quarta-feira, abril 10, 2013

LOLLAPALOOZA - DIA 2


Chegamos cedinho no 2º dia, antes até de começar os shows. Pra matar o tempo, resolvemos dar uma volta na roda-gigante, afinal era de graça e ainda ganhamos 2 chopes no final. Difícil foi aguentar meia hora na fila com o sol a pino. Aliás, muitos reclamaram nas redes sociais, inclusive alguns jornalistas, do tamanho das filas, mas tirando essa da roda-gigante, eu não tive nenhum problema pra comprar bebidas e comidas ou ir ao banheiro.
Com o calor bateu aquela preguiça, então fomos deitar na área de sombra, e a canga que recebi com os ingressos veio bem a calhar. Ainda numa vibe relax, vimos um pedaço do show do Ludov, pertinho do palco, para aí então começar o dia.
Bora pro palco Butantã que já já entra o Tomahawk! Ainda deu pra pegar uma posição ótima pra ver o show de um dos trocentos projetos do Mike Patton, que infelizmente não fez nenhuma maluquice, como tinha feito durante a performance do Faith No More no SWU. Rolou uma tentativa de coro com “porra, caralho!”, mas Patton foi apenas correto. Ainda assim, valeu a pena ver essa lenda in loco.
Pegamos um pedaço do Two Door Cinema Club – acho que apareci no Multishow nessa hora – mas preferimos nos abastecer e guardar energia pra o que estava por vir.
De volta ao Butantã para ver o Franz Ferdinand no final da tarde. Tocaram todos os hits, incluíram uma nova e deixaram todos os presentes com um sorriso no rosto. Mas em festivais todos fazem concessões, e tivemos que sair antes do fim pois...
No palco Cidade Jardim estava pra começar talvez o show mais fuderoso do evento: Queens of the Stone Age! Falei do impacto do Flaming Lips no 1º dia, mas aqui essa sensação ganha novos contornos. Som perfeito, banda afiadíssima, com direito a novo baterista e faixa que estará presente no próximo disco. O Lobão disse certa vez que o QOTSA era na verdade uma banda de metal, e isso fica claro ao vivo. Faltou Feel Good Hit of the Summer, mas quem iria reclamar? Show perfeito!
Ainda fui dar uma espiada no A Perfect Circle, mas não deu. É clima demais pra pouca substância. E a baixista tesuda que vi nos clipes nem tá mais na banda! E a pergunta que não quer calar: como o James Iha, que gravou dois clássicos from the 90’s com o Smashing Pumpkins e tem um disco solo que é uma fofura se meteu nessa?!
Pra terminar a noite, Black Keys! Vi de longe, numa boa, copo de cerveja na mão, só curtindo. Apesar do som meio baixo, deu pra perceber a qualidade da dupla. O Auerbach toca muita guitarra! Durante as faixas do El Camino, o show deu aquele up, e teve neguinho ensaiando a dança do clipe durante Lonely Boy. Bom show, mas quem era pra encerrar a noite era o QOTSA!
Aproveitei mais, cansei menos. Tô ficando bom nisso!


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