estranheza, Logan (ou James) logo abandona seu posto na SHIELD para procurar respostas para tudo aquilo, e ele acaba encontrando um grupo de renegados liderados por Luke Cage, que é seu companheiro nos Vingadores no universo normal. Percebendo a mão da Feiticeira Escarlate nisso tudo, juntos, eles irão procurar restabelecer a realidade, buscando inicialmente a ajuda de Emma Frost. Como disse inicialmente, esse número foi melhor que a estréia, trazendo mais temperos à trama. Mas os diálogos continuam aquém do que o Bendis sabe fazer, principalmente comparando com sua passagem pelo título do Demolidor. Nos desenhos, Olivier Coipel tem um traço que cai bem na história, e considerando como é raro um desenhista que saiba desenhar heróis dos mais diversos estilos, ele não deixa a peteca cair em nenhum momento. Se Dinastia M continuar nesse crescente de qualidade, teremos uma boa minissérie nas mãos.

sábado, outubro 21, 2006

DOSSIÊ - CRISE NAS INFINITAS TERRAS

(texto extraído da revista Mundo Super Heróis)
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Crise nas Infinitas Terras foi uma série em quadrinhos que renovou o universo relacionado ao Superman e outros personagens da DC. Lançada em 1985, Crise tinha um objetivo ousado: recriar todo o universo DC, tornando-o mais moderno, simples e de fácil acesso aos novos leitores. A preocupação era válida. Em meados dos anos 80, a cronologia dos personagens da editora, incluindo o Superman, era extremamente confusa, fruto das milhares de HQs publicadas ao longo de quase 50 anos. O dia-a-dia dos personagens era pouco coerente e, como eles se relacionavam em uma infinidade de universos paralelos, ficou impossível organizar uma cronologia acessível a um leitor mediano.
Sinta o drama: havia uma versão diferente dos principais personagens da DC divididos na Terra 1, Terra 2, Terra X e por aí vai. O Superman, por exemplo, era jovem na Terra 1, velho e casado na Terra 2 e vilão na Terra 3. Para piorar, as viagens dos personagens entre esses universos eram comuns
Coube ao escritor Marv Wolfman e o desenhista George Pérez botarem ordem na casa, com a criação de Crise nas Infinitas Terras. Na trama, as Terras são ameaçadas pelo vilão Antimonitor, o governante do universo da antimatéria que pretende destruir vários mundos e absolver sua energia. Os heróis das várias terras unem-se e vários deles são mortos. Alguns do primeiro escalão da DC, como a Supergirl e o Flash. Durante as 12 edições de Crise só restou uma Terra, resultado da mescla de todas as outras. Muitos personagens tiveram suas revistas recomeçadas do zero e ganharam uma nova origem mais moderna. No caso do Superman, essa tarefa coube ao talentoso quadrinista John Byrne. Infelizmente, a faxina editorial não foi perfeita e alguns personagens continuaram do ponto onde estavam antes da Crise. Com isso, as histórias permaneceram confusas e a situação só melhorou em 2006, com Crise Infinita, outra série que é continuação direta da Crise original.

quinta-feira, outubro 19, 2006

GOON - O CASCA GROSSA

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Vamos deixar de lado os méritos (ou a falta deles) da edição da Mythos, que tem histórico de cobrar muito e ter um acabamento porco, até porque eu nem vou comprá-la, justamente por causa do histórico citado. Vamos apenas falar da série em si. The Goon é criação de Eric Powell (que já trabalhou com Hulk, Pantera Negra e Vingadores), responsável pelo roteiro e pelos desenhos, e sai lá fora pela Dark Horse (inicialmente o próprio Powell editava e publicava seu material). O título The Goon se refere ao capanga da família Labrazio. A trama, e a porrada, começam com a chegada de um tal Homem Sem Nome e seu grupo de zumbis. A partir daí, Powell traz vários elementos de filmes de ficção B, como cientistas loucos, robôs gigantes, fantasmas etc. O gibi seria uma espécie de Contos da Cripta, Monty Python, Mad e os filmes de zumbis de George Romero, tudo misturado, tornando-se numa HQ de terror recheada de humor negro. Pena que a Mythos faz questão de deixar o material mais inacessível possível para o público. Parece até que seus editores lançam algo assim apenas para satisfazer seu ego e dizer que publicaram uma HQ de prestígio dentro da mídia especializada, não importando o encalhe enorme que com certeza vai existir. Bem, o jeito é se virar com os scans...

sábado, outubro 14, 2006

FALA QUE EU TE CHUPO

-Vocês cagam fora de casa? Esse é o título de um tópico excelente do Miolos, um novo fórum sobre quadrinhos, em sua pasta “De Tudo Um Pouco”. Ontem dei altas risadas lendo o que a galera postou por lá. Confere lá, é só clicar aqui.

