quarta-feira, janeiro 30, 2008

ENTREVISTA COM RENATO GUEDES

(Extraída da Vip, ed. 274, janeiro de 2008)

Renato Guedes ganhou sua primeira grana com desenhos aos 17 anos, criando uma propaganda para a auto-escola do seu bairro. Uma década depois, ele continua morando em Pirituba, na Grande São Paulo, mas virtualmente está no topo do mundo. No mundo dos quadrinhos, onde acaba de aceitar a tarefa suprema: desenhar para a DC Comics o gibi do Superman. Desde os anos 90, brazucas dão vida no papel a heróis gringos. Mas Superman é “o herói”. O primeiro de todos, aquele que usa capa, voa, é invencível. O termo super-herói veio dele. E é esse mito pop que está nas mãos de Renato. “O pior é que o convite veio em junho, mas por contrato tive que ficar de boca fechada até dezembro”, lembra, empolgado. O visível orgulho é merecido. Renato chegou lá com muita ralação, foram anos cavando espaço na editora americana. Hoje ele é pago para fazer o que gosta e manda muito bem.

Photobucket



Você desenha desde moleque?
Sim, mas foi a partir dos 16, 17 anos que começou a ter cara de algo para fazer a vida toda. Minha grande sorte foi não ter passado no vestibular que prestei para geografia. Aí, estava em idade de servir o Exército e por isso não conseguia emprego. Então, desenhava sem parar.

Como encontrou os super-heróis?
Eu tinha 19 anos e fiz curso na Fábrica de Quadrinhos, escola que abrigava feras como Roger Cruz, que então era o desenhista do X-Man na Marvel. Virei funcionário e trabalhei um ano e pouco ali.

A Fábrica foi uma ponte para as editoras americanas?
Ainda não. Saí de lá e fui trabalhar como freelance. Aí os contatos que fiz na Fábrica me levaram ao Art-Comics, estúdio brasileiro que trabalhava para as editoras americanas.

A estréia lá fora demorou?
Meu portfólio chegou até a DC e há cinco anos recebi o convite para desenhar o gibi da série de TV Smallville, que mostra o Superman jovem. Depois dessa revista, aceitei outro convite e desenhei a adaptação pra quadrinhos da série de ficção Stargate.

Você se tornou especialista em adaptar seriados de TV?
Americano gosta de encaixar o cara numa categoria, né? Eu desenhei também para CSI Miami e 24 Horas. Adaptar serie tem um jeito próprio de ser feito, precisa ser fiel ao visual dos atores e seguir o ritmo da TV.

Como foi a passagem para os gibis, digamos, tradicionais?
Olha, funciona mais ou menos assim: você tem chances de desenhar algumas histórias curtas ou capas aproveitando que algum desenhista regular não consegue cumprir os prazos de entrega. Fiz muito isso. Complementar páginas numa história é difícil, você cai de pára-quedas e tem que ser rápido. Você se sente como o jogador que entra aos 35 do segundo tempo com o time perdendo de 3 a 0.

Quando você se sentiu titular?
A grande virada pra mim foi em 2006, com Omac. Esse gibi de histórias futuristas marcou muito. Depois, desenhei uma edição importante pra caramba, foi o número 850 de Action Comics, com o Superman, uma edição de colecionador. Olha ele aí, de novo. O primeiro gibi Superman com meus desenhos vai ser a edição de março.

Você vai ter aumento de salário?
Ganho o suficiente para viver, pagar as contas, e às vezes ainda sobra uns trocados pros finais de semana. O mais importante é que eu faço o que gosto. Meu contrato de dois anos acaba em abril, mas acredito que tudo continuará como está.

Como você trabalha?
Recebo por Fedex os blocos de papel da DC, enormes. Faço o desenho a lápis, depois jogo no computador. Trabalho com o José Wilson Magalhães, arte-finalista brasileiro.

Você tem liberdade total?
Eu recebo um roteirinho, tipo roteiro de cinema mesmo, com o que deve ter em cada página. Não pedem para que eu mude muita coisa não. E olho edições anteriores para ver como um ou outro personagem já foi desenhado. A cada mês a DC me manda uma caixa com os lançamentos da editora.

Isso vai matar leitor de inveja.
Pois é, e eu nem tenho tempo para ler tudo o que sai. Que coisa, né? Antigamente eu queria comprar um monte de gibi e não tinha grana pra dar conta. Hoje cai tudo na minha mão e eu não aproveito.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

SHARAPOVA É CAMPEÃ NA AUSTRÁLIA

Photobucket


Photobucket


Photobucket


Photobucket

Na madrugada de sexta para sábado (aqui no Brasil), Maria Sharapova tornou-se campeã do primeiro Grand Slam do ano, o Australian Open, batendo a sérvia Ana Ivanovic por dois sets a zero, com parciais de 7/5 e 6/3.
Nas duas última semanas, a musa russa mostrou um tênis beirando a perfeição, não dando chances para as adversárias se recuperarem. Já na segundo rodada, Masha pegou a americana Lindsay Davenport, ex-número 1 do mundo e que voltou recentemente ao esporte após ter um filho. Mas Maria não se abalou e venceu fácil (6/1 e 6/3).
Nas quartas de final, o confronto mais decisivo: contra a belga Justine Henin, atual nº 1 do mundo e invicta a mais de 30 partidas. Mas todo esse currículo não foi suficiente e Sharapova venceu, e de maneira muito fácil, por 2 a 0, parciais 6/4 e 6/0 (isso mesmo, um pneu em cima da primeira do ranking; não é para qualquer uma). Depois dessa vitória acachapante, estava claro que Sharapova era a favorita para levar o troféu para casa.
Já nas semifinais, foi a vez de pegar a sérvia Jankovic, cabeça de chave nº 3. Já seria duro vencer a russa na fase em que ela se encontra, com dores nas costas então... Outro 2 a 0 (6/3, 6/1).
Chegamos então à final que todos esperavam. Sharapova x Ivanovic. Para quem não acompanha muito o mundo do tênis, Ivanovic é considerada a nova musa do esporte, e ela teria deixado a russa para trás nesse quesito. “Teria”. Pois para os verdadeiros fãs, Masha é única e insubstituível. Os detratores também acham que a Ivanovic seria melhor jogadora. Mais uma vez, “seria”. Sharapova deu poucas chances a adversária, que parecia sentir o peso de uma final de Grand Slam e cometeu muitos erros. Maria quebrou o serviço da Ana no 5º game do 1º set, teve seu saque quebrado devido a uma dupla falta (talvez o único momento da partida onde mostrou certo nervosismo) , mas voltou a quebrar sua oponente, levando o set por 7 games a 5. No 2º set, as coisas foram mais tranqüilas, após o primeiro game que durou 11 minutos. As jogadoras confirmaram seus saques até o 7º game, quando a sérvia teve seu serviço quebrado. A partir daí, foi questão de tempo até o ponto final. Masha confirmou seu game, e quebrou mais uma vez a Ivanovic, fechando o 2º set , e a partida, por 6 a 3.
Maria Sharapova ganha seu terceiro Grand Slam (venceu Wimbledon em 2004, quando tinha apenas 17 anos, e o US Open, em 2006) sem perder um único set em todo o torneio, além de bater três top 4 no caminho. Uma conquista, sem dúvida, mais que merecida. Após um ano de 2007 difícil para a verdadeira musa, devido à contusões que deixaram seu jogo mais vulnerável, ela parece totalmente recuperada e focada no jogo, e da maneira que ela jogou esse torneio, 2008 promete muitas alegrias para seus fãs. C’mon, Maria!

sexta-feira, janeiro 25, 2008

MUSIC NEWS

:: Supergrass lança novo álbum em março. O disco, chamado Diamond Hoo Ha, é o sexto dos caras. Detalhes aqui.
:: Sai a programação do Coachella 2008, incluindo The Verve, Raconteurs, Portishead e Roger Waters. Confira lista completa aqui.
:: In Rainbows, álbum do Radiohead lançado primeiramente pela internet, ganha formato físico nacional em fevereiro. Noticiado aqui.
:: Chinese Democracy, o mais que prometido disco do Guns N' Roses, pode sair apenas pela internet. E o álbum seria apenas a primeira parte de uma trilogia! Se você ainda acredita no Axl, leia detalhes aqui.
:: Depois de um intervalo de mais de 10 anos, o Portishead anunciou que o terceiro álbum da banda, intitulado de simplesmente Third, deve chegas às lojas em abril. Se você, como eu, acredita em Beth Gibbons e cia, clique aqui.

EU QUERO UM GIBI COM ESSA CAPA!

