quinta-feira, junho 30, 2005

LETRA TRADUZIDA

U2

UNTIL THE END OF THE WORLD

Haven’t seen you in quiet a while
I was down the hold, just passing time
Last time we met it was a low-lit room
We were as close together as bride and groom
We ate the food, we drank the wine
Everybody having a good time
Except you
You were talking about the end of the world

I took the money, I spiked your drink
You miss too much these days if you stop to think
You led me on with those innocent eyes
And you know I love the element of surprise
In the garden I was playing the tart
I kissed your lips and broke your heart
You, you were acting like it was the end of the world

In my dream I was drowning my sorrows
But my sorrows they learned to swim
Surrounding me, going down on me
Spilling over the brim
In waves of regret, waves of joy
I reached out for the one I tried to destroy
You, you said you’d wait until the end of the world

ATÉ O FIM DO MUNDO

Não te vejo há um certo tempo
Eu andei me segurando, dando um tempo
A última vez que nos encontramos foi num quarto com pouca luz
Estávamos tão próximos como noiva e noivo
Comemos o pão, bebemos o vinho
Todo mundo se divertindo
Menos você
Você estava falando sobre o fim do mundo

Eu peguei o dinheiro, batizei a sua bebida
Você perde muito estes dias se você parar para pensar
Você me seduz com esses olhos inocentes
Sabe que eu adoro um elemento de surpresa
No jardim eu estava me exibindo
Beijei seus lábios e parti seu coração
Você, você estava agindo como se fosse o fim do mundo

Em meu sonho, eu afogava minhas mágoas
Mas minhas mágoas, elas aprenderam a nadar
Me cercando, subindo por baixo de mim
Derramando-se pelas bordas
Em ondas de tristeza, ondas de alegria
Corri para aquele que tentei destruir
Você, você disse que iria esperar até o fim do mundo

terça-feira, junho 28, 2005

TOP 10 GUITARRISTAS

Os 10 maiores guitarristas, segundo o programa Top Top, da MTV:

10- Chuck Berry
09- Jimmy Page (Led Zeppelin)
08- Pete Townshend (The Who)
07- Neil Young
06- Eric Clapton
05- Eddie Van Halen
04- Johnny Ramone (Ramones)
03- Keith Richards (Rolling Stones)
02- Tony Iommi (Black Sabbath)
01- Jimi Hendrix

NOVIDADES SOBRE A BIZZ!

É, parece que minhas preces serviram pra alguma coisa. Tá confirmada a volta da Bizz no formato mensal, com matérias de bandas atuais, críticas de lançamentos e tal. Confira o que o editor Ricardo Alexandre disse sobre o assunto na comunidade da revista no Orkut (cortesia do meu amigo Fabiano ‘Roquenrou’), quando perguntado se a Bizz volta no formato antigo, de revista mensal:
“Sim, volta. Essa sempre foi nossa intenção, estávamos pavimentando o terreno para isso e, graças ao bom e poderoso Deus, isso veio antes do que eu mesmo imaginava.
Nossos projetos para os próximos meses, nos quais já estamos trabalhando loucamente são:
1. Especial Os 100 Maiores DVDs de Música, seguindo a série aberta pelos das 100 Capas;
2. BIZZ 20 ANOS 1985-2005, caixa de CD-ROMs (nos moldes daquelas da Super Interessante) com as 192 edições já publicadas da Bizz na íntegra, mais 10 especiais selecionados e mais 10 “extras” (flexidiscs, comerciais de TV, programa “Rádio Bizz”, capas que caíram na última hora etc).
3. Bizz nº 193. Com pauta multitemática, gente velha e gente estreante, críticas de discos, seções clássicas e seções novas, famosos e obscuros etc.
Estamos formalizando o cronograma para esses lançamentos, quando tiver as datas certinhas, ponho aqui.”
Segundo o Lúcio Ribeiro, em sua coluna semanal no UOL, a revista volta com sua periodicidade mensal já em agosto.
Com certeza, ótimas notícias. E essa caixa de CD-ROMs, com todas as edições antigas da revista na íntegra, então, definitivamente vou comprar. E enquanto agosto não chega, vou lendo a ótima série de especiais com a história do rock, que tá bem legal.

sábado, junho 25, 2005

TOP 4 THE CLASH

(textos da revista Mosh)

Image hosted by Photobucket.com 4º- Sandinista!(1980)
Em um determinado momento de sua carreira, o The Clash não quis se enclausurar no gueto do punk rock. Mas a surpresa causada pela diversidade das 36 faixas de Sandinista fez com que muita gente não entendesse esse álbum duplo (a versão em LP é tripla!) na época de seu lançamento. Com o passar do tempo, este ecletismo passou a ser digerido como uma obra-prima, justamente pelo modo como a banda enveredava por praias diversas, resultando sempre em canções interessantíssimas. Ao abordar quase todos os tipos de sonoridades e estilos possíveis - punk, reggae, rockabilly, disco music, valsa, psicodelia e o diabo a quatro -, o quarteto apenas quis provar que podia fazer o que bem entendesse. E conseguiu. E pensar que, hoje em dia, a maioria dos grupos não consegue nem lançar um bom disco simples...

Image hosted by Photobucket.com 3º- Give’em Enough Rope (1978)
Produzido por Sandy Pearlman (conhecido por seus trabalhos com o Blue Öyster Cult e o The Dictators), o segundo disco do The Clash traz a força do seu predecessor, só que com um som mais brilhante e pesado. A intensidade com que a banda se joga na tríade inicial – as espetaculares “Safe European Home”, “English Civil War” e “Tommy Gun” – revela um dos mais estonteantes momentos de força bruta já ouvidos em um disco. Outro detalhe: é em Give’em Enough Rope que o pluralismo sônico do quarteto começa a mostrar suas garras, algo que desaguaria posteriormente em London Calling e Sandinista!.

Image hosted by Photobucket.com 2º- The Clash (1977)
Contrariando a descrença de sua própria gravadora, a poderosa CBS (hoje Sony), este disco estourou na Inglaterra, elevando Joe Strummer e Mick Jones ao status de ícones do engajamento político do punk. Cru até a medula, o disco teve uma pobre produção, mas que era compensada com uma ferocidade exemplar, presente em canções poderosas como “White Man in Hammersmith Palais”, “Janie Jones”, ‘White Riot” e “I’m So Bored With the USA”, todas absurdamente atuais. Por outro lado a versão de “Police & Thieves” (de Junior Marvin) dava mostras da linha reggae que a banda usaria com freqüência em seus trabalhos posteriores. É um disco primordial!

Image hosted by Photobucket.com 1º- London Calling (1979)
Com o ex-produtor do Mott the Hoople, Guy Stevens, controlando as gravações, o grupo deu um gigantesco e definitivo passo em sua trajetória para demolir preconceitos musicais dentro de um cenário aparentemente retrógrado. Expandindo as fronteiras do punk para muito além do imaginável, o The Clash trafega aqui com total desenvoltura em searas musicais distintas. Ao lado da apocalíptica visão do futuro na faixa-título, o quarteto enveredou pelo rockabilly (“Brand New Cadillac”), pelo reggae (“Rudy Can’t Fail”), pelo pop (“Train in Vain”) e pelo engajamento político (“Spanish Bombs”, “The Guns of Brixton”). A revigorante sonoridade da banda ajudou a entender os motivos pelos quais seus integrantes defendiam a rebelião da classe operária na Inglaterra.

BATMAN BEGINS

Sim, sim, sim! Eu vi! Finalmente eu assisti Batman Begins! E falando sério, apesar de estar com a expectativa lá em cima, nada me preparou para o que vi na telona. Com certeza o melhor filme do morcego já feito. E, desde já, um dos melhores filmes baseados nos quadrinhos de todos os tempos, rivalizando apenas com os 2 primeiros Superman. A maneira como foi mostrada a origem do Batman, com a cena da morte dos pais, o exílio, o treinamento com a Liga das Sombras, a sua volta à Gotham (aliás, magistralmente retratada, nada daqueles exageros dos filmes anteriores), como surgiu o uniforme e o carro (na verdade, um tanque), tudo muito crível. E o Christian Bale? Putz, excelente! Tanto seu Bruce Wayne como seu Batman ficaram fantásticos. Até a maneira como o Batman fala, mais assustador, foi lembrado. Talvez esteja falando uma bobagem, mais o Bale tem tudo pra ser o que o Christopher Reeve representa para o Superman. Outros atores que também fizeram um grande trabalho são Michael Caine (Alfred), Morgan Freeman (Fox), Cillian Murphy (Espantalho) e Gary Oldman (Gordon). E sem esquecer, claro, o diretor, Christopher Nolan, que conseguiu um trabalho fantástico em seu primeiro blockbuster. E também agradeço ao Joel Schumacher, pois se ele não tivesse feito um filme tão ruim quanto Batman & Robin, a Warner não teria se empenhado tanto pra fazer um filme realmente digno do Cavaleiro das Trevas...

quinta-feira, junho 23, 2005

DATAS (NIRVANA)

Em 22 de junho de 1989, o Nirvana começa a turnê de divulgação do álbum Bleach em São Francisco.

Em 22 de junho de 1992, Kurt Cobain tem um colapso em Belfast devido a problemas digestivos.

TERASA LINVINGSTONE

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Essa maravilha da natureza aí em cima é a Terasa Linvingstone, que apresenta um bloco de notícias relacionadas ao mundo do cinema no canal Soundtrack Channel. Estava há um tempão pesquisando sobre ela na net, mas nunca consegui achar nada. Até que o canal resolveu mostrar o nome dela durante o bloco de notícias (antes ela apenas dizia seu nome) e finalmente descobri que ela se chamava Terasa, e não Teresa, como soa a pronúncia. Aí foi só googlear (verbo criado a partir de Google, né? A língua é dinâmica, lembra? E além disso vi ontem em Smallville usarem Google como verbo, então se lá pode...) e achei várias fotos dela (nenhuma nua, olha o respeito, que ela não é disso!), como a usada nesse post. Estou sempre passando pelo canal para ver se ela aparece (o bloco é exibido aproximadamente de hora em hora). Como sonhar não custa nada, quando a gente se ver, peço a mão dela em casamento (isso se a Liv Tyler não aparecer antes...)

terça-feira, junho 21, 2005

OS VERDADEIROS NOMES DOS RAMONES

Jeffrey Hyman (Joey Ramone)
Thomas Ederlyi (Tommy Ramone)
Douglas Coldin (Dee Dee Ramone)
Mark Bell (Mark Ramone)
John Cummings (Joe Ramone)
Richard Beau (Richie Ramone)
Christopher Joseph Ward (CJ Ramone)

LETRA DE MÚSICA

LOS HERMANOS, VEJA BEM MEU BEM

Veja bem meu bem; sinto te informar que arranjei alguém pra me confortar. Este alguém está quando você sai e eu só posso crer, pois sem ter você, nestes braços tais.

Veja bem amor, onde está você? Somos no papel, mas não no viver! Viajar sem mim, me deixar assim... Tive que arranjar alguém pra passar os dias ruins. Enquanto isso, navegando eu vou sem paz. Sem ter um porto, quase morto, sem um cais. E eu nunca vou te esquecer, amor, mas a solidão deixa o coração neste leva-e-traz

Veja bem além destes fatos vis. Saiba: traições são bem mais sutis! Se eu te troquei não foi por maldade...amor, veja bem, arranjei alguém chamado saudade.

domingo, junho 19, 2005

MAIS UM DOMINGO...

...Mais uma semana que termina e outra que inicia. Passei os últimos dias meio doente, e devido a minha velha sorte, logo no final de semana de estréia de Batman Begins. E como ainda não estou totalmente recuperado, nem sei quando vou assistir.
Falando em filme, ontem revi o Detroit Rock City. Ô filme do cacete! Até esqueci meu estado moribundo enquanto assistia. E é sempre bom reviver aquela energia rock and roll mostrada no longa-metragem. Empolguei-me o bastante pra passar o dia de hoje ouvindo Ramones, Nirvana e outras bandas que exalam o espírito roqueiro pelas veias.
E ontem, enquanto zapeava pela TV, vi um pedaço de um documentário sobre a história do movimento punk na TV Escola. Isso é o que eu chamo de ensino fundamental, hehehe!
O Lúcio Ribeiro, em sua última coluna no Folha On Line, disse que a BIZZ, em seu formato antigo (ou seja, com matérias atuais) vai voltar mesmo. Beleza, minha torcida nos últimos anos valeu a pena.
E falando em novidades legais, as da Panini para o 2º semestre desse ano estão demais. Nova revista mensal da DC, bons especiais e mini-séries (com destaque para Crise de Identidade já em setembro) e a publicação de Ex Machina da Wildstorm... Putz, assim vou acabar falindo!
Até!

sábado, junho 18, 2005

CURIOSIDADES SOBRE O BLACK SABBATH

- Antes do 1º disco da banda, Tony Iommi saiu do Sabbath e tocou 2 semanas no Jethro Tull. Ele apareceu com a banda no vídeo Rock & Roll Circus, dos Rolling Stones;
- A tosse na introdução de “Sweet Leaf” é de Tony Iommi, engasgando com um baseado fornecido por Ozzy Osbourne;
- Na turnê de Born Again, com Ian Gillan nos vocais, o Sabbath começava o bis com o clássico “Smoke On The Water”, do Deep Purple;
- Quando era muito jovem, o guitarrista Tony Iommi perdeu a ponta de 2 dedos de sua mão direita em um acidente de trem, na Inglaterra. A princípio não haveria muito problema na hora de tocar, mas Tony é canhoto e sua mão direita trabalha no braço do instrumento. Ele usa cilindros de metal no lugar das pontas dos dedos;
- Nos anos 70 a banda tinha a mania de gravar em castelos supostamente mal-assombrados. Pararam com isso quando álcool e drogas levaram-nos a ver fantasmas.

quinta-feira, junho 16, 2005

CRÍTICAS DA BIZZ

Dando continuidade a minha missão de trazer as novas gerações velhos textos da BIZZ (revista que aos poucos está voltando, através de edições especiais), trago agora a crítica do excelente álbum This Is My Truth Tell Me Yours, do Manic Street Preachers, publicada originalmente na edição #161, de dezembro de 1998. O disco é daqueles que mantém o bom nível da primeira (“The Everlasting”) a última faixa (“S.Y.M.M”). Pessoalmente, destaco as músicas “If You Tolerate This Your Children Will Be Next”, “You Stole The Sun From My Heart”, “Tsunami” e “Be Natural”, verdadeiras obras-primas. Antes de irmos ao texto, de autoria de Cláudio Luis de Souza, vale lembrar que o guitarrista Richey Edwards, até hoje não apareceu, ou seja, já faz cerca de 10 anos desde seu sumiço. Então, sem mais enrolação, vamos à matéria:

MANIC STREET PREACHERS, THIS IS MY TRUTH TELL ME YOURS (EPIC/SONY)
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Canções de dor e alegria por cultuada banda galesa

Em fevereiro de 1999 completam-se quatro anos desde o desaparecimento do guitarrista Richey Edwards, do Manic Street Preachers. As pistas existentes indicam que ele se jogou de uma ponte sobre o rio Severn, na fronteira da Inglaterra com o País de Gales. Seu corpo nunca apareceu.
Ainda sob o impacto dessa bizarra tragédia, o trio remanescente construiu e lançou em 1996 a obra-prima Everything Must Go, considerado o disco do ano pela maioria dos tablóides ingleses. Agora estes bravos galeses voltam com This Is My Truth Tell Me Yours. É um disco acima da média e recheado de melodias sombrias – como “My Little Empire” e a sinistra balada “I’m Not Working”. Em compensação, o sol brilha forte na catártica e orientalesca “Tsunami” e nas explosões guitarrísticas de “You Stole The Sun From My Heart” e “Nobody Loved You”.
A variação entre claro e escuro toma boa parte do álbum. “Ready For Drowning”, “You’re Tender And You’re Tired” e “Be Natural” são canções reflexivas, com letras que vão do comentário político ao lamento existencial. Por outro lado, a balada “The Everlasting” é uma ótima para tocar no rádio.
Cláudio Luis de Souza

terça-feira, junho 14, 2005

TRECHOS DO DIÁRIO DE KURT COBAIN

"Eu gosto de punk rock. Eu gosto de garotas com olhos esquisitos. Eu gosto de drogas (mas meu corpo e mente não me permitem tomá-las). Eu gosto de paixão. Eu gosto de jogar minhas cartas do jeito errado. Eu gosto de vinil. Eu gosto de me sentir culpado por seu um macho branco norte-americano. Eu amo dormir. Eu gosto de zoar baixinho com os cachorros que latem dentro de carros estacionados. Eu gosto de fazer as pessoas se sentirem felizes e superiores em reação à minha aparência. Eu gosto de ter opiniões fortes sem nada para sustentá-las além de minha sinceridade original. Eu gosto de sinceridade. Eu careço de sinceridade”.
"Eu tenho lido tantas avaliações freudianas patéticas, de segunda categoria, tiradas de entrevistas de minha infância até o presente estado da minha personalidade e como eu sou um notório e fodido viciado em heroína, alcoólatra, autodestrutivo, apesar disso evidentemente sensível, fraco, frágil, de fala mansa, narcoléptico, neurótico, nervosinho que a qualquer momento vai tomar uma overdose, pular do telhado, explodir meus miolos ou todos os três de uma vez. Oh, por favor, Deus! Eu não sei lidar com o sucesso! O Sucesso! E eu me sinto tão incrivelmente culpado! Por abandonar meus verdadeiros camaradas que eram os únicos devotados que estavam dentro de nós anos atrás. E em 10 anos quando o Nirvana ficar tão memorável quanto o Kajagoogoo, aquele mesmo dez por cento virá nos ver em shows de reunião patrocinados pelas fraldas Depends, gordos carecas tentando fazer RAWK em parques de diversão. Sábados: shows de marionetes, montanha russa & Nirvana"
"Se nós formos ficar restritos a um gueto, eu preferiria ficar no mesmo pardieiro que bandas que são boas como Mudhoney, Jesus Lizard, Melvins e Beat Happening a ser um arrendatário do regime dos proprietários corporativos. Tem um monte de bandas que juram serem alternativas e não são nada além de ex-bandas despidas de fazendeiros de cabelos de sunset strip. Eu amaria ser apagado de qualquer associação com Pearl Jam ou Nymphs ou outro desses réus primários"
"Entre os meses de outubro de 1991 e dezembro de 1992, eu enchi quatro cadernos com dois anos de poesia e manuscritos pessoais... A coisa mais violadora que eu tenho sentido neste ano não são os exageros da mídia ou as fofocas traiçoeiras, mas o estupro dos meus pensamentos pessoais. Arrancados de páginas em minha estada em hospitais, em viagens de aviões, estadias em hotéis etc. Eu me sinto compelido a dizer foda-se, foda-se para aqueles de vocês que não têm absolutamente nenhuma consideração por mim como pessoa. Vocês me estupraram com mais violência que jamais saberão”.

segunda-feira, junho 13, 2005

A VOLTA DO PINK FLOYD (MAIS OU MENOS)

Nem ia mais blogar hoje, mas vi essa nóticia e queria dividi-la com vocês. Então clica aqui!

domingo, junho 12, 2005

AH, SEI LÁ O TÍTULO DESSE TEXTO!

Mais um post feito "ao vivo" (tô gostando de fazer assim, sem a menor idéia do que vou falar).
Well, antes de tudo, viram o comentário do post anterior? Bem legal, tava precisando de elogios assim pra continuar fazendo meus textos. Valeu, Hannah, um beijão pra você. Assim que terminar aqui dou uma passada no teu blog, ok?
Mudando de assunto (lembre-se que estou escrevendo essas linhas sem nada planejado, então a mudança de assunto é algo corriqueiro), hoje terminei de ler Hellblazer - Poder Infernal. Putz, muito bom, meu! Tenho visto muitas críticas negativas para o roteirista Mike Carey, mas pelo menos aqui seu trabalho está perfeito, e os desenhos do Leonardo Manco também são ótimos. Faltou um pouco do humor negro do personagem, que viveu seu alge (alge do humor negro e também do título) durante a fase do Garth Ennis, mas não atrapalha em nada. E ele continua um arrogante FDP, que é o que importa, no final das contas. Recomendo. E com esse acabamento da Devir, valoriza mais ainda a estória. Sei que é caro pra caramba, mas com certeza é melhor que gastar com títulos mutantes.
E hoje é dia dos namorados, né? Whatever...
Estou ouvindo agora a BBC Radio 1. Bem legal. Agora a pouco rolou uma música em português, e pelo sotaque do cantor, parece ser brasileiro, e o nome dele, pelo que entendi do locutor, é José Gonzáles, mas não tenho a mínima idéia de quem seja. Pena que minha conexão seja uma merda. Pena que as caixas de som do meu PC são uma porcaria. Pena que não exista uma rádio similar no Brasil. Pena que não moro em Londres.
Fui...

CONTADOR NO AR!

Uma das grandes desvantagens desse blog em relação ao meu antigo era que não tinha contador pra saber a quantidade de pageviews. ERA! Acabei de instalar um, graças a uma boa pesquisada na net, quando encontrei o Bpath, que oferece um contador gratuitamente. E como a galera não gosta de comentar, o contador é então a melhor maneira de saber se alguém está lendo meus delírios. Pena que demorei pra fazer isso, pois o contador tá começando do zero, e quem visitar pela 1ª vez o blog e ver o contador bem baixo, vai pensar que o blog é uma merda, hehehe. Mas antes tarde do que nunca...

sábado, junho 11, 2005

LINKS E MAIS LINKS!

Chega de ler esses textos amadores desse blog! Vá direto para os profissionais! Aí vai uma seleção de ótimos textos do site Scream & Yell que li essa semana. É só clicar.
Clique aqui e confira um texto muito bem bolado sobre o novo CD do Weezer;
Clique aqui e leia sobre o novo disco do Oasis;
Clique aqui e veja se vale a pena comprar o DVD que conta a história dos Ramones;
Clique aqui e saiba mais sobre o filme O Lenhador. Deu vontade de assistir só por causa do texto. Muito bom mesmo, a melhor coisa que li nessa semana.
E vocês viram o que o Marcelo Costa, editor do Scream & Yell falou de Batman Begins? Confira:
“Esqueça tudo que você havia visto de Batman no cinema. Batman Begins coloca todos os outros filmes juntos no chinelo. Pra ter uma idéia, este é um dos poucos filmes em que saio da sessão para jornalistas querendo ver de novo. E pior: eu não manjo nada de quadrinhos!!! Filmaço, filmaço, filmaço!”
Ai ai ai, esse filme que não estréia logo!

CAPA DE HELLBLAZER #211, POR TIM BRADSTREET

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LEGIÃO URBANA, 20 ANOS

Acabei de ler na revista Laboratório Pop nº 4 uma matéria bem legal sobre os 20 anos de lançamento do disco de estréia da Legião Urbana. Tão legal que abaixo segue um trecho dessa matéria, onde fala dos bastidores da gravação do álbum. Então vamos lá:
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- Na 1ª semana de gravação, o produtor Rick Ferreira entra na sala de Jorge Davidson (diretor artístico da gravadora) e atira: “Jorge, esses caras não sabem tocar.” Davidson retrucaria: “Rick, volta lá que você tá dividindo o estúdio com um gênio.” Meia hora depois entra Russo na sala de Davidson: “Jorge, o Rick não sabe o que é U2, não dá!” Foi o último dia do produtor;
- Com o estrondoso sucesso de “Geração Coca-Cola”, a Pepsi Cola faria uma proposta indecorosa: oferecia uma fortuna para que a Legião trocasse o nome da música para “Geração Pepsi Cola.” A direção da companhia teria arrancado gargalhadas de Renato Russo;
- No meio das gravações apareceria Lulu Santos. O cantor-compositor pegou o baixo de Renato Rocha e comeu-o, entre estilingadas e funks. A Legião ficou em silêncio e Renato Russo sentenciaria: “Esse cara toca pacaralho. E agora, como a gente faz? A gente não toca nada!”
- Antes de começar a gravar o disco, Renato Russo fazia extensos relatórios sobre o que pensava. Tinha as ordens das músicas do lado A e do lado B antes mesmo de saber como ficaria o resultado sonoro. Sua busca pela melhor seqüência era obsessiva, passava dias e dias mudando-as, tentando explicar as modificações, como se aquilo fosse preponderante para o sucesso;
- Renato Russo queria porque queria aparecer nas fotos feitas por Maurício Valladares com uma pose à lá Bruce Springsteen. Tentou de tudo mais não conseguiu.

sexta-feira, junho 10, 2005

LINKS...

Rapidinho, sem muita enrolação, 2 links para 2 matérias legais: primeiro clique aqui e leia um texto do Marcelo Costa sobre o box With The Lights Out e sobre o DVD Nevermind - Classic Albums, ambos do Nirvana. Depois clique aqui e confira o que o Roberto Sadovski achou de Batman Begins (mais uma opinião positiva para o filme). Por hoje chega...

FRASE

“Este é o melhor emprego do mundo. Ainda mais quando você é a maior estrela do rock. Eu sou o melhor cantor que este país já teve.”

