segunda-feira, maio 15, 2006

Vocês podem me dar uma folguinha de uma semana, né? Então tá combinado.

sábado, maio 13, 2006

TOTALMENTE EXCELENTE!

Não sei se esse filme A Concepção é bom, mas o cartaz é excelente. Confira:
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RÁPIDO & RASTEIRO

- Minha pergunta para o Dinho do Capital Inicial, que postei no site da revista, acabou sendo publicada na Bizz #201, que chegou às bancas nessa semana. Saiu como Paranoid Android mesmo, apesar de eu ter colocado meu nome real no final da pergunta. Mas tudo bem, e quando eu conseguir, através das vias legais, mudar minha identidade civil para Paranoid, serei finalmente reconhecido por todos que lerem a revista. E olha só que legal: dois visitantes freqüentes desse espaço virtual também tiveram suas perguntas selecionadas e publicadas. Estou falando do Gerlande Diogo, que sempre posta comentários aqui, e até me enviou um e-mail informando o fato, e Marlo de Souza, uma das metades do Catapop (linkado à direita), que também destacou essa façanha nerd por lá. We’re the kings of the world... or something.

- Ontem comprei a edição 2 de Love Hina, que a JBC está relançando. Diferente da primeira, que veio em estado perfeito de conservação, essa veio numa condição lastimável, amassada e com o papel do miolo amarelado, mas comprei mesmo assim, até porque era o único exemplar que tinha. Em tempo: ainda não tive tempo de ler o nº 1.

- O Liverpool acabou de ser campeão da Copa da Inglaterra. Lembram que há cerca de um ano o mesmo time fez aquela virada histórica para cima do Milan, quando perdia por 3 x 0, conseguiu empatar e foi campeão da Liga dos Campeões nos pênaltis? Pois é, tivemos algo semelhante hoje. O Liverpool perdia por 2 x 0 para o West Ham (o time favorito do Steve Harris, do Iron Maiden), conseguiu diminuir para 2 x 1 ainda no primeiro tempo, empatou nos primeiros minutos da etapa complementar, o West Ham fez o terceiro, e quando tudo parecia perdido, o craque Steven Gerrard empatou novamente, já perto dos 45 minutos, num dos gols mais belos que já vi. Na prorrogação, com os jogadores de ambas as equipes no bagaço, não aconteceu muita coisa. Decisão por pênaltis, então. Se no ano passado o goleiro Dudek brilhou nas cobranças, essa foi a vez de Reina, que conseguiu pegar 3 chutes, e o Liverpool ganhou por 3 x 1. Ah, e quem pensa que a Copa da Inglaterra é um título qualquer, saiba que esse é o torneio de futebol mais antigo do mundo, sendo criado em 1872. Enfim, estou felizão.

- O Gerlande falou nos comentários que a MTV melhorou 99%. Concordo, mas parece que já estão voltando atrás. O Lab das 8 da noite teve meia hora cortada, para reprisarem aquela chatice do Vinte e Poucos Anos. E o Ya!Dog também está com 30 minutos a menos, graças às transmissões do Rock Gol. Quanto ao programa da Luisa, é provisório, mas não sei até quando o Lab fica cortado ao meio.

sexta-feira, maio 12, 2006

CLIFF BURTON

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Clifford Lee Burton nasceu em 10 de fevereiro de 1962 em São Francisco, Califórnia, EUA. Filho de dois hippies, desde cedo ele teve algumas liberdades atípicas, como poder fumar maconha no próprio quarto. Aprendeu a usar o baixo, e no final da década de 70 já tocava profissionalmente, em bandas como Easy Street, Agents Of Misfortune e Trauma. Num destes shows do Trauma, em 1982, foi visto por dois caras, James Hetfield e Lars Ulrich, ambos do recém formado Metallica. Impressionados com a performance do baixista, eles o chamaram para integrar a banda deles. Mas só depois de três longos meses, Cliff aceitou a proposta dos dois, desde que o Metallica fixasse residência em São Francisco, local onde residia.
Então eles começaram a fazer diversos shows, ainda com Dave Mustaine numa das guitarras (Hetfield cantava e tocava a guitarra base, e Ulrich era o batera), produzindo algum efeito na cena metal local. Em pouco tempo apareceu Johnny Zazula, dono de loja de discos e promotor de shows, que convida a banda para algumas datas. Com Mustaine fora da banda, devido à sua bebedeira interminável, e com Kirk Hammett (ex-Exodus) em seu lugar, as coisas começam realmente a acontecer. Com essa formação, eles gravam seu álbum de estréia, Kill ‘Em All, em 1983. A faixa “(Anesthesia) Pulling Teeth”, trazendo um solo fantástico de Cliff Burton, é um dos grandes destaques do disco. Nos shows, a performance de Burton era um caso a parte, com seu cabelo voando para todas as direções, calça boca-de-sino e jaqueta desabotoada.
Um ano depois do debut, eles lançam Ride The Lightning, com músicas mais trabalhadas e melódicas, mais ainda com o peso característico. A grana advinda da nova gravadora, a Elektra Records, é notada na produção caprichada do segundo álbum. O disco traz ótimas faixas, como “Fade To Black” e "For Whom The Bell Tolls”. Cliff, dedicado estudante de música e versado até em violão clássico, e sempre inventando novas maneiras de tocar seu baixo, era um dos grandes responsáveis por esse amadurecimento sonoro do Metallica,. Foi durante a turnê de promoção desse disco que os caras se apresentaram pela primeira vez no famoso festival Monsters of Rock, na Inglaterra
Em 1986 é lançado aquele que é considerado por muitos a obra-prima do Metallica, Master Of Puppets, onde os quatro integrantes chegam ao auge de sua competência instrumental. A cozinha formada por Lars e Cliff faz barbaridade, ao aliar sutileza e pancadaria em todas as faixas do disco. Pelo menos uma música virou clássico: a faixa-título. Na instrumental “Orion”, Burton deixa seu recado.
Tudo andava bem na banda. Conseguiam cada vez mais reunir um maior número de pessoas durante os shows, seus discos vendiam bem, e tudo isso sem a ajuda de rádios comerciais ou clipes na MTV. Mas como a calmaria que antecede a tempestade, uma tragédia se abateu no Metallica. Numa viagem entre Estocolmo, na Suécia, e Copenhague, na Dinamarca, o ônibus que trazia a banda perde a estabilidade por causa do gelo na pista e acaba caindo de lado. Burton foi jogado pela janela e acabou tendo o corpo esmagado pelo veículo, que acabou tombando em cima dele, matando-o na hora. Ele tinha 24 anos.
Após um período de luto, os integrantes remanescentes resolveram continuar com a banda, chamando Jason Newsted para o baixo (vaga atualmente ocupada por Robert Trujillo), e o Metallica acabou alcançando uma fama inédita, graças ao chamado Black Album, de 1991. Mas os fãs antigos jamais esquecerão Cliff Burton, um dos maiores baixistas de todos os tempos, e os três álbuns que ele lançou com o Metallica, considerados verdadeiros clássicos do heavy metal.

VH1 NA DIRECTV

Desde o último dia 1º, o canal VH1 faz parte da grade de canais da Directv, entrando no lugar da MTV Latino. O VH1 é um canal musical focado principalmente na geração que cresceu vendo a MTV, mas que hoje é adulto e não suporta mais a programação direcionada para o aborrecente. De cara, o assinante saiu ganhando, pois a MTV Latino há tempos esqueceu que o M é de Música. Acho que a programação realmente dedicada a clipes do canal não chega a 40% do tempo, enchendo os 60% restante com uns reality shows da matriz americana, que são reprisados a exaustão. Tinha ainda um bloco de desenhos legais, incluindo o melhor programa de TV de todos os tempos, Beavis & Butt-Head (claro, os episódios antigos), e South Park, mas a maioria era dublada em espanhol, língua que não domino.
No VH1 tem dois programas de clipes bem bacanas. Um é o Neo, com clipes atuais, e o outro é o VH1 Clássico, com velharias da boa. Os 60 Melhores Clipes, a cada semana apresentando clipes de um tema especifico, é outro bom programa, e não importa o tema, é só uma desculpa para passar bons vídeos. Há também uma sessão de filmes, claro, todos eles relacionados com a música (semana passada passou Os Embalos de Sábado a Noite). Mas também tem uns documentários bem chatos, como um que traz os micos das celebridades, e parece coisa da Rede TV. Mas que é melhor que a MTV Latino, isso é.

quinta-feira, maio 11, 2006

SANDMAN É DESTAQUE EM JORNAL

Olha que legal: no último domingo saiu uma matéria com o Neil Gaiman num jornal aqui da minha cidade, destacando, é claro, sua obra máxima, Sandman, que está sendo republicada em volumes mais que luxuosos pela Conrad. Então peço licença ao André Cananéa, autor do texto, para reproduzi-lo aqui no S&D:

Para Neil Gaiman, O Inferno É Mais Embaixo

Nesse mundo de histórias em quadrinhos, a coqueluxe do momento no universo do entretenimento, um autor é obrigatório: Neil Gaiman. Escritor inglês, Gaiman é uma espécie de Edgar Alan Poe dos tempos modernos e o que mais se aproxima da literatura no mercado contemporâneo de HQs. Sandman é sua obra quintessencial, que tem sido relançada no Brasil em luxuosas encadernações pela editora Conrad, com capa dura, formato gigante, ótima impressão e textos adicionais – verdadeiras edições de colecionador.
Os brasileiros conheceram Sandman em 1989, quando a editora Globo passou a lançar por aqui a fantástica série, que se tornou o carro-chefe do selo Vertigo, criada para abrigar um tipo de HQ voltada ao público adulto. Em Sandman, Gaiman conta a história de Morpheus, o Mestre dos Sonhos, senhor absoluto do Reino do Sonhar. Na verdade, Gaiman se valeu de um personagem dos anos 1950, que de detetive noir, passou a um semideus místico, com direito a uma família, Os Perpétuos.
No mundo de Sandman, ele tem que lidar com anjos e demônios. As histórias protagonizadas por nosso amigo de cabelos espetados e sobretudo azul – que passaria facilmente como um cover do Robert Smith, do Cure – tem muito de sobrenatural, fantástico e a literatura de horror produzida no século XIX. Em Estação das Brumas, recém lançado pela Conrad, Gaiman reinterpreta a bíblia, busca referências na mitologia grega e traz à tona a invasão dos Kuwait por Saddam Hussein. Tudo isso costurado com mais uma dezena de referências literárias, uma história de prender o fôlego e os desenhos fantásticos de Mike Dringenberg e Malcom Jones III e as obras-primas de Dave McKean, que ilustra as capas de cada capítulo.
Estação de Brumas começa com uma reunião dos irmãos Perpétuos. Destino convoca Morte, Desejo, Desespero e a caçula Delírio, além de Sandman (ou Sonho), claro. Desta reunião, o Mestre dos Sonhos percebe que foi injusto com uma antiga paixão que, ao decepcioná-lo, foi condenada ao fogo do inferno. Dez mil anos depois, Sandman sai em busca de sua amada no inferno para pedir-lhe perdão. Ao chegar lá, depara-se com Lúcifer, que joga a toalha e lhe entrega a chave do inferno. Acontece que todos querem tomar conta do lugar, e vários vão até o Reino do Sonhar, pleitear a posse do lugar recém-abandonado.
Estação das Brumas está entre uma das melhores historias de Sandman. É o quarto volume da série que a Conrad lança por aqui, com exceção de Noite Sem Fim, o mais recente trabalho de Gaiman para a franquia e o primeiro neste formato luxuoso. A Conrad pretende lançar todos os dez volumes no Brasil e, para isso, já tem um cronograma de lançamentos até abril de 2008. O próximo arco de histórias a ganhar uma edição “remasterizada” é Um Jogo de Você, previsto para chegar às livrarias em agosto deste ano.

sábado, maio 06, 2006

LETRA TRADUZIDA

THE BEATLES

Eleanor Rigby

Ah, look at all the lonely people!
Ah, olhe toda essa gente solitária!
Ah, look at all the lonely people!
Ah, olhe toda essa gente solitária!

Eleanor Rigby picks up the rice in the church
Eleanor Rigby recolhe o arroz na igreja
Where a wedding has been,
Onde houve um casamento,
Lives in a dream,
Vive num sonho,
Waits at the window, wearing a face
Espera na janela, usando um rosto
That she keeps in a jar by the door
Que ela deixa num vaso ao lado da porta
Who is it for?
Para quem ele é?

All the lonely people, where do they all come from?
Toda essa gente solitária, de onde elas todas vêm?
All the lonely people, where do they all belong?
Toda essa gente solitária, onde elas se encaixam?

Father McKenzie, writing the words of a sermon
Padre McKenzie, escrevendo as palavras de um sermão
That no one will hear
Que ninguém vai ouvir
No one comes near
Ninguém chega perto
Look at him working, darning his socks in the night
Olhe para ele trabalhando, remendando suas meias à noite
When there’s nobody there, what does he care?
Quando não há ninguém por perto, com o que ele se importa?

All the lonely people, where do they all come from?
Toda essa gente solitária, de onde elas todas vêm?
All the lonely people, where do they all belong?
Toda essa gente solitária, onde elas se encaixam?
Ah, look at all the lonely people!
Ah, olhe toda essa gente solitária!
Ah, look at all the lonely people!
Ah, olhe toda essa gente solitária!

Eleanor Rigby died in the church and was buried
Eleanor Rigby morreu na igreja e foi enterrada
Along with her name
Junto com seu nome
Nobody came
Ninguém veio
Father McKenzie wiping the dirt from his hands
Padre McKenzie tirando a sujeira das mãos
As he walks from the grave
Ao sair do túmulo dela
No one was saved
Ninguém foi salvo

All the lonely people, where do they all come from?
Toda essa gente solitária, de onde elas todas vêm?
All the lonely people, where do they all belong?
Toda essa gente solitária, onde elas se encaixam?


