sábado, abril 13, 2013

LOLLAPALOOZA - DIA 3



Último dia do Lolla! E começou de maneira mais preguiçosa que o anterior, nem roda-gigante rolou, fomos direto para a área de sombra se deitar. Saímos apenas pra ver um pedaço do Wannabe Jalva, mas achamos melhor “almoçar” e se deitar um pouco mais.
Já perto das 3 da tarde fomos ao Palco Butantã pra ver qual é a desse tal de Foals, banda bem recomendada por um monte de gente. Eu particularmente achei uma merda. Pra começar não fui com a cara de cu do vocalista, e o som não empolgou nem um pouco. E um mongol que dançava na minha frente só serviu pra aumentar meu ódio. Pior que eu vi essa merda do começo ao fim.
Já o Kaiser Chiefs, atração no mesmo palco, detonou! Não tem como não cantar e pular ao som de I Predict a Riot, Ruby e afins. E durante Angry Mob, o vocalista Ricky Wilson passou a meio metro de mim quando correu pra subir nas grades. Curto, mas intenso! Agora é hora de abastecer porque nosso próximo destino é o Palco Cidade Jardim, e vamos ficar por lá até o fim da noite.
É pedindo licença pra cá, licença pra lá que chegamos pro show do The Hives, banda que no começo dos anos 2000 entrou no balaio daquelas que iriam salvar o rock. Se salvaram, não sei, mas que fazem um puta show, ah, isso fazem! De trajes sociais, tocaram um rock’n’roll pra ninguém botar defeito, nem pra quem tava lá só esperando o Pearl Jam. Pelle Almqvist é um frontman nato, e conduziu a plateia durante toda a performance da banda. Parede sonora pra rivalizar com o QOTSA!
No final, eu esperava que o Planet Hemp atrairia mais gente no outro palco e assim, poderíamos pegar um lugar melhor pra ver o Pearl Jam, mas não rolou. Mesmo assim, no empurra-empurra, até que conseguimos um lugar bacana pra ver Eddie Vedder e cia. Foda foi aguentar  uma hora e meia em pé, sem poder mover um centímetro, já que muitos resolveram esperar sentados, tomando muito do espaço.
Mas tudo valeu a pena quando o Pearl Jam finalmente entrou no palco. São 20 anos curtindo a banda, comprando CDs, vendo apresentações pela TV, e agora finalmente eles estão ali na minha frente. O set list cobre toda a carreira da banda. Começam e terminam o show com uma balada –Small Town pra começar e Yellow Ledbetter no encerramento – e no meio tocam todos os clássicos de Ten, incluem Wishlist, que amo, a totalmente excelente Betterman, que vem colada a Black, só pra machucar ainda mais esse meu coraçãozinho, e tocam I Believe in Miracles, dos Ramones. Eddie Vedder é carismático que só ele, e ainda arranha um português até que convincente. São 2 horas que nunca esquecerei, certamente!
Volto ao hotel morto, mas feliz da vida! Passo a segunda-feira descansando e relembrando os bons momentos daquele fim de semana, que não foram poucos, e a noite é hora de pegar o voo de volta. Ano que vem tem mais!

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