1968, Paris, França. Henri Langlois é demitido da direção da Cinemateca francesa. Este fato é o estopim de protestos que varrem o país nos primeiros meses daquele que ficou conhecido como o ano que não acabou. É neste cenário que o americano Matthew (Michael Pitt) conhece os irmãos gêmeos Isabelle (Eva Green) e Theo (Louis Garrel), todos amantes de cinema, em Os Sonhadores, filme do diretor italiano Bernardo Bertolucci. Alheios aos acontecimentos do mundo real, os três passam dias enclausurados num apartamento, conversando sobre a paixão em comum (o cinema) e bebendo taças e taças de vinho. O sexo, quase explícito e muito poético, não demora a acontecer. No meio de tudo isso boa música, incluindo Janes Joplin, Bob Dylan, Jimi Hendrix e The Doors, e várias citações a grandes clássicos do cinema, incluindo cenas de boa parte deles, que também são reencenadas pelo trio central do filme.
Neste filme Bertolucci volta à boa forma que o deixou famoso. Uma belíssima história que mistura realidade e ficção na medida certa. Os três atores principais parecem ter nascidos para estes papéis. Michael Pitt, que iniciou a carreira em Dawson’s Creek, parecia fadado a se tornar um Leonardo DeCaprio de segunda (é incrível a semelhança entre os dois), mas aqui se revela um ator de mão cheia, numa interpretação precisa e sem exageros. Eva Green (belíssima) e Louis Garrel também não fazem feio, interpretando perfeitamente o casal de irmãos que mantém uma relação pra lá de esquisita.
Neste filme Bertolucci volta à boa forma que o deixou famoso. Uma belíssima história que mistura realidade e ficção na medida certa. Os três atores principais parecem ter nascidos para estes papéis. Michael Pitt, que iniciou a carreira em Dawson’s Creek, parecia fadado a se tornar um Leonardo DeCaprio de segunda (é incrível a semelhança entre os dois), mas aqui se revela um ator de mão cheia, numa interpretação precisa e sem exageros. Eva Green (belíssima) e Louis Garrel também não fazem feio, interpretando perfeitamente o casal de irmãos que mantém uma relação pra lá de esquisita.
O longa-metragem pode ser meio chocante em algumas passagens, mas para quem está a fim de ver um bom filme tipicamente europeu, Os Sonhadores é altamente recomendável, assim com os extras do DVD, que contam mais um pouco do ano de 1968. Um dos melhores filmes que tive o prazer de assistir neste ano.
Um comentário:
cara esse filme é muito bom,fui ver no cinema qndo saiu...as referencias aos filmes antigos são muito bacanas...além da eva green ser maravilhosa!
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