O ano de 1966 marca uma grande virada na carreira dos Beatles. Foi quando eles largaram os terninhos comportados e as letras de temática adolescente por roupas mais sóbrias e uma atitude musical mais experimental. O disco símbolo desta época é Revolver, em que o quarteto detona os altos impostos ingleses (“Taxman”), e arranha seus primeiros passos em direção à psicodelia (“Tomorrow Never Knows”). Mas o grande hit foi “Eleanor Rigby”. Uma das canções favoritas do rei do reggae Bob Marley, ela se destacou pelo arranjo orquestrado e por sua letra amarga, que falava de solidão. Revolver iria influenciar outra obra-prima do rock: o álbum Pet Sounds, dos Beach Boys.

sexta-feira, maio 05, 2006

ANTES TARDE DO QUE NUNCA

Finalmente li O Código Da Vinci. Já achava que nunca o leria, e que teria que me contentar apenas com a versão para a telona (que está prestes a estrear), quando arranjei o dito emprestado. Não vou fazer uma análise minuciosa da obra máxima de Dan Brown, não sou capaz disso, e mesmo se tentasse muito, nunca seria digno do livro. Só vou dizer que O Código Da Vinci é um ótimo livro, merece todo o oba-oba por parte da crítica especializada e também por parte dos leitores. Brown teve a idéia para uma trama brilhante, e deve ter pesquisado feito um louco para torná-la tão especial, cheia de detalhes acadêmicos incríveis. Desde já, um dos melhores livros que li na vida, e acho que estará nessa lista até o fim de meus dias. E me deixou ainda mais ansioso para ver o filme. Se conseguirem transportar para a tela metade do suspense e aventura que o livro de Brown tem, já teremos um grande filme. Ah, e se eu já era cético em relação a Jesus e as religiões, esse ceticismo ganhou uma nova força com a leitura do Código Da Vinci.

segunda-feira, maio 01, 2006

CAPA DE SUPERMAN ALL STAR # 5, BY FRANK QUITELY

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QUANDO A UTI É UMA FESTA

(texto extraído da revista Veja)
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Numa cena do seriado Scrubs, o protagonista JD (Zach Braff) e a médica que divide apartamento com ele entendiam-se com a brincadeira de levar para a cama um dos residentes do hospital em que trabalham. “É melhor irmos para casa ver Grey’s Anatomy”, diz ela, ao que JD responde: “Adoro esse programa. É como se tivessem colocado nossas vidas na televisão”. Os diálogos irônicos são uma das características de Scrubs, que vai ao ar pela Sony. O programa oferece uma variação inusitada da receita dos seriados médicos: é uma comédia cheia de nonsense. O atrapalhado JD não se dá mal com as mulheres e morre de ciúme de um residente que tem um caso com sua ex-namorada. No fundo, o grande “romance” da série é a amizade entre JD e o colega Turk (Donald Faison). Os outros personagens, aliás, vivem insinuando que há algo mais que fraternidade ali. Scrubs dá um show de roteiro como não se via nas séries cômicas desde Seinfeld: a rotina do hospital é entremeada com as fantasias absurdas de JD, e as tiradas não poupam nem os casos mais tristes. Num dos episódios, o objeto de desejo de staff médico, por exemplo, é a mulher “saborosa” de um paciente em coma. A única coisa que o seriado dispensa é o “saco de risadas” – aquela claque que estimula o espectador a rir das piadas. É para quem pode.

ABSOLUTE DARK KNIGHT

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Aproveitando os 20 anos de sua publicação original, a DC Comics irá lançar, lá nos EUA, Absolute Dark Knight, uma edição super luxuosa do clássico dos clássicos O Cavaleiro das Trevas, escrito e desenhado pelo mestre Frank Miller. Trata-se de um volume único, com 512 páginas, tamanho grande, capa dura e slipcase (caixa para guardá-lo). Além de The Dark Knight Returns, a minissérie original, essa edição Absolute traz também sua continuação, The Dark Knight Strikes Again, além de vários esboços, comentados pelo próprio Miller, uma nova introdução e uma capa inédita (que você vê aí em cima), e outros mimos. Tudo isso pela bagatela de $99.99!
Não creio que algo do tipo saia aqui no Brasil, pois os altos custos tornariam a edição praticamente inviável. Mas acredito que poderia ser publicada uma versão simplificada, sem O Cavaleiro das Trevas 2 incluído, e sem a capa dura e o slipcase, por exemplo. E o Oggh, editor da linha DC da Panini, na seção de cartas do último número da revista do Batman, disse que “há uma boa chance de termos uma excelente surpresa envolvendo o Cavaleiro das Trevas”. Com os 20 anos de seu lançamento, tenho quase certeza que ele estava se referindo ao clássico do Miller. Nos resta torcer...