O Search & Destroy faz sua já tradicional pausa estratégica de fim de ano e volta com tudo na segunda semana de janeiro. Aproveito e agradeço à todos que deram uma passada por aqui durante 2008, um ano cheio de (boas) novidades para mim, e espero que estejamos juntos novamente em 2009, que promete mais um punhado de coisas (boas e) novas. Até lá!
domingo, dezembro 28, 2008
PARA FECHAR 2008
O Search & Destroy faz sua já tradicional pausa estratégica de fim de ano e volta com tudo na segunda semana de janeiro. Aproveito e agradeço à todos que deram uma passada por aqui durante 2008, um ano cheio de (boas) novidades para mim, e espero que estejamos juntos novamente em 2009, que promete mais um punhado de coisas (boas e) novas. Até lá!
quinta-feira, dezembro 25, 2008
KINGS OF LEON - ONLY BY THE NIGHT
Quarto disco dos “Strokes sulistas” cristaliza mudanças sonoras
Ao ouvir este Only By The Night, quarto trabalho do grupo Kings of Leon, uma coisa é perceptível: o quarteto está cada vez mais distante de qualquer coisa que lembre música rural americana. Os vocais gritados e o saudável desleixo das canções híbridas de punk e country, que compunham os bons Youth And Young Manhood (2003) e Aha Shake Heartbreak (2005), também ficaram para trás. A mudança, que já se insinuara no trabalho anterior, Because The Times (2007), trouxe a banda de Tennessee para a cidade grande e instaurou um clima sombrio e moderninho que domina agora este Only By The Night. Tendo algo das fases Achtung Baby e Rattle And Hum, do U2, como inspiração, além de elementos poéticos totalmente urbanos, os irmãos Caleb, Nathan e Jared Followill (mais o primo Matthew) adentram o rock mais clássico e usual em “Use Somebody” (com corinho a la Bono), flertam com a psicodelia no single “Sex On Fire” e na sombria abertura de “Closer”, além de tangenciar cacoetes moderninhos do rock em “Manhattan”. Se a empreitada chega a funcionar como conceito, o Kings Of Leon coloca em risco a espontaneidade e a inspiração dos primeiros discos - seus diferenciais em meio a tantas formações surgidas - e se arrisca a ser mais um na multidão de bandas dos anos 00 com a mesma cara.
domingo, dezembro 21, 2008
sexta-feira, dezembro 19, 2008
DÁ PRA MIM!
sexta-feira, dezembro 12, 2008
GANTZ
Gantz é o mais bacana na onda de mangás violentos (e põe violento nisso!) e recheados de gatinhas (e muitas!)
sábado, dezembro 06, 2008
METALLICA - DEATH MAGNETIC
sexta-feira, dezembro 05, 2008
TRECHOS DO DIÁRIO DE KURT COBAIN (PT 2)
segunda-feira, novembro 24, 2008
ULTRA - SETE DIAS
Não sei se alguma mulher tem o costume de visitar esse espaço virtual regularmente (se for como as demais áreas da minha vida então, a possibilidade é mais difícil ainda). Mas se por acaso existir alguma que fica ao menos curiosa em relação aos gibis sobre os quais falo por aqui, mas que ainda não deu aquele próximo passo e realmente leu algum quadrinho, principalmente por não saber pelo qual começar, seus problemas acabaram. Ultra - Sete Dias é a resposta!
Criação dos irmãos Luna (a saber, Joshua Luna, responsável pelo argumento, roteiro e layout, e Jonathan Luna, que fica com o argumento, ilustração e cores), Ultra seria uma espécie de Sex And The City com super-heróis. Seria, porque acho a série da HBO chatíssima, assim como o trio principal de personagens e suas cabecinhas ocas. (Putz, agora acho que expulsei de vez qualquer garota visitante do blog, hehehe).
Bem, Ultra é bem melhor. Também temos um trio de amigas inseparáveis. Pearl, Jen e Liv. Ou Ultra, Afrodite e Vaqueira, que são suas respectivas identidades super -heróicas. As personagens são bem construídas, carismáticas mesmo, beirando o real. Até porque, tirando os poderes, elas são apenas garotas comuns.
A trama tem seu ponto de início quando as três vão à uma vidente, que entre outras previsões, diz que Ultra encontrará seu verdadeiro amor nos próximos sete dias (daí o subtítulo da edição nacional). A partir daí, vemos as coisas se desenrolarem tanto no lado quadrinho de super-herói quanto no lado dos relacionamentos das garotas, tudo bem balanceado e sem forçar a barra.
A dupla criativa bolou um universo bem interessante, onde os heróis são agenciados por empresas parecidas com agências de modelos, e são tratados como celebridades, estampando capas de revistas e participando de campanhas publicitárias. Aliás, entre um capítulo e outro, temos matérias fictícias sobre as heroínas, fato que acaba enriquecendo bem a leitura.
Eu adquiri os dois volumes da série numa promoção monstro, onde cada edição custou módicos R$ 6,90, e não 33,90, que é o preço normal. E talvez, se não fosse esse fato, não entraria em contato com esse excelente material, que, no final, vale o preço cobrado. Excelente para garotos e garotas.
terça-feira, novembro 18, 2008
LINKS!
domingo, novembro 16, 2008
TRECHOS DO DIÁRIO DE KURT COBAIN (PT 1)
segunda-feira, novembro 10, 2008
RÁPIDO & RASTEIRO (MESMO!)
:: Nessa quinta-feira, no Universal Channel, House, uma das minha séries favoritas atuais, volta com episódios inéditos. É a quinta temporada. A anterior, vocês devem lembrar, terminou com a morte da namorada de Wilson, o mais perto que o House tem de um amigo, e a relação de ambos começa abalada nos novos capítulos da série. Promete! Como sempre!
:: A Bizz eles cancelaram por baixas vendas. Okay, tudo bem. Agora a Abril lança a Runner's World, auto-intitulada "a maior revista de corrida do mundo". Eu devo ser burro para cacete, mas não vejo como isso pode ter um público maior do que uma revista voltada para a música.
:: Assim como cerca de 4/5 da população mundial (número da BBC), torci pelo Obama e fiquei bem satisfeito com sua vitória. Mas vamos baixar a bola, tem gente tratando o assunto como a chegada do Messias. Não tem ser humano capaz de corresponder à expectativas tão altas assim. Vamos cair na real e, como diz o outro, deixar o homem trabalhar.
:: Excepcionalmente, abrirei os comentários para esse post. É só um teste. Quero saber se o aumento de page views dos últimos meses pode também trazer um bom número de comentários. Caso eu não me satisfaça, comment unavailable again!
:: Ao som de Master of Puppets, álbum clássico do Metallica. Ouça a faixa-título e aprenda tudo o que você precisa sabe sobre o bom e velho metal de guerra!
sexta-feira, novembro 07, 2008
CAPAS PANINI NOVEMBRO - DESTAQUES
A capa de X-Men tá quase pornô, e por isso merece estar entre os destaques, hehehe. A capa de Esad Ribic (o mesmo desenhista de Loki) para Surfista Prateado - Réquiem é uma obra de arte, assim como os demais trabalhos do artista. E fiquei curioso. Apesar de conhecer o básico do básico do "Arauto de Galactus", vou dar uma conferida nessa minissérie. A equipe criativa promete (gosto do Straczynski sim, e daí?!).
Já a DC esse mês tá fraquinha em matéria de capas. Até forcei um pouquinho a barra ao escolher a arte de Batman #72 para a derrota da Distinta Concorrente não ficar tão feia. Mas o desenho do Alex Ross (sempre ele!) para o segundo volume da série que comemora os 70 anos do Superman não poderia ficar de fora. Totalmente excelente!
terça-feira, novembro 04, 2008
PREACHER - ORGULHO AMERICANO
Terceiro encadernado da já clássica série da Vertigo criada por Garth Ennis e Steve Dillon, Orgulho Americano reúne as edições originais 18 a 26 de Preacher.
Dando continuidade aos eventos mostrados no volume anterior, Até O Fim do Mundo, Jesse e Tulip vão até a França para resgatar Cassady, que está em poder de uma organização chamada o Graal e que tem Herr Star entre seus seguidores. O vampiro irlandês sofre o cão pelas mãos de um torturador chamado Frankie O Eunuco (já estão acostumados com as bizarrices desse gibi, né?!), e o próprio Jesse Custer vai passar por poucas e boas até conseguir reaver seu amigo bebedor de sangue, inclusive se deparar mais uma vez com o Santo dos Assassinos, que está em seu encalço desde o início dessa sua jornada em busca de Deus. Também ficamos conhecendo o Pai Supremo do Graal, uma “baleia” de 1 tonelada e... bulímico! Ennis aproveita e coloca sua veia humorista bizarra em ação aqui, rendendo alguns ótimos (e nojentos) momentos.
Completando o volume, temos uma história em duas partes que nos traz a origem da transformação de Cassady. Mostrado em flashbacks, somos transportados para o início do século passado, em pleno conflito entre a Inglaterra e a Irlanda, quando Proinsias (esse é o verdadeiro nome de Cassady) era apenas um jovem amedrontado se envolvendo em algo grande demais para si próprio. Aqui Ennis passeia entre o humor negro e o lado emotivo, e mais uma vez acerta na mosca. Tudo isso embalado com a bela arte de Steve Dillon, que casa perfeitamente com o clima da série.
