sábado, abril 29, 2006

Tive uma grata surpresa ontem. Tinha emprestado o livro Mais Pesado que o Céu, a biografia de Kurt Cobain, há mais de 2 anos, e havia perdido completamente as esperanças de vê-lo novamente, pois não tinha mais contato com a pessoa que estava com ele. Mas o destino é foda, como diria o Rafa. Acabei descobrindo que a pessoa que estava com meu livro era colega de trabalho de minha irmã. E ao chegar do trabalho ontem, minha irmã tinha em mãos meu querido livro. Quase cheguei ao nirvana, hehehe. Vou reler o dito cujo, que vai me servir também como uma grande fonte para o especial Nirvana que há tempos tenho vontade de fazer aqui no S&D. Aguardem, mas aguardem sentados porque ainda vai demorar um pouco para fazer isso.

(mais uma vez desencanei de colocar títulos em todos os posts)

LOVE HINA

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A JBC está relançando todas as edições de Love Hina. Publicado originalmente há alguns anos, a editora, aproveitando o animê de mesmo nome que está sendo exibido no Cartoon Network, vai soltar o encalhe e relançar uma edição a cada 10 dias, e com o precinho camarada da época, R$ 3,50. Love Hina, em seus 28 volumes, traz a história de Keitarô Urashima, um loser total que não consegue ser aprovado no vestibular e não tem jeito com o sexo oposto, e que, depois de ser expulso de casa pelo pai, acaba se tornando gerente de uma pensão só para garotas. Daí para situações cheias de humor e erotismo é um pulo. Ainda não li o mangaká (é esse o nome desse estilo de mangá; aos poucos vou aprendendo, hehehe), mas dei uma folheada e parece bem legal, e a galera elogia muito pelos fóruns especializados.

quinta-feira, abril 27, 2006

I DON’T WANNA GROW UP!

E a nostalgia me atingiu como uma bala de canhão esses dias. E claro essa nostalgia se traduz em forma de... música! Muita velharia da boa tem passado pelo meu CD Player (sim, ainda ouço CDs, sou antiquado, hehehe). Não tem nada melhor que os bons sons que nos acompanharam por nossa vida para viajar no tempo (no meu caso, tenho viajado bastante para a metade da década de 90). Above, do Mad Season, um projeto do finado vocalista do Alice In Chains, Layne Staley e o guitarrista do Pearl Jam, Mike McCready, e que tem a ótima “Long Gone Day”, que sempre me deixa melancólico, o EP Jar Of Flies, do próprio Alice In Chains (“No Excuses” é foda!), Load, o subestimado disco do Metallica, Zooropa, do U2, aquele que tem a belíssima “Stay (Faraway, So Close!)”, Monster, do REM (do qual já falei tempos atrás), e até o primeiro dos Raimundos são alguns dos álbuns que alimentaram minha nostalgia. É bem legal a sensação que esses discos me trazem. Parece que alguém tem que me dar um beliscão para que eu volte para 2006. Mas não façam isso, me deixem lá, naqueles tempos mais simples, onde ainda acreditava que tinha o mundo todo nas minhas mãos. Que o Mestre dos Sonhos sempre me transporte para esta era, não só durante minhas noites de sono, mas também quando estou sonhando acordado...

domingo, abril 23, 2006

RÁPIDO & RASTEIRO

- O canal a cabo americano VH1 (pertencente ao mesmo grupo dono da MTV) realizou uma pesquisa para saber quais as melhores letras de música de todos os tempos. Confira os 3 primeiros colocados: 1º U2 – “One”; 2º Smiths – “How Soon Is Now?”; 3º Nirvana – “Smells Like Teen Spirit”.

- Bem legal o novo clipe do Red Hot Chili Peppers, o do single “Dani California”. Nele os integrantes da banda encarnam o visual de diversos estilos. Ora estão como uma banda dos anos 50, ora parecem glam, ora punk, ora metal farofa, ora estão num acústico grunge (e não, não tem emo).

- Voltei a assinar a HBO apenas para assistir a última temporada de A Sete Palmos. Mas o tempo passa e as coisas não mudam. O canal ainda apresenta aquelas falhas nas legendas. Não se trata de erro na tradução, mas da legenda sumir em alguns momentos. Eu ainda arranho um inglês, mas quem não sabe, fica boiando. E às vezes ela some exatamente naquele momento crucial, onde os personagens estão falando algo essencial para a trama. E olha que se trata de um canal Premium.

- Finalmente vi Hellboy. Achei apenas mais ou menos. Mas a caracterização do personagem principal estava perfeita. Falando em adaptações para a telona de personagens de gibi, vi Batman Begins pela 4ª vez. E dessa vez tive tempo de assistir aos extras. Sensacional! E meu pai viu também o filme e gostou bastante.

- Baixei duas músicas do The Raconteurs, a famosa nova empreitada de Jack White ao lado do Brendan Benson. “Steady As She Goes” é excelente, gruda instantaneamente nos ouvidos, e é melhor que muita coisa do White Stripes. Já “Store Bought Bones” é apenas razoável. Mas não é dessa vez que vai surgir o novo Nirvana (cá entre nós, não vai surgir nunca).

- Sebastian Bach (ex-Skid Row) tocando e cantando Hollaback Girl, da Gwen Stefani, e música tradicional judaica? Quem viu o último episódio de Gilmore Girls no Warner Channel pode conferir essa bizarrice.

ANIVERSÁRIO DO S&D!

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Hoje, 23 de abril, marca o primeiro aniversário do Search & Destroy. Há um ano atrás, dando continuidade ao meu antigo blog, que levava o nome do meu nick, e que por algum motivo que até hoje não entendo, não conseguia mais atualizar, começava esse novo blog. Inicialmente tinha a cara do antigo, mas que aos poucos foi ganhando feição própria, com textos mais elaborados e uma maior média de posts semanais. Agora considero o S&D como meu verdadeiro blog, e o Paranoid Android The Blog foi apenas uma experiência, um laboratório para o que estava por vir. Claro, ele está longe da perfeição, mas é um reflexo da minha pessoa (e eu também estou longe da perfeição), e me traz uma sensação boa, aquela famosa do serviço bem feito.
São 365 dias, 298 posts (incluindo esse), mais de 3000 page views, uma boa quantia de músicas, discos, gibis e filmes recomendados, alguns plágios (ora, se o Dan Brown pode...) e novas amizades virtuais. Alguns visitantes assíduos que sempre deixam sua opinião, como Marlo, Gerlande, Fabiano e Eduardo, outro tanto de anônimos, que passam sem deixar vestígios, mas sei que vocês existem, agradeço a todos. Sem vocês o S&D não teria razão de existir. Nesse segundo ano de vida, teremos mais do mesmo e um pouco além. Espero sua visita!

sábado, abril 22, 2006

ESPANGLÊS

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Belíssimo filme do diretor e roteirista James L. Brooks (de Melhor é Impossível). Misturando comédia de costumes e drama familiar, Espanglês narra a história de Flor (a bela atriz espanhola Paz Vega, do também belo Lucia e o Sexo), uma mexicana que parte para Los Angeles com a filha para tentar uma sorte melhor na terra do Tio Sam. Após anos vivendo apenas na comunidade hispânica de LA, e sem aprender nada de inglês nesse período (ao contrário da filha), ela resolve ir trabalhar como empregada doméstica para uma típica família americana. Inicialmente tentando não se envolver com seus novos patrões, Deborah (Téa Leoni) e John (Adam Sandler, a cada filme se revelando um ator ainda melhor), os conflitos advindos das diferenças culturais logo surgem, rendendo ora momentos de comédia, ora momentos dramáticos. Mas não é só dessa diferença cultural que trata a película. Temos também ótimas situações onde a falta de comunicação entre marido e mulher, e entre pais e filhos, mesmo falando a mesma língua, traz problemas facilmente evitados, mas que a falha natureza humana deixa acontecer rotineiramente. Um excelente diretor de atores, Brooks tira o melhor de cada um deles, nos trazendo personagens reais, nos seus acertos e nos seus erros. A filha do casal é o caso a parte, abrilhantando todas as cenas em que aparece. O final não é aquele típico dos filmes hollywoodiano (não, o John não larga a família para ficar com Flor). Ao invés disso, temos um olhar bem honesto e inspirado sobre os relacionamentos humanos, em seus diferentes tipos e camadas, num filme deliciosamente competente.

