terça-feira, janeiro 30, 2007

20 DISCOS QUE MUDARAM O MUNDO pt. 1

(texto extraído da revista ZERO nº 8)

SEX PISTOLS
NEVER MIND THE BOLLOCKS, HERE’S THE SEX PISTOLS

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Lançamento: 1º de outubro de 1977
Nas paradas: nº 106 na parada pop da Billboard
Algumas influências: Ramones, New York Dolls, The Stooges, Alice Cooper, Velvet Underground, MC5
Alguns influenciados: Guns N’ Roses, Oasis, Backyard Babies, Nirvana

O punk como estilo musical pode não ter nascido com Never Mind the Bollocks... Afinal, desde o final dos 60 / início dos 70 Iggy Pop encabeçava a música tocada dessa forma com seu Stooges, e na mesma época que Nova York pariu a banda seminal do punk, alguns anos antes da explosão britânica, a famosa casa de rock underground CBGB’s abria a porta para Ramones e cia. Mas o punk como atitude (e suas conseqüências) explodiram com os 38 minutos e 35 segundos do disco dos Pistols.
Os argumentos contrários são muitos – desde que eles são uma banda fabricada por Malcom McLaren no fundo de sua loja de roupas “Sex” (verdade) até que a rebeldia de Johnny Rotten (vocal), Steve Jones (guitarra), Paul Cook (bateria) e Sid Vicious (baixo) era fabricada (mentira).
Antes de gravar Never Mind the Bollocks... eles conseguiram a façanha de serem expulsos de duas gravadoras (EMI e A&M), e após o lançamento do álbum provocaram uma revolução sem precedentes na história do rock. Trabalhadores da indústria fonográfica, pela primeira vez, cruzaram os braços e se recusaram a fabricar um disco; quando “God Save the Queen” ultrapassou Rod Stewart e alçou o topo da parada britânica, os responsáveis omitiram o nome do líder e deixaram em branco o primeiro posto – apenas duas histórias que ilustram bem a disposição de quem trabalhava com música em aceitar o sucesso dos quatro delinqüentes.
No conteúdo do disco de capa amarela, apologia à anarquia, censura ao cristianismo, louvação ao niilismo e até música composta a partir de cartas que o vocalista recebia de uma louca internada no hospício, Pauline (“Bodies”).
Após o lançamento do álbum, eles partiram pra uma turnê pelos EUA que implodiu a banda em 14 dias. Cada um seguiu seu caminho – Johnny Rotten isolou-se e formou o PIL (Public Image Limited); Steve Jones e Paul Cook vieram pegar um bronze no Brasil e gravaram algumas canções com Ronald Biggs, famoso pelo assalto a um trem pagador inglês, e Sid Vicious foi pra Nova York com a namorada, Nancy Spungen, e acabaram morrendo por lá no ano seguinte – ele, de overdose, e ela, assassinada.
É chavão, mas o rock nunca mais foi o mesmo depois dos Sex Pistols. E olha que eles não chegaram a durar dois anos.

Efeitos no Brasil: Os ecos do punk demoraram a chegar por aqui. À época, o rock BR era dominado por três vertentes: o progressivo de grupos como Casa das Máquinas, Vímana, O Terço e, mesmo, Mutantes, o hard rock de Made in Brazil, Patrulha do Espaço e Bixo de Seda, e o rock rural de Sá, Rodrix e Guarabira. Quem chegou ao Brasil como um furacão não foram os “needles e pins” dos Pistols, mas as meias coloridas e as jaquetas de Tony Manero da onda disco. As primeiras bandas punk apareceram no ano seguinte: AI-5 e Restos de Nada. Logo depois, viriam Olho Seco, Ratos de Porão, Cólera e Inocentes, que ganhariam atenção de fato apenas em 1982, com o lançamento do primeiro disco do gênero, Grito Suburbano.

