terça-feira, maio 22, 2007

PIXEL MAGAZINE # 1

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Cansado de quadrinhos de super-heróis fantasiados que salvam todos sem olhar a quem e lutam sempre com os mesmos vilões? Cansado de sagas intermináveis, onde você tem que comprar uma tonelada de gibis para entendê-las? Cansado de retcons sem noção, que fazem mudanças nada bem-vindas em nossos personagens favoritos? Cansado de ressurreições a torto e a direito? Cansado dessa cronologia maluca e cheia de buracos, que nem os editores e roteiristas entendem? Então eu tenho um santo remédio para você: Pixel Magazine.
O novo título mensal da Pixel Media traz histórias dos dois principais selos de quadrinhos estadunidenses, a Vertigo e aWildstorm. A Vertigo é famosa por seu vanguardismo em relação aos gibis para adultos. Foi de lá que saíram séries hoje consideradas clássicas, como Sandman, Preacher e Os Invisíveis. Já a Wildstorm vem revolucionando o estilo de quadrinhos de heróis, mais realistas e condizentes com essa era perigosa onde vivemos. Certa “esquizofrenia” foi apontada quando a Pixel anunciou que publicaria aventuras dos dois selos em uma só revista, mas é só começar a ler essa edição de estréia para esquecer logo isso. Quem não vai gostar de ler boas histórias?
E é só isso que temos nessa edição primeira da PM (100 páginas, papel de luxo, R$ 9,90). No total são cinco histórias, sendo duas delas curtas. Começamos com Hellblazer e o Berço do Anticristo (roteiro de Warren Ellis e desenhos de Tim Bradstreet); depois temos a organização Freqüência Global (novamente Ellis, ao lado de Lee Bermejo); uma curta do Authority onde Jack Hawksmoor relembra antigas aventuras do grupo (mais uma vez Ellis, com arte de Cully Hamner); a já clássica Planetary, mostrando o encontro de Elijah Snow com Sherlock Holmes (Warren Ellis, pela última vez, com arte de John Cassaday); e finalizando temos Cobweb, uma tiração de sarro com o movimento hippie das décadas de 60 e 70 (roteiro do mestre Alan Moore). Além dos quadrinhos, temos um bom texto de boas vindas do André Forastieri e outro de Odair Braz Junior sobre a importância da Vertigo, além de textos sobre algumas das séries apresentadas para situar o leitor de primeira viagem.
Não sei se vai funcionar com você, mas esse bendito remédio já está fazendo efeitos aqui. Decidi, além dos dois títulos mensais que abandonei na virada do ano, colocar mais dois deles no limbo, Superman & Batman e Marvel Millennium. No primeiro caso abandono o barco depois da edição de junho, e no outro, irei só esperar o final do volume dois dos Supremos. Tudo isso para poder bancar todos esses lançamentos prometidos pela Pixel. Alguns deles já chegaram a algumas cidades, como é o caso de 100 Balas, Preacher e The Authority.
Quadrinhos de alta qualidade, edições caprichadas e preços acessíveis. É, amiguinhos, a Pixel está pronta para fazer uma revolução, assim como a Vertigo e a Wildstorm têm feito nos seus gibis.
Editado - enquanto postava este texto soube disso: Assinaturas Panini! E com uma nova mensal da DC, Melhores do Mundo!! Pena que nenhum pacote me agradou...

3 comentários:

Luwig disse...

Se liga que já chegou por aqui (em Campina) a 2ª edição e os especiais de Authority e 100 Balas.

Do jeito que tá vendendo como água, se piscar você perde.

Marlo de Sousa disse...

Impossível criticar a qualidade do material e da edição da Pixel, maaaas... e sempre tem um "maaaas" que a galera ignora... as revistas de 100 páginas em LWC da Panini custam R$ 8,90. A tiragem da PM pode ser menor, mas, o licenciamento da Vertigo/Wildstorm também deve ser bem mais barato que o da DC "normal". Se fosse a Panini a voltar as mensais para LWC a R$ 8,90, ia ter neguinho surtando, acusando-o a de estar elitizando nosso sagrado lazer.

Anônimo disse...

Realmente a revista tá muito boa, só tenho a reclamar da forma como tão publicando Planetary (que eu acho estupidamente errada) e que eu não consigo comprar essa porra dessa revsita de forma alguma! ¬¬