terça-feira, março 30, 2010
LEGIÃO URBANA - V
segunda-feira, março 29, 2010
DISCOTECA BÁSICA: LEGIÃO URBANA (1985)
domingo, março 28, 2010
LEGIÃO URBANA AO VIVO
sábado, março 27, 2010
LEGIÃO URBANA - AS QUATRO ESTAÇÕES
domingo, março 21, 2010
sexta-feira, março 19, 2010
MUSIC NEWS
:: Uns se vão, outros voltam. Os Stone Temple Pilots se apresentaram nessa quinta-feira no Festival South By Southwest. E entre antigos sons, incluiram novas músicas. Ao tocá-las, o vocalista Scott Weiland declarou: "Elas são novas, mas você sente como se as tivesse escutado por 20 anos", numa alusão ao tempo de vida da banda, descontando o período que estiveram separados. O novo álbum está programado para sair em maio, e será o primeiro de estúdio dos caras desde 2001. Estou no mínimo curioso, os STP é uma das minhas bandas favoritas ever, e o segundo disco dos caras, Purple, é um clássico da minha discoteca. Ah, as inéditas que eles tocaram no show foram “Between the Lines", “Huckleberry Crumble” e “Hickory Dichotomy”.
:: Enquanto isso, a Universal Music anuncia um plano para lançar CDs a 10 doláres ou menos, como forma de, mais uma vez, tentar alavancar a venda de discos, em constante declínio nos últimos anos. Enquanto alguns acham o plano insuficiente e tarde demais, outros aprovam, já que o preço dos CDs ficaria próximo ao cobrado pelas lojas virtuais como iTunes pelo formato digital dos álbuns, fazendo com que o formato físico do disco se tornasse mais atraente. Apesar do meu lado saudosista odiar admitir, acho que é uma batalha perdida...
:: Editado: acabei de saber da morte de Alex Chilton. Chilton foi co-fundador e guitarrista do Big Star, uma das grandes bandas da história do rock, que influencia músicos até hoje, e que tem dois verdadeiros álbuns clássicos, #1 Record e Radio City, lançados anos depois em um único CD. Alex Chilton morreu de um inesperado ataque do coração em New Orleans, EUA. Tinha 59 anos.
quarta-feira, março 17, 2010
15 DISCOS ESSENCIAIS DOS ANOS 90
PRIMAL SCREAM – SCREAMADELICA (1991)
Carne e espírito em comunhão. O Primal Scream se expande pelas pistas de dança pregando o nirvana segundo Timothy Leary. Via rock, psicodelia, dance, gospel, r&b, ecstasy, Bobby Gillespie prestou um serviço ao pop ao abrir uma fresta para que todos vissem o que se passava nas baladas que nunca terminavam – e Smiley virou o paz & amor de uma nova geração.
NIRVANA – NEVERMIND (1991)
O problema de discos feitos para projetar uma banda é que, às vezes, eles realmente a projetam. Mas nem a gravadora nem o trio de Seattle poderiam supor o quão maior que o REM (a referência indie em majors) o Nirvana se tornaria. Pra lá de merecido: Nevermind tem aquele quê de revolução, ingenuidade e apelo popular que marcou todos os grandes discos do rock.
O grunge para as massas. Com Ten o Pearl Jam recauchutou a sonoridade do Led Zeppelin inserindo solos com a impressão digital de Jimi Hendrix. Um festival de hits que incluía da épica “Black” à viajandona “Oceans”. Sofredor, poeta incompreendido e vítima da sociedade, Eddie Vedder, seu vocalista, personificava como ninguém o Jim Morrison da geração Seattle.
U2 – ACHTUNG BABY (1991)
Na contramão de seus últimos álbuns “americanos”, neste o U2 voltou seu satélite novamente para a Europa. Se isolou em Berlim, no mesmo estúdio em que Bowie fez história na década de 70, e teceu texturas e sonoridades redefinindo a música nos anos 90. Moderno, brilhante e pretensioso. Mais de uma década depois de nascer, o U2 continuava a apontar na direção do futuro.
RED HOT CHILI PEPPERS – BLOOD SUGAR SEX MAGIK (1991)
Montado na corcunda do monstro em que se transformou este álbum duplo, é difícil lembrar como a banda chegou até ele: por uma serra cheia de curvas e descidas, em frangalhos, com overdoses, fracassos e mortes na carteira. Ao expressar as dores por trás da putaria (“Under the Bridge”), o grupo avançou do tempo em que só usava meias. Mas o sexo ainda aparece firme em “Give It Away”.
Quando o Metallica fechou a trilogia sagrada dos anos 80 (Kill´Em All, Ride The Lightning e Master of Puppets), pairava no ar a sensação de que a banda não tinha mais nada a provar no reino metal. Ledo engano. Metallica elevou-os à condição de reis. Com um pezinho no pop – para desespero dos fãs “roots”-, o mundo começava a sentir o gostinho daquela sonoridade mais cortante que a espada de Conan.
Todo mundo esperava algo ainda mais pop e grundento do que The Real Thing para lançar o FNM aos píncaros da glória... Bem, quem mandou esperar? A banda veio com um monstro de três cabeças com geleca verde escorrendo pela boca. Angel Dust foi uma rasteira histórica no óbvio, um dos discos mais bizarros e inventivos do rock pesado de todos os tempos. O nu-metal deve as cuecas a esse marco.
Mais do que um belíssimo registro, Automatic... é a prova de como se chegar ao topo mantendo sua carreira imaculada dez anos após seu primeiro trabalho. Escalado o degrau do underground para o mainstream, neste álbum – carregado de letras introspectivas – , a banda realizou uma coletânea de canções acústicas deslumbrantes, resultando no seu disco mais aclamado.