-Hoje à tarde li Demolidor #32. A série do Homem Sem Medo tá ótima como sempre. A dupla Bendis & Maleev com certeza entrará para a história do personagem com uma fase pau a pau com a escrita e desenhada pelo mestre Frank Miller nos anos 80. Mas o Pantera Negra não tem me agradado até aqui. E eu não engulo essa de um país africano, governado por um guerreiro que é também uma liderança religiosa, possuir o maior avanço tecnológico do planeta. Estranho que nessa edição e na próxima não tem Justiceiro. Somando isso ao fato do editor ter acenado a possibilidade do Justiceiro sair do mix da revista e de ter falado também sobre a chegada de uma nova série no próximo ano, parece que Frank Castle vai passar a fazer suas matanças em Marvel Max. Com isso, a revista pode ser mais uma a ter só uma série que presta (assim como X-Men Extra, que tem Astonishing e as 75 páginas restantes de lixo mutante). Como eu tô doidinho para arrumar desculpas para diminuir minha lista de compras, estou pensando em deixar de comprar a revista assim que acabar a fase do Bendis, e fico acompanhando a nova fase, escrita pelo Ed Brubaker, via scan.

-Na última edição de Veja, o jornalista Sérgio Martins teve a coragem de dizer que Paul McCartney tem uma “paupérrima formação musical”, ao falar do álbum de música clássica do ex-beatle. Pode uma coisa dessas? Mas isso é mania de brasileiro, sempre cobrando algo de quem não tem mais nada a provar, como é o caso do velho Macca, um gênio da música. Recentemente vi um especial produzido para a BBC onde o artista, no clássico estúdio Abbey Road, toca guitarra, violão, baixo, bateria, piano e aquele instrumento esquisito que os Beatles usaram em “Strawberry Fields Forever”, todos de maneira perfeita para uma seleta audiência (que incluía os integrantes do Travis), e vem esse cara e diz que ele não sabe de nada?! Ah, vai se catar. E deixa o Paul fazer o que lhe der na telha, mesmo música clássica. Ele tem crédito.

-Muito bom o Storytellers do VH1. A idéia do programa é a seguinte: cada edição tem um convidado, que faz um som e fala um pouco sobre a história de cada música. Ontem foi a vez do Pearl Jam, com o Eddie Vedder, mas politizado do que nunca, contando histórias fantásticas por traz de suas letras. A de “Alive” é fantástica, quando ele fala da mudança de significado que a letra ganhou devido à reação da platéia ao longo das apresentações da banda. Quem tem o canal, fique ligado que deve rolar reprise. Enquanto isso o barco furado da MTV afunda ainda mais...

-Eu achando estranho a ESPN ainda não ter mostrado nenhuma partida do Barcelona pelo Campeonato Espanhol, mas descobri o motivo. A Sky abriu um canal exclusivo para transmitir o torneio, e eles têm exclusividade nos jogos do Barça. E quem não tem Sky? Foda-se. Como eu.

A LIGA EXTRAORDINÁRIA VOL. 1

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Depois de entrar no mundo de Alan Moore com V de Vingança, nada melhor para mergulhar um pouco mais fundo do que ler A Liga Extraordinária, que conta ainda com os traços de Kevin O’ Neill. A trama da Liga se passa na Inglaterra do final do século XIX. O Império Britânico reúne seis aventureiros, a saber, Allan Quatermain, Capitão Nemo, Hawley Griffin, Dr. Henry Jekyll, Sr. Edward Hyde e a Srta. Mina Murray, todos eles personagens da literatura clássica que ganham uma interpretação única nas mãos de Moore, e juntos ele enfrentarão as ameaças de um criminoso que pretende dominar a Inglaterra, usando as mais fantásticas invenções. O gibi é um primor, leitura das mais agradáveis, e até leve, comparada a V de Vingança, com uma boa mistura de aventura, ficção e humor que em outras mãos seria um desastre (alguém aí falou Austen?). O volume 2 já está devidamente cofrado, e lerei em breve. E estou na espera do lançamento de Grandes Clássicos DC #9, uma coletânea das histórias de Moore com os personagens do Universo DC.
Uma curiosidade: essa semana eu assisti Steamboy, um longa animado japonês, que tem algumas semelhanças com a Liga. Aqui a trama também se passa na Inglaterra do século XIX, também há vários objetos bem futurísticos (incluindo um gigantesco artefato voador), e Londres também quase vai abaixo. Mera coincidência?

