OASIS- DEFINITELY MAYBE (CREATION/EPIC)
Você ainda acredita que uma banda que vem de Manchester – terra dos maiores pentelhos franjudos entediados do planeta – poderia ser a salvação do rock n’ roll? Ainda mais quando o semanário britânico New Musical Express coloca o disco de estréia dos caras nas nuvens?
Pela capa (com “ponta” do Burt Bacharach) e pelas péssimas referências acima, você não desembolsaria nem 25 centavos por este CD, não é? Pois então agradeça a este seu serviçal por mais um favor prestado a seu bolso. Pode comprar tranqüilo este Definitely Maybe, sem medo de ser ludibriado. Ele é honesto.
Oasis é um grupo que adora o palco, posa com os seus instrumentos e caga para o que a mídia pensa sobre eles. Isso não lhe cheira a Suede? Só que os caras merecem durar bem mais do que aqueles “perobas” glitter.
Aqui há grooves de guitarras semi-acústicas sustentando as exímias composições de Noel Gallagher e aquela marca de quem leva a coisa realmente “à sério”. Todas têm aquele caráter “chapadão” típico do rock inglês.
Com certeza, não vão revolucionar porra nenhuma, como se anuncia por aí. É só mais uma banda que merece figurar na sua CDteca entre o Mudhoney e o Urge Overkill. O que já garante para eles uma cobertura com piscina no céu dos rockers.
(texto de autoria de Alexandre Rossi, e publicado originalmente na Bizz nº 113, em dezembro de 1994)
Pela capa (com “ponta” do Burt Bacharach) e pelas péssimas referências acima, você não desembolsaria nem 25 centavos por este CD, não é? Pois então agradeça a este seu serviçal por mais um favor prestado a seu bolso. Pode comprar tranqüilo este Definitely Maybe, sem medo de ser ludibriado. Ele é honesto.
Oasis é um grupo que adora o palco, posa com os seus instrumentos e caga para o que a mídia pensa sobre eles. Isso não lhe cheira a Suede? Só que os caras merecem durar bem mais do que aqueles “perobas” glitter.
Aqui há grooves de guitarras semi-acústicas sustentando as exímias composições de Noel Gallagher e aquela marca de quem leva a coisa realmente “à sério”. Todas têm aquele caráter “chapadão” típico do rock inglês.
Com certeza, não vão revolucionar porra nenhuma, como se anuncia por aí. É só mais uma banda que merece figurar na sua CDteca entre o Mudhoney e o Urge Overkill. O que já garante para eles uma cobertura com piscina no céu dos rockers.
(texto de autoria de Alexandre Rossi, e publicado originalmente na Bizz nº 113, em dezembro de 1994)
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