MONSTER #3
Recapitulando, Monster é um mangá, ambientado na Alemanha, que mostra o drama do Dr. Tenma, que tem sua vida virada de cabeça para baixo depois de salvar o garoto Johan anos atrás, ainda antes da queda do muro de Berlim. Agora Johan é um assassino em série e o doutor está atrás dele, ao mesmo tempo em que foge da polícia, que o vê como o principal suspeito dos assassinatos. Nesse terceiro volume, o Dr. Tenma tenta descobrir mais sobre o passado do garoto, e acaba encontrando um orfanato onde o governo do lado oriental realizava experiências com as crianças. O doutor ainda é obrigado a salvar um terrorista, conhece um colega de profissão que atua em um pequeno vilarejo e tem um novo acompanhante na sua busca. Mais um show do autor Naoki Urasawa nesse que é uma das melhores estréias do ano. Altamente recomendável.
O chamado maior acontecimento da Marvel do ano (aqui no Brasil, porque lá fora Civil War tá dando o que falar) começa de maneira morna. Na trama, os Vingadores e os X-Men se juntam para decidir o futuro da Feiticeira Escarlate, temendo que seu descontrole sobre seus poderes de alterar a realidade causem uma catástrofe. A primeira parte é gasta com a reunião dos dois grupos para resolver se a solução é matá-la ou não. Na segunda vemos um mundo alterado pela Feiticeira, onde os mutantes finalmente venceram a batalha com os humanos. Nessa realidade o Capitão América é apenas um velhinho inofensivo, Miss Marvel é a heroína mais famosa do planeta, Kitty Pride é uma professora, Dr. Estranho é um psicólogo e Wolverine curte um sexo com a Mística usando o visual de Jean Grey. O forte do Bendis, os diálogos, não aparecem com a inspiração costumeira. Há até uns momentos constrangedores, como as falas bobas do Ciclope. Os desenhos do Olivier Coipel são okay, mas não posso dizer o mesmo das capas de Essad Ribic, bem aquém do esperado. Espero que a história melhore, porque senão Dinastia M será apenas mais um golpe marketeiro do Quesada.
As minisséries que servem de prelúdio para a Crise Infinita continuam na mesma toada. Projeto OMAC ainda é a melhor delas. A trama desenrolada por Greg Rucka mostra um novo Xeque-Mate, controlado por Max Lord, que tem ainda o satélite-espião criado por Batman ao seu dispor, sabendo de tudo que rola na comunidade de super-heróis. Agora, com as informações de Sasha Bordeaux, o morcego está mais próximo de descobrir a verdade. O terceiro capítulo termina com um gancho para o arco Sacrifício, em Superman #46, que infelizmente ainda não chegou aqui. Dia de Vingança segue sendo o lixo que é desde o começo, com uma traminha boba com os mágicos do UDC criada por Bill Willingham. Para não dizer que nada presta, o humor do macaco Chimp chega a dar uma levantada no nível baixo da história. Em Vilões Unidos, o pessoal do Sexteto Secreto sofre o imaginável e o inimaginável nas mãos do Doutor do Crime, e quase todas as 22 páginas são usadas para mostrar as torturas, entremeadas por alguns diálogos dispensáveis. VU continua na categoria “nem cheira nem fede”. Na mesma categoria está Guerra Rann-Thanagar, onde muita coisa acontece ao mesmo tempo, atrapalhando o desenvolvimento (e o entendimento) da trama. Vamos ver se o roteiro de Dave Gibbons entra logo nos eixos, antes que a coisa desande de vez.
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