terça-feira, maio 31, 2005

ACÚSTICO BANDAS GAÚCHAS

Bem legal o Acústico MTV com as bandas gaúchas, exibido ontem. Diferente dos últimos Acústicos, esse realmente merece ser visto e ouvido. A Bidê ou Balde é fantástica, gosto muito da banda, e no formato desplugado, não perdeu nada de energia. Cachorro Grande é a melhor banda do sul atualmente, na minha opinião. E nem dava pra perceber que eles estavam empunhando violões, e não guitarras, porque a sonzeira foi muito parecida com a versão plugada das músicas. Conhecia pouco o Ultramen, mas depois do susto inicial que senti, caiu redondinho o som da banda, e o Falcão do Rappa não conseguiu estragar a participação da banda. Finalizando, tivemos o Wander Wildner. Fantástico! O cara manda muito bem com seu punk brega. Suas letras são um caso a parte, a começar pelos títulos nada convencionais. Como tem escrito na camisa do vocalista da Bidê, Wander Wildner é Deus!
PS 1: tinha uma garota na platéia, na 1ª fila, de camisa amarela e cabelo curto, cantando feito louca as músicas da Bidê ou Balde. Me apaixonei!
PS 2: eu quero ser gaúcho!

RECOMENDAÇÕES DA VEJA

A Veja, na edição desta semana, recomenda 2 grandes lançamentos. O primeiro é o novo álbum do Oasis, Don’t Believe The Truth. De acordo com a publicação, este é o CD mais arrebatador da banda em anos, já que nos últimos discos os irmãos Gallagher pareciam mais preocupados em bravatear e usar drogas do que compor (isso segundo o texto da Veja). É, parece que sou o único que gostou do Standing On The Shouder Of Giants. A revista destaca duas músicas do álbum, “Lyla” e “Love Like a Bomb”.
O segundo lançamento recomendado é o Out Of Exile, do Audioslave. De acordo com a revista, a banda atinge a maturidade nesse que é o segundo disco deles, valorizando a potência vocal de Chris Cornell e sua letras, que passam longe das letras politizadas do Zack de la Rocha, antigo vocalista do Rage Against The Machine, banda do qual faziam parte os outro 3 integrantes do Audioslave. O destaque do CD seria a faixa “Number One Zero”.
Bem, claro que não dá pra confiar nas dicas da Veja. Lembro que tempos atrás eles indicaram o acústico do Charlie Brown Jr, vai entender! Mas, diferente do Chorão e sua trupe, se espera das 2 bandas acima bons discos, e junto ao que li em outras fontes, esses discos parecem ser realmente bons. “Lyla”, do Oasis, o primeiro clipe do álbum, é bem legal. Se o resto for assim também, beleza. “Be Yourself”, do Audioslave, outra que virou clipe, também é ótima, e confio bastante no taco (opa!) do Chris Cornell. Canta pra caramba, e o Soundgarden, sua antiga banda, tem lugar de destaque na minha humilde coleção de CDs.

domingo, maio 29, 2005

COMENTA AÍ!

Galera, eu mudei a configuração do Blog e agora vocês podem comentar a vontade. Antes precisava ser cadastrado para comentar porque a configuração original é assim, e eu não sabia. Mas meu amigo virtual Roquenrou deu o toque da necessidade do cadastramento, quando ele tentou postar um comentário. Então, fiz a mudança, e agora, para contentamento geral da nação, vocês podem comentar fácil, fácil, ok? E comentem mesmo, pois quero saber o que estão achando dos textos e tal, beleza? Fui!

O WHITE STRIPES MUDA SEU FOCO

Texto legal sobre o White Stripes publicado no The New York Times e traduzido pelo UOL você encontra clicando aqui.

CURIOSIDADE SOBRE KURT COBAIN

Antes do Nirvana, em 1984, Kurt Cobain fez um teste para entrar no Melvins. Foi reprovado. Estava tão nervoso que ficou sem voz e esqueceu as letras de todas as músicas. Foi ainda em agosto do mesmo ano que ele assistiu a seu primeiro show de punk rock. Kurt viu uma apresentação do Black Flag no Mountaineer Club, em Seattle.

quinta-feira, maio 26, 2005

TEM QUE TER!