Enquanto isso...: Elvis Presley, que havia morrido dois meses antes, continuava reinando nas paradas inglesas com “Way Down”. Nos EUA de Steven Spielberg, “Star Wars Theme” (Meco) comandava. Mais os artistas mais famosos do ano são os Bee Gees, com a trilha de Embalos de Sábado à Noite. No Brasil a ditadura ainda respira e o presidente Ernesto Geisel decreta o recesso do Congresso Nacional.

sábado, janeiro 27, 2007

DEMOLIDOR & ASSINATURAS

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Só ontem comprei as últimas revistas mensais de dezembro da Panini que faltavam. Como já foi dito pelos editores, sofreremos um pouco com os atrasos (quer dizer, mais que o normal) nesse começo de ano devido ao impasse em relação à situação da DC, que depois de todo bafafá, continua com os italianos mesmo. E um dos gibis que comprei foi a derradeira edição de Demolidor (#35), que traz o final da fase da dupla Bendis & Maleev. Li rapidinho as últimas quatro partes do arco O Dossiê Murdock e ainda estou babando. Totalmente excelente! Desde já o que essa dupla fez no título do Homem Sem Medo entra no hall dos clássicos dos quadrinhos. Agora é aguardar e ver se Ed Brubaker e Michael Lark conseguem manter o nível, agora na nova revista mensal, Marvel Action. Eu não irei colecionar esse novo título, não curti o mix (Pantera Negra não dá, né? E sem Justiceiro?), mas acompanharei o Demolidor daquela maneira ilícita que você está imaginando.
E aproveitando que herdou as assinaturas da Turma da Mônica da editora Globo, a Panini se animou e brevemente lançará assinaturas também para sua linha de super-heróis. Ela promete que oferecerá planos diferenciados, ou seja, não teremos só um pacote Marvel e um pacote DC, como a Abril fazia. Se pintar um com Batman, Superman e LJA, eu entro nessa. E com um bom desconto em relação ao preço de capa, de preferência.

LETRA TRADUZIDA

LILY ALLEN
SMILE
SORRIA

When you first left me I was wanting more
Quando você me deixou da primeira vez eu queria mais,
But you were fucking that girl next door, what you do that for?
Mas você foi foder a vizinha, para que você faz isso?
When you first left me I didn’t know what to say
Quando você me deixou, da primeira vez, eu não sabia o que dizer
I've never been on my own that way, just sat by myself all day
Eu nunca estive sozinha daquele jeito, só ficava sentada o dia todo

I was so lost back then
Eu estava tão perdida, naquele tempo
But with a little help from my friends
Mas com uma ajudinha dos amigos
Achei a luz no fim do túnel.
I found a light in the tunnel at the end
Now you're calling me up on the phone
Agora você me telefona
So you can have a little whine and a moan
E só para choramingar e se lamentar,
And it's only because you're feeling alone
Tudo só porque você está se sentindo só

At first when I see you cry,
Primeiro, quando te vejo chorar
Yeah it makes me smile, yeah it makes me smile
Me dá vontade de rir, sim, me dá vontade de rir
At worst I feel bad for a while,
No pior dos casos, me sinto mal por um momento
But then I just smile, I go ahead and smile
Mas de novo logo rio, e sigo adiante e rio

Whenever you see me you say that you want me back
Cada vez que você me vê, me diz que quer voltar
And I tell you it don't mean jack, no it don't mean jack
E eu te digo que isso não significa nada para mim, nada para mim
I couldn't stop laughing, no I just couldn’t help myself
Não posso parar de rir, não, eu não consigo evitar.

See you messed up my mental health, I was quite unwell
Sabe, você estragou minha saúde mental, eu estava mesmo mal
I was so lost back then
Eu estava tão perdida, naquele tempo
But with a little help from my friends
Mas com uma ajudinha dos amigos
I found a light in the tunnel at the end
Achei a luz no fim do túnel
Now you're calling me up on the phone
Agora você me telefona
So you can have a little whine and a moan
E só para choramingar e se lamentar
And it's only because you're feeling alone
Tudo só porque você está se sentindo só

At first when I see you cry,
Primeiro, quando te vejo chorar
Yeah it makes me smile, yeah it makes me smile
Me dá vontade de rir, sim, me dá vontade de rir
At worst I feel bad for a while,
No pior dos casos, me sinto mal por um momento,
But then I just smile I go ahead and smile
Mas de novo logo rio, e sigo adiante e rio


Lily Allen foi a sensação do último verão inglês. Graças ao My Space a garota estourou com o single de “Smile” (cerca de 100 mil amigos da cantora fazem parte de sua página no site), e mesmo depois do estrelato ela continua postando no seu blog, falando mal de Deus e o mundo, inclusive dela mesma. “Smile” fala com naturalidade, antes só vista em Alanis Morissette quando na metade da década de 90 ela alcançou o sucesso dizendo que fazia sexo oral no seu namorado no cinema, de uma traição que a cantora sofreu do seu ex, Lester Lloyd, que acabou sendo “homenageado” na música com maior rotação de 2006. O clipe, então, é sensacional, mostrando a vingança em grande estilo da garota. O hit puxou o álbum Alright Still, e agora Lily está em várias listas de melhores do ano passado.