Photobucket

quarta-feira, janeiro 23, 2008

20 DISCOS QUE MUDARAM O MUNDO pt.15

(texto extraído da revista ZERO nº 8)


BRUCE SPRINGSTEEN
BORN IN THE USA
Photobucket

Lançamento: 4 de junho de 1984
Nas paradas: nº 1 no Top 200 da Billboard
Algumas influências: Bob Dylan, Van Morrison, Elvis Presley, Chuck Berry, Woody Guthrie e Rambo
Alguns influenciados: Bon Jovi, John Cougar Mellencamp, Sheryl Crow, Badly Drawn Boy, Melissa Ethridge, Steve Earle

Quando o nome de Bruce Springsteen é posto à mesa, a associação com a canção “Born In The USA” é imediata. A faixa, composta anos antes para o álbum Nebraska (1982) e em formato acústico, ganhou arranjo novo e explodiu como uma hecatombe nuclear. Apesar de muitos a associarem com o período republicano do governo Ronald Reagan, a canção era uma ode contra os efeitos da guerra do Vietnã. “Cover Me”, a segunda canção do disco, foi escrita originalmente para Donna Summer, mas Bruce foi convencido pelo produtor Jon Landau a gravá-la. “My Hometown” finaliza o álbum de maneira bucólica, já adiantando que aquele seria o último álbum da parceria Bruce Springsteen / E Street Band no período.
A turnê do sétimo disco de estúdio do “Chefão” durou dois anos, Born In The USA vendeu mais de 10 milhões de cópias e colocou sete músicas no Top 10 da parada (entre elas “Glory Days” e “Dancing In The Dark”). Seu rock de arena era o que o fã de música necessitava.

Efeitos no Brasil: Com sua aparição no projeto USA for Africa e com o forte apelo popular do álbum, o cantor teve seu nome pela primeira vez escutado realmente no país. Bruce tocou no Brasil, em outubro de 1988, no “Concerto da Anistia Internacional”, honrando o público com mais de três horas de apresentação.
Enquanto isso...: O cantor - ainda chocolate - Michael Jackson queima sua peruca durante as filmagens de um comercial da Pepsi. O Brasil é tomado pelo movimento “Diretas Já”. O Congresso, em “sintonia” com a população, rejeita. O Titãs lança seu primeiro álbum, homônimo, enquanto o Paralamas do Sucesso coloca na roda O Passo do Lui. Marvin Gaye é assassinado a tiros pelo próprio pai durante uma discussão caseira. Em plena Guerra Fria, Los Angeles recebe a olimpíada dos boicotes. Ricky Martin entra para o Menudo.

sexta-feira, janeiro 18, 2008

MUSIC NEWS

:: Bob Dylan confirma datas no Brasil. Cantor vem a São Paulo nos dias 5 e 6 de março. Já o Rio, recebe Dylan em 8 de março, de acordo com site oficial. Detalhes aqui.
:: Rolling Stones assinam contrato com a Universal. Banda pode deixar definitivamente a EMI, sua gravadora há 16 anos. O novo álbum será a trilha sonora do filme mais recente de Martin Scorsese. Mais aqui.
:: Lily Allen perde o seu bebê. Porta-voz da cantora de 22 anos confirmou informação. Segundo o jornal “The Sun”, aborto teria acontecido quando ela voltava de viagem. Clique aqui para maiores detalhes.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

RETRÔ: QUADRINHOS EM 2007 (PT. 2)

Parafraseando nosso maldito presidente, nunca na história desse país se publicou tanto gibi. Com a Panini a frente, tivemos materiais para todos os gostos e bolsos. Mas, como dizem, quantidade não significa qualidade. Nesse post, falarei do que valeu a pena eu ter investido meu escasso dinheirinho.


Demolidor
Photobucket

:: Minha primeira reação quando soube que a dupla Brubaker/Lark substituiria Bendis e Maleev a frente do Demolidor foi: “perfeito!” E, quando li as primeiras histórias dessa nova fase, vi que estava certíssimo. Bendis terminou sua passagem deixando o herói na prisão (e na pior). Qualquer escritorzinho de merda mudaria isso logo de cara, com um explicação totalmente nonsense, algo como “não passava de um clone” ou “foi tudo um sonho”. Mas não o Brubaker, que afundou ainda mais o protagonista no fundo do poço, “matou” seu melhor amigo e ainda colocou o Justiceiro no mesmo presídio. Como tem sorte esse Demolidor, com duas fases seguidas que já se tornaram clássicas.

