(texto extraído da revista Mundo Super Heróis, com adaptações)
Superman’s Pal Jimmy Olsen (1970)
Quando o mestre dos quadrinhos Jack Kirby se desligou da concorrente Marvel Comics, a DC não perdeu tempo. Carmine Infantino, então presidente da editora, convidou Kirby para assumir um dos títulos do Supeman. Para não tirar o emprego de ninguém ao assumir a revista, Kirby preferiu criar uma série para o título de Jimmy Olsen, que não tinha roteirista fixo. Inovador, Kirby criou o Quarto Mundo, um universo de personagens que abrangia não só a revista do Jimmy Olsen, mas outras três séries: New Gods, Forever People e Mister Miracle. Esse audacioso projeto figura entre os melhores trabalhos do quadrinista. O auge da série foi o surgimento do vilão Darkseid, uma das grandes ameaças que o Homem de Aço já enfrentou.
Publicada pela Ebal em 1972, e pela Abril em 1984.
Paz Na Terra (1998)
O álbum de luxo escrito por Paul Dini e ilustrado por Alex Ross mostra uma temática social em que Superman resolve combater a fome mundial. Depois de salvar uma garota pobre em Metrópoles, o Homem de Aço reflete e começa a distribuir o excesso da produção mundial de comida aos locais mais problemáticos do planeta. Mas a ganância e os conflitos políticos podem se mostrar fortes demais até mesmo para o Superman. No seu itinerário, ocorre uma escala rápida no Rio.
Publicada pela Abril em 1999
Saga da Supergirl (1988)
A reformulação planejada por John Byrne em 1986 deu novo impulso ao Homem de Aço e gerou ótimas histórias. A de maior impacto foi a volta da Supergirl. Chamada Matriz, ela veio do mesmo universo compacto que o Superboy da Legião. Após a morte do Superboy, esse universo foi destruído por uma guerra entre humanos e três sobreviventes kryptonianos. Apenas uma fortificada Smallville, protegida por um campo de força criado por Luthor, sobreviveu. É a HQ em que o Homem de Aço puniu os responsáveis pela morte de bilhões de pessoas.
Publicada pela Abril em Superpowers nº 17, de 1990
As Quatro Estações (1999)
Minissérie criada por Jeph Loeb e Tim Sale, reconta o início da vida do Superman, do ponto de vista de seus amigos, parentes e adversários. A cada edição há uma lição sobre o orgulho paterno de Jonathan Kent, o amor perdido de Lana Lang, a relação apaixonada com Lois e o ódio eterno de Lex Luthor. Aos poucos se forma um mosaico de como um inocente garoto do Kansas se tornou o maior herói da Terra.
Publicada em quatro edições pela Abril, em 2000, e recentemente, em volume único, pela Panini
All-Star Superman (2005)
É aclamada como uma das melhores adaptações do Homem de Aço. O escritor Grant Morrison, famoso por suas histórias adultas, buscou a essência do personagem, sintetizando o melhor de todas as eras e redefinindo o Homem de Aço para o século XXI. A história mostra o clássico conflito Luthor versus Superman de um novo ângulo. De um lado, o cientista ganha novo ímpeto ao perceber que está envelhecendo e seu inimigo, não. De outro, o Homem de Aço intensifica ainda mais sua missão, ao descobrir que só tem um ano de vida.
Ainda não publicada no Brasil (recentemente anunciada pela Panini)
Identidade Secreta (2004)
Com texto de Kurt Busiek e desenhos de Stuart Immonen, a HQ narra a vida de um rapaz do Kansas chamado Clark Kent. Graças ao seu nome e sua aparência semelhante a do personagem, o jovem vive à sombra do mito e desenvolve até aversão a coisas relacionadas ao Homem de Aço. Mas, um dia, ele manifesta os poderes do herói e passa a sofrer as dúvidas de uma importante decisão: vestir o uniforme e ajudar as pessoas.