terça-feira, janeiro 23, 2007

SUPERMAN – 10 HQS IMPERDÍVEIS

(texto extraído da revista Mundo Super Heróis, com adaptações)

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Superman’s Pal Jimmy Olsen (1970)
Quando o mestre dos quadrinhos Jack Kirby se desligou da concorrente Marvel Comics, a DC não perdeu tempo. Carmine Infantino, então presidente da editora, convidou Kirby para assumir um dos títulos do Supeman. Para não tirar o emprego de ninguém ao assumir a revista, Kirby preferiu criar uma série para o título de Jimmy Olsen, que não tinha roteirista fixo. Inovador, Kirby criou o Quarto Mundo, um universo de personagens que abrangia não só a revista do Jimmy Olsen, mas outras três séries: New Gods, Forever People e Mister Miracle. Esse audacioso projeto figura entre os melhores trabalhos do quadrinista. O auge da série foi o surgimento do vilão Darkseid, uma das grandes ameaças que o Homem de Aço já enfrentou.
Publicada pela Ebal em 1972, e pela Abril em 1984.

Paz Na Terra (1998)
O álbum de luxo escrito por Paul Dini e ilustrado por Alex Ross mostra uma temática social em que Superman resolve combater a fome mundial. Depois de salvar uma garota pobre em Metrópoles, o Homem de Aço reflete e começa a distribuir o excesso da produção mundial de comida aos locais mais problemáticos do planeta. Mas a ganância e os conflitos políticos podem se mostrar fortes demais até mesmo para o Superman. No seu itinerário, ocorre uma escala rápida no Rio.
Publicada pela Abril em 1999

Saga da Supergirl (1988)
A reformulação planejada por John Byrne em 1986 deu novo impulso ao Homem de Aço e gerou ótimas histórias. A de maior impacto foi a volta da Supergirl. Chamada Matriz, ela veio do mesmo universo compacto que o Superboy da Legião. Após a morte do Superboy, esse universo foi destruído por uma guerra entre humanos e três sobreviventes kryptonianos. Apenas uma fortificada Smallville, protegida por um campo de força criado por Luthor, sobreviveu. É a HQ em que o Homem de Aço puniu os responsáveis pela morte de bilhões de pessoas.
Publicada pela Abril em Superpowers nº 17, de 1990

As Quatro Estações (1999)
Minissérie criada por Jeph Loeb e Tim Sale, reconta o início da vida do Superman, do ponto de vista de seus amigos, parentes e adversários. A cada edição há uma lição sobre o orgulho paterno de Jonathan Kent, o amor perdido de Lana Lang, a relação apaixonada com Lois e o ódio eterno de Lex Luthor. Aos poucos se forma um mosaico de como um inocente garoto do Kansas se tornou o maior herói da Terra.
Publicada em quatro edições pela Abril, em 2000, e recentemente, em volume único, pela Panini

All-Star Superman (2005)
É aclamada como uma das melhores adaptações do Homem de Aço. O escritor Grant Morrison, famoso por suas histórias adultas, buscou a essência do personagem, sintetizando o melhor de todas as eras e redefinindo o Homem de Aço para o século XXI. A história mostra o clássico conflito Luthor versus Superman de um novo ângulo. De um lado, o cientista ganha novo ímpeto ao perceber que está envelhecendo e seu inimigo, não. De outro, o Homem de Aço intensifica ainda mais sua missão, ao descobrir que só tem um ano de vida.
Ainda não publicada no Brasil (recentemente anunciada pela Panini)

Identidade Secreta (2004)
Com texto de Kurt Busiek e desenhos de Stuart Immonen, a HQ narra a vida de um rapaz do Kansas chamado Clark Kent. Graças ao seu nome e sua aparência semelhante a do personagem, o jovem vive à sombra do mito e desenvolve até aversão a coisas relacionadas ao Homem de Aço. Mas, um dia, ele manifesta os poderes do herói e passa a sofrer as dúvidas de uma importante decisão: vestir o uniforme e ajudar as pessoas.
Publicada em quatro edições pela Panini, em 2005

