Vamos lá, à difícil tarefa de analisar Hail To The Thief, o mais recente álbum de estúdio dos britânicos do Radiohead, lançado em 2003, mas que só recentemente eu adquiri. Como fica evidente pelo meu nick, gosto muito da banda, que é, sem dúvida alguma, uma das melhores a surgir desde o estouro do Nirvana em 1991.
Está claro que a banda não é a mesma da fase “Creep”, uma canção quase grunge, e que foi o primeiro sucesso deles. Depois da perfeição pop de The Bends e do clássico moderno OK Computer, o quinteto lançou dois discos experimentais, Kid A e Amnesiac. O primeiro, além de pegar todos os fãs e imprensa especializada de surpresa, traz uma coleção de músicas pra lá de estranhas que grudam na sua cabeça de uma maneira que apenas gênios conseguem fazer. Já Amnesiac, apesar de ir pela mesma praia, não foi tão inspirado.
E agora o Radiohead volta com Hail To The Thief, título que alude ao presidente americano George W. Bush. E então, qual seria o próximo passo evolutivo da banda? Aprofundar ainda mais a estranheza dos dois últimos CDs ou voltar ao pop de qualidade de The Bends e OK Computer? Conscientemente ou não, os músicos de Oxford ficaram no meio termo. Algumas faixas têm uma sonoridade mais pé no chão, enquanto outras são mais experimentais. E as melhores acabam sendo a do primeiro grupo. “2 + 2 = 5”, "Sit Down, Stand Up", "Go To Sleep", "There There" e "Scatterbrain", todas mais normaizinhas, são os destaques do álbum. Entre as faixas experimentais, "Myxomatosis", "Where I End and You Begin" e "We Suck Young Blood" são até legais, mais nenhuma delas lembra o brilho de Kid A.
É um disco difícil, deve-se ouvi-lo repetidas vezes para você entender bem o que a banda quis passar com ele. Depois disso, fica mais fácil sua audição. Mas o saldo final é de um disco apenas mediano, aquém do que se espera de Thom Yorke e cia. Sei que hoje em dia é cada vez mais difícil uma banda que já está há um bom tempo na estrada e com sete discos nas costas ainda ter algo a dizer, mas sempre se espera o melhor do Radiohead. Aguardemos o novo álbum, previsto ainda para este ano.
Está claro que a banda não é a mesma da fase “Creep”, uma canção quase grunge, e que foi o primeiro sucesso deles. Depois da perfeição pop de The Bends e do clássico moderno OK Computer, o quinteto lançou dois discos experimentais, Kid A e Amnesiac. O primeiro, além de pegar todos os fãs e imprensa especializada de surpresa, traz uma coleção de músicas pra lá de estranhas que grudam na sua cabeça de uma maneira que apenas gênios conseguem fazer. Já Amnesiac, apesar de ir pela mesma praia, não foi tão inspirado.
E agora o Radiohead volta com Hail To The Thief, título que alude ao presidente americano George W. Bush. E então, qual seria o próximo passo evolutivo da banda? Aprofundar ainda mais a estranheza dos dois últimos CDs ou voltar ao pop de qualidade de The Bends e OK Computer? Conscientemente ou não, os músicos de Oxford ficaram no meio termo. Algumas faixas têm uma sonoridade mais pé no chão, enquanto outras são mais experimentais. E as melhores acabam sendo a do primeiro grupo. “2 + 2 = 5”, "Sit Down, Stand Up", "Go To Sleep", "There There" e "Scatterbrain", todas mais normaizinhas, são os destaques do álbum. Entre as faixas experimentais, "Myxomatosis", "Where I End and You Begin" e "We Suck Young Blood" são até legais, mais nenhuma delas lembra o brilho de Kid A.
É um disco difícil, deve-se ouvi-lo repetidas vezes para você entender bem o que a banda quis passar com ele. Depois disso, fica mais fácil sua audição. Mas o saldo final é de um disco apenas mediano, aquém do que se espera de Thom Yorke e cia. Sei que hoje em dia é cada vez mais difícil uma banda que já está há um bom tempo na estrada e com sete discos nas costas ainda ter algo a dizer, mas sempre se espera o melhor do Radiohead. Aguardemos o novo álbum, previsto ainda para este ano.
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