Chegamos cedinho no 2º dia, antes
até de começar os shows. Pra matar o tempo, resolvemos dar uma volta na
roda-gigante, afinal era de graça e ainda ganhamos 2 chopes no final. Difícil foi
aguentar meia hora na fila com o sol a pino. Aliás, muitos reclamaram nas redes
sociais, inclusive alguns jornalistas, do tamanho das filas, mas tirando essa
da roda-gigante, eu não tive nenhum problema pra comprar bebidas e comidas ou
ir ao banheiro.
Com o calor bateu aquela preguiça,
então fomos deitar na área de sombra, e a canga que recebi com os ingressos
veio bem a calhar. Ainda numa vibe relax, vimos um pedaço do show do Ludov,
pertinho do palco, para aí então começar o dia.
Bora pro palco Butantã que já já entra
o Tomahawk! Ainda deu pra pegar uma posição ótima pra ver o show de um dos trocentos
projetos do Mike Patton, que infelizmente não fez nenhuma maluquice, como tinha
feito durante a performance do Faith No More no SWU. Rolou uma tentativa de
coro com “porra, caralho!”, mas Patton foi apenas correto. Ainda assim, valeu a
pena ver essa lenda in loco.
Pegamos um pedaço do Two Door
Cinema Club – acho que apareci no Multishow nessa hora – mas preferimos nos
abastecer e guardar energia pra o que estava por vir.
De volta ao Butantã para ver o
Franz Ferdinand no final da tarde. Tocaram todos os hits, incluíram uma nova e
deixaram todos os presentes com um sorriso no rosto. Mas em festivais todos
fazem concessões, e tivemos que sair antes do fim pois...
No palco Cidade Jardim estava pra
começar talvez o show mais fuderoso do evento: Queens of the Stone Age! Falei do
impacto do Flaming Lips no 1º dia, mas aqui essa sensação ganha novos
contornos. Som perfeito, banda afiadíssima, com direito a novo baterista e
faixa que estará presente no próximo disco. O Lobão disse certa vez que o QOTSA
era na verdade uma banda de metal, e isso fica claro ao vivo. Faltou Feel Good
Hit of the Summer, mas quem iria reclamar? Show perfeito!
Ainda fui dar uma espiada no A
Perfect Circle, mas não deu. É clima demais pra pouca substância. E a baixista
tesuda que vi nos clipes nem tá mais na banda! E a pergunta que não quer calar:
como o James Iha, que gravou dois clássicos from the 90’s com o Smashing
Pumpkins e tem um disco solo que é uma fofura se meteu nessa?!
Pra terminar a noite, Black Keys!
Vi de longe, numa boa, copo de cerveja na mão, só curtindo. Apesar do som meio
baixo, deu pra perceber a qualidade da dupla. O Auerbach toca muita guitarra! Durante
as faixas do El Camino, o show deu aquele up, e teve neguinho ensaiando a dança
do clipe durante Lonely Boy. Bom show, mas quem era pra encerrar a noite era o
QOTSA!
Aproveitei mais, cansei menos. Tô
ficando bom nisso!
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