Mudhoney, Superfuzz Bigmuff + Early Singles (1988)
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O nome do primeiro álbum do Mudhoney, que remete aos poderosos pedais de efeito usados por Jimi Hendrix, MC5 e Stooges, já diz tudo. Protopunk dos anos 70 elevados à enésima potência. De “Touch Me I’m Sick” à versão de “Halloween” do Sonic Youth, a trupe de Mark Arm e Steve Turner fez tudo perfeito. Mas só com Piece Of Cake, de 1992, é que o Mudhoney saiu do underground, impulsionado pela tosqueira de “Suck You Dry”.

LIV TYLER RULES!

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LIVERPOOL CAMPEÃO!!!

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21 anos depois de seu último título europeu, o Liverpool voltou a ser campeão da Liga dos Campeões. Nesta quarta-feira, numa partida inesquecível, a equipe da terra dos Beatles (quem?! hehehe) bateu o Milan nos pênaltis. Perdendo, no 1º tempo, por 3 x 0, a equipe inglesa conseguiu, nos 15 primeiros minutos do 2º, empatar a partida, numa jornada histórica. A partida seguiu para a prorrogação, onde permaneceu empatada. Nos pênaltis a grande figura foi o goleiro Dudek, que agarrou 2 vezes e fez o brasileiro Serginho bater pra fora. É o quinto título da Liga para o Liverpool, conquistado de grande maneira, após eliminar favoritos como Chelsea e Juventos. E pra quem gosta de coincidências estranhas, no ano da 1ª conquista européia do Liverpool, houve eleição para um novo Papa, como neste ano. E no ano da última conquista européia da equipe, o príncipe Charles casou, assim como neste ano. Ou seja, estava escrito nas estrelas, hehehe. E eu quase perdia essa virada histórica, pois deu um desanimo quando o Milan fez o 3º gol, e achava praticamente impossível uma virada no resultado. Mas felizmente permaneci ligado na TV para ver o 2º tempo, e o gol de Gerrard logo aos 8 minutos me empolgou novamente. E quando empataram, pulei quase até o teto, hehehe. Enfim, estou super feliz com a vitória de uns dos meus times favoritos, junto com o Manchester United e o Barcelona, e nada vai me fazer desanimar nesses próximos dias.

MARATONA MATRIX

Programão nesse sábado (dia 28) na HBO. O canal exibirá em seqüência os 3 filmes da trilogia Matrix. Começa as 4 da tarde, com o primeiro Matrix. A seguir, as 6 e meia será a vez de Matrix Reloaded. Encerrando, as 9 da noite, teremos Matrix Revolutions, a última parte da trilogia, que estréia no canal. Claro que já vi todos, mas vê-los em seguida vai ser novidade pra mim, então já estou me preparando física e mentalmente pra ficar ligado direto cerca de 7 horas e meia na frente da TV. Imperdível!

quarta-feira, maio 25, 2005

CAPA DE WONDER WOMAN #220, POR J. G. JONES

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BLACKMORE, O MALA

Durante o show que deu origem ao vídeo California Jam, do Deep Purple, o temperamental Ritchie Blackmore deu uma guitarrada nas fuças de um cameraman. Explicação: preocupado em como ia aparecer na fita, Ricardinho havia pedido ao sujeito para que não focalizasse o seu perfil do lado direito. O cinegrafista ignorou a solicitação e foi Ritchie que acabou queimando o filme...
O baixista Glenn Highes, companheiro de Ritchie no Purple, diz que o guitarrista é um dos sujeitos mais mimados que já conheceu: “Se a banda não concordasse com as suas idéias, ele ia chorar no banheiro”.

VAI ENTENDER...