quinta-feira, abril 20, 2006

SLAM DUNK #1

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Continuando minha saga nos mundos dos mangás, encomendei as 3 primeiras edições de Slam Dunk, publicado pela Conrad. Trata-se de um mangá de esportes (no caso o basquete). Já temos vários animês do gênero esportivo exibido por aqui (Prince of Tenis, Dear Boys e Hungry Heart são alguns exemplos que fazem parte da grade do Animax), mas entre os mangás é o primeiro do tipo a sair no Brasil. Slam Dunk traz a história de Sakuragi, estudante do colegial que tem como maior sonho arranjar uma namorada para andar ao seu lado pela escola. Mas o cara não domina a arte da conquista, e já levou inúmeros foras, o que o transformou em motivo de piadas para seus colegas, e Sakuragi reage a essas brincadeiras na base da porrada. Mas ele se apaixona por Haruko, que é vidrada em basquete. Então, para impressioná-la, ele entra para o time de basquete da escola. Só que ele não entende nada do jogo (não sabe nem da regra da “andada”), apesar de ter algum talento nato para a coisa. Pela primeira edição, tem-se uma idéia do que veremos ao longo da trama: o basquete como pano de fundo para mostrar a vida do adolescente japonês, sua vida na escola, os relacionamentos com colegas e as primeiras paixões, tudo recheado de muito humor (me peguei várias vezes durante a leitura rindo a toa). Ainda falta ler as edições 2 e 3, mas se for mantido o nível dessa edição de estréia, continuarei acompanhando o título, encomendando as edições que já saíram (a última a chegar às bancas foi a nº 10).

Ao som do segundo álbum (homônimo) dos Libertines.

