Os roteiristas responsáveis pelas quatro minisséries que compõem o mix de Contagem Regressiva Para Crise Infinita tiveram uma baita dor de cabeça. Imaginem a cena: todos eles se reúnem com os editores da DC, com Dan Didio à frente, que os informam que cada um deles deverá contar uma história sobre certo tema, que começa assim e DEVE terminar assado (já que todas devem convergir para um ponto em comum onde começa a Crise Infinita em si), e no meio disso, eles podiam fazer o que desejarem. Ou seja, nada de carta branca para contar algo de maneira espontânea, que geralmente acarreta melhores trabalhos. Eles tinham de bolar tudo com as mãos meio que algemadas.
E, assim, alguns conseguem se sair melhores, outros não. No primeiro grupo se encontra Greg Rucka, responsável pelo Projeto OMAC, a melhor delas. Ajudado pelos excelentes desenhos de Jesus Saiz, Rucka traz uma trama mais ligada à mini Crise de Identidade e ao especial Contagem Regressiva, mostrando o desenrolar da morte do Besouro Azul e o conhecimento por parte do Batman de tudo que aconteceu naquele fatídico dia em que o Dr. Luz teve a mente bagunçada. O uso da Sasha Bordeaux, personagem importante nas sagas Assassino e Fugitivo, enriquece mais a trama.
Pelo lado do que não conseguiu se sair bem, encontra-se Bill Willingham, roteirista de Dia de Vingança, que mostra o lado mágico do universo DC, com o Espectro, ao lado do(a) Eclipso, tentando acabar com os magos da terra, que seriam responsáveis por todo o mal existente. Willingham, que faz um excelente trabalho em Fables, sua série autoral pela Vertigo, não consegue se encontrar no UDC. Sua fase em Robin é bem fraca (de longe a pior série da editora dentro do que sai regularmente aqui no Brasil), e agora nos apresenta uma história bem pouco inspirada, que conta com os desenhos de Justiniano, que é bem abaixo da média. A idéia da trama já não é lá essas coisas, e a maneira como está sendo contada também não ajuda. Vamos ver como as coisas ficam até o final, porque nesses dois primeiros capítulos Dia de Vingança ainda não disse a que veio.
No meio termo, fazendo um trabalho mediano, encontra-se Gail Simone e Dave Gibbons, roteiristas de Vilões Unidos e Guerra Rann-Thanagar, respectivamente. Na primeira, Lex Luthor, Adão Negro e Talia al Ghul, entre outros, formam uma sociedade de vilões, para enfrentar esses novos tempos onde os heróis não agem da maneira correta como todos imaginavam, ao mesmo tempo em que outro grupo (também de vilões) é formado, com objetivos ainda obscuros. Há potencial, mas falta algo ainda. Os desenhos de Dale Eaglesham caem bem.
Guerra Rann-Thanagar começa imediatamente onde a mini Adam Strange – Mistério no Espaço termina, ou seja, com Thanagar fora de sua órbita devido a proximidade de Rann. Agora os sobreviventes thanagarianos se encontram em Rann, e o conflito entre as espécies é certo, com o envolvimento de outros planetas querendo tirar sua casquinha. Em alguns momentos, com tantas coisas acontecendo, a leitura fica meio confusa, e eu que já não sou grande fã dessas sagas cósmicas então, mas tem seus bons momentos, e a arte dos brasileiros Ivan Reis e Marcelo Campos é preciosa, principalmente nas cenas de ação.
E, assim, alguns conseguem se sair melhores, outros não. No primeiro grupo se encontra Greg Rucka, responsável pelo Projeto OMAC, a melhor delas. Ajudado pelos excelentes desenhos de Jesus Saiz, Rucka traz uma trama mais ligada à mini Crise de Identidade e ao especial Contagem Regressiva, mostrando o desenrolar da morte do Besouro Azul e o conhecimento por parte do Batman de tudo que aconteceu naquele fatídico dia em que o Dr. Luz teve a mente bagunçada. O uso da Sasha Bordeaux, personagem importante nas sagas Assassino e Fugitivo, enriquece mais a trama.
Pelo lado do que não conseguiu se sair bem, encontra-se Bill Willingham, roteirista de Dia de Vingança, que mostra o lado mágico do universo DC, com o Espectro, ao lado do(a) Eclipso, tentando acabar com os magos da terra, que seriam responsáveis por todo o mal existente. Willingham, que faz um excelente trabalho em Fables, sua série autoral pela Vertigo, não consegue se encontrar no UDC. Sua fase em Robin é bem fraca (de longe a pior série da editora dentro do que sai regularmente aqui no Brasil), e agora nos apresenta uma história bem pouco inspirada, que conta com os desenhos de Justiniano, que é bem abaixo da média. A idéia da trama já não é lá essas coisas, e a maneira como está sendo contada também não ajuda. Vamos ver como as coisas ficam até o final, porque nesses dois primeiros capítulos Dia de Vingança ainda não disse a que veio.
No meio termo, fazendo um trabalho mediano, encontra-se Gail Simone e Dave Gibbons, roteiristas de Vilões Unidos e Guerra Rann-Thanagar, respectivamente. Na primeira, Lex Luthor, Adão Negro e Talia al Ghul, entre outros, formam uma sociedade de vilões, para enfrentar esses novos tempos onde os heróis não agem da maneira correta como todos imaginavam, ao mesmo tempo em que outro grupo (também de vilões) é formado, com objetivos ainda obscuros. Há potencial, mas falta algo ainda. Os desenhos de Dale Eaglesham caem bem.
Guerra Rann-Thanagar começa imediatamente onde a mini Adam Strange – Mistério no Espaço termina, ou seja, com Thanagar fora de sua órbita devido a proximidade de Rann. Agora os sobreviventes thanagarianos se encontram em Rann, e o conflito entre as espécies é certo, com o envolvimento de outros planetas querendo tirar sua casquinha. Em alguns momentos, com tantas coisas acontecendo, a leitura fica meio confusa, e eu que já não sou grande fã dessas sagas cósmicas então, mas tem seus bons momentos, e a arte dos brasileiros Ivan Reis e Marcelo Campos é preciosa, principalmente nas cenas de ação.
2 comentários:
Acho que já é lugar comum dizer que Dia de Vingança é a mais fraca das quatro.
Eu esperava bem mais de Dia de Vingança, principalmente porque a temática me agrada...
Postar um comentário