Liam Gallagher, vocalista do Oasis. Modesto o rapaz, heim?!

quarta-feira, junho 08, 2005

ESPECIAL MELHORES CAPAS

Como prometido, aqui vai meu comentário a respeito do especial com as 100 melhores capas de discos, publicado pela Bizz:
Bem, da posição 100ª a 21ª os textos são bem pequenos, só com as informações mais básicas, ficando muito didático, tornando a leitura um pouco chata. Mas nas 20 posições restantes, com textos mais elaborados, a coisa melhora muito. Além das 100 capas, há alguns textos especiais, como um sobre as capas do selo Blue Note, uma entrevista com o cara responsável pelas capas do Pink Floyd e um que mostra algumas capas pra lá de horrorosas.
Quanto a lista em si, bem, como toda lista, é bem controversa. Teve capas que não entendi o motivo por estar entre as 100, e algumas ausências injustificáveis. Também senti falta de capas de bandas de metal. Só aparece uma do Sepultura (O Led Zeppelin, que aparece algumas vezes, não considero metal, apesar de influenciar varias bandas do estilo). Há apenas um pequeno texto sobre capas de tal estilo, mas é à parte da lista. Mas, como está dito no texto introdutório da revista, a lista não passa de uma desculpa pra falar das histórias que se escondem por trás das capas, então tá beleza.
Em tempo, a capa que ganhou a 1ª posição é essa daqui, do Velvet Underground, com design do Andy Warhol:

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LETRA TRADUZIDA

AC/DC

HIGHWAY TO HELL

Living easy, living free
Season ticket on a one-way ride
Asking nothing, leave me be
Taking everything in my stride
Don’t need reason, don’t need rhyme
Ain’t nothing I would rather do
Going down, party time
My friends are gonna be there too

I’m on the highway to hell

No stop signs, speed limit
Nobody’s gonna slow me down
Like a wheel, gonna spin it
Nobody’s gonna mess me around
Hey Satan, payed my dues
Playing in a rocking band
Hey Momma, look at me
I’m on my way to the promised land

I’m on the highway to hell (don’t stop me)

And I’m going down, all the way down
I’m on the highway to hell


ESTRADA PARA O INFERNO

Vivendo numa boa, vivendo fácil
Entrada de graça para uma via de mão-única
Não me pergunte nada, me deixe em paz
Levo tudo em minha caminhada
Eu não preciso de razão, não preciso de rimas
Não há nada que eu prefira fazer
Indo para baixo, festa o tempo todo
E meus amigos estarão lá também

Estou na estrada para o inferno

Sem sinais de ‘pare’ ou limite de velocidade
Ninguém vai me fazer desacelerar
Como uma roda, eu vou girar
Ninguém vai bagunçar comigo
Hei, Satã, pague minhas dívidas
Tocando numa banda de rock
Hei, mamãe, olha para mim
Estou partindo para a terra prometida

Estou na estrada para o inferno (não me pare)

E estou descendo ladeira abaixo
Estou na estrada para o inferno

"WONDERWALL" A MELHOR MÚSICA?!

Voltando a programação normal...

Souberam que “Wonderwall”, do Oasis, foi eleita a melhor música já lançada na Grã-Bretanha? Se não clique aqui. É brincadeira, heim? “Wonderwall” não é nem a melhor do Oasis (prefiro “Live Forever”, “Slide Away”, “Don’t Look Back In Anger”, “Morning Glory”, “All Around The World” ou “Don’t Go Away”, só pra ficar em 6 músicas da banda que são melhores que a vencedora), imagina ser a melhor entre todas as músicas britânicas? Lembrando que o Reino Unido já ‘pariu’ bandas como Beatles, Pink Floyd, Stones, Smiths, Echo & The Bunnymen, The Cure, U2, Radiohead, Black Sabbath, The Who, The Clash etc, ou seja, banda boa vinda de lá é o que não falta. Mas pensando bem, poderia ser pior. Imagina uma pesquisa semelhante hoje no Brasil? Ia dar “Festa no Apê” em primeiro...

sábado, junho 04, 2005

AINDA...