Entre a Foice e o Martelo (2003)
A premissa é muito boa. O que aconteceria se o foguete de Kal-El tivesse caído na Rússia e não nos Estados Unidos? A presença do Homem de Aço no mundo comunista altera o rumo da História, tornando a Rússia a vencedora da Guerra Fria. Mas quem rouba a cena é Lex Luthor, numa caracterização muito intrigante e carismática. Todos os elementos da história do Superman aparecem reformulados nessa HQ que começa nos anos 50 e vai até milhares de anos no futuro. O final escrito por Mark Millar e desenhado por Dave Johnson e Killian Plunkett é surpreendente.
Publicada em três edições pela Panini, em 2004

Superman, o Adeus (1986)
Última história do Superman no universo pré-Crise, escrita por Alan Moore e ilustrada por Curt Swan. A trama se passa no futuro e é toda narrada por Lois Lane, que revela detalhes dos últimos dias do Superman para um repórter. Na ocasião, a identidade secreta do herói foi revelada e, com isso, ele é atacado por seus piores inimigos. A história é tocante, pois vários amigos próximos são mortos. Foi o desfecho com chave de ouro dessa fase do Homem de Aço.
Publicada pela Abril em Superpowers nº 21, em 1991, e depois pela Opera Graphica em 2003. Faz também parte do encadernado Grandes Clássicos DC – Alan Moore, publicado recentemente pela Panini

Para o Homem que Tem Tudo (1985)
Escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons. A trama se passa na Fortaleza da Solidão durante o aniversário de Kal-El, que recebe, entre os presentes, uma planta parasita que se prende a vítima e absorve suas energias. Em troca, o vegetal cria alucinações que reproduzem o maior desejo da pessoa. No caso, Superman se vê em Krypton com seus familiares, pai de dois filhos e casado com a atriz Lyla Lerrol. Mas para salvar seus amigos, ele terá que abdicar tudo isso.
Publicada pela Abril em Superpowers nº 21, em 1991, e depois pela Opera Graphica em 2002. Também está no encadernado Grandes Clássicos DC – Alan Moore

Reino do Amanhã (1996)
Não é exatamente uma HQ do Superman, mas sua participação é crucial. Num futuro próximo, os grandes heróis se aposentaram e foram substituídos por uma geração de vigilantes inescrupulosos. O retorno de um envelhecido Superman traz a velha guarda que entre em conflito com os novos heróis. A tensão cresce quando os governantes da Terra concluem que os superseres são uma ameaça à população. O final é uma sangrenta guerra entre as facções. A arte de Alex Ross e o roteiro de Mark Waid mostram um Superman bem intencionado, mas falível. A batalha entre Superman e o Capitão Marvel é memorável.
Publicada em quatro edições pela Abril em 1997, e depois, em volume único, pela Panini, em 2004

sábado, janeiro 20, 2007

NOTAS MUSICAIS

-Deve pintar um filme contando a história de Kurt Cobain, líder do Nirvana, responsável pela última revolução do rock (já tá na hora de outra, não acham?). Segundo a viúva do cantor, a louquinha (e odiada por muitos) Courtney Love, o filme ainda está num estágio embrionário. Do elenco, ela disse que o papel de Cobain está para ser escolhido entre dois atores, e que a atriz que irá interpretá-la é um pouco bonita demais, mas não chegou a revelar nenhum nome. O roteiro será baseado no livro Mais Pesado Que O Céu, de Charles R. Cross, que mostra toda a vida de Kurt, de sua infância até o tiro fatal que tirou-lhe a vida (aliás, um puta livro, recomendo). Lembrando que Last Days, filme de Gus Van Sant que conta a históría de um rockstar MUITO parecido com Kurt Cobain, foi lançado diretamente em DVD por aqui.

-Os Arctic Monkeys (lembram deles? Parece que já faz tanto tempo, né?) estão em um estúdio em Londres preparando o sucessor do superbem sucedido Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not. O segundo álbum dos caras deve chegar às lojas em abril, e um pouco antes no seu MP3 Player, e conterá músicas como “D Is for Dangerous” e “Fluorescent Adolescent”, e também algumas vozes de fantasmas, já que os integrantes do grupo juram que o estúdio é assombrado por alguma manifestação que gosta de sussurrar (e que já teria sido ouvida em outros discos gravados por lá). Para manter o hype, até história de fantasmas tá valendo.


