segunda-feira, novembro 24, 2008

ULTRA - SETE DIAS

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Não sei se alguma mulher tem o costume de visitar esse espaço virtual regularmente (se for como as demais áreas da minha vida então, a possibilidade é mais difícil ainda). Mas se por acaso existir alguma que fica ao menos curiosa em relação aos gibis sobre os quais falo por aqui, mas que ainda não deu aquele próximo passo e realmente leu algum quadrinho, principalmente por não saber pelo qual começar, seus problemas acabaram. Ultra - Sete Dias é a resposta!
Criação dos irmãos Luna (a saber, Joshua Luna, responsável pelo argumento, roteiro e layout, e Jonathan Luna, que fica com o argumento, ilustração e cores), Ultra seria uma espécie de Sex And The City com super-heróis. Seria, porque acho a série da HBO chatíssima, assim como o trio principal de personagens e suas cabecinhas ocas. (Putz, agora acho que expulsei de vez qualquer garota visitante do blog, hehehe).
Bem, Ultra é bem melhor. Também temos um trio de amigas inseparáveis. Pearl, Jen e Liv. Ou Ultra, Afrodite e Vaqueira, que são suas respectivas identidades super -heróicas. As personagens são bem construídas, carismáticas mesmo, beirando o real. Até porque, tirando os poderes, elas são apenas garotas comuns.
A trama tem seu ponto de início quando as três vão à uma vidente, que entre outras previsões, diz que Ultra encontrará seu verdadeiro amor nos próximos sete dias (daí o subtítulo da edição nacional). A partir daí, vemos as coisas se desenrolarem tanto no lado quadrinho de super-herói quanto no lado dos relacionamentos das garotas, tudo bem balanceado e sem forçar a barra.
A dupla criativa bolou um universo bem interessante, onde os heróis são agenciados por empresas parecidas com agências de modelos, e são tratados como celebridades, estampando capas de revistas e participando de campanhas publicitárias. Aliás, entre um capítulo e outro, temos matérias fictícias sobre as heroínas, fato que acaba enriquecendo bem a leitura.
Eu adquiri os dois volumes da série numa promoção monstro, onde cada edição custou módicos R$ 6,90, e não 33,90, que é o preço normal. E talvez, se não fosse esse fato, não entraria em contato com esse excelente material, que, no final, vale o preço cobrado. Excelente para garotos e garotas.

terça-feira, novembro 18, 2008

LINKS!

Chefe fora, aproveitei e fiquei (aliás, ainda estou) um bom tempo na internet colocando em dia a leitura de alguns sites/blogs essenciais. Segue abaixo links para dois textos legais do Marcelo Costa (sempre ele!) e mais uma lista da Rolling Stone gringa que li durante o dia:
:: A Nova Idade Média - A Indústria da Música está em coma, respira por aparelhos, mas continua vivendo em uma bela mansão repleta do bom e do melhor. Ela ainda sobrevive – e fatura milhões – em um mercado cujos dias estão contados, mas lamenta os dias de bonança que viveu décadas atrás, antes da Internet democratizar a distribuição da música e o MP3 derrubar o comércio de discos. Texto completo.
:: Vicky Cristina Barcelona - Em seu segundo filme com F maiúsculo nos últimos 10 anos, Woody Allen provoca com um delicioso triângulo romântico para tirar as luzes do que realmente importa: o amor desfeito. Texto completo.
:: Os 100 Maiores Cantores de Todos Os Tempos - Lista da Rolling Stone americana. Se de um lado tem Elvis, Lennon, Kurt, Dylan, Plant e Bono, de outro tem Aguilera, Carey, Mary J. Confira todos os 100 aqui.

domingo, novembro 16, 2008

TRECHOS DO DIÁRIO DE KURT COBAIN (PT 1)

No verão de 1983 [...] lembro que estava dando umas bandas em Montesano, no supermercado Washington Thriftway, quando um empacotador de cabelo curto, meio parecido com o cara do Air Supply, me passou um planfeto que dizia: "O Festival Them. Amanhã a noite no estacionamento atrás do Thriftway. Rock ao vivo grátis". Monte era um lugar não habituado a espetáculos de rock ao vivo, com seu pequeno povoado de uns poucos de milhares de madeireiros e suas esposas subservientes. Cheguei com uns amigos doidões numa van. E lá estava o empacotador do Air Supply, segurando uma Les Paul com uma propaganda de revista dos cigarros Kool pregada nela. Eles tocavam mais depressa do que jamais imaginei que se pudesse tocar música e com mais energia do que meus discos do Iron Maiden podiam oferecer. Era isto que eu estava procurando. Ah, punk rock. Os outros doidões estavam entediados e só ficavam gritando: "Toquem Def Leppard". Meu Deus, odiei aqueles pentelhos mais do que nunca. Cheguei à terra prometida do estacionamento de um supermercado e descobri meu objetivo especial.
(Kurt, ao descobrir o Punk Rock. O tal empacotador era Buzz Osborne, e a banda era o Melvins, uma das pioneiras do que depois convencionou-se chamar de Grunge)

segunda-feira, novembro 10, 2008

RÁPIDO & RASTEIRO (MESMO!)