...Em depressão. E é aquela depressão chata, onde você não tem vontade de fazer nada a maior parte do tempo. Então você fica sem fazer nada, pensando na própria depressão, e acaba mais deprimido ainda.
Sair de casa? Nem pensar! Além de estar fazendo um frio danado aqui, não tem opções de bons lugares pra ir, a não ser que você esteja a fim de dançar forró, pois ontem começou o São João local e vai durar um mês. Ô cidadezinha de merda!
Nos momentos que sinto vontade de fazer algo, estou lendo Planetary, o 1º encadernado lançado pela Devir. Muito legal! Até agora li as 3 primeiras estórias (num total de 5), e tá valendo os quase 40 reais investidos. Pretendo terminar ainda hoje.
Ah, na última quinta terminei de ler o especial da Bizz com as melhores capas de discos. Na próxima semana falo o que achei da revista. E ontem comprei o volume 2 da série "A História do Rock", também da Bizz. Também tinha o volume 3, mas o dinheiro já era, então fica pra próxima visita à banca. E nem comecei a ler o volume 1 ainda...
Bem, pra esse post não ser totalmente nonsense, clique aqui e confira o que o site Omelete, por meio do jornalista Érico Borgo, achou do filme Batman Begins, assim que saiu do cinema. Ele gostou, e me deixou mais empolgado ainda pra ver o filme.
Putz, escrevi demais. Queria só dizer que ainda estava mal, e acabei me empolgando. E quer saber? Estou menos deprimido que no começo do texto. É, o blog tem essa de ser terapêutico também...

BAD DAY...

O dia não foi bom pra mim hoje, e a depressão que estava flertando comigo a semana inteira me atingiu totalmente. Por isso, sabendo que escrevo muitas bobagens quando estou neste estado, não colocarei nenhum post, digamos, mais elaborado, hoje. Amanhã, se estiver com um humor melhor, colocarei em dia o blog, OK? Fui...

quinta-feira, junho 02, 2005

FAIXA A FAIXA: SEPULTURA, ARISE

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Arise foi o 1º disco de metal que comprei na vida, em fevereiro de 1993, ainda em vinil. Lembro que na tarde do dia que comprei o disco, fui ouvi-lo, com os fones de ouvido, enquanto minha mãe realizava uma oração lá em casa, junto das amigas. Imaginem a bizarrice da cena: eu ouvindo aqueles urros do Max falando coisas nada cristãs, enquanto via o pessoal orando, hehehe. Todos esses anos depois e ainda considero o álbum um dos melhores de metal de todos os tempos, e quando ouço sinto uma saudade do tempo que o Max fazia parte da banda, que depois de sua saída nunca mais foi a mesma, infelizmente. E também sinto uma baita nostalgia, de um tempo onde acreditava que tudo era possível, que eu era o dono do mundo e que o melhor ainda estava por vir. Santa inocência adolescente, Batman (hehehe)! Bem, agora vamos a uma análise, faixa a faixa, do disco:

“Arise” – Marteladas e uma aproximação com o chamado som industrial, e logo o pau come. A voz entra com efeito de reversão e o disco começa com uma santa urgência. Se prepare para os solos cada vez mais malucos.
“Dead Embryonic Cells” – 100% Sepultura. No meio de tudo algum de hard funk e guitarras em velocidade estonteante.
“Desperate Cry” – Mais clima. Agora aquelas guitarrinhas dedilhadas xaropes que existem em todo disco de metal. Mas os caras passam batido e caem naquela que talvez seja a melhor música do disco. No fundo eles têm uma manha pop capaz de dourar qualquer pílula.
“Murder” – A essa altura as coisas já se repetem um pouco, mas é isso mesmo que faz um bom disco de metal. A violência continua.
“Subtraction” – Velocidade e paradas súbitas. A estrutura de um clássico. Essa pesa.
“Altered States” – Uma abertura techno-amazônica prepara o clima para a sessão de pancadaria.
“Under Siege (Regnum Irae)” – Aos primeiros acordes dá pra pensar que se está ouvindo (acredite se quiser) The Cure, até que o velho peso nos traz de volta à realidade. Vocais tratados com quilos de efeitos dão uma atmosfera fantasmagórica.
“Meaningless Movements” – Essa é para deixar o Metallica com inveja. Crescendo violento, o fim chega às alturas.
“Infected Voice” – E eis que depois da paulada final da música anterior começa um verdadeiro massacre sônico. Solo de guitarra com wah-wah a mil por hora e a mais legitima bateria bate-estaca.
“Orgasmatron” – Cover do Motorhead com gusto de Sex Pistols. Pogo beat e aquele vocal que Max treina no fundo das cavernas.

FRASE

“Reggae é a música mais racista que existe. É uma glorificação total da supremacia negra.”

Morrissey