Essas emissoras de rádio do Brasil são muito estranhas. Veja só: de uma hora pra outra passa a tocar “Take Me Out”, do Franz Ferdinand, na Jovem Pan. Tá lá naquele bloco “As 7 Melhores”. Isso cerca de um ano e meio depois do estouro da música em todo mundo (inclusive no Brasil, onde a MTV local teve em alta rotação o clipe da música na época). E vai mais fundo: também passou a tocar na Pan “Every You Every Me”, do Placebo, música de 1998! Agora me expliquem por que só agora essas duas músicas passaram a fazer parte da programação da tal emissora?! Não que não goste delas. Gosto muito das duas bandas, considero entre as melhores atualmente. Mas o que me irrita é a falta de coerência. Claro que rola jabá, não sou inocente, mas por que só agora as gravadoras resolveram investir para pôr seus produtos na mídia? Placebo até entendo, pois a banda passou recentemente no país, e foi recém-lançado uma coletânea de maiores sucessos, onde a citada “Every You Every Me” está presente. Mas o Franz Ferdinand? Não faz sentido. E olha que o disco do FF foi lançado aqui pela Trama, gravadora até certo ponto séria, que trabalha com preços mais viáveis, e que lança produtos mais alternativos, e portanto não espera que as bandas do seu casting rolem nas rádios. E aí, alguém explica? E se rolam eles, por que não rolam também Strokes, Libertines e Queens of the Stone Age? O público que consome Placebo e Franz Ferdinand também curte essas outras bandas, então seria coerente incluí-las também na programação. É, não tem explicação razoável mesmo. Mas se os programadores de rádios tivessem um pouco de coragem e fizessem uma programação realmente baseada na qualidade, e não na quantidade de dinheiro que lhe é oferecido para rolar essa ou outra música, teríamos melhores rádios e o grande público teria acesso a um bom material.

sábado, maio 21, 2005

MÚSICAS DA SEMANA

Sons legais que ouvi essa semana:

-The Von Bondies, "C'mon C'mon"
-Jimmy Eat World, "The Middle"
-Ben Harper, "Diamonds On The Inside"
-Joss Stone, "Super Duper Love"
-Placebo, "The Bitter End"

ESPECIAIS DA BIZZ

Comprei hoje dois especiais da Bizz, um com as 100 maiores capas de discos de todos os tempos e outro que é o primeiro volume da história do rock, cobrindo o período de 1936 a 1963. Ainda não comecei a ler (aliás preciso arranjar tempo pra ler tanta revista que comprei esses últimos dias), mas dei uma folheada e parece ser um material bem legal. Agora achei o preço um pouco salgado. Cada uma custou R$ 14,95. Pra 84 páginas, é meio exagerado o valor (e olha que não sou pão duro, pois acabei de gastar 120 reais em 3 gibis). Mas como sou um verme, e material desse tipo é cada vez mais raro, comprei sem medo. Espero que esse seja o primeiro passo para que a velha Bizz, com reportagens atuais, críticas de discos, periodicidade mensal e tal, volte a ser publicada. Devo muito à revista minha formação musical e sinto falta de, todo mês, ter uma nova edição pra ler. Bem, é só. Depois de ler as revistas posto minhas impressões.

MAIS PLACEBO

Bem legal o especial com o Placebo que a MTV transmitiu domingo passado, mostrando um dos shows da banda na turnê brasileira e uma entrevista. Li em alguns sites que o show teria sido burocrático. Bem, talvez quem tenha visto in loco teve essa sensação, pois pela exibição na TV achei muito legal a apresentação. O Brian Molko canta pra caramba, me impressionei com sua voz ao vivo (e pela entrevista dá pra perceber que a voz dele/dela é daquele jeito mesmo, o cara não força). E eles só tocaram sucessos, o que ajudou a manter o pique o tempo todo. A entrevista também foi legal, a banda parecia com boa vontade pra responder tudo, e o Edgard não fez feio nas perguntas. Agora também vale destacar a gravação do show. Muito bem feita, até parecia algo da MTV americana. Superbem produzido, nem lembra aquele feijão com arroz que o canal faz nos acústicos.