Publicada em quatro edições pela Panini, em 2005
Entre a Foice e o Martelo (2003)
A premissa é muito boa. O que aconteceria se o foguete de Kal-El tivesse caído na Rússia e não nos Estados Unidos? A presença do Homem de Aço no mundo comunista altera o rumo da História, tornando a Rússia a vencedora da Guerra Fria. Mas quem rouba a cena é Lex Luthor, numa caracterização muito intrigante e carismática. Todos os elementos da história do Superman aparecem reformulados nessa HQ que começa nos anos 50 e vai até milhares de anos no futuro. O final escrito por Mark Millar e desenhado por Dave Johnson e Killian Plunkett é surpreendente.
Publicada em três edições pela Panini, em 2004
Superman, o Adeus (1986)
Última história do Superman no universo pré-Crise, escrita por Alan Moore e ilustrada por Curt Swan. A trama se passa no futuro e é toda narrada por Lois Lane, que revela detalhes dos últimos dias do Superman para um repórter. Na ocasião, a identidade secreta do herói foi revelada e, com isso, ele é atacado por seus piores inimigos. A história é tocante, pois vários amigos próximos são mortos. Foi o desfecho com chave de ouro dessa fase do Homem de Aço.
Publicada pela Abril em Superpowers nº 21, em 1991, e depois pela Opera Graphica em 2003. Faz também parte do encadernado Grandes Clássicos DC – Alan Moore, publicado recentemente pela Panini
Para o Homem que Tem Tudo (1985)
Escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons. A trama se passa na Fortaleza da Solidão durante o aniversário de Kal-El, que recebe, entre os presentes, uma planta parasita que se prende a vítima e absorve suas energias. Em troca, o vegetal cria alucinações que reproduzem o maior desejo da pessoa. No caso, Superman se vê em Krypton com seus familiares, pai de dois filhos e casado com a atriz Lyla Lerrol. Mas para salvar seus amigos, ele terá que abdicar tudo isso.
Publicada pela Abril em Superpowers nº 21, em 1991, e depois pela Opera Graphica em 2002. Também está no encadernado Grandes Clássicos DC – Alan Moore
Reino do Amanhã (1996)
Não é exatamente uma HQ do Superman, mas sua participação é crucial. Num futuro próximo, os grandes heróis se aposentaram e foram substituídos por uma geração de vigilantes inescrupulosos. O retorno de um envelhecido Superman traz a velha guarda que entre em conflito com os novos heróis. A tensão cresce quando os governantes da Terra concluem que os superseres são uma ameaça à população. O final é uma sangrenta guerra entre as facções. A arte de Alex Ross e o roteiro de Mark Waid mostram um Superman bem intencionado, mas falível. A batalha entre Superman e o Capitão Marvel é memorável.
Publicada em quatro edições pela Abril em 1997, e depois, em volume único, pela Panini, em 2004
Quando o mestre dos quadrinhos Jack Kirby se desligou da concorrente Marvel Comics, a DC não perdeu tempo. Carmine Infantino, então presidente da editora, convidou Kirby para assumir um dos títulos do Supeman. Para não tirar o emprego de ninguém ao assumir a revista, Kirby preferiu criar uma série para o título de Jimmy Olsen, que não tinha roteirista fixo. Inovador, Kirby criou o Quarto Mundo, um universo de personagens que abrangia não só a revista do Jimmy Olsen, mas outras três séries: New Gods, Forever People e Mister Miracle. Esse audacioso projeto figura entre os melhores trabalhos do quadrinista. O auge da série foi o surgimento do vilão Darkseid, uma das grandes ameaças que o Homem de Aço já enfrentou.
Publicada pela Ebal em 1972, e pela Abril em 1984.
