domingo, janeiro 02, 2011

GOODBYE CRUEL 2010

Mais um ano que termina, menos um ano que temos nessa terrinha maldita. 2010 não foi um dos melhores anos pra mim, minha temporada no IBGE chegou ao fim, por causa da redação não me classifiquei no concurso do MPU, aprendi que certas coisas não trazem o alento e a felicidade que pensei que traziam etc etc etc. Mas deixamos minha vida particular pra lá, o mote aqui é o mundinho pop que nos cerca.

Bem, tivemos alguns bons lançamentos musicais no ano que terminou: The Suburbs do Arcade Fire, Beat The Devil's Tattoo do Black Rebel Motorcycle Club, Postcards From A Young Man do Manic Street Preachers, Out of Our Minds da Melissa Auf der Maur, Música de Brinquedo do Pato Fu, Fred Austaire do Lucy and the Popsonics, Band of Joy do Robert Plant, Eureka do Rooney, Disconnect From Desire do School Of Seven Bells, Volume 2 do She & Him, Shadows do Teenage Fanclub, Release Me do The Like, High Violet do The National, Together do The New Pornographers, Tourist History do The New Pornographers etc. Mas nenhum deu aquele click no meu cérebro, nenhum me fez dizer UAU! O melhor mesmo foi uma descoberta atrasada, Union do The Boxer Rebellion, de 2009, altamente recomendável! Descobri outras bandas bacanudas também, que por um motivo qualquer passou despercebido pelo meu radar, como Metric, Blake Babies, Nada Surf, Echobelly, Phoenix, Alphabeat, Editors, Tegan and Sara, Company of Thieves, entre outras.

Nos quadrinhos, bem, nada no estilo super-herói me chamou muito a atenção.Tivemos as mudanças nas revistas mensais, agora com 76 páginas, mas isso ainda não evitou os famosos mixes fracos. Liga da Justiça, com a minissérie do Robinson que não serviu pra nada, a volta sem pé nem cabeça do antigo Flash, e o fim da fase do Johns na SJA me fez decidir por abandonar a revista, após 96 edições ininterruptas. Além disso, a Panini conseguiu bagunçar a excelente fase do Superman, publicando tudo fora da ordem. E todo esse hype em volta da morte do Batman não foi justificado, se bem que alguns novos títulos, como Sereias de Gotham, tenho achado deveras interessantes. A Noite Mais Densa, que está na fase final, estou acompanhando no automático. Puta personagem chato esse Lanterna! Pela Marvel, Homem-Aranha continua uma leitura divertida, a repaginada na linha Ultimate foi bem vinda, a volta do Capitão América é bem desenhada, e Demolidor continuou fodástico. Fora isso, pouco acompanhei a casa das idéias. Mas não posso deixar de falar da linha Vertigo/Wildstorm pela Panini. A mensal, depois de um começo claudicante, entrou nos eixos e é leitura obrigatória! E os encadernados têm saído numa periodicidade inédita em terras tupiniquins. Y – O Último Homem já está no quarto volume, Fábulas, Ex Machina, 100 Balas, Hellblazer, todos eles tiveram pelo menos 2 novos volumes em 2010, e até material menos conhecido, como Loveless, tem seu espaço. Se conseguirem terminar Preacher, terão minha gratidão eterna! Nos mangás, de novidade apenas High School of the Dead, e vale muito a pena! Zumbis e peitões, quer o que mais?!

Filmes vi pouquíssima coisa de 2010, fui ao cinema só 2 vezes, e nem lembro direito o que fui assistir. Mas no conforto do meu lar fiz a festa. Tenho revisto muita coisa européia, clássicos do Truffaut, Antonioni, Godard, só o filé! E dos blockbusters americanos, tenho sido o mais seletivo possível. Alguns destaques do que vi de inédito durante o ano: Senhores do Crime, Entre os Muros da Escola, Quem Quer Ser um Milionário, Vicky, Cristina Barcelona, Guerra ao Terror, (500) Dias Com Ela, Hooligans, A Orfã, A Onda, Abraços Partidos, A Aventura, Adeus, Crianças, Johnny e June, Um Homem Sério e Watchmen.

Chega, né? Pra terminar, as bandas e as músicas que mais ouvi no PC em 2010, segundo a Last FM: