Se a primeira edição foi morna, agora o tal ‘evento Marvel do ano’ começa a ficar interessante. No mundo criado pela Feiticeira Escarlate, que tem o poder de moldar a realidade, os mutantes, liderados por Magneto, finalmente venceram a guerra contra os humanos, e acredita-se que os mutantes serão maioria por volta do ano de 2013. Ninguém percebe as mudanças, exceto Wolverine (sempre ele), que nessa versão é um soldado da SHIELD, agora à serviço da raça mutante, e tem um relacionamento com a Mística. Percebendo toda essa estranheza, Logan (ou James) logo abandona seu posto na SHIELD para procurar respostas para tudo aquilo, e ele acaba encontrando um grupo de renegados liderados por Luke Cage, que é seu companheiro nos Vingadores no universo normal. Percebendo a mão da Feiticeira Escarlate nisso tudo, juntos, eles irão procurar restabelecer a realidade, buscando inicialmente a ajuda de Emma Frost. Como disse inicialmente, esse número foi melhor que a estréia, trazendo mais temperos à trama. Mas os diálogos continuam aquém do que o Bendis sabe fazer, principalmente comparando com sua passagem pelo título do Demolidor. Nos desenhos, Olivier Coipel tem um traço que cai bem na história, e considerando como é raro um desenhista que saiba desenhar heróis dos mais diversos estilos, ele não deixa a peteca cair em nenhum momento. Se Dinastia M continuar nesse crescente de qualidade, teremos uma boa minissérie nas mãos.
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