As duas torres do britpop – versão anos 90 – atendem pelos nomes de Oasis e Blur. Com Parklife, a banda de Damon Albarn apresentou sua gama de influências formatadas em 16 canções de puro bom gosto e brilhantismo. Fundido psicodelismo, disco, punk e rock inglês, a porção intelectual/cabeça do gênero mostrou aos garotos de rua do Oasis que música boa também se faz desse jeito.
A responsa de marcar mais um golaço em seu segundo álbum retraiu a banda de Manchester, que amava os Beatles e os discos-solos dos Beatles. As guitarras em profusão de seu debute cederam espaço a violões e cordas, numa clara busca de tabelar com o maior número de pessoas – especialmente os fãs americanos. “Wonderwall” foi o drible entre as pernas que o quinteto necessitava para estufar as redes no mundo todo.
Entre a turma alternativa que chegou à divisão oficial nos anos 90, o grupo de Billy Corgan era o que menos tinha medo de mostrar o rabo pontudo do metal. Aqui, a ambição foi além do que a estética punk de seus pares permitia. Mas quando a indulgência parece sair do controle, como na orquestrada “Tonight, Tonight”, surge um rock básico como “1979” para lembrar que há mais gente ouvindo o disco.
O loser de mentira revela toda a capacidade de dragar referências estilísticas no segundo disco. Nunca o bizarro foi tão dançante e pop – Beck fez cair por terra o mito de que as pistas exigem o óbvio. As colagens são de fundir a cuca – os Dust Brothers ajudaram o pequeno gênio -, mas “Devil´s Haircut” e o rap velhaco “Where It´s At” correm pela espinha dorsal sem dificuldade.
Lançado no auge da fixação pela música eletrônica, Ok Computer foi a tábua de salvação dos que aguardavam o “próximo passo” do pop movido a guitarras depois do grunge. Ainda que, em momentos como “Subterranean Homesick Alien” ou “Electioneering”, o disco soe como um amálgama entre a inspiração humana e a crueldade robótica, totalmente criada à base da eletricidade.
Se o Prodigy traiu o movimento, isso é discutível. Mas foi com um formato de banda de rock (ainda que um integrante só dançasse de modo besta) que a música eletrônica pôde armar festivais para as massas. Questão estilística à parte, Fat of the Land é poderoso, com refrões mortíferos, climas sombrios e “crescendos”. “Smack My Bitch Up”, “Breath”, “Firestarter”, “Serial Thrilla” – a fila de hits parece um best of.
sábado, março 13, 2010
RÁPIDO & RASTEIRO
:: Boas novas. Butch Vig, o lendário produtor de Nevermind, clássico do Nirvana, entre outros grandes discos da década de 90, e também baterista do Garbage, da deliciosa Shirley Manson, foi escalado para produzir o novo disco dos Foo Fighters, o sexto de estúdio da banda capitaneada por Dave Grohl, que, como todos devem saber, foi batera do Nirvana. De acordo com Grohl, esse poderá ser o álbum mais pesado da banda, e ele já começou a trabalhar nas músicas para o futuro disco, que será gravado inteiramente de forma analógica e ainda não tem previsão de lançamento. Promete, heim? Foo Fighters é o tipo de banda que, mesmo já não tão no auge como antes, ainda tem bala na agulha e é melhor que muita coisa incensada pela mídia especializada.
:: Para fechar, umas rapidíssimas sobre os quadrinhos:
- Superman é a melhor mensal em bancas atualmente. Ponto! Já Liga da Justiça está pertinho de ser limada da minha lista de compras;
- Acho que não entendi um terço do que o Morrison tentou passar em Crise Final, mas mesmo assim foi bem melhor que Invasão Secreta;
- A Panini anunciou recentemente novos volumes de séries já iniciadas da linha Vertigo/Wildstorm. Olha, confesso que estou empolgado com o que foi lançado até agora, e da maneira que foi lançado. Mas também senti o mesmo na época da Pixel, e acabou dando merda. Então um pé atrás nunca é demais...
domingo, março 07, 2010
S & D RECOMENDA: ROONEY
I'm a terrible person / Cause I've made up my mind… Esses versos mexiam com minha cabeça sempre que assistia ao comercial da Carolina Herrera, que tinha alta rotação nos canais pagos. Ficava naquela, “tenho que descobrir quem canta essa música!”, mas recomeçava qualquer que fosse a série que estava vendo no momento e acabava esquecendo.
Mas, num belo e preguiçoso dia, lembrei da música e, após uma rápida pesquisa no Google e uma passadinha básica no 4 Shared, estava com a discografia do Rooney no meu disco rígido. E me arrependi por não ter feito isso antes. A banda faz um pop rock alegrinho, ensolarado, acho que uma boa definição é que o som dos caras seria o encontro do Weezer com o Keane. “I´m a Terrible Person”, a música em questão, que está presente no auto-intitulado disco de estreia deles, tem uma letra bem humorada e te deixa pra cima já nos primeiros segundos. Mas a maior parte das letras dos caras falam de amor e relacionamentos em belas e honestas baladinhas, como nas faixas “If It Were Up To Me” e “Help Me Find My Way”, essa última do segundo álbum, Calling The World, mas sempre de forma leve, nada perto de um desespero corta-pulsos.
Boa trilha sonora para apaziguar aqueles momentos de solidão. E se ainda não te convenci, uma última chance: eles gravaram uma versão de “Here Today, Gone Tomorrow”, dos Ramones, que ficou melhor que a original. E aí, curioso? Vai atrás, rapaz!