Há 16 anos Juliette Lewis nascia para o mundo chupando o dedo de Robert De Niro no filme O Cabo do Medo. Além de fazer a libido de muito marmanjo subir às alturas com essa cena, a atriz, então com 18 anos, ainda concorreu ao Oscar de atriz coadjuvante. Hoje, ela já não tem tanto prestigio. Os bons papéis (e os bons filmes) foram desaparecendo, assim como o tesão da artista para interpretar. Ela então resolveu montar uma banda, a Juliette & the Licks. Formada em 2004, com a atriz nos vocais, o grupo foi direto aos palcos, na Warped Tour, ao lado de várias bandas novas. Em 2005 eles lançaram um EP, Like a Bolt of Lightning, seguido pelo álbum You’re Speaking My Language. Recentemente saiu o segundo disco, Four on the Floor, com participação do foo fighter Dave Grohl nas baquetas, e a banda começa a chamar mais atenção, já com um quase hit no currículo, “Hot Kiss”, e shows em lugares pelos EUA, Europa e Oceania. Apesar de Juliette descrever seu som como hard rock, é claro que há um pezinho no punk rock. A cantora tem aquele estilo típico das bandas do movimento punk, onde vale mais a intensidade do que um certo virtuosismo vocal. Para quem gosta de um rock ‘n’ roll direto e sem frescuras. Com um histórico de drogas e fama de briguenta, Lewis com certeza não é uma aproveitadora ou uma patricinha querendo lucrar e aparecer como uma atriz/cantora, como nós vemos muito por aí. Ela tem uma atitude natural de roqueira, e tem controle total sobre essa nova empreitada. Com certeza, Juliette Lewis é bem diferente da Jennifer Lopez, e não estou comparando o derriére das duas. Mas se você preferir um traseiro com conteúdo, vai na Juliette sem medo, até porque ela deve usá-lo de maneira bem mais eficiente que a J-Lo. Pela quantidade de “fuck” que ela grita em umas das suas canções, essa é barbada.
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