domingo, abril 16, 2006

AS 20 MELHORES HQS DOS ÚLTIMOS 20 ANOS SEGUNDO A PLAYBOY

1) Akira (Ed. Globo, 1990)
Katsuhiro Otomo criou o mangá que popularizou, no Brasil, o gênero que é um sucesso de vendas no país. Num futuro pós-apocalíptico, uma gangue de motoqueiros tenta evitar a destruição do mundo pelas mãos de crianças paranormais.
2) Área de Segurança Gorazde (Ed. Conrad, 2002)
Nesse trabalho pioneiro de reportagem em quadrinhos, Joe Sacco descreve com desenhos e palavras a guerra da Bósnia no começo dos anos 90. É o Novo Jornalismo com balões.
3) Asilo Arkham (Ed. Abril, 1990)
Com a arte de Dave McKean (o ilustrador das capas de Sandman), Grant Morrison apresenta sua versão distorcida do lado negro (e mais interessante) de Gotham City: o Asilo Arkhan, lar dos mais perigosos psicopatas da cidade. Um dos melhores momentos é quando o Coringa passa a mão na bunda de Batman e pergunta onde está o Robin.
4) Balas Perdidas (Ed. Via Lettera, 1998)
David Laphan mostra com genialidade que estar no lugar errado e na hora errada pode transformar qualquer pessoa num criminoso. E qualquer criminoso numa vítima.
5) Batman: Ano Um (Ed. Abril, 1989)
Depois de contar como seria o futuro do Homem-Morcego em Cavaleiro das Trevas, Frank Miller recontou sua origem. Com os desenhos retrô de David Mazzuchelli, está entre os maiores clássicos dos quadrinhos.
6) Batman: O Cavaleiro das Trevas (Ed. Abril, 1987)
Na visão impiedosa de Frank Miller sobre a cidade de Gotham, Batman fica macho de novo e leva porrada quem disser o contrário!
7) 100 Balas (Ed. Opera Graphica, 2004)
Nessa obra de Brian Azzarello, alguém fornece a pessoas derrotadas uma arma, 100 balas e provas de quem foi que as sacaneou. Uma reflexão sobre dinheiro, poder e moralidade.
8) Como uma Luva de Veludo Moldada em Ferro (Ed. Conrad, 2002)
Uma obra-prima paranóica e perturbadora envolvendo uma esposa distante, um filme SM e um culto, pelo mesmo autor de Mundo Cão, Daniel Clowes.
9) Do Inferno (Ed. Via Lettera, 2000)
Alan Moore e o ilustrador Eddie Campbell brincam com a verdadeira identidade de Jack, o estripador. Enquanto isso, dão uma verdadeira aula de como fazer histórias em quadrinhos.
10) Os Invisíveis (Ed. Brainstore, 2004)
Complicado, misterioso, viciante e divertido. O assustador é que o autor, Grant Morrison, afirma que nessa história magia, viagem no tempo e sexo grotesco são autobiográficos.
11) Love & Rockets (Ed. Via Lettera, 2004)
Jaime e Gilbert Hernandez começaram escrevendo aventuras no espaço e acabaram com roteiros sobre roqueiras punk lésbicas. Comece com Sopa de Gran Peña.
12) Maus (Ed. Cia. das Letras, 2005)
Dois volumes que vão te rachar ao meio. Por meio das terríveis memórias do pai, sobrevivente do Holocausto, Art Spiegelman revive o momento mais cruel do século 20.
13) Marvels (Ed. Abril 1995)
Já imaginou como seria crescer no Universo Marvel? Ver o Homem-Aranha brigando com o Duende Verde enquanto você vai para o trabalho? Kurt Busiek e Alex Ross mostraram como seria (sobre)viver entre essas maravilhas.
14) Monstro do Pântano (Ed. Abril, 1986)
Alan Moore transformou um personagem de segunda linha num ícone dos quadrinhos de horror. No ínterim, criou o selo Vertigo e John Constantine. É o suficiente para você?
15) Ódio (Ed. Via Lettera, 2001)
Enquanto Kurt Kobain e o Nirvana detonavam mentes nos palcos, Peter Bagge mostrava com Buddy Bradley, um impensável anti-herói grunge, que os quadrinhos também tinham muito a dizer a uma geração que não queria dizer nada.
16) Piada Mortal (Ed. Abril, 1989)
Além de contar a origem do Coringa, Alan Moore (num de seus momentos mais sombrios)e Brian Bolland mostram como o Palhaço do Crime tenta enlouquecer o comissário Gordon, torturando-o e mostrando fotos de como atirou, aleijou e aparentemente sodomizou sua filha Bárbara (a Batgirl original).
17) Sandman - Mestre dos Sonhos (Ed. Globo, 1989)
Série fantástica de Neil Gaiman. Colecionados em 10 volumes, Sandman é um mito moderno, que vem a provar por que as histórias que contamos são tão importantes.
18) Sin City - Cidade do Pecado (Ed. Devir, 1996)
Frank Miller recriou os quadrinhos policiais. Colocou anti-heróis e prostitutas com coração de ouro numa cidade sedutoramente inesquecível. Cinematográfico até o último quadro.
19) Transmetropolitan (Ed. Brain Store, 2002)
Warren Ellis e Darick Robertson criaram um Hunter S. Thompson ainda mais drogado, vivendo e criando caos no século 23. Ficção-científica política irritada e divertida.
20) Watchmen (Ed. Abril, 1987)
Este é um dos quadrinhos que detonou a revolução em 1986. Alan Moore cria um mundo onde os super-heróis perdem sua função e são obrigados a viver como simples mortais. Qualquer semelhança com o desenho animado da Disney Pixar Os Incríveis não é mera coincidência.

Fonte: Revista Playboy

sexta-feira, abril 14, 2006

RÁPIDO & RASTEIRO

-Vou te falar uma coisa: odeio evangélicos! E falo isso com conhecimento de causa, pois minha mãe é evangélica e quando era garoto costumava ir à igrejas. De tudo que envolve essa religião que me deixa revoltado, o que tem de pior é a mania dos “irmãos” tentar nos converter a todo custo. Semana passada encontrei um antigo colega de faculdade, e o cara foi logo falando de Deus e tal, empunhando uma bíblia. E falava sem parar, e eu lá tentando achar uma brecha para me livrar dele, sem sucesso. Isso tudo no meio da rua, o pessoal pra lá e pra cá, e eu fazendo papel do bobo. E depois chegou uma louca dizendo que ela era a prova viva do poder de Deus, e eu no meio desse grupinho bizarro. Só consegui me livrar disso quase uma hora depois. Ah, em tempo, o nome desse colega é Dejesus. Sério.
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-Essa aí em cima é a capa da Bizz # 200, que acaba de aportar nas bancas. Como é uma edição comemorativa, esperava que tivesse mais páginas. Ledo engano, tem as mesmas 84 habituais. Mas tem lombada quadrada e o papel do miolo deu uma melhorada. Outras mudanças são a volta da Discoteca Básica à última página da revista, como era antigamente, o retorno do Rápido e Rasteiro (velha seção da Bizz que eu tinha pego emprestado para batizar posts aqui do S&D, como esse) e do Replay, que destaca relançamentos em CD (aliás, toda a seção Lançamentos vem recauchutada). Tem também uma coluna chamada Pense Conosco, de Alex Antunes, mas não sei se será fixa. Eu ainda não comecei a ler a revista, mas pela folheada que dei, parece que tá bem legal.
-E a Revista da MTV, a partir desse mês, deixa de ser distribuída paras as bancas. Agora só para assinantes. Putz, não pensei que tinha tantos assinantes para bancar essa publicação, sem a ajuda dos compradores de banca. Se bem que tem muitas promoções exclusivas para esse pessoal, além de ingressos para cinema a cada edição. Mas isso não muda o fato: essa revista é muito ruim! Tive o azar de ler dois exemplares dela, e seus textos são rasos como um pires. Então se você costumava comprar em banca, não assina, não. Procura algo melhor. Até Rock Brigade tá valendo...
-Ao som do álbum Nº 4, do Stone Temple Pilots, que é bem irregular, mas tem 4 músicas ótimas: “Sour Girl”, “Glide”, “I Got You” e “Atlanta”.

