Último dia do Lolla! E começou de
maneira mais preguiçosa que o anterior, nem roda-gigante rolou, fomos direto
para a área de sombra se deitar. Saímos apenas pra ver um pedaço do Wannabe
Jalva, mas achamos melhor “almoçar” e se deitar um pouco mais.
Já perto das 3 da tarde fomos ao
Palco Butantã pra ver qual é a desse tal de Foals, banda bem recomendada por um
monte de gente. Eu particularmente achei uma merda. Pra começar não fui com a
cara de cu do vocalista, e o som não empolgou nem um pouco. E um mongol que
dançava na minha frente só serviu pra aumentar meu ódio. Pior que eu vi essa
merda do começo ao fim.
Já o Kaiser Chiefs, atração no
mesmo palco, detonou! Não tem como não cantar e pular ao som de I Predict a Riot,
Ruby e afins. E durante Angry Mob, o vocalista Ricky Wilson passou a meio metro
de mim quando correu pra subir nas grades. Curto, mas intenso! Agora é hora de
abastecer porque nosso próximo destino é o Palco Cidade Jardim, e vamos ficar
por lá até o fim da noite.
É pedindo licença pra cá, licença
pra lá que chegamos pro show do The Hives, banda que no começo dos anos 2000
entrou no balaio daquelas que iriam salvar o rock. Se salvaram, não sei, mas
que fazem um puta show, ah, isso fazem! De trajes sociais, tocaram um rock’n’roll
pra ninguém botar defeito, nem pra quem tava lá só esperando o Pearl Jam. Pelle
Almqvist é um frontman nato, e conduziu a plateia durante toda a performance da
banda. Parede sonora pra rivalizar com o QOTSA!
No final, eu esperava que o
Planet Hemp atrairia mais gente no outro palco e assim, poderíamos pegar um
lugar melhor pra ver o Pearl Jam, mas não rolou. Mesmo assim, no
empurra-empurra, até que conseguimos um lugar bacana pra ver Eddie Vedder e
cia. Foda foi aguentar uma hora e meia
em pé, sem poder mover um centímetro, já que muitos resolveram esperar sentados,
tomando muito do espaço.
Mas tudo valeu a pena quando o
Pearl Jam finalmente entrou no palco. São 20 anos curtindo a banda, comprando
CDs, vendo apresentações pela TV, e agora finalmente eles estão ali na minha
frente. O set list cobre toda a carreira da banda. Começam e terminam o show
com uma balada –Small Town pra começar e Yellow Ledbetter no encerramento – e no
meio tocam todos os clássicos de Ten, incluem Wishlist, que amo, a totalmente
excelente Betterman, que vem colada a Black, só pra machucar ainda mais esse
meu coraçãozinho, e tocam I Believe in Miracles, dos Ramones. Eddie Vedder é
carismático que só ele, e ainda arranha um português até que convincente. São 2
horas que nunca esquecerei, certamente!
Volto ao hotel morto, mas feliz
da vida! Passo a segunda-feira descansando e relembrando os bons momentos
daquele fim de semana, que não foram poucos, e a noite é hora de pegar o voo de
volta. Ano que vem tem mais!
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