quinta-feira, maio 19, 2005

A INSPIRAÇÃO DOS FOO FIGHTERS

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A banda lançará In Your Honor, CD duplo com uma metade rock e a outra acústica, em 13 de junho. E agora Grohl revelou que, apesar do álbum não ser exatamente político, foi inspirado no tempo que ele passou na campanha para presidente do democrata John Kerry.
Ele disse a XFM: “Eu apoiei John Kerry na sua campanha apenas porque George W Bush estava usando uma de nossas canções nos seus comícios. Isso apenas mostrou o quanto fora da realidade esse homem está se ele usa nossas canções nos comícios. Não há maneira de fazê-lo parar de usar nossas canções, então fui e toquei para o pessoal de Kerry, onde pensei que a mensagem poderia fazer mais sentido. Então passei um bom tempo na campanha. Quando toco nessas ocasiões eu toco acústico, então não era com um show do Foo Fighters, e as 20 primeiras filas do público era de pessoas em cadeiras de roda, depois fazendeiros, depois professores e trabalhadores de fábricas, mas era bem legal. E pude ver como essas pessoas se juntaram, pessoas realmente fortes, apaixonadas e devotadas para essa causa honorável. A força da comunidade e da vontade humana, foi inspirador. O álbum, apesar de não ser um disco político, eu fiquei realmente entusiasmado pelo quando as pessoas estavam estimuladas ano passado para fazer uma mudança.”

Texto traduzido do site da NME.

LETRA TRADUZIDA

THE SMITHS

HOW SOON IS NOW?


I am the son and the heir
Of a shyness that is criminally vulgar
I am the son and heir
Of nothing in particular

You shut your mouth
How can you say
I go about things the wrong way?
I am human and I need to be loved
Just like everybody else does

There’s a club, if you’d like to go
You could meet somebody who really loves you
So you go, and you stand on your own
And you leave on your own
And you go home, and you cry
And you want to die

When you say it’s gonna happen now
Well, when exactly do you mean?
See I’ve already waited too long
And all my hope is gone

O QUÃO CEDO É AGORA?

Eu sou o filho e o herdeiro
De uma timidez que é criminosamente vulgar
Eu sou o filho e o herdeiro
De nada em particular

Cala a sua boca
Como você pode dizer
Que eu faço as coisas do jeito errado?
Sou humano e preciso ser amado
Como todo mundo precisa

Existe um clube, se você quiser ir
Pode encontrar alguém que realmente te ame
Então você vai, e fica parado sozinho
E sai dali sozinho
E vai para casa, e chora
E quer morrer

Quando você diz que vai acontecer agora
Bem, exatamente quando você está querendo dizer?
Veja, eu já esperei demais
E toda minha esperança se foi

terça-feira, maio 17, 2005

FRASES

“A Fama requer toda a espécie de excessos. Refiro-me a verdadeira Fama, um néon devorador, não o reconhecimento sombrio que dão aos homens de estado (...). A Fama (...) alimenta-se do ultraje (...) em limusines, facadas no meio do público, conflitos bizarros, traição, pandemônio e drogas. Talvez a única lei natural associada à verdadeira Fama seja a de que o homem famoso é impelido, inapelavelmente, para o suicido.”

Kurt Cobain, num escrito sobre a fama. Dava pra imaginar o que acabaria acontecendo, né?

CAPAS DE 4 GRANDES LANÇAMENTOS

Capa de Don't Believe The Truth, sexto disco da carreira do Oasis, que chega às lojas no dia 30 de maio:
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Capa de Get Behind Me Satan, quinto disco do White Stripes, que chega às lojas no dia 06 de junho:
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Capa do álbum X&Y, do Coldplay, que chega às lojas mundiais no dia 06 de junho:
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Capa de In Your Honor, quinto CD da carreira do Foo Fighters, que chega às lojas no dia 13 de junho:
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sábado, maio 14, 2005

MÚSICAS DA SEMANA

Sons legais que fizeram minha cabeça esses últimos dias:

-TAD, “Gouge”
-George Harrison, “My Sweet Lord”
-Black Flag, “TV Party”
-Rick Astley, “Never Gonna Give You Up”
-Alice In Chains, “Nutshell”

SANDMAN CHEGOU!

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Chegou hoje minha edição de Sandman, "Prelúdios & Noturnos", o 1º volume de uma série de 10 encadernados que começou a ser lançado pela Conrad. Fiquei de queixo caido com a qualidade do produto. Capa dura, papel interno superluxuoso, impressão perfeita... Enfim, valeu os 46 reais e 46 centavos (frete incluso) gastos. Agora é começar a ler e esperar 4 meses pra ser lançado o segundo volume...