A edição da Devir, no chamado “formato paraguaio”, peca apenas pelo impressão, que ficou devendo um pouco. Mas fora isso está tudo ok, com papel couchê, capa cartonada com verniz e lombada quadrada. HQ nota 10. Preacher está aos pouco se tornando minha série da Vertigo favorita. Se cuida, Sandman!
sexta-feira, outubro 31, 2008
15 DISCOS ESSENCIAIS PARA ENTENDER O GRUNGE (G1)
2. Nevermind – Nirvana (Geffen, 1991)
3. Every good boy deserves fudge – Mudhoney (Sub Pop, 1991)
4. Superunknown – Soundgarden (A&M, 1993)
5. Bricks are heavy – L7 (Slash, 1992)
6. Sweet oblivion – Screaming Trees (Epic, 1992)
7. Stoner witch – Melvins (Atlantic, 1994)
8. Ten – Pearl Jam (Epic, 1992)
9. Jar of flies – Alice In Chains (Columbia, 1994)
10. Superfuzz Bigmuff + Early Singles - Mudhoney (Sub Pop, 1990)
11. Incesticide – Nirvana (Geffen, 1992)
12. Solid action – U-Men (Chuckie Boy, 2000)
13. Wrecker! – Mono Men (Estrus, 1992)
14. Down on the upside – Soundgarden (A&M, 1996)
15. Fontanelle – Babes in Toyland (Reprise, 1992)
segunda-feira, outubro 27, 2008
RÁPIDO & RASTEIRO
- Desde já peço desculpas aos visitantes habituais deste espaço virtual, que como o contador aponta, continuaram visitando o blog esperando novidades, que não surgiram. Pelo menos, para quem se dá ao trabalho de conferir as listas da Last Fm, deu para perceber que eu ainda estava vivo. O motivo real desse meu sumiço é que estava me preparando para mais um concurso, e somando o estudo e as 8 horas diárias no trabalho, acabava me sobrando pouco tempo para esfriar a cabeça e criar algo minimamente interessante para postar. Mas o concurso já passou (a prova foi realizada no último dia 19) e é hora de colocar as coisas em dia por aqui. Mas sem pressa.
- Não sei como foi a campanha política nas cidades Brasil afora, mas por aqui foi uma baixaria de marca maior. Trabalhando no centro da cidade, exatamente onde se concentra a maioria absoluta da barulheira eleitoral, tive o desprazer de acompanhar de perto até que ponto pode chegar a estupidez humana. Não sei o que se passa na cabecinha do ser humano que “enfeita” todo o seu carro com adesivos, faixas e fitas, coloca os jingles dos candidatos (alguns simplesmente xingando o adversário) no volume 10 e sai cidade afora, incomodando a paz alheia (sim, a minha!) e se sentindo o maioral. Por favor, alguém me tira daqui antes que seja consumido pelo vírus da imbecilidade!
- Mas mesmo assim fiquei felizão pela derrota da Marta ‘Relaxa e Goza’ Suplicy em São Paulo e pela quase-vitória do Gabeira no Rio. O Brasil dá sinais que ainda pode dar certo. E ficou provado que o Lula não elege até um poste, como disseram. Ainda bem. 2010 está quase aí!
- Um pouco de quadrinhos. Li na semana passada a “malfadada” One More Day, a polêmica história do Homem-Aranha que saiu lá fora no ano passado e que acaba de ser concluída por aqui. É aquela da famosa frase “it´s magic, we don’t have to explain”, que teria sido dita pelo Quesada, manda-chuva da Marvel e desenhista/co-roteirista do arco em questão. Olha, podem me apedrejar, mas até que achei legalzinha. A trama é muito bem contada, principalmente no começo. Sentimos todo o desespero do Peter em salvar sua amada tia May, procurando em tudo que é lugar por algo que possa salvá-la da morte certa (ela sofreu um tiro durante o arco ligado à Guerra Civil, lembram?). A parte onde Peter vê versões alternativas de si mesmo, incluindo uma criança que depois sabemos que era a filha dele e Mary Jane, serviu muito a trama. A despedida do Peter e MJ então, nossa, tive que me segurar. Mas o que deixou a peteca cair mesmo foi a barganha com o Mephisto. O tinhoso “curou” a velha May e levou em troca o quê? O casamento do casal! Ou como disseram num fórum de discussão, a certidão de casamento! Sim, porque os dois, depois de apagado a união civil, continuam se conhecendo, e parece, se amando da mesma maneira. Não vai demorar e os dois estarão juntos novamente, com uma explicação tipo “é o destino de ambos terminarem juntos”, espere e verá. Ah, e aproveitaram essa magia toda e também apagaram da existência esse lance de todo o mundo conhecer a identidade secreta do Aranha. Por isso não estranhe se você vir o Demolidor, por exemplo, se perguntando quem está debaixo da máscara do Amigão da Vizinhança. Dito (tudo) isso, estou me coçando e me segurando para não comprar essa nova fase do personagem, que começa agora em novembro. E parece que é bom, apesar das cagadas editoriais do Quesada.