TRINTA E DUAS REGRAS DE COMO SER VERDADEIRO DENTRO DO ROCK AND ROLL

(Texto extraído do livro The Worst Rock N’ Roll Records Of All Time)

1) Não continue com o nome da banda se um de seus membros fundamentais sair do grupo.
2) Nunca cante uma música sobre Elvis Presley.
3) Nunca grave pela gravadora ARISTA. Ela foi responsável pelos maiores nomes do rock farofa dos anos 80.
4) Rock e coral são detestáveis. Nunca grave um som que tenha um arranjo com um grande coral, a única exceção é "You can´t always get what you want", dos Rolling Stones, e acabou por aí!
5) Letras de rock não são poesias.
6) A qualidade de um rock é inversamente proporcional ao número de instrumentos utilizados na sua gravação, a menos que você seja Van Morrison!
7) Nunca existiram super grupos (aqueles conjuntos formados por famosos de várias bandas, não adianta, não dá certo nunca!).
8) Rock stars não são atores.
9) Roqueiros brancos que falam de suas raízes negras estão mentindo, assim como quem tenha gravado no Sun Studio depois de 1956. E na maioria das vezes "revisitar" raízes é um desastre.
10) Não cante uma música falando do seu falecido pai, principalmente se ele foi um grande ídolo.
11) Elvis está morto.
12) Não faça uma escola de arte.
13) Não abrace causas óbvias. Quanto mais controversa for sua bandeira, mais atitude você terá. Você já viu alguém ser contrário a salvar os famintos ou apoiar uma guerra?
14) Qualquer coisa que você pense em fazer para chocar, Jerry Lee Lewis já fez, e certamente de uma forma melhor!
15) Uma lista não é uma canção.
16) Artistas de verdade não podem permitir parentes na banda.
17) Não é admissível ser patrocinado por uma marca ou griffe!
18) Um disco ao vivo deve ser gravado ao vivo (sacou?).
19) Vídeos são como comerciais, não é cinema de arte.
20) Bons políticos não fazem boas letras.
21) Técnica formidável não quer dizer nada, senão o rock progressivo seria o máximo.
22) Não existe um cabelo maravilhoso sempre. A moda passa.
23) Cuidado com quem usa botas de cowboy ou colete.
24) Artistas chamados "cult" acabam sendo tão ou mais previsíveis do que os astros pop!
25) Um heavy metal sempre pode ser tocado mais depressa.
26) O punk aconteceu (note o tempo do verbo).
27) Se você conseguir gravar mais de três discos, vai merecer uma compilação.
28) Museu do rock é coisa de xarope. Se você quiser ser eternizado num lugar assim, aprenda a pintar.
29) Admita quando ficar careca, ou barrigudo.
30) O amor não é tudo que precisamos. Vejas como soam estúpidas certas letras quando estamos putos da vida.
3 1) Nunca regrave clássicos da soul music, o resultado é patético.
32) O rock é uma pequena parcela da música mundial. Se você acredita que vai mudar o mundo tocando rock, caia na real!

