Publicada originalmente em quatro edições em 1998, a minissérie Superman: As Quatro Estações, da dupla Jeph Loeb e Tim Sale, volta em edição única em mais um volume da série Grandes Clássicos DC.
Aqui é retratado os primeiros dias do Superman, de sua adolescência em Smallville até sua ida à Metrópoles. Cada um dos quatro capítulos é narrado por um personagem importante na mitologia do homem de aço. No primeiro, intitulado Primavera, Jonathan Kent fala do crescimento do filho e do temor quanto ao seu futuro, enquanto Clark aprende sobre seus poderes e questiona seu lugar no mundo. Já em Verão, narrada por Lois Lane, Clark está em Metrópoles e já fez suas primeiras aparições como Superman. A repórter fala da esperança que o herói trouxe ao local e questiona como alguém vive para ajudar os outros. Também são mostradas as primeiras rusgas entre Lex Luthor e o Kriptoniano. O terceiro capítulo, Outono, é justamente narrado por Luthor, mostrando seu ódio pelo herói, que lhe tirou a condição de pessoa mais importante da cidade, e o vilão não perde tempo em bolar um plano para voltar a sua antiga condição. Luthor consegue atingir o calcanhar de Aquiles do herói, seus sentimentos. Com a derrota, Clark volta a Smallville para repensar sua vida. No capítulo final, Inverno, é a vez de Lana Lang revelar o que pensa do herói, que um dia foi sua paixão, e como a revelação dos seus poderes acabou com os sonhos dela, enquanto uma tempestade na cidade obriga Clark a voltar a agir como Superman. No final, um pastor local fala da importância do inverno, que por mais horrível que seja, é uma estação de onde os novos galhos da árvore saem mais fortalecidos, que acaba servindo de paralelo para a trajetória do herói, que acaba retornando à Metrópoles.
Sei que o nome Jeph Loeb causa calafrios em muitos fãs de quadrinhos, mas quando ele se reúne ao desenhista Tim Sale sempre sai algo de bom. O Longo Dias das Bruxas, Vitória Sombria, Homem-Aranha Azul e esse As Quatro Estações são os exemplos máximos dessa parceria. Os textos são inspiradíssimos, ressaltando o lado humano do Superman, assim como as raízes de um tradicional sujeito do interior americano, com seus valores intrínsecos que o fazem querer usar seus poderes para ajudar a humanidade. A arte de Tim Sale, ao lado da colorização de Bjarne Hansen, cai como uma luva no tom nostálgico da história, cheio de páginas duplas que enchem os olhos do leitor. Se você está pensando em apresentar um gibi do Superman para um leigo, é esse. Não tem como não gostar da criação de Jerry Siegel e Joe Shuster quando terminar a leitura.
A edição da Panini, como sempre em sua linha de luxo, está excelente, com papel de qualidade, capa cartonada e boa impressão, fazendo valer os R$ 25,90. Gibiteca básica.
Aqui é retratado os primeiros dias do Superman, de sua adolescência em Smallville até sua ida à Metrópoles. Cada um dos quatro capítulos é narrado por um personagem importante na mitologia do homem de aço. No primeiro, intitulado Primavera, Jonathan Kent fala do crescimento do filho e do temor quanto ao seu futuro, enquanto Clark aprende sobre seus poderes e questiona seu lugar no mundo. Já em Verão, narrada por Lois Lane, Clark está em Metrópoles e já fez suas primeiras aparições como Superman. A repórter fala da esperança que o herói trouxe ao local e questiona como alguém vive para ajudar os outros. Também são mostradas as primeiras rusgas entre Lex Luthor e o Kriptoniano. O terceiro capítulo, Outono, é justamente narrado por Luthor, mostrando seu ódio pelo herói, que lhe tirou a condição de pessoa mais importante da cidade, e o vilão não perde tempo em bolar um plano para voltar a sua antiga condição. Luthor consegue atingir o calcanhar de Aquiles do herói, seus sentimentos. Com a derrota, Clark volta a Smallville para repensar sua vida. No capítulo final, Inverno, é a vez de Lana Lang revelar o que pensa do herói, que um dia foi sua paixão, e como a revelação dos seus poderes acabou com os sonhos dela, enquanto uma tempestade na cidade obriga Clark a voltar a agir como Superman. No final, um pastor local fala da importância do inverno, que por mais horrível que seja, é uma estação de onde os novos galhos da árvore saem mais fortalecidos, que acaba servindo de paralelo para a trajetória do herói, que acaba retornando à Metrópoles.
Sei que o nome Jeph Loeb causa calafrios em muitos fãs de quadrinhos, mas quando ele se reúne ao desenhista Tim Sale sempre sai algo de bom. O Longo Dias das Bruxas, Vitória Sombria, Homem-Aranha Azul e esse As Quatro Estações são os exemplos máximos dessa parceria. Os textos são inspiradíssimos, ressaltando o lado humano do Superman, assim como as raízes de um tradicional sujeito do interior americano, com seus valores intrínsecos que o fazem querer usar seus poderes para ajudar a humanidade. A arte de Tim Sale, ao lado da colorização de Bjarne Hansen, cai como uma luva no tom nostálgico da história, cheio de páginas duplas que enchem os olhos do leitor. Se você está pensando em apresentar um gibi do Superman para um leigo, é esse. Não tem como não gostar da criação de Jerry Siegel e Joe Shuster quando terminar a leitura.
A edição da Panini, como sempre em sua linha de luxo, está excelente, com papel de qualidade, capa cartonada e boa impressão, fazendo valer os R$ 25,90. Gibiteca básica.
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