sábado, outubro 15, 2005

HQ - ÚLTIMAS LEITURAS RECOMENDÁVEIS

Crise de Identidade #2
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Já li toda a minissérie no começo do ano, através dos scans que baixei pelo DC++, mas claro que estou comprando agora que está saindo pela Panini. Nessa edição é revelado a razão do Dr. Luz ser o suspeito do assassinato de Sue, um segredo que participantes da antiga formação da Liga guardaram por anos. E, vai por mim, nem tudo daquele fatídico dia foi desvendado. Mais uma vez o roteirista Brad Meltzer dá uma aula de narrativa, com ótimos diálogos (e uma concisão que o Brian M. Bendis apenas sonha em ter). E os desenhos do Rag Morales, apesar de não serem pop como os traços do Cassaday ou do Hitch, são bem competentes, e caem como uma luva no roteiro do Meltzer.
Superman #35
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Segunda edição com a nova fase do Azulão. O ponto alto, claro, é a continuação do arco “Pelo Amanhã”, de Azzarello e Jim Lee. Está claro que esta não é uma aventura típica do Super. Aqui o que conta, mais que a pancadaria, são os diálogos entre o herói e o padre Daniel, onde Azzarello se supera (pelo menos até agora, o autor tem se mostrado melhor do que em 100 Balas, seu trabalho mais famoso). Os desenhos do Jim Lee estão excelentes, creio que até melhor que na saga “Silêncio”, estrelada pelo Batman, e ele tem acertado em não mostrar um Superman exageradamente musculoso. Também temos nessa edição a estréia do Greg Rucka e do Mathew Clark. A principio não dá muito pra saber do que se trata essa saga, mas destaco algumas coisas. Vemos o Clark (Kent, não Mathew, o desenhista) fazendo o papel de boboca e atrapalhado, algo que ficou meio esquecido ultimamente nas histórias do herói. Achei bem legal o Rucka ter destacado isto. O fato de o Clark passar a trabalhar agora como correspondente policial do Planeta também pode render boas histórias. Os desenhos do Clark (agora sim o desenhista) são muito bons, trazendo o Superman mais realista entre o trio de artistas trabalhando agora com o personagem. Quanto as duas histórias de Action Comics, caiu um pouco de qualidade. Na 1ª praticamente não há roteiro, é pancadaria do começo ao fim, mas os traços do Ivan Reis, mestre em mostrar cenas de ação, seguram a onda. Na 2ª história, o Chuck Austen exagera nos diálogos inúteis (como as falas do Mohlman). Mas mesmo assim está longe de sua fase nos X-Men, onde ele escreveu um vexame atrás do outro.

Um comentário:

Anônimo disse...

eae, velho, como é q tá? sumiu do hub, não apareceu mais, pra jogar conversa fora... já viu q vai ser lançado we3 pela panini?! demais, hein... aparece lá no retreat... Falou!