quinta-feira, abril 13, 2006

SADE

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Fui à banca na última sexta esperando comprar, além dos costumeiros comics, algum mangá. Já fazia duas semanas que havia comprado uma edição de Love Junkies (minha primeira incursão nesse tipo de quadrinho), e minha encomenda das três primeiras edições de Slam Dunk ainda não havia chegado (acabou chegando nessa segunda; depois falo mais dele), então estava seco para ler meu segundo mangá. Então me deparei com Sade, de Senno Knife. Não conhecia nada dele, nem vi na net nada sobre esse lançamento. Como tinha um exemplar sem o plástico, dei uma folheada, e só aí descobri que se tratava de histórias adaptadas de contos do Marquês de Sade (apenas ao chegar em casa vi que também havia contos adaptados dos irmãos Grimm e de Pauline Reage). Chamou logo minha atenção (além do “aconselhável para maiores de 18 anos” estampado na capa) e resolvi comprar, apesar do preço meio salgado (R$ 13,90, com cerca de 200 páginas), mas como era uma edição única, sem continuação, resolvi arriscar. Comecei a ler no mesmo dia. São três contos do Marquês ("O baile de máscaras", "Uma história trágica" e "Justine"), uma dos Grimm ("A casa das atrocidades") e outra de Reage ("A história de O"), todas recheadas de perversões das mais diversas. Temos S&M, sodomia, hedonismo e incesto, entre outras anormalidades, mas tudo contado de uma maneira que não agride o leitor (a não ser que você seja um moralista ou religioso fervoroso, mas não creio que existem pessoas assim entre os que lêem esse blog), e sem aquelas piadas que parecem comuns em hentai (putz, até parece que sou um especialista em mangás, hehehe), pois os temas aqui são tratados com uma certa seriedade, e parecem ser fiéis aos contos originais. A arte interior é bem legal, melhor até que a da capa, com bons detalhes dos cenários típicos da era retratada em cada história. As cenas de sexo são bem conduzidas, ficando mais para o erótico do que para o pornô, apesar das bizarrices mostradas. E a leitura, até para um iniciante como eu, flui facilmente. Enfim, foi uma grata surpresa esse material, e se eu estava à procura de uma alternativa aos quadrinhos de super-heróis, acertei em cheio ao comprá-lo.

domingo, abril 09, 2006

PING-PONG

Ping-pong é o nome da nova seção da Bizz. Nela os leitores poderão enviar perguntas para o entrevistado, que na estréia será o Dinho Ouro-Preto, vocalista do Capital Inicial. Como leitor participativo, já mandei minha contribuição. Perguntei o seguinte:
Dinho, por que, apesar de se dizerem influenciados pelo punk inglês dos anos 70, as bandas de sua geração de Brasília tinham uma sonoridade tão pop, um som tão redondinho?
Até que é uma questão legal, né? Como é? Você achou uma bosta?! Então tenta fazer melhor clicando aqui, ô meu.

MOORE NA TRIP

Clique aqui e confira a primeira parte de uma entrevista que o autor Alan Moore, de V de Vingança, Watchmen e A Liga Extraordinária, entre outros clássicos dos quadrinhos, cedeu a Trip. A íntegra do bate-papo saíra na edição de maio da revista, a de número 144, e também no site, no mesmo período.

sábado, abril 08, 2006

CAPAS DAS EDIÇÕES 2, 3 E 4 DE ALL STAR SUPERMAN, BY FRANK QUITELY

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Esse é o tipo do material que os fãs do Superman (e também os não fãs) estão esperando há tempos. Além da belíssima arte de Frank Quitely (pelas capas dá para ter uma idéia do talento do cara), temos nos roteiros o malucão Grant Morrison, que já nos presenteou com pequenos clássicos como Os Invisíveis, Asilo Arkham, Homem-Animal e We3, e é um fã confesso do herói de Kripton, e sempre quis escrever A HISTÓRIA do personagem. Mas devido ao conservadorismo da DC Comics em relação a sua marca mais famosa, só agora, quando a editora americana vive uma nova fase, teremos o prazer de ler essa maravilha, que infelizmente ainda não tem previsão de ser lançada aqui no Brasil, mas com certeza está nos planos futuros da Panini. E apesar de estar louquinho para ler esse material, estou com todas as forças resistindo a tentação de baixar os scans pela Internet, pois quero ler da maneira que todas as obras de qualidade devem ser lidas, impressa no papel.

DATAS

Há exatos 12 anos, em 8 de abril de 1994, era encontrado o corpo do líder do Nirvana, Kurt Cobain. O cantor e guitarrista estava morto desde 5 de abril, mas só três dias depois seu corpo foi achado, em sua casa em Seattle. Apesar de ter sido declarado oficialmente que Cobain havia se suicidado, existem várias teorias que culpam a viúva Courtney Love, mas isso é assunto para outro dia...

sexta-feira, abril 07, 2006

FOO FIGHTERS - IN YOUR HONOR

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Parece que foi ontem, quando o primeiro disco do Foo Fighters, inteiramente gravado pelo Dave Grohl, cantando e tocando todos os instrumentos, chegava às lojas. Mas já se passaram mais de 10 anos, e a banda, com 5 álbuns de estúdio nas costas, é veteraníssima na cena rock, e se inicialmente muitos críticos olharam tortos para esse empreendimento do ex-baterista do Nirvana, atualmente o FF é quase uma unanimidade entre a mídia especializada.
In Your Honor é o mais recente disco dos caras, lançado em 2005 e que adquiri no começo desse ano. Duplo (mas com preço de simples), a primeira metade é inteiramente rock n’ roll, com guitarras no talo e vocal gritado, enquanto o segundo CD é totalmente acústico.
Na parte plugada, é o velho Foo Fighters de sempre, com aquele peso nas guitarras, mas com aquele verniz pop característico da banda. Grohl nunca gritou tanto quanto nessas 10 faixas que cobrem o 1º CD, e logo na música que abre o disco, “In Your Honor”, isso fica claro, com a gritaria preenchendo as caixas de som. “No Way Back” lembra um pouco a sonoridade de There’s Nothing Left To Lose. “Best Of You”, primeiro single, e que todos já devem conhecer, começa calminha (apesar dos gritos de Dave), explodindo perto do 1º minuto de execução. “DOA” é talvez a mais pop do CD 1, e Dave segura um pouco nos vocais, lembrando um cantor mais tradicional. O peso e a gritaria voltam com tudo em “Hell”, fazendo jus ao seu título, com menos de 2 minutos de duração. “The Last Song” tem aquele refrão pegajoso que faz o público pular nos shows. “Free Me” lembra aqueles rocks intensos do One By One, até na duração, de quase 5 minutos. “Resolve” é minha música preferida, com uma bela melodia e um refrão que gruda no nosso ouvido desde a 1ª audição. Se tiver uma canção aqui que merece ficar para a posteridade, é essa. “The Deepest Blues Are Back” é a mais lenta deste CD 1, e ficaria até interessante se fosse parar no lado acústico. Finalizando a parte plugada, temos “End Over End”, outro pop rock de qualidade. Disco 1 aprovado.
Depois de 40 minutos de peso, nada melhor que uma dezena de canções calminhas, certo? Então coloque pra tocar logo o CD acústico. Começamos com a ultracalma “Still”, para nossos ouvidos se acostumarem logo com o que vem pela frente. As coisas melhoram um pouco mais em “What If I Do?”, que deixaria o Jack Johnson verde de inveja. Seguimos com “Miracle”, uma das melhores entra as acústicas, com seu belo refrão, que tem John Paul Jones (ele mesmo, o baixista do Led Zeppelin) no piano. “Another Round” também tem um refrão que se destaca, e também tem o Jones, dessa vez no bandolim. “Friend Of A Friend”, composta ainda quando o Dave era integrante do Nirvana, tem uma sonoridade mais simples, sem orquestrações, e aqui cai um pouco a qualidade do álbum, e o fato de durar mais de 5 minutos não ajuda. “On The Mend” é uma bela balada para se ouvir a dois. “Virgina Moon” traz a alardeada participação de Norah Jones, e é uma bela mistura de jazz com a nossa bossa nova. Em “Cold Day In The Sun” o batera Taylor Hawkins assume os vocais, enquanto Grohl volta às origens comandando as baquetas, nessa que é a mais animada faixa do CD 2. Terminando uma jornada de quase 1 hora e meia (juntando os dois discos), temos “Razor”, só com o vocal de Dave e o violão de Josh Homme, do Queens Of The Stone Age. Disco 2 também aprovado.
No final, o resultado é mais que positivo, e apesar de não empolgar tanto quando os 2 primeiros discos da banda, ainda é bem melhor que a grande revelação da semana da New Music Express, qualquer que seja ela. E Dave Grohl ganha mais créditos na condição de cara mais legal da cena rock atual.

domingo, abril 02, 2006

RÁPIDO & RASTEIRO (NOVAMENTE!)