PLACEBO NA MTV

Nesse domingo (15 de maio), as 18:30 hs, vai rolar na MTV um especial com o Placebo, mostrando um show gravado durante a passagem da banda pelo Brasil e uma entrevista com seus integrantes. Programão!
E hoje, sexta-feira, rolou um Vídeo Clash especial com o Placebo disputando com outros grupos. Fiquei surpreso com a vitória por 5x1 da banda liderada pelo Brian Molko. Venceram até queridinhos do público imbecil da MTV, como aquele aborto chamado Dead Fish. Sinal que, quando há um marketing em cima de uma banda (no caso o marketing bancado pela Claro), a coisa funciona. Sem dúvida jabá nunca é uma coisa boa (até porque cada um deve escolher sua banda ou música favorita, não as rádios, revistas, TVs ou outras mídias), mas quando é feito com uma banda que tem realmente qualidade, o estrago é bem menor.
Ah, se você perdeu esse Vídeo Clash, tem reprise segunda-feira, as 12:15 hs, OK?

quinta-feira, maio 12, 2005

CRÍTICAS DA BIZZ

Aproveitando a passagem da banda pelo país, trago pra vocês a crítica do disco Without You I’m Nothing, do Placebo, publicada originalmente na Showbizz #164, de março de 1999. Esse é o álbum que trouxe mais popularidade para a banda. Lembro que o clip de “Pure Morning” passava direto no Gás Total, da MTV, programa que na época vivia seus últimos dias. Engraçado que demorei um tempão pra perceber que o vocalista Brian era um cara. Já gostava da banda, visto clips e entrevistas na TV, mas pensava que se tratava de uma garota, hehehe. Andrógino até a medula essa Brian Molko. Então, sem mais delongas, vamos ao texto, de autoria de Bernardo Araújo:

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PLACEBO - WITHOUT YOU I’M NOTHING (Virgin)

Rock provocador e angustiado

Brian Molko deu azar. Um pouco antes dele surgiu outro Brian, também andrógino, também chegado a uma guitarra distorcida e batidas industriais, e arrebatou a atenção do mundo com o nome de Marilyn Manson. Mas não há de ser nada. O pop-rock angustiado do trio formado por Molko (voz e guitarra), Stefan Olsdal (baixo, guitarra e teclados) e Steve Hewitt (bateria) vê sua popularidade crescer desde o lançamento deste Without You I’m Nothing no hemisfério norte, em outubro do ano passado (1998). Com um sotaque provocador, às vezes irritante – de propósito – de americano que viveu anos na Europa, Molko às vezes lembra Geddy Lee, do Rush (no timbre anasalado), às vezes passeia por um David Bowie menos gutural, e mesmo assim não há MP3 cerebral que não guarde a voz do rapaz. As melodias (em especial em “My Sweet Prince” e na delícia pop “Every You Every Me”) são o forte da banda, ao lado da histeria de Molko e do multiinstrumentista sueco Olsdal, que arrebenta de saída em “Pure Morning”.

JIMMY PAGE

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Maior ícone do heavy metal, o Led Zeppelin construiu uma mitologia recheada de delírio de fãs, jatos particulares, quebras de quartos de hotel e flertes com o ocultismo. Aqueles que conseguiram enxergar além disso, encontraram o mais imitado guitarrista de rock pós-Hendrix. Sob a batuta de Jimmy Page, que também acumulava as tarefas de diretor musical e produtor, o Zeppelin conseguiu juntar influências tão díspares quanto o blues eletrificado, a música do Oriente Médio e o folclore britânico. E tudo isso sob um formato roqueiro, para headbanger nenhum botar defeito. Para muitos, Page entrou para a história apenas como um grande criador de riffs, essas frases curtas de guitarra que não saem da cabeça – tipo “Satisfaction” dos Stones. Mas ele tornou palatável para os roqueiros as melodias e harmonias inesperadas.

terça-feira, maio 10, 2005

NOVO LOGOTIPO DA DC

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Ainda não sei se gostei. Estava muito acostumado com o antigo, que achava maravilhoso, que é esse abaixo:
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E já foi anunciada a 1ª revista que trará o novo logo estampado na capa:
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E olhem esse desenho do Jim Lee com os 3 principais ícones da editora com o novo logo no centro:
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UMA AJUDINHA, POR FAVOR...