quinta-feira, outubro 12, 2006

GRANDES CLÁSSICOS DC – LANTERNA VERDE & ARQUEIRO VERDE VOL. 1 E 2

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O verão do amor tinha acabado e era hora de acordar para a realidade e enfrentar os problemas, e não fugir deles por meio do sexo livre e das drogas. Os heróis tinham morrido de overdose, e os inimigos estavam no poder. A década de 70 começava com uma frustração e um cinismo generalizado na população americana, e por extensão, mundial. E a arte, como sempre, soube expressar esse sentimento geral. Na música, o movimento punk dava seus primeiros passos com o New York Dolls. No cinema, Martin Scorcese e Robert De Niro começavam uma parceria que acabaria por render grandes frutos em Taxi Driver. E, nos quadrinhos, Dennis O’ Neil e Neal Adams revolucionavam a maneira de criar a nona arte.
O título do Lanterna Verde sofria com as vendas baixas, e algo precisava ser feito para evitar o cancelamento. Dennis O’ Neil foi chamado para reformular o personagem, famoso por suas sagas cósmicas. O autor teve então aquela idéia de gênio: que tal colocar o herói enfrentando problemas reais, dentro de um contexto mais próximo do que vemos em nosso dia-a-dia? Que tal humanizá-lo mais, colocando dúvidas em suas ações? E que tal colocar o Arqueiro Verde, dono de uma personalidade oposta à do Lanterna, ao seu lado, viajando por diversas regiões dos EUA? A partir dessa idéia geral foram boladas histórias que focavam o racismo, o vício de drogas, a superpopulação, a poluição ambiental, a questão indígena etc, e que iam bem além do simples “vilão do mês para o mocinho derrotar”, numa profundidade narrativa jamais vista até então nos quadrinhos.
Com o passar dos anos, aquelas histórias ganharam fama de “cult”, e passaram a influenciar todas as gerações futuras de roteiristas de HQs. E este grupo de histórias pode até ser considerada a pedra fundamental dos gibis adultos (e inteligentes), que hoje tem um peso comercial considerável, desmistificando o velho papo que os quadrinhos são leitura barata para adolescentes nerds.
Trinta e cinco anos depois, a Panini republica todas as aventuras da dupla esmeralda, feitas pelas mãos competentes de O’ Neal e Adams, em dois volumes da série Grandes Clássicos DC. Material essencial em qualquer coleção que se preza, não só por seu valor histórico, mas também porque, apesar de todos esses anos, as histórias ainda são boas pra cacete.

domingo, outubro 08, 2006

CAPA DA MAD #43

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Sensacional! Melhor capa do mês disparada. Eu que não compro a Mad há séculos vou atrás dessa edição só para emoldurar a capa e colocar na parede, hehehe.

sábado, outubro 07, 2006

FALA QUE EU TE CHUPO

-Infelizmente a série de textos sobre o Nirvana não causou o efeito que eu esperava, já que a quantidade de comentários foi bem baixa (exceto no texto sobre Nevermind). Sei lá, achava que a banda era mais querida entre os nerds que costumam visitar esse espaço virtual. Bem, bola para frente.

-O que parecia impossível aconteceu e teremos segundo turno na eleição para presidente dessa república de bananas chamada Brasil. E realmente Alckmin tem chances de vitória. Os debates, que devem contar com Lula dessa vez, podem ser decisivos (já teremos um domingo, na Band). Vamos tirar essa quadrilha petista de Brasília. Mas não vamos ficar contentes só com isso, pois ainda queremos ver todos os envolvidos, do presidente ao seu churrasqueiro, pagarem por todos os crimes cometidos nesses quatro anos de podridão espalhada por todos os lados que olhamos. O Brasil só precisa de uma pessoa que mantenha a mesma política econômica, que invista na segurança, na educação e na saúde (e não apenas alimente a indústria da pobreza) e faça as reformas mais urgentes, como a da previdência e a tributária. Se ocorrer isso, deixa o resto com a gente que o país decola. É fácil, não tem nada de fórmula miraculosa.

-Esse vício ainda me mata. Hoje gastei quase 110 reais em gibis. Culpa da Panini, que resolveu despejar várias revistas setorizadas todas de uma vez só. Confira a listinha de compras, com o preço de cada um dos itens:
DC: A Nova Fronteira vol. 1 (R$ 25,90)
Grandes Clássicos DC #7: Lanterna Verde & Arqueiro Verde vol. 2 (R$ 25,90)
Grandes Clássicos DC #8: Superman – As Quatro Estações (R$ 25,90)
Liga da Justiça #46 (R$ 6,90)
Superman & Batman #15 (R$ 6,90)
Homem-Aranha & Gata Negra #1 (R$ 6,50)
Slam Dunk #15 (R$ 9,90)
E apesar de toda essa grana gasta, o cara da banca ainda queria me empurrar Vingadores Anual, XIII e Lobo Solitário. Ainda saí da banca com uma sensação que tinha esquecido algo. E tinha mesmo. Só no ônibus percebi que não comprei Marvel Millennium #57. E também esqueci de perguntar se DC Especial #10 (com a Liga Cômica) tinha chegado (alguém sabe se chegou?). Bem, ficam para o próximo fim de semana, junto com Demolidor #32, Novos Titãs #27 e Superman #47, que chegaram essa semana em Sampa e devem aportar por aqui até sexta-feira próxima.

-Quem nos fará companhia durante todo o mês é a Melissa Auf der Maur. Ela é a garota aí na direita. Como?! Você não sabe de quem estou falando? Então clica aqui e confira o texto que fiz sobre o debut solo da moça, um dos melhores discos dos últimos anos.

-Para finalizar: se eu ficar um tempo sem postar nada aqui é porque finalmente levei o monitor para a assistência técnica. Eu estou vendo tudo azul aqui. E as pancadas já não resolvem como antes.