sábado, junho 23, 2007

PACOTE DA SEMANA

Se na última vez que fui à banca saí de mãos vazias, na minha ida semanal realizada ontem meu lado fanboy saiu feliz da vida (não posso dizer o mesmo do meu bolso). Além disso, também chegou minha encomenda do Submarino, com O Cavaleiro das Trevas e Sandman – Vidas Breves (ambos ganharão textos assim que forem lidos; se você me conhece, isso deve demorar um pouco, hehehe). Muita coisa para ler, confira:

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Superman # 55: o pulo de um ano na cronologia fez bem ao Homem de Aço. O arco “Para o Alto e Avante” promete ser antológico. Escrita a quatro mãos por Geoff Johns e Kurt Busiek e com desenhos divididos entre Pete Woods e o brasileiro Renato Guedes, a trama mostra um Clark Kent sem poderes (e se sentindo bem por isso) e Metrópoles se perguntando: Onde estará o Superman? Houve uma grande empolgação durante a fase de Azzarello/Lee e Rucka/Clark, mas é agora que as coisas começam a valer a pena mesmo. Completam a revista a Supergirl, que não cheira nem fede, e o milésimo arco publicado simultaneamente da LJA Classified, que até começou bem, mas dá sinais que perdeu a força.

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Batman # 55: o Um Ano Depois também fez bem ao Morcegão. As últimas histórias escritas por Judd Winick e aquele tal de A. J. Lieberman (que dizem ser na verdade o John Byrne) estavam tristes de ruim. Taí o retorno sem noção de Jason Todd para provar isso. Mas finalmente isso agora é passado. Antes da fase comandada por Grant Morrison e Paul Dini chegar, James Robinson traz o arco em oito partes “Cara a Cara”, que se não é inovador, é infinitamente melhor do que o que vinha sendo publicado anteriormente. Nos desenhos, a dupla Leonard Kirk e Dom Kramer (ambos com passagens pela SJA) faz um trabalho excelente. E tudo bem que reclamamos (na maior parte do tempo com razão) da mesmice dos quadrinhos de super-heróis, mas é bem legal ver o Comissário Gordon de volta e ter a dupla dinâmica combatendo os criminosos como antigamente. Nessa edição ainda temos o Asa Noturna do Bruce Jones, que, dizem, fez um trabalho tão ruim que a DC teve que substituí-lo às pressas para evitar que o título afundasse mais ainda, e o início de um arco tirado de Legends of the Dark Knight, que vai ocupar a revista enquanto Batman Confidential não chega.

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DC Especial # 12 – Gavião Negro: durante esse tempo todo de distribuição setorizada, esta deve ter sido a revista que teve a jornada mais conturbada. Com data de capa de dezembro de 2006 (!), saiu nas bancas do Rio e São Paulo em fevereiro, e só agora aporta nas demais regiões. Como se todos esses atrasos não fossem suficientes, as histórias apresentadas na revista são de 2003, enquanto todas as demais revistas DC estão publicando histórias que saíram nos EUA no ano passado. Fora esses percalços, essa edição merece o investimento, até porque os roteiros estão por conta de um Geoff Johns inspirado, antes de assumir seus mil títulos mensais. Temos três histórias: “Matadores”, em duas partes, com arte de Ethan Van Sciver e Don Kramer; “A Thanagariana”, em três partes, com os desenhos de Rags Morales; e o one-shot “Linhagem”, arte de José Luis García-Lópes.

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Justiça # 1: se DC Especial demorou horrores para chegar nesse fim de mundo, essa primeira edição de Justiça chegou antes do tempo (nesse caso não estou reclamando; é só para salientar a falta de critério da distribuição por fases). Nessa maxi-série em 12 edições, temos a adaptação de um antigo episódio do infame desenho animado Super Amigos, com a promessa de que a história ganhará ares mais adultos. Alex Ross divide o roteiro com Jim Krueger e a arte com Doug Braithwaite. Bem, na pior das hipóteses teremos um gibi de encher os olhos, o que já é de bom tamanho.

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Homem-Aranha – Grandes Desafios # 3: a fase do Aracnídeo em sua revista mensal anda mal das pernas faz tempo, então a solução é se virar com histórias do seu passado. Esse terceiro volume (dum total de seis) tem tudo para ser o melhor deles, afinal temos publicadas aventuras da fase de ouro do personagem, originalmente dos anos 1960, escritas por Stan Lee e desenhadas por John Romita Sr. São quatro histórias: “Como Era Verde o Meu Duende!” (de agosto de 66); “O Aranha Salva o Dia!” (setembro de 66); “O Duende Vive!” (novembro de 68); e “Homem-Aranha Nunca Mais!” (julho de 67; eles gostavam de uma exclamação, heim?). Temos ainda o fac-símile da edição que mostra a primeira aparição do Duende Verde, pela dupla Stan Lee e Steve Ditko, publicada em julho de 1964.

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Yuki – Vingança na Neve # 3: este é o mangá que teria inspirado Tarantino a fazer Kill Bill. Do review oficial: “A história de uma vingança: uma criança nasce com o objetivo de vingar a morte de sua família. Yuki foi gerada pela violência. A única herança que recebeu foi a vontade de fazer justiça. Com as próprias mãos!”. A arte é do criador de Lobo Solitário, Kazuo Koike. Até agora só li a primeira edição, e gostei muito. Violência extrema com pitadas de sexo. No total são seis volumes, e estou comprando o encalhe, que apareceu nas bancas com três reais de desconto em relação ao preço de capa. Para quem quer fugir um pouco do convencional e não está a fim de investir em algo com muitas edições, é uma boa pedida.

Ao som de Songs For The Deaf, terceiro álbum do Queens Of The Stone Age, na função randômica.

4 comentários:

Marlo de Sousa disse...

Curti bastante esses lançamentos da DC, e só acho uma pena que, enquanto Justiça chegou certinho, Batman Ano 100 #1 tenha virado lenda urbana. Outra mensal que se deu bem foi Novos Titãs, que não está brilhante, mas, diverte, principalmente NT e Aves de Rapina. Renegados está assim, assim... e Robin é legal, também.

Anônimo disse...

A distribuição setorizada é um lixo.

Marlo de Sousa disse...

Seu mp3 de "Alma Matters" já está disponível. Clica lá no nosso banner! Um abraço!

Anônimo disse...

Já comprei essas aí, mas até agora não tive tempo de ler. Porém, isso vai ser remediado a partir de hoje com minhas férias.

E a distribuição setorizada tá caótica mesmo.