domingo, outubro 28, 2012

SAINT SEIYA OMEGA: VALE A PENA ASSISTIR?



Sou um grade fã de Saint Seiya desde que eu usava fraldas. Assistia diariamente na saudosa Rede Manchete a luta dos Cavaleiros de Athena contra o filhadaputamente maligno Mestre Ares e continuo assistindo até hoje. Saint Seiya, ou como é conhecido aqui no Brasil, "Cavaleiros do Zodíaco" foi o anime que mais marcou minha infância, e até hoje é o meu favorito. Assisti todas as fases, desde a primeira e clássica Guerra Galactica até a recente Elíseos, passando pelos spin offs como o impecável SS: Lost Canvas e OVA's. Não tem como não se apegar aos personagens ou não se emocionar com a história. SS pra mim é o anime perfeito.
Recentemente começou a ser exibido no Japão o anime Saint Seiya Omega, que deixa meio de lado os cavaleiros clássicos Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki (para o consolo dos fãs eles aparecem em alguns pontos do anime) e foca em uma nova geração de cavaleiros, sendo o principal Kouga, o Cavaleiro de Pegasus. O anime recicla vários momentos da fase clássica, inclusive a Batalha das 12 Casas, mas sob um ponto de vista diferente. O vilão agora é Mars, um deus que quer sugar todo o cosmo da Terra e usá-lo para dar vida ao planeta Marte, que por sua vez tomaria o lugar da Terra, encobrindo o Sol e deixando nosso planeta na escuridão. Eu achei a história do anime muito boa, mas mesmo assim criou-se uma certa polêmica ao redor dessa nova fase de CDZ. 
Primeiro de tudo: Os personagens principais são outros, e para quem já acompanha o anime desde os anos 90 (quando chegou ao Brasil) é meio estranho você ter os cavaleiros clássicos deixados meio de lado. Isso já aconteceu em SS: Lost Canvas, mas os novos personagens foram bem recebidos. Segundo: As armaduras mudaram muito, ao ponto de não parecerem armaduras, e sim roupas. Isso é um detalhe apenas, mas as armaduras sempre foram uma atração à parte no anime. Terceiro: O anime não dispõe do nível de dramaticidade dos anteriores. Sabemos que SS é um anime que emociona com a persistência dos cavaleiros de bronze diante do poder esmagador de outros cavaleiros bem mais poderosos que eles, além da amizade que eles possuem. No Omega não vemos tamanha complexidade emocional, tornando o anime mais infantil. E finalmente por último, e possivelmente o motivo mais importante para tal polêmica: O cancelamento de SS: Lost Canvas. Muitos (inclusive eu) viam esse spin off como tão bom ou melhor que a fase clássica do anime, com uma história bem mais complexa e sem os plot holes da fase clássica. Os fãs da série ficaram furiosos com o cancelamento, e talvez por isso grande parte se negou a assistir a temporada Omega.
Eu resolvi dar uma chance ao anime, e inicialmente não gostei do que vi, e depois de poucos episódios abandonei o anime. Algum tempo depois meu amigo me mostrou a nova abertura do anime, onde finalmente os cavaleiros de bronze clássicos estavam presentes, e então resolvi voltar a assisti, dessa vez começando no episódio 28, que é basicamente uma recapitulação do que aconteceu desde o primeiro episódio. Aí sim eu finalmente me agradei com o anime. A história está bem amarrada, cheia de reviravoltas de qualidade tão boa (e algumas vezes até superiores às da fase clássica), e finalmente reencontramos alguns personagens da fase clássica (um deles em particular me fez "aplaudir de pé mentalmente" o anime). 
Finalmente o veredicto: Recomendo muito que assistam SS Omega, e para quem não quiser assistir quase 30 episódios para se situar na história, assista a partir do 28, pode ter certeza que não será tempo perdido!

DEAD SNOW



Ontem assisti Dead Snow ("Zumbis na neve" aqui no Brasil). Pra quem já vai pensando "ok, mais um filme de zumbis hollywoodiano", o filme é norueguês. Dead Snow tem a mesma premissa de 90% dos filmes de terror: grupo de jovens saem em um feriado para uma cabana isolada, encontram um cara estranho que os avisa de um perigo que o lugar esconde, ninguém dá atenção ao aviso do cara e basta pôr o pé fora da cabana pra começar aquela carnificina toda. 
O que torna Dead Snow diferente é que o filme realmente não se leva a sério (e isso é bom para o filme, já que com uma fórmula tão batida, um filme como esse se levar a sério seria um erro). Outra característica diferente no filme são os zumbis: Eles são soldados nazistas que morreram de frio no fim da 2a Guerra Mundial. 
As atuações são boas (os personagens começam o filme apáticos, como em qualquer filme do tipo, mas depois alguns se tornam muito engraçados), principalmente a do último sobrevivente, que arrancou risadas, de tão parecida com o Ash Williams da série Evil Dead que foi sua atuação. Algumas cenas do filme são impagáveis, mas não vou citar nenhuma para não estragar a diversão.
Enfim, o filme é bom (claro que sem levar em consideração que é um filme com uma história já muito batida e que a produção não é das mais refinadas nem nada do tipo) e surpreende pela originalidade (não no roteiro, e sim nas sequências de ação, principalmente). Não é um filme para ser levado a sério, e sim apenas para curtir um bom filme de "terrir" sem toda a artificialidade de (quase) todos filmes americanos desse tipo.