- A Panini já anunciou para março próximo a edição Absolute de Watchmen. Ótima notícia! Ainda bem que me segurei e não comprei a edição meia-boca da Via Lettera. É bom já começar a reservar uma graninha, porque as chances desse ser o gibi mais caro que já comprei são bem altas (posto ocupado atualmente pela edição definitiva de O Longo Dia das Bruxas, que ficou por cerca de 75 reais). Mas isso não sai em março nem a pau, todos já conhecemos os atrasos da Panini.
- Meus queridos rapazes de Liverpool só me dão alegria. Não, não estou falando dos Beatles! Mas sim do Liverpool, o time de futebol. Ontem eles simplesmente acabaram com um tabu que já durava mais de quatro anos. Ao vencer o Chelsea, o time do chato do Felipão, o Liverpool deu fim a considerável marca de 86 partidas sem perder em casa do time londrino em jogos do Campeonato Inglês. Mais que isso, o Liverpool é agora líder isolado da Premiership, no melhor início de campanha em anos do time da cidade dos Beatles. Está na hora de acabar com o jejum! “We´ll never walk alone”...
- Ao som de Third, hã, terceiro álbum de estúdio do Portishead. Como é que posso ficar com bom humor ouvindo as lamúrias de Beth Gibbons e cia.?!
domingo, setembro 28, 2008
domingo, setembro 21, 2008
MINHA COLEÇÃO
RICHARD WRIGHT, *1943 +2008
O único londrino entre os integrantes do Pink Floyd nasceu a 28 de julho de 1943. O papel de Richard Wright no grupo sempre foi o de “terceiro homem”, “o quieto”, como George Harrison nos Beatles, John Paul Jones no Led Zeppelin e John Entwistle no Who. Nunca o talento dominante, mas alguém capaz de se desincumbir de suas funções com competência e até mesmo, eventualmente, sendo capaz de atingir momentos de brilho.
Ao contrário de outros mamutes da era progressiva, os teclados de Wright dificilmente soavam obstrutivos ou grandiloquentes. Mesmo após trocar seu Farfisa por um potente EM VC53, ele nunca abandonou o piano acústico (cheque o belo solo no miolo de “Wot’s...Uh! Deal” ou as passagens de “Us and Them”).
O novo sintetizador foi um instrumento crucial na definição sonora de The Dark Side of the Moon, particularmente em “On the Run” e “Brain Damage”, e mais ainda em Wish You Were Here, em especial nos efeitos de “Welcome to the Machine”.
Como compositor, Wright contribuía com uma ou duas músicas por álbum ou colaborava na arquitetura coletiva de obras laboriosas como “Echoes” ou “Time”. Dark Side assinala seu instante máximo no Pink Floyd: os teclados dividem espaço em pé de igualdade com a guitarra de Gilmour e cinco das dez faixas trazem sua assinatura.
A partir de Animals, Waters se instalou no comando e Wright começou a passar mais tempo em sua ilha grega. Acusado de não contribuir em nada (Waters deu pista em declarações que ele, na realidade, estaria “cheirando” demais) o tecladista foi demitido durante as gravações de The Wall, apesar de mais tarde participar dos shows.
A exceção de um inócuo álbum solo, nada se ouviria dele até Waters deixar o Pink Floyd. Wright telefonou a Gilmour pedindo para voltar e foi readmitido, mas como um assalariado recebendo 11 mil dólares por semana. Na excursão de 1987 e 88, Wright era apenas mais um em cena, tendo inclusive que dividir espaço com Jon Carin, outro tecladista.
Apesar do papel coadjuvante, é quase consenso entre antigos fãs que o Pink Floyd viveu seu melhor período enquanto Richard Wright participou criativamente.
quarta-feira, setembro 17, 2008
DOIS REVIEWS PARA DEATH MAGNETIC
:: Em 'Death magnetic', Metallica faz o verdadeiro 'novo metal'. Trabalho é digno de ser considerado o verdadeiro 6º álbum da banda. Em contraposição a experimentos chatos, disco é agressivo e rápido. Texto completo.