Capitão América
Photobucket

:: Nunca dei a mínima para o Capitão América. Só mesmo um escritor como Ed Brubaker (mais uma vez ele) para me fazer ir atrás das histórias do herói que estampa a bandeira americana em seu uniforme. Trazer de volta um personagem morto há décadas e deixar isso tudo crível e excitante é para poucos. E foi o que se conseguiu aqui, com a volta de Bucky, o sidekick que lutou (e morreu) ao lado do Capitão na Segunda Guerra Mundial, numa trama que em nenhum momento desconsidera a inteligência do leitor. É, parece que o Quesada não dá muitos pitacos nas histórias do Demolidor e do Capitão América.

Grandes Astros Superman
Photobucket

:: As expectativas eram grandes. Um dos grandes escritores da atualidade (Morrison), um dos desenhistas mais celebrados dos últimos tempos (Quitely) e um personagem com quem ambos sempre queriam trabalhar (Superman). E todas elas foram cumpridas a contento em Grandes Astros Superman, que finalmente aportou por aqui e surpreendeu até os detratores do maior dos heróis. Idéias geniais em cada quadro, atualizando o super-homem para o novo milênio, fizeram desse um dos melhores lançamentos do ano.

Superman
Photobucket

:: Junto ao salto de um ano na cronologia, veio um salto de qualidade em alguns títulos da DC. Superman, com o arco Para o Alto e Avante, foi o melhor deles. Escrito pela dupla Geoff Johns e Kurt Busiek, e com os desenhos divididos entre Pete Woods e Renato Guedes, a trama mostra a volta a ativa do herói, após um período sem poderes. Algumas passagens, como aquelas que mostram Clark Kent como um homem comum feliz no trabalho e no casamento, são de uma delicadeza impar. Dá até uma certa pena ver ele abandonar essa vida pacata com o retorno dos seus poderes.


Planetary/Batman
Photobucket

::Forte candidato a melhor crossover de todos os tempos. Ponto. O grupo Planetary visita uma versão de Gotham onde Batman não existe. Mas alguém com poderes para moldar a realidade vai dar um jeito nisso, e Batmans de diversas épocas acabam aparecendo para dificultar o trabalho dos Arqueólogos do Impossível. O roteiro de Warren Ellis é perfeito, assim como os desenhos de John Cassaday, realçados pelo formato maior do gibi. Algumas pessoas reclamaram do preço (R$ 11,90) e não compraram. Deixaram de ter um item essencial em sua coleção.

Sandman - Vidas Breves
Photobucket

:: Nesta altura do campeonato, é chover no molhado elogiar algo de qualidade indiscutível como Sandman. Vidas Breves é o sétimo volume (dum total de dez) da série que está sendo republicada de maneira impecável pela Conrad. Aqui acompanhamos Morpheus e Delírio juntos numa jornada pelo Mundo Desperto em busca de Destruição, o Perpétuo que partiu há 300 anos. O autor Neil Gaiman mais uma vez nos mostra, nesse arco em nove capítulos, por que essa série é uma das mais cultuadas dos quadrinhos.


Death Note
Photobucket

::Pouca vezes vi uma trama tão interessante (e viciante) quanto em Death Note, um dos grandes destaques entre os mangás iniciados em 2007, publicação da JBC. Death Note é um caderno mágico, onde, ao se escrever nele o nome de alguém, essa pessoa morre. Sendo encontrado por um estudante adolescente, ele resolve usá-lo para matar criminosos. E isso é só o começo, desse mangá de 12 volumes que já rendeu um animê e um filme. Até agora (as duas primeira edições chegaram no eixo setorizado) tem valido cada centavo gasto.

Outros destaques (alguns ficariam fáceis entre os dissecados acima; e com certeza alguma coisa ficou de fora, mas eu tinha que terminar esse texto um dia...):

:: Lanterna Verde (Geoff Johns e Ivan Reis)
:: Liga da Justiça (Brad Meltzer e Ed Benes)
:: Surpreendentes X-Men (Joss Whedon e John Cassaday)
:: Gotham City Contra o Crime ( Ed Brubaker, Greg Rucka e Michael Lark)
:: Xeque-Mate (Greg Rucka e Jesus Saiz)
:: Planetary (Warren Ellis e John Cassaday)
:: Novos Vingadores (Brian M. Bendis e vários artistas)
:: Batman (Grant Morrison e Adam Kubert)
:: Detective Comics (Paul Dini e vários artistas)
:: Promethea (Alan Moore e J H Williams II)
:: 100 Balas (Brian Azzarello e Eduardo Risso)
:: Guerra Civil e seus tie-ins (Mark Millar, Steve McNiven e outros)
:: Supremos (Mark Millar e Brian Hitch)
:: Preacher Especial 1 e 2 (Garth Ennis, Steve Dillon e Richard Case)
:: Gantz (Hiroya Oku)

terça-feira, janeiro 15, 2008

RETRÔ: QUADRINHOS EM 2007 (PT. 1)

Após o imbróglio envolvendo os direitos da DC Comics que marcou o final de 2006, 2007 começava com duas promessas, diretamente relacionadas com toda aquela confusão. De um lado, de contrato renovado com a gigante americana, a Panini prometia trazer a tão sonhada expansão da sua linha da DC. E, no lado da Pixel, havia a promessa de outro grande sonho dos leitores, que era a presença dos lançamentos da Vertigo e Wildstorm em qualquer banca e a preços convidativos.

