Em seu álbum de estréia, este trio britânico nos apresenta uma coleção de boas canções, ora calmas, ora um pouco mais agitadas, todas levadas no piano de Tim Rice-Oxley, na bateria de Richard Hughes e nos vocais de Tom Chaplin. A comparação com Coldplay, que também tem no piano seu diferencial, é inevitável, mas a julgar pela estréia, o Keane tem mais competência que Chris Martin e cia. Músicas como "Somewhere Only We Know", "Everybody´s Changing", "This Is The Last Time" e "Bedshaped", já bastante executadas nas melhores rádios e com clips exibidos pelas MTVs mundo afora, grudam em nossas cabeças instantaneamente, com suas melodias precisas e refrões emocionantes. Outras boas canções são “Bend And Break” e “She Has No Time”. Na verdade, apenas duas músicas são um pouco mais fracas, o que, num álbum com onze faixas, é mais do que positivo, principalmente nesta época onde poucas bandas sobrevivem ao segundo single. Tom Chaplin tem uma voz maravilhosa, que casa com perfeição ao piano de Rice-Oxley, produzindo um daqueles raros álbuns de sua coleção que seus pais não mandarão baixar quando você ouvir no volume 10.
3 comentários:
Sou fã dessa banda.
Gostei de cara e também acho que eles têm mais culhões que o Coldplay. Maravilhoso esse disco. Espero que o segundo mantenha o nível e seja cheio desses hinos que dão vontade de cantar junto.
Goste do que escreveu. Nunca tinha gostado tanto de uma banda quanto gosto do Keane. Os dois CDs são excelentes. A melodia me encata, e as letras me comovem. Parecem que escreveram pra mim, rs.
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