CHEGANDO PÁ ANIMAR AS PORRA!

Olá, senhoras e senhores, meu nome é Renato, e essa é a primeira e última vez que vocês terão contato com meu nome real, pois a partir de agora vocês me chamarão de Eddie Riggs. Bem, sou sobrinho do dono da bodega, e isso já me deixa mais nervoso, porque posso ficar de castigo se meus textos não ficarem tão bons quanto o esperado, mas prometo que vou me esforçar para trazer algumas coisas legais. Ah, e agora o blog terá posts sobre games e animes , algo que nunca apareceu aqui (pelo menos até onde eu sei). É issaê, jovens, boas vindas pra mim!

BOAS NOVAS!

Com essa vida super ocupada e estressante de bancário, sobra pouco tempo para as postagens aqui no blog - não é a toa que ele ficou parado por meses. Então, procurando remediar a situação, meu blog agora passa a ser nosso blog, meu e do meu sobrinho, postando sob o nick Eddie Riggs, com textos sobre esse mundinho pop que faz nossas vidas menos entediantes, e que deve acabar colaborando mais até do que eu, tornando-se o dona da bodega em pouco tempo. Então, bem vindo, Eddie Riggs! E bora postar!

terça-feira, outubro 09, 2012

LOLLAPALOOZA, EU VOU!



Já devo ter contado isso mais de uma vez aqui no blog. Minha epifania rock’n’roll foi vendo o show do Nirvana no Hollywood Rock de 1993 pela telinha da TV. Depois disso acompanhei diversos festivais, sempre no conforto da minha sala. Acho que poucas vezes pensei, “um dia vou ver in loco!”, sei lá, sempre fui um banana, fora que faltava a boa e velha grana. Só que as coisas mudam. Semana passada foi anunciado o line up do Lollapalooza 2013, e vai ter o Pearl Jam, uma das minhas bandas favoritas ever, e que me acompanha há o quê? 20 anos?! E vai ter o Queens of the Stone Age, outra preferidaça na minha set list desde que ouvi o Rated R pela primeira vez. Além de outras bandas bacanudas, tipo Black Keys, Franz Ferdinand, Alabama Shakes, Two Door Cinema Club e Flaming Lips. É ou não é uma escalação de respeito? E dias depois recebi minha PLR! Money já não é problema, então por que não? Decidi! Irei! Já dei uma pesquisada em pacotes de viagem, vou só esperar sair a programação de cada dia para ir as compras e aguardar o final de semana que pode mudar minha vidinha pacata. Torçam!

segunda-feira, outubro 01, 2012

O LEGADO BOURNE



Meus planos durante a greve dos bancos era aproveitar e ir assistir a alguns filmes nos cinemas, mas a greve foi tão pífia e patética, durando pouco mais de uma semana, que só tive tempo de ver um filme, e o escolhido foi O Legado Bourne. Bem, primeiramente, o filme não tem aquela aura de novo clássico da trilogia original, e uma boa maneira de curtir esse nova película é deixar Matt Damon e seu Bourne de lado, apesar dele ser citado durante o filme e conhecer a trama ajuda, mas não convém comparar em qualidade. Citando um clichê antigão, O Legado Bourne é um filme de ação honesto, bem costurado e com aquelas cenas cheias de adrenalina que estamos acostumados a ver em filmes do gênero. Jeremy Renner, no papel principal, vive o agente a ser eliminado da vez, ficando perfeito nesse estilo de ação, atenção nele! Edward Norton é o encarregado de apagar todos os vestígios do programa de formação de superagentes que possam chegar ao governo americano, e mesmo no automático, é sempre prazeroso vê-lo na telona. E tem a Rachel Weisz, por ela a gente engole até um Constantine moreno que mora em Los Angeles. Então, O Legado Bourne vale o preço do ingresso – se for o preço promocional do meio da semana, melhor ainda – e é uma diversão mais digna do que ir ver os octogenários dos Mercenários...

(ao som de Bob Dylan, Blood on the Tracks)