PhotobucketPhotobucket

A Panini cumpriu bem sua parte, surpreendendo até alguns mais céticos. Somados aos já existentes cinco títulos mensais, foram criados mais três: Batman Extra, Universo DC e Melhores do Mundo, além do bimestral DC Apresenta. Houve ainda uma infinidade de minisséries e especiais, como Crise Infinita, a linha Grandes Astros, Sete Soldados da Vitória, Justiça e as edições de Arquivo DC. A série Grandes Clássicos DC ficou meio de lado, mas perto de tanto material lançado, pouco reclamaram.

PhotobucketPhotobucket

Mas nem só de DC viveu a Panini no ano que passou. A Marvel, comemorando 40 anos no Brasil, ganhou mais dois títulos mensais, Marvel Action (substituindo Demolidor) e Avante Vingadores, e a linha Biblioteca Marvel parece que veio para ficar. A editora também se firmou como a nº 1 em mangás, com o final de dois clássicos, Lobo Solitário e Crying Freeman, e o início da publicação de algumas das séries mais hypadas dos últimos tempos, como Gantz e Naruto. E ainda tivemos toda a linha da Turma da Mônica, que iniciou 2007 de casa nova.

PhotobucketPhotobucket

Já a Pixel, bem... Eles começaram a mil por hora, com especiais de 100 Balas, Preacher, Fábulas, Authority e outros. Mas, pouco depois, esse ritmo diminuiu, trazendo um ou dois especiais por mês, mais a mensal Pixel Magazine, e a curta lua de mel entre leitores e editora chegou ao fim. Muitos reclamam da maneira como certos materiais são lançados (dividir arcos completos em minisséries realmente não é uma boa idéia). Outros reclamam do grande intervalo entre as publicações (100 Balas, depois de duas edições seguidas em maio e junho, só voltará agora, em janeiro). Burradas editoriais à parte, o certo é que materiais da Vertigo e Wildstorm, apesar de sua indiscutível qualidade, não têm apelo suficiente para alavancar as vendas. Novas promessas já foram feitas para se concretizarem em 2008 (Com um novo título mensal já confirmado). Aguardemos.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

NA TELA

Uma pincelada sobre os filmes vistos na última semana:



Manhattan
Photobucket

Clássico de 1979 de Woody Allen, que além de dirigir, vive o protagonista, um escritor de meia idade divorciado (sua ex o trocou por outra) que tem um relacionamento com uma garota de 17 anos, até conhecer a amante de seu melhor amigo. Prato cheio para Allen destilar suas paranóias acerca dos relacionamentos. Ainda no elenco, Diane Keaton e Meryl Streep. Primeiro filme do ano, comecei bem!

Gladiador
Photobucket

Esse todo mundo conhece. Ridley Scott, Russell Crowe, Joaquin Phoenix, Roma Antiga, cinco Oscars etc. Mas apesar desse currículo, nunca tinha visto o filme, sério. Tive diversas oportunidades, tanto em DVD quanto na TV por assinatura, mas fui deixando passar todas. Finalmente, sexta-feira passada, logo após a estréia da segunda temporada de Heroes, o Universal Channel exibiu a película e finalmente o assisti. Não é do nível da (ótima) série Roma, da HBO, mas é um bom divertimento.