-Os melhores filmes de rock, segundo a Rolling Stone gringa:
“Don’t Look Back” (Bob Dylan)
“A Hard Day’s Night” (Beatles)
“This Is Spinal Tap” (Spinal Tap, oras!)
“Quadrophenia” (The Who)
“Purple Rain” (Prince)
-No último dia 16 foi anunciada a lista de indicados do BRIT Awards. Muse, Lily Allen e Gnarls Barkley lideram com 3 indicações cada. Confira a lista completa:
Artista Inglês Solo:
James Morrison
Jarvis Cocker
Lemar
Paolo Nutini
Thom Yorke

Artista Inglesa Solo:
Amy Winehouse
Corinne Bailey Rae
Jamelia
Lily Allen
Nerina Pallot

Grupo Inglês:
Arctic Monkeys
Kasabian
Muse
Razorlight
Snow Patrol

Álbum Inglês:
Amy Winehouse - 'Back To Black'
Arctic Monkeys - 'Whatever People Say I Am, That's What I'm Not'
Lily Allen - 'Alright, Still'
Muse - 'Black Holes And Revelations'
Snow Patrol - 'Eyes Open'

Single Inglês:
Corinne Bailey Rae - 'Put Your Records On'
The Feeling - 'Fill My Little World'
James Morrison - 'You Give Me Something'
The Kooks - 'She Moves In Her Own Way'
Leona Lewis - 'A Moment Like This'
Lily Allen - 'Smile'
Razorlight - 'America'
Sandi Thom - 'I Wish I Was A Punk Rocker'
Snow Patrol - 'Chasing Cars'
Take That - 'Patience'
Will Young - 'All Time Love'

Revelação Inglesa:
Corinne Bailey Rae
The Fratellis
James Morrison
The Kooks
Lily Allen

Show Inglês:
George Michael
Guillemots
Kasabian
Muse
Robbie Williams

Artista Estrangeiro Solo:
Beck
Bob Dylan
Damien Rice
Jack Johnson
Justin Timberlake

Artista Estrangeira Solo:
Beyonce
Cat Power
Christina Aguilera
Nelly Furtado
Pink

Grupo Estrangeiro:
The Flaming Lips
Gnarls Barkley
The Killers
Red Hot Chili Peppers
Scissor Sisters

Álbum Estrangeiro:
Bob Dylan - 'Modern Times'
Gnarls Barkley - 'St Elsewhere'
Justin Timberlake - 'FutureSex/LoveSounds'
The Killers - 'Sam's Town'
Scissor Sisters - 'Ta-Dah'

Revelação Estrangeira:
Gnarls Barkley
Orson
The Raconteurs
Ray Lamontagne
Wolfmother

Contribuição Excelente Para A Música:
Oasis
A cerimônia de premiação ocorrerá em 14 de fevereiro no London's Earls Court, e contará com performances ao vivo de Snow Patrol, Scissor Sisters, The Killers, Take That, Corinne Bailey Rae, Red Hot Chili Peppers, Amy Winehouse e Oasis, os grandes homenageados na noite.

-Falando em Oasis: “Deveriam ter tido a decência de esperar minha morte. Eu tenho esse respeito por quem roubo”. Isso foi dito pelo Noel Gallagher, quando acusou o Green Day de plagiar “Wonderwall” em “Boulevard of Broken Dreams”. Eu adoro o senso de humor desses ingleses...

sexta-feira, janeiro 19, 2007

SLAM DUNK # 8

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O quebra pau entre a gangue de Mitsui e o time de basquete, iniciado no volume anterior, chega ao clímax nesse volume 8. Esperava-se que o autor, Takehiko Inoue, usasse todas as páginas da edição para mostrar a briga, mas ele surpreende e coloca mais um tempero na trama. Na verdade, Mitsui já foi do time de basquete. Isso é mostrado através de flashbacks, quando Kogure, que o Sakuragi chama de Quatro Olhos, conta sobre os acontecimentos que levaram àquela situação. Mitsui sofreu uma contusão, ficou um tempão de recuperação, e quando regressou, a mesma lesão voltou, obrigando-o a ficar mais tempo ainda sem jogar. E desde então ele nunca mais retornou à equipe. No final desse número de Slam Dunk, ele suplica ao técnico, que no início foi a razão por que ele ter escolhido aquele colégio para jogar, para voltar ao time. Como visto, essa foi uma edição diferente do normal, certamente a mais séria delas. Até nosso herói Sakuragi, sempre com aquele seu humor involuntário, pouco aparece (e o autor faz uma brincadeira com isso nas páginas que dividem os capítulos). Com esse volume, termina uma fase do mangá. No próximo já teremos o time participando de um torneio que pode levá-los ao campeonato interestadual. Com isso, farei uma pequena pausa, e só voltarei a ler quando conseguir tampar o buraco da minha coleção (faltam as edições 10, 11 e 12).

quarta-feira, janeiro 17, 2007

CRISE INFINITA #1

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Finalmente chegou às bancas a primeira edição da tão falada Crise Infinita. Confesso que depois de ler todos seus prelúdios e de ficar sabendo que seu final foi feito às pressas, e que tiveram que mudar alguns diálogos e desenhos na edição encadernada americana, já não estou com tanta expectativa em relação à minissérie que promete abalar o universo DC. Apesar de minha preferência pela editora, estou mais ansioso pelo grande evento de sua rival, Civil War, que deve aportar por aqui no segundo semestre.
Mas vamos à história dessa edição de estréia. Pouco de relevante acontece nas suas 32 páginas. A preocupação do roteirista Geoff Johns parece ser colocar o leitor a par da atual situação do universo DC. Então temos a discussão entre a santíssima trindade da DC, Superman, Batman e Mulher Maravilha, sobre o fato dessa última ter matado Maxwell Lord (e o Superman, ingênuo que só ele, preocupado com a paranóia, nesse caso justificada, do Morcego), a “crise de identidade” que vive o Superboy por ter parte do DNA de Luthor, o ataque dos OMACs, a guerra em Rann, o Espectro em Gotham etc. De novidade mesmo, temos a morte de alguns personagens de segundo escalão e as duas últimas páginas da revista, mostrando algo diretamente relacionado à Crise original. Johns ainda arranja tempo para prestar uma homenagem ao clássico de Alan Moore, Para o Homem que Tem Tudo, com o Mongul atacando a trindade (faltou só Robin e o presente de aniversário).
Os desenhos ficaram nas mãos de Phil Jimenez. Gosto do traço dele, sempre competente. Mas ele tem um defeito que me perturba: ele não sabe desenhar bem o corpo das personagens femininas. Em bom português, ele não sabe fazer mulher gostosa, pronto, já disse. Pegue qualquer página onde mostra a Mulher Maravilha e confira você mesmo. Ouvi disser que o Jimenez é gay, talvez seja por isso que ele não se preocupe tanto com a anatomia do sexo oposto, vai saber.
Como disse, acontece pouca coisa nessa edição 1, mas as bases estão aí, e tem tudo para ser uma boa história, apesar de achar que vai ser um trabalho difícil conciliar todos os acontecimentos. Só espero que as críticas negativas que li na Internet tenham sido exageradas e a dupla criativa nos presenteie com algo digno de tanto hype. A edição da Panini está caprichada, até deu tempo de fazer as mudanças que os americanos só puderam ver na edição encadernada, e você pode escolher entre a capa feita pelo Jim Lee e a do George Pérez.

EU QUERO!

Meu aniversário tá pertinho, falta pouco mais de um mês, então se alguém quiser me presentear com esse DVD contendo os clipes do Metallica, ficarei muito grato:

Metallica
Videos 1989-2004
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A Metallica music video retrospective
Track Listings:
One
Enter Sandman
Nothing Else Matters
Wherever I May Roam
Sad But True
Until It Sleeps
Hero Of The Day
Mama Said
King Nothing
The Memory Remains
The Unforgiven II
Fuel
Turn The Page
Whiskey In The Jar
No Leaf Clover
I Disappear
St. Anger
Frantic
The Unnamed Feeling
Some Kind of Monster
2 Of One (bonus) - Intro & One (Jammin' Version)
The Unforgiven (bonus, Theatrical Version)
Metallica: Some Kind of Monster (bonus, Film Trailer)

FÉ CEGA

Como tem idiota nesse mundo. Olha só essa: o “craque” Kaká, meia do Milan e da seleção brasileira, acredita na inocência do casal Estevam e Sonia Hernandes, fundadores da Igreja Renascer, que estão metidos até o pescoço em acusações de estelionato e lavagem de dinheiro, entre outros ilícitos. O jogador acredita tanto que tudo não passa de “intriga da oposição” que tem feito orações pelo casal, aliadas a jejum. No ano novo, ele até passou a noite acordado em vigília em prol do casal. Vai ser fanático assim lá na mansão dos Hernandes!

sábado, janeiro 13, 2007

NOTAS MUSICAIS

-Noel Gallagher, guitarrista, principal compositor (e vocalista ocasional) do Oasis, promete que o próximo álbum da banda será grandioso. “Desde Standing On The Shoulder Of Giants (de 2000) temos usado apenas baixo, bateria, guitarra e vocal, e nada mais. Eu gostaria de fazer algo totalmente colossal, tipo usando duas orquestras e coisas assim.” Ou seja, vem aí uma espécie 'Be Here Now' volume 2. Por mim, tudo bem, pois esse disco é sensacional.

-Ainda em solo inglês, e falando de antigos rivais do Oasis. O guitarrista Graham Coxon pode voltar ao Blur. Ele deixou a banda em 2002, durante as gravações do disco Think Tank, mais recentes contatos entre o baixista Alex James e ele reacenderam boatos de seu retorno. Segundo James, esse é o momento certo para sua volta, e a porta sempre esteve aberta para ele. Atualmente o vocalista Damon Albarn (também conhecido pelo Gorillaz) está em turnê com seu projeto The Good, The Bad And The Queen, e ao final dela o Blur se reúne para as gravações do que pode ser o último álbum da banda.

-Em pesquisa realizada recentemente no Reino Unido, Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, o clássico álbum dos Beatles, ganhou a eleição de melhor capa de disco de todos os tempos. Dark Side of The Moon, igualmente um clássico, do Pink Floyd, ficou com o segundo posto, seguido por Sticky Fingers, dos Rolling Stones, o álbum homônimo dos Scissors Sisters e Tubular Bells, do Mike Oldfield (quem?!). Para quem hibernou durante as últimas quatro décadas e nunca ouviu falar do Sargento Pimenta, aqui está a capa vencedora:
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-Qual é a maior característica das bandas emo, além da óbvia falta de qualidade das suas músicas? Negar o rótulo de emo, é claro! A última a fazer isso foi o Panic! At The Disco, que acha isso um insulto. “As pessoas sempre tentam nos estereotipar, mas nós não nos ajustamos no estereótipo de emo”, disse um deles. Bem, se não querem ser chamados de emo, cortar essas franjas ridículas e começar a se vestir como um jovem normal seria um bom começo.

-Claydes 'Charles' Smith, guitarrista e co-fundador do Kool & The Gang (jogue uma pedra quem nunca deu uma balançadinha sequer ao som de “Celebration”) morreu em Nova Jersey, aos 57 anos, depois de um longo período doente. Rest in peace, man.

-O Sonic Youth, a banda que fez do barulho uma forma de arte, acaba de lançar uma coletânea contendo raridades e lados b, chamada The Destroyed Room. Confira a capa e o tracklist:
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* Fire Engine Dream
* Fauxhemians
* Razor Blade
* Blink
* Campfire
* Loop Cat
* Kim's Chords (Non-Lp Version)
* Beautiful Plateau (Non-Lp Version)
* 3 Part Sectional Love Seat
* Queen Anne Chair
* The Diamond Sea (Alt. Ending)

-2007 mal começou, mas já tem um forte candidato à pior disco do ano. O próximo lançamento da grife MTV Ao Vivo trará as bandas Nx Zero, Hateen, Forfun, Fresno e Moptop. Com exceção desse último, que é mais ou menos, todo o resto é lixo dos mais tóxicos. Esse Forfun, então, é uma das coisas mais ridículas que já ouvi na vida.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

JOOLS HOLLAND NA HBO

Later...With Jools Holland tem nova casa no Brasil. Depois de passar pelo People & Arts, Euro Channel e Multishow, o programa da BBC, que apresenta bandas dos mais diversos estilos tocando ao vivo, será exibido pela HBO Plus. A estréia (ou reestréia) será nessa sexta-feira (dia 12) à noite, e entre as atrações desse primeiro programa no canal, teremos, entre outros, o Pearl Jam, apresentando músicas de seu mais recente disco. Programão para ficar em casa.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

DICAS DO MÊS

Bem vindos ao Search & Destroy versão 2007. Começo o ano com uma nova série de posts, onde reproduzirei, uma vez por mês, duas críticas de novos discos extraídas das mais recentes edições da Bizz e da Rolling Stone. Para iniciar, dois álbuns que entraram direto na minha lista de desejos. O ao vivo Skin and Bones, do Foo Fighters, e o “novo” disco dos Beatles, Love. O primeiro texto é de autoria de Gustavo Martins e saiu na Bizz 208, enquanto que o segundo foi escrito pela Lia Amâncio para a Rolling Stone 3.

FOO FIGHTERS
SKIN AND BONES
(SonyBMG)

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Registros ao vivo de versões acústicas, como os consumidores brasileiros bem sabem, representam um convite tentador à encheção de lingüiça e à redundância. Redundância porque tanto o formato “ao vivo” quanto o “acústico” se prestam a mesma coisa: revender singles que o público já comprou, além de ser o momento de o artista mostrar que tem canções de verdade – como se discos de estúdio não fossem prova suficiente. E encheção de lingüiça porque, convenhamos, é raro que artistas pop tenham muito a acrescentar às suas músicas ao vivo, e costumam adotar o violão mais para “bundamolizar” o repertório que propriamente buscar as raízes do que quer que seja.
A seu favor, os Foos têm o álibi de já ter lançado um disco acústico, a segunda metade do duplo In Your Honor, que fazia espelho com outro CD totalmente elétrico. Aqui, é tudo uma questão de contraste: após reconquistar a fama mundial com berros invejáveis, Dave Grohl quer diversificar a imagem, sublinhando seu lado melodista. Vez por outra ele já pipocava nos discos anteriores, e Skin and Bones tem como primeiro mérito compilar esses “momentos baladinha” em uma seqüência nada desprezível. A preocupação com o “plus a mais” instrumental fica clara desde a primeira faixa, “Razor”, que agora tem um crescendo final de arrepiar – taí um grande abridor de shows, mesmo. “Over and Out” ganha um vibrafone, “Next Year” um acordeon, “Another Round” uma gaitinha, “Big Me” vocal feminino, e por aí vai. A tal música do Nirvana, “Marigold”, é boazinha e faz par temático com “My Hero”, mas fica aquém da nova e divertida “Skin and Bones”. São os momentos divertidos que fazem valer o disco, como na faixa-título e a empolgadíssima “Cold Day in the Sun”, em que a banda parece se divertir tanto quanto o público. Descontados os arranjos meio óbvios-zeppelianos de “Everlong”, “February Stars” e “Walking After You”, o saldo é bem positivo.
Gustavo Martins

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THE BEATLES

LOVE
(EMI)

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Love, trilha sonora do novo espetáculo do Cirque du Soleil, tem sido alardeado como o novo disco dos Beatles. Pudera: o projeto recebeu o aval dos vivos Paul e Ringo, e das viúvas de Lennon e Harrison (de George, aliás, veio a idéia de realizá-lo), o que o caracteriza como produto oficial da grife. E não é só isso: as faixas vêm em novas versões – acústicas, a capella, emendadas como numa jam ao vivo e cheias de easter eggs – metais, com batidas e vocais espalhados pelas músicas e não creditados. Passatempo garantido para os fãs menos xiitas, que preferem curtir o disco a ficar reclamando das alterações nem sempre necessárias nas fitas originais.
No entanto, por motivos óbvios, os fab four não se reuniram para gravar material novo – loas devem ser tecidas a sir George Martin e seu filho Giles, que operaram o milagre da multiplicação de canais e transformaram o estéreo num respeitável dolby digital 5.1 (disponível na versão DVD áudio). Também dos Martin é a alquimia entre canções que, mixadas, resultaram em pequenas pérolas: a faixa “Drive My Car / The World / What You’re Doing” é um hit certo, talvez ainda mais do que suas originais isoladas; o perturbador mix de “I Want You (She’s So Heavy)” com “Helter Skelter” ao final de “Being for the Benefit of Mr. Kite”; ou a já bastante comentada “Within You Without You / Tomorrow Never Knows”. Mais do que mashups – não se trata de “bases de uma, vocal de outra” – ou medleys.
Love é um disco de rearranjos (e um novo arranjo de cordas para “While My Guitar Gently Weeps”). Um quebra-cabeça sonoro, magistralmente orquestrado por George e Giles Martin, e pronto para ser desvendado, peça por peça, a cada nova audição. Apesar (ou justamente por causa) da produção primorosa, do repertório que foge do óbvio (“Yesterday” foi, inclusive, posta em dúvida – mas acabou entrando) e do fato de que um disco dos Beatles é sempre genial, Love não passa de uma coletânea caça-níqueis, o que torna necessário rebaixar sua cotação. Leva quatro estrelas e não se fala mais nisso.
Lia Amâncio