domingo, julho 31, 2005

CRÍTICAS DA BIZZ

Continuando minha missão pessoal de trazer velhos textos publicados na BIZZ, e também servindo de contagem regressiva para a volta da revista, trago agora a crítica do chamado “Álbum Branco” (ou “White Album”), dos Beatles, disco do finalzinho de 1968, e que, por ocasião de sua reedição em CD, mereceu um texto na seção de lançamentos da BIZZ, em sua edição de janeiro de 1999. O “Álbum Branco” está entre os meus favoritos dos Fab Four. Devido a maior participação do George Harrison, autor de “While My Guitar Gently Weeps”, “Piggies”, “Long Long Long” e “Savoy Truffle”, o disco ganha muito em qualidade. A dupla Lennon & McCartney, no entanto, traz também suas pérolas, como “Sexy Sadie”, “Helter Skelter”, um quase heavy metal (e, anos mais tarde, o Butch Vig, produtor de Nevermind do Nirvana e atual batera do Garbage, afirmou que a música foi o primeiro grunge feito!), “Dear Prudence”, “Julia”, entre outras. Para finalizar essa introdução, duas coisinhas: no texto da revista é dito que “Good Night” é de autoria de Harrison, mas segundo o encarte do álbum, ela é de Lennon e McCartney (confio mais no encarte); como deixei o texto do jeito que foi publicado, e lá diz que o álbum foi lançado há 30 anos, some mais 7 e teremos hoje 37 anos, ok? Então vamos lá:

THE BEATLES, THE BEATLES (ÁLBUM BRANCO) (Apple/EMI)
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O velho preconceito da crítica ensina que os Beatles erraram a mão neste disco e que ele deveria ser um álbum simples. Passados trinta anos de seu lançamento, The Beatles (no Brasil, conhecido como Álbum Branco) é relançado com capa e encarte originais – e sua avaliação é mais do que oportuna.
A obra é uma bela coleção de rocks básicos (“Back In The U.S.S.R.”, “Revolution”), baladas (“I Will”, “Blackbird”, “Julia”) e o disco em que George Harrison definitivamente acerta a mão como compositor (“Piggies”, “Good Night” e “While My Guitar Gently Weeps”, com solo de guitarra de Eric Clapton). E se Harrison está em boa forma, John Lennon e Paul McCartney também não ficam atrás (Ringo Starr é café-com-leite): enquanto o primeiro chafurda classe na lama blue (“Yer Blues”), e na paródia (“Glass Onion”, que ironiza os beatlemaníacos que procuram “segredos” nos álbuns do quarteto, “Sexy Sadie” e “Everybody’s Got Something To Hide Except Me And My Monkey”, que acaba com a reputação do “filósofo” oriental Maharishi), Paul brilha no protometal “Helter Skelter”. Um disco básico.
Sérgio Martins

2 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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