O Invisível
Photobucket

Filme da nova safra do cinema sueco. Após ser dado como morto, um colegial está agora no limbo, entre o mundo dos vivos e dos mortos (e invisível para todos, daí o título), e tentará descobrir o que aconteceu com seu corpo físico. Assisti sem expectativa nenhuma, mas me surpreendi. Ótimo filme! Já tem até uma versão americana, dirigida por David S. Goyer. Espero que não tenham estragado a estória...

domingo, janeiro 13, 2008

MINHA COLEÇÃO

No finalzinho do ano que terminou comprei um armário para colocar parte de minha coleção de gibis. A situação estava no limite já há algum tempo, e a cada compra que fazia era uma verdadeira equação matemática achar um bom lugar para colocar minhas novas aquisições. Resolvi não adiar mais e comprei o maldito armário. No final das contas, não coube tudo que eu imaginava que iria caber, mas deu uma aliviada no problema, e consegui esvaziar parte do local onde ficam minhas roupas. O restante dos gibis ficaram em duas pranchas e duas gavetas, mas o filé coloquei mesmo no novo armário. Como tinha uma câmera digital dando sopa, tirei umas fotos do novo lar dos meus gibis favoritos. Confira:

Photobucket
Photobucket
Photobucket
Photobucket

CAPAS PANINI JANEIRO - DESTAQUES

(Quando digo destaques, me refiro apenas à arte das capas, e não ao conteúdo dos gibis)

PhotobucketPhotobucket
PhotobucketPhotobucket
PhotobucketPhotobucket

quinta-feira, janeiro 10, 2008

RETRÔ: MÚSICA EM 2007

Já cheguei naquela fase da vida em que, em termos musicais, prefiro o passado. Nada hoje me anima como as bandas que comecei a ouvir há 5, 10 ou 15 anos. Tenho 99,9% de certeza que, até o fim dos meus dias, minha lista de bandas favoritas não irá mudar, e já me conformei com isso (exceto a parte do fim dos meus dias, hehehe).
Mas, mesmo assim, consigo gostar de uma coisa ou outra que aparece atualmente, e em 2007 tivemos alguns acontecimentos no mundo da música interessantes (e não estou falando dos chiliques da Britney, por favor), tanto que me dispus a fazer uma lista com o top 5 com as melhores músicas do ano. Confira, discorde e comente:

Photobucket


1- Arctic Monkeys, “Do Me A Favour” - No ano passado tivemos alguns daqueles famosos testes do segundo disco, onde vemos se determinada banda é realmente boa ou se foi fogo de palha. Os rapazes de Sheffield passaram com louvor nesse teste com o disco Favourite Worst Nightmare. “Do Me A Favour”, 7ª faixa do CD, foi a primeira a me pegar de jeito, com sua ótima cozinha do baterista e do baixista, preparando o terreno para as guitarras que chegam com tudo.

Photobucket


2- Patti Smith, “Smells Like Teen Spirit” - Mais de 15 anos depois, esse clássico do Nirvana volta a fazer estragos. Ela é o grande destaque de Twelve, álbum de versões da Patti Smith, que também regravou Hendrix, Stones, Beatles, entre outros. Sai a barulheira da versão original, entre uma delicadeza que era apenas latente e percebida por poucos. Kurt ficaria feliz com essa homenagem. E melhor, nos fez esquecer que a Cássia Eller um dia teve a audácia de tocar essa música.

Photobucket


3- The Long Blondes, “Heaven Help The New Girl” - Uma das grandes revelações recentes, o Long Blondes (outra banda de Sheffield) fez de seu disco de estréia, Someone To Drive You Home, uma sucessão de possíveis singles. Mas foi “Heaven Help The New Girl” que mais tocou por aqui, com seu instrumental que dá o devido e merecido destaque aos vocais de Katie Jackson, uma espécie de Jarvis Cocker (Pulp) de saias. Para ouvir naquelas manhãs solitárias de domingo.

Photobucket


4- Manic Street Preachers, “Your Love Alone Is Not Enough” - Esses galeses se acostumaram a gravar bons discos desde o clássico Everything Must Go, de 1996, que marcou uma nova fase para a banda. Nessa faixa ensolarada da mais recente empreitada dos caras, o CD Send Away The Tigers, eles contam com a participação vocal da bela Nina Persson, dos Cardigans. É o que eu chamo de pop perfeito.

Photobucket


5- Kaiser Chiefs, “Ruby” - Acima fiz uma referência ao teste do segundo disco. Bem, o Kaiser Chiefs, com seu Yours Truly, Angry Mob, infelizmente não se saiu bem e foi reprovado. Mas o primeiro single desse trabalho, “Ruby”, é perfeito, com uma melodia que gruda na sua cabeça desde a primeira audição. E, para completar, ela ganhou ainda um clipe sensacional.

SHARAPOVA´S NEW LOOK

Que tal começarmos 2008 com fotos da Sharapova e seu novo look, com franjinhas? Então tá:

Photobucket



Photobucket



Photobucket



Photobucket



Photobucket



Photobucket


Ao som de Melvins, "If I Had An Exorcism"