quarta-feira, agosto 08, 2007

20 DISCOS QUE MUDARAM O MUNDO pt.9

(texto extraído da revista ZERO nº 8)

SLAYER
REIGN IN BLOOD

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Lançamento: 7 de junho de 1986
Nas paradas: nº 91 na parada Pop da Billboard
Algumas influências: Motörhead, Black Sabbath, Iron Maiden, Venom, Judas Priest, Sex Pistols, Exploited
Alguns influenciados: Sepultura, Kreator, Krisiun, Slipknot, Pantera


São 28 minutos e 10 segundos divididos em 10 músicas que viraram a página do heavy metal. Sinais dessa virada ecoaram um pouco antes – com os primeiros lançamentos do Metallica (Kill ‘em All), Venom (Welcome To Hell) e do próprio Slayer (Show No Mercy). Mas foi com Reign In Blood, de 1986, que o metal chegou ao ponto mais extremo. Não fosse o disco, não existiriam Pantera, Sepultura conforme ficou conhecido e todas as variações do gênero criadas a partir daí.
Colocado no aparelho de som, o resultado é quase meia hora de música que causa a impressão de ser impossível respirar enquanto é executada – uma descarga de riffs dobrados de guitarra e a melhor bateria jamais tocada num disco do gênero (aos cuidados de Dave Lombardo) que resultam num animal feroz cavalgado pela voz potente e afiada de Tom Araya. E o produtor Rick Rubin uniu todos os elementos de forma espetacular, fazendo com que o disco não perca o frescor mesmo duas décadas depois.
Quer saber algumas curiosidades sobre a obra?
- No filme Gremlins 2, quando o gremlin se transforma em aranha gigante, de fundo é colocada a música de abertura do disco, “Angel of Death”, que fala sobre o nazista Joseph Mengele;
- Na primeira guerra contra o Iraque, os soldados norte-americanos usavam o álbum para irritar e enfraquecer os inimigos;
- Em 92, quando as tropas americanas se preparavam na Bósnia, o disco, junto de Seasons In The Abyss, era usado como sinal de emergência de ataques;
- O livro “The Name Of Satan”, sobre um grupo de jovens que sacrificam uma menina, é inspirado em Reign In Blood;
- Músicos dos mais diversos gêneros, como Bryan Adams e Rivers Cuomo (líder do Weezer), têm o disco como favorito em suas coleções.

Efeitos no Brasil: A cena metal já existia no país com força no underground, e ganhou mais estimulo em 85, após o Rock In Rio 1, quando estiveram por aqui Iron Maiden, Ozzy, Scorpions, Whitesnake e AC/DC e a Globo cravou o rótulo “metaleiro” aos amantes do estilo. O metal influenciado por essas bandas era representado no país por Harppia, Viper e Salário Mínimo. De Reign In Blood para frente, Sepultura e Korzus encabeçaram a nova frente headbanger.
Enquanto isso...: Nada mais diferente de Slayer do que Madonna, que era quem comandava as rádios e as vendagens ancorada no sucesso de “Live To Tell”. José Sarney, então presidente do Brasil, saca da cartola os planos Cruzado 1 e 2. No Rio de Janeiro, a maré traz de presente aos freqüentadores do Posto 9, Ipanema, as famosas latas de maconha.

terça-feira, agosto 07, 2007

SHARAPOVA DESENCANTA

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Demorou, mas finalmente Maria Sharapova ganhou seu primeiro título do ano. Foi ontem, no Torneio Acura Classic em San Diego, onde ela bateu a suíça Patty Schnyder em três sets (parciais de 6-2, 3-6 e 6-0). O torneio é preparatório para o US Open, último Grand Slam do ano, que começa no final de agosto em Nova Iorque. No ano passado, ela também levou o título em San Diego, e depois acabou conquistando o US Open. Bem, o primeiro passo para obter o mesmo desempenho de 2006 já foi dado. Come on, Maria!

domingo, agosto 05, 2007

FALA QUE EU TE CHUPO

- Faz tempo que não rola um desses, né?

- Sexta-feira última o Universal Channel exibiu o capitulo final da primeira temporada (ou primeiro volume, como gostaram de salientar) de Heroes. Agora posso dizer com segurança: não entendi o hype todo em cima dessa série. Achei bem aquém do esperado, atrevo-me a dizer que ela é até fraquinha. Sei lá, algo não funciona bem, parece que a trama não é contada da maneira correta. Culpa do envolvimento do Jeph Loeb? Mas poderia ser pior: se fosse da Fox seria dublada. Bem, Heroes não entrou definitivamente na minha lista de séries favoritas.

- Semana triste para o cinema, com as perdas de Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni. Não sou um especialista, mas cheguei a assistir a alguns filmes dos dois nos bons tempos do Eurochannel (suspiro). Do Bergman devo ter visto uns quatro ou cinco, incluindo os ótimos O Sétimo Selo e Gritos E Sussuros. Do Antonioni não tenho certeza quantos, mas Blow Up e Dilema De Uma Vida (com a bela Monica Vitti) foram vistos e revistos. Fica a grande obra de ambos para a posteridade.

- Finalmente, no último sábado de julho, assisti a O Código Da Vinci, na HBO. Quando o filme foi lançado no ano passado e houve todas aquelas críticas negativas, tinha a impressão que havia um exagero nelas. Ledo engano. Agora sei que o filme é ruim mesmo. A adaptação do livro, a escolha do elenco, cenas sem a excitação necessária, nada dá certo na película. O melhor da obra de Dan Brown são as explicações para aquelas teorias malucas e geniais, mas isso se perdeu no filme. Uma pena, porque o livro é praticamente o roteiro de cinema, e pensei que seria fácil transportá-lo para a telona.

- Não se fazem mais rótulos musicais como antigamente. O último que inventaram é um tal de “rock matemático”. Ainda não ouvi nada que caía nessa vala, mas para música ruim, rótulo ruim.

sábado, agosto 04, 2007

COMO É BOA A FILHA DO MINISTRO

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Algo de bom tinha que sair dessa tragédia que é o governo Lula. Marina Mantega, filha do ministro Guido Mantega (aquele que culpou a prosperidade econômica pelo caos aéreo) ilustra a capa deste mês de agosto da VIP, incluindo em seu miolo, claro, um ensaio sensual estrelado pela própria. Confira as fotos no site da revista (aqui).