:: O DVD de Batman - O Cavaleiro das Trevas (vulgo o melhor filme do ano) já está em pré-venda nos melhores sites do ramo. Comecinho de dezembro já deve estar disponível. Para reparar o enorme erro de não tê-lo visto nos cinemas (aqui só exibiram a versão dublada) vou ter que comprar esse DVD. Estou interessado particularmente na versão que traz junto o Batman Begins e você ainda leva de brinde uma camisa e uma caneca. Definitivamente, meu lado consumista nerd não vai se segurar!

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:: Nessa quinta-feira, no Universal Channel, House, uma das minha séries favoritas atuais, volta com episódios inéditos. É a quinta temporada. A anterior, vocês devem lembrar, terminou com a morte da namorada de Wilson, o mais perto que o House tem de um amigo, e a relação de ambos começa abalada nos novos capítulos da série. Promete! Como sempre!

:: A Bizz eles cancelaram por baixas vendas. Okay, tudo bem. Agora a Abril lança a Runner's World, auto-intitulada "a maior revista de corrida do mundo". Eu devo ser burro para cacete, mas não vejo como isso pode ter um público maior do que uma revista voltada para a música.

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:: Assim como cerca de 4/5 da população mundial (número da BBC), torci pelo Obama e fiquei bem satisfeito com sua vitória. Mas vamos baixar a bola, tem gente tratando o assunto como a chegada do Messias. Não tem ser humano capaz de corresponder à expectativas tão altas assim. Vamos cair na real e, como diz o outro, deixar o homem trabalhar.

:: Excepcionalmente, abrirei os comentários para esse post. É só um teste. Quero saber se o aumento de page views dos últimos meses pode também trazer um bom número de comentários. Caso eu não me satisfaça, comment unavailable again!

:: Ao som de Master of Puppets, álbum clássico do Metallica. Ouça a faixa-título e aprenda tudo o que você precisa sabe sobre o bom e velho metal de guerra!

sexta-feira, novembro 07, 2008

CAPAS PANINI NOVEMBRO - DESTAQUES

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Mês da Marvel. E mês do Aranha! Essa capa de HA #83 tá simplesmente sensacional! E eu vou voltar a comprar o gibi do amigão da vizinhança a partir dessa edição, depois de um período de mais ou menos 2 anos sem acompanhar a versão do herói do universo Marvel tradicional, fora um ou outro arco que li na tela do PC. Apesar de toda a ladainha em relação ao que fizeram com o personagem, e de muito fã das antigas mais radical dizendo que o personagem morreu e que iria boicotar suas revistas (confesso, também pensei algo parecido quando soube o que a Marvel estava planejando), eu quero mesmo é ler boas histórias. E parece que essa nova fase vai proporcionar bons momentos de leitura. Veremos.
A capa de X-Men tá quase pornô, e por isso merece estar entre os destaques, hehehe. A capa de Esad Ribic (o mesmo desenhista de Loki) para Surfista Prateado - Réquiem é uma obra de arte, assim como os demais trabalhos do artista. E fiquei curioso. Apesar de conhecer o básico do básico do "Arauto de Galactus", vou dar uma conferida nessa minissérie. A equipe criativa promete (gosto do Straczynski sim, e daí?!).
Já a DC esse mês tá fraquinha em matéria de capas. Até forcei um pouquinho a barra ao escolher a arte de Batman #72 para a derrota da Distinta Concorrente não ficar tão feia. Mas o desenho do Alex Ross (sempre ele!) para o segundo volume da série que comemora os 70 anos do Superman não poderia ficar de fora. Totalmente excelente!

terça-feira, novembro 04, 2008

PREACHER - ORGULHO AMERICANO

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Terceiro encadernado da já clássica série da Vertigo criada por Garth Ennis e Steve Dillon, Orgulho Americano reúne as edições originais 18 a 26 de Preacher.
Dando continuidade aos eventos mostrados no volume anterior, Até O Fim do Mundo, Jesse e Tulip vão até a França para resgatar Cassady, que está em poder de uma organização chamada o Graal e que tem Herr Star entre seus seguidores. O vampiro irlandês sofre o cão pelas mãos de um torturador chamado Frankie O Eunuco (já estão acostumados com as bizarrices desse gibi, né?!), e o próprio Jesse Custer vai passar por poucas e boas até conseguir reaver seu amigo bebedor de sangue, inclusive se deparar mais uma vez com o Santo dos Assassinos, que está em seu encalço desde o início dessa sua jornada em busca de Deus. Também ficamos conhecendo o Pai Supremo do Graal, uma “baleia” de 1 tonelada e... bulímico! Ennis aproveita e coloca sua veia humorista bizarra em ação aqui, rendendo alguns ótimos (e nojentos) momentos.
Completando o volume, temos uma história em duas partes que nos traz a origem da transformação de Cassady. Mostrado em flashbacks, somos transportados para o início do século passado, em pleno conflito entre a Inglaterra e a Irlanda, quando Proinsias (esse é o verdadeiro nome de Cassady) era apenas um jovem amedrontado se envolvendo em algo grande demais para si próprio. Aqui Ennis passeia entre o humor negro e o lado emotivo, e mais uma vez acerta na mosca. Tudo isso embalado com a bela arte de Steve Dillon, que casa perfeitamente com o clima da série.
A edição da Devir, no chamado “formato paraguaio”, peca apenas pelo impressão, que ficou devendo um pouco. Mas fora isso está tudo ok, com papel couchê, capa cartonada com verniz e lombada quadrada. HQ nota 10. Preacher está aos pouco se tornando minha série da Vertigo favorita. Se cuida, Sandman!