(texto extraído da revista ZERO nº 8)
Lançamento: 4 de junho de 1984
Nas paradas: nº 1 no Top 200 da Billboard
Algumas influências: Bob Dylan, Van Morrison, Elvis Presley, Chuck Berry, Woody Guthrie e Rambo
Alguns influenciados: Bon Jovi, John Cougar Mellencamp, Sheryl Crow, Badly Drawn Boy, Melissa Ethridge, Steve Earle
Quando o nome de Bruce Springsteen é posto à mesa, a associação com a canção “Born In The USA” é imediata. A faixa, composta anos antes para o álbum Nebraska (1982) e em formato acústico, ganhou arranjo novo e explodiu como uma hecatombe nuclear. Apesar de muitos a associarem com o período republicano do governo Ronald Reagan, a canção era uma ode contra os efeitos da guerra do Vietnã. “Cover Me”, a segunda canção do disco, foi escrita originalmente para Donna Summer, mas Bruce foi convencido pelo produtor Jon Landau a gravá-la. “My Hometown” finaliza o álbum de maneira bucólica, já adiantando que aquele seria o último álbum da parceria Bruce Springsteen / E Street Band no período.
A turnê do sétimo disco de estúdio do “Chefão” durou dois anos, Born In The USA vendeu mais de 10 milhões de cópias e colocou sete músicas no Top 10 da parada (entre elas “Glory Days” e “Dancing In The Dark”). Seu rock de arena era o que o fã de música necessitava.
Efeitos no Brasil: Com sua aparição no projeto USA for Africa e com o forte apelo popular do álbum, o cantor teve seu nome pela primeira vez escutado realmente no país. Bruce tocou no Brasil, em outubro de 1988, no “Concerto da Anistia Internacional”, honrando o público com mais de três horas de apresentação.
Enquanto isso...: O cantor - ainda chocolate - Michael Jackson queima sua peruca durante as filmagens de um comercial da Pepsi. O Brasil é tomado pelo movimento “Diretas Já”. O Congresso, em “sintonia” com a população, rejeita. O Titãs lança seu primeiro álbum, homônimo, enquanto o Paralamas do Sucesso coloca na roda O Passo do Lui. Marvin Gaye é assassinado a tiros pelo próprio pai durante uma discussão caseira. Em plena Guerra Fria, Los Angeles recebe a olimpíada dos boicotes. Ricky Martin entra para o Menudo.
Um comentário:
Taí um cara cujo trabalho eu preciso conhecer melhor.
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