E ai, galera, tudo beleza?! Tava dando (uia!) uma navegada pelo site Submarino e encontrei esse DVD do Nirvana:
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O título do DVD é “A Rock Portrait Document”, e segundo o texto que descreve o produto no site, traz apresentações ao vivo em programas de TV, clipes e entrevistas, incluindo as seguintes músicas:
01. Territorial Pissings
02. Something In The Way
03. Lithium
04. Love Buzz
05. Come As You Are
06. Drain You
07. Polly
08. Silver
09. Aneurysm
10. About A Girl
11. Dive
12. Bread
13. Smell Like Teen Spirit
14. Negative Creep
15. On A Plain

Nunca tinha ouvido falar desse DVD. Pesquisei no Google e só achei sites de lojas on line, nada de encontrar um texto crítico que diga se vale a pena ou não. Então se por acaso você que está lendo essas linhas tortas tem esse DVD ou já o assistiu, coloca um comentário ai embaixo ou me manda um e-mail (erick_roberto@msn.com) dizendo se vale gastar meu suado e escasso dinheiro na compra. Desde já saiba que ficarei eternamente grato.

domingo, maio 08, 2005

TEM QUE TER!

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PINK FLOYD – THE PIPER AT THE GATES OF DAWN (1967)

Nenhum álbum representa melhor a psicodelia inglesa do que este. É uma combinação de canções curtas e longos períodos de improvisação experimental, com letras de forte simbolismo.
O Pink Floyd já estava estabelecido como uma sensação do underground londrino quando Piper foi lançado, com o timing exato para pegar o auge do “verão do amor”.
Talvez por sair pouco depois do sucesso revolucionário de Sgt. Peppers (lançado dois meses antes do Piper), o disco não decolou imediatamente. Mas os meses seguintes ao lançamento se provariam fundamentais para a futura evolução do grupo.
Em outubro de 67, o Pink Floyd embarcou para os Estados Unidos, disposto a fazer a América. Eles apresentaram-se em todos os principais programas de TV da época. Mas foi um fiasco atrás do outro: Syd Barrett, no auge da loucura, sempre dava um jeito de estragar a performance do Floyd nas entrevistas e apresentações.
Apenas dez dias depois de partir, o Floyd voltou para Londres. A banda inteira estava furiosa com Syd. Mas a atitude desdenhosa do guitarrista com relação à mídia americana acabou angariando pontos junto ao superelitista underground londrino.
Syd Barrett era um caso sério. Era então o principal compositor do grupo. Capturava com perfeição a experiência lisérgica. Canções como “Scarecrow” e “Mathilda Mother” pareciam alegres versões musicais de contos de fadas. Mas como todo conto de fada – e especialmente os inspirados pelo LSD – eles continham um subtexto ameaçador. A faixa instrumental “Interstellar Overdrive” é a que melhor representa como eram os shows do Floyd na época. Tornou-se um clássico da banda.
Seguindo a convenção contracultural, nenhum dos dois hits que o Floyd tinha emplacado antes do lançamento do disco – “Arnold Layne” e “See Emily Play” – foram incluídos em Piper.

sábado, maio 07, 2005

MÚSICAS DA SEMANA

Músicas legais que ouvi essa semana:

Bob Dylan, “Lay Lady Lay”
Audioslave, “Be Yourself”
Keane, “This Is The Last Time”
Beatles, “Something”
Blur, “End Of A Century”

SERÁ QUE ELE É?!

Em dúvida se aquele seu amigo gosta ou não da fruta? Confira a probabilidade dele ser gay, com trechos do livro “Guia Prático Para A Vida Gay”:

- Pergunte quantas vezes ele viu O Mágico de Oz. Mais de 6 vezes depois de adulto, adicione 3 pontos de probabilidade gay. Se ele recitar de cor algum diálogo do filme, são mais 10 pontos percentuais.
- Conte os brincos dele. Mais de 4 no total ou mais de 2 em uma orelha, numa cidade com menos de 500 mil habitantes, 5 pontos de probabilidade gay. Mais de 6 brincos no total ou mais de 4 em cada orelha, numa cidade com população acima de 500 mil habitantes, some 2 pontos.
- Na hora do chuveiro, após a sauna ou aeróbica, observe se ele fica de costas ou de frente para a parede. De bunda para a parede, adicione 2 pontos percentuais; de cara para a parede, subtraia 2 pontos.
- Se ele não tiver tatuagens, isso não altera a probabilidade gay. Se tiver uma borboleta tatuada, adicione 1 ponto; se for um nome de mulher, subtraia 3 pontos; tatuagem com nome de homem ganha 20 pontos percentuais.
- Pergunte se ele é fã de Maria Bethânia. Se já tiver assistido a um mesmo show da cantora mais de 2 vezes, some 5 pontos de probabilidade gay; se souber cantar todo o repertório dela, mais 10 pontos; se revelar que se desmancha quando ela canta “Eu Velejava Em Você”, de Eduardo Dusek, pode pôr mais 20 pontos.

LETRAS TRADUZIDAS

JIMI HENDRIX

PURPLE HAZE

Purple haze was in my brain
Lately things don’t seem the same
Actin’ funny but I don’t know why
‘Scuse me while I kiss the sky

Purple haze all around
Don’t know if I’m comin’ up or down
Am I happy or in misery?
Whatever it is, that girl put a spell on me

Purple haze was in my eyes
Don’t know if it’s day or night
You’ve got me blowin’ blowin’ my mind
Is it tomorrow or just the end of time?

NÉVOA PÚRPURA

Névoa púrpura estava em meu cérebro
Ultimamente as coisas não parecem as mesmas
Agindo estranho mas não sei porque
Me dá licença enquanto eu beijo o céu

Uma névoa púrpura por todos os lados
Não sei se estou subindo ou descendo
Estou feliz ou triste?
Seja o que for, aquela garota jogou um feitiço em mim

Névoa púrpura estava em meus olhos
Não sei se é dia ou noite
Você me deixou alucinado, alucinado
É amanhã ou apenas o fim do tempo?

quinta-feira, maio 05, 2005

CAPA DE BIRDS OF PREY # 68, POR GREG LAND

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FRASES

“Tivemos a idéia da capa preta quando estávamos trabalhando nos títulos. A idéia inicial tinha mais detalhes, mas, como na música, fomos tirando tudo que era desnecessário. Não queríamos nada que desviasse a atenção da música. É engraçado como as pessoas interpretam o que vêem numa capa. Se você vê os monstros, espera um certo tipo de música. Nós também temos culpa, fomos parcialmente responsáveis pela criação daquelas imagens típicas do heavy metal.”

Jason Newsted, então baixista do Metallica, sobre a capa do Álbum Preto.

terça-feira, maio 03, 2005

OS MAIS CHATOS DE 2004

Os 10 mais chatos de 2004, segundo a revista Laboratório Pop:

1º- Humberto Gessinger
2º- Lobão
3º- Caetano Veloso
4º- Jorge Vercilo
5º- Supla
6º- Toni Garrido
7º- Davi Morais
8º- Preta Gil
9º- Falcão do Rappa
10º- Marcos Mion

domingo, maio 01, 2005

CLASSIC ALBUNS: NEVERMIND

A ST2 acaba de lançar mais um DVD da série Classic Albuns, dessa vez trazendo os bastidores da gravação de Nevermind, do Nirvana. Confira o texto publicado na seção Veja Recomenda:

"Lançado em 1991, Nevermind, segundo disco do trio americano Nirvana, é um marco do rock dos anos 90. O álbum recolocou o gênero nas paradas e transformou a banda em porta-voz da chamada geração grunge. Esse documentário da coleção Classic Albuns, que focaliza os bastidores da gravação de discos famosos, esquadrinha os fatores que fizeram o sucesso de Nevermind. O produtor Butch Vig conta como convencia o cantor e guitarrista Kurt Cobain, que cometeu suicídio em 1994, a tornar seus vocais mais palatáveis: toda vez que ele descambava para excessos, citava John Lennon, um dos grandes ídolos do vocalista, como exemplo a ser seguido. Num outro depoimento, o baterista Dave Grohl mostra-se ressentido por nunca receber elogios de seus companheiros."