Acabei de fazer a prova do concurso. Fiquei puto porque, na hora de passar as respostas para o caderno de, hã, respostas, errei duas vezes. E o pior é que as duas questões que marquei errado eu tinha certeza que teria acertado. Merda ao cubo. E quem bola aquelas questões de informática? O Bill Gates?! Tinha cada coisa que nunca ouvi falar. Praticidade zero!
Mudando de assunto: mais de 3000 visitas já? Só tem louco nesse mundo virtual da internet, hehehe. Falando sério, valeu por todas as visitas, principalmente para aqueles que se dão ao trabalho de postar comentários (you know who you are!). Esse mês o S&D completa um ano de vida e estou pensando em algo especial para os próximos dias (e não são brindes!). Sei lá, veremos. Vai ver não acaba rolando nada, hehehe.
Bem, é isso que queria falar. Vou continuar ouvindo a BBC Radio 1 aqui, enquanto baixo duas músicas desse tal de Raconteurs, a nova empreitada de Jack White (melhor que o Nirvana? Menos, bem menos).

sábado, abril 01, 2006

RÁPIDO & RASTEIRO

Perceberam que essa semana tá meio devagar por aqui, né? Pois é, estou sem idéias pra nada, e minha vidinha parada não ajuda. Então fico aqui, ouvindo músicas do HD, pensando no nada. (rolando A-ha, “Take on Me” neste momento) Bem, amanhã tem Barcelona e Real Madrid, e se o Barça ganhar com certeza as coisas melhorarão (rolando Swing Out Sisters, “Am I the Same Girl” agora).
E domingo farei prova pra um concurso. Será que chegou minha vez? Não creio. Mas torçam mesmo assim por mim, apesar de que, quase certeza, o blog acabe quando arranjar emprego. Porém, não sejam tão egoístas, torçam porque tá difícil sustentar meus vícios com a pouca grana que arranjo. (no player agora Spandau Ballet, “True”; sim, também sou romântico, hehehe).
Ah, lembram que disse que encomendaria Slam Dunk, nessa minha nova quase febre por mangás? Pois bem, dito e feito. Encomendei as três primeiras edições do título na Loja Conrad. Devo ter em mãos em cerca de 15 dias. Se gostar, compro os números restantes. (agora ao som de Ramones, “You’re Gonna Kill That Girl”, ao vivo).
Mudando de assunto novamente, perceberam que faz já um tempinho que não falo mal da MTV? Realmente o canal deu um salto de qualidade com essa nova programação, com bons programas como Ya!Dog e Chapa Coco, e por isso dei uma pausa nas reclamações. (ao som de George Michael, “Heal the Pain”, outra balada baba legal). Mas a trégua terminou! Sabem a VJ Carla? Ela ganhou ano passado um tipo de reality show para escolher um novo apresentador do Disk. Na época não acompanhei isso, até porque só rola clipe lixo no programa. Mas hoje ela apresenta, ao lado do Léo (outro não muito bem-vindo aqui em casa), o Jornal MTV, que vez ou outra assisto um pedaço. Meu, como ela é ruim! (Ao som de Raveonettes, “Heartbreak Stroll”; finalmente uma música que não me dá vergonha, hehehe). Tem uma noção de música igual a qualquer fanzinho iniciante. E ainda colocam a moça pra entrevistar o Oasis, e como fã da banda, só fez perguntas babacas. (agora rolando Junior Senior, “Move Your Feet”; não tem como ouvir isso parado). Agora, vendo o “talento” da garota, dá pra imaginar os concorrentes que perderam dela ano passado. Mas não é bem assim. O novo VJ André, agora aproveitado no Chapa Coco, foi um dos participantes do concurso, e ele é muito bom, e sabe falar com a câmera (ao contrário da Carla, que parece que tá sempre gritando), além de ser engraçado. (Juliana Hatfield, “Say It Ain’t So”, cover do Weezer, passa pelos meus canais auditivos nesse momento). Agora legal mesmo é a Luisa, que apresenta o Ya!Dog. Ah eu com uma dessas aqui em casa. Bem, pra quem tava sem idéias, já falei de mais, não é mesmo? (ao som de Duran Duran, “Ordinary World”; putz, essa função “ordem aleatória” tá brincando comigo).