Paz Na Terra (1998)
O álbum de luxo escrito por Paul Dini e ilustrado por Alex Ross mostra uma temática social em que Superman resolve combater a fome mundial. Depois de salvar uma garota pobre em Metrópoles, o Homem de Aço reflete e começa a distribuir o excesso da produção mundial de comida aos locais mais problemáticos do planeta. Mas a ganância e os conflitos políticos podem se mostrar fortes demais até mesmo para o Superman. No seu itinerário, ocorre uma escala rápida no Rio.
Publicada pela Abril em 1999
Saga da Supergirl (1988)
A reformulação planejada por John Byrne em 1986 deu novo impulso ao Homem de Aço e gerou ótimas histórias. A de maior impacto foi a volta da Supergirl. Chamada Matriz, ela veio do mesmo universo compacto que o Superboy da Legião. Após a morte do Superboy, esse universo foi destruído por uma guerra entre humanos e três sobreviventes kryptonianos. Apenas uma fortificada Smallville, protegida por um campo de força criado por Luthor, sobreviveu. É a HQ em que o Homem de Aço puniu os responsáveis pela morte de bilhões de pessoas.
Publicada pela Abril em Superpowers nº 17, de 1990
As Quatro Estações (1999)
Minissérie criada por Jeph Loeb e Tim Sale, reconta o início da vida do Superman, do ponto de vista de seus amigos, parentes e adversários. A cada edição há uma lição sobre o orgulho paterno de Jonathan Kent, o amor perdido de Lana Lang, a relação apaixonada com Lois e o ódio eterno de Lex Luthor. Aos poucos se forma um mosaico de como um inocente garoto do Kansas se tornou o maior herói da Terra.
Publicada em quatro edições pela Abril, em 2000, e recentemente, em volume único, pela Panini
All-Star Superman (2005)
É aclamada como uma das melhores adaptações do Homem de Aço. O escritor Grant Morrison, famoso por suas histórias adultas, buscou a essência do personagem, sintetizando o melhor de todas as eras e redefinindo o Homem de Aço para o século XXI. A história mostra o clássico conflito Luthor versus Superman de um novo ângulo. De um lado, o cientista ganha novo ímpeto ao perceber que está envelhecendo e seu inimigo, não. De outro, o Homem de Aço intensifica ainda mais sua missão, ao descobrir que só tem um ano de vida.
Ainda não publicada no Brasil (recentemente anunciada pela Panini)
Identidade Secreta (2004)
Com texto de Kurt Busiek e desenhos de Stuart Immonen, a HQ narra a vida de um rapaz do Kansas chamado Clark Kent. Graças ao seu nome e sua aparência semelhante a do personagem, o jovem vive à sombra do mito e desenvolve até aversão a coisas relacionadas ao Homem de Aço. Mas, um dia, ele manifesta os poderes do herói e passa a sofrer as dúvidas de uma importante decisão: vestir o uniforme e ajudar as pessoas.
Publicada em quatro edições pela Panini, em 2005
Entre a Foice e o Martelo (2003)
A premissa é muito boa. O que aconteceria se o foguete de Kal-El tivesse caído na Rússia e não nos Estados Unidos? A presença do Homem de Aço no mundo comunista altera o rumo da História, tornando a Rússia a vencedora da Guerra Fria. Mas quem rouba a cena é Lex Luthor, numa caracterização muito intrigante e carismática. Todos os elementos da história do Superman aparecem reformulados nessa HQ que começa nos anos 50 e vai até milhares de anos no futuro. O final escrito por Mark Millar e desenhado por Dave Johnson e Killian Plunkett é surpreendente.
Publicada em três edições pela Panini, em 2004
Superman, o Adeus (1986)
Última história do Superman no universo pré-Crise, escrita por Alan Moore e ilustrada por Curt Swan. A trama se passa no futuro e é toda narrada por Lois Lane, que revela detalhes dos últimos dias do Superman para um repórter. Na ocasião, a identidade secreta do herói foi revelada e, com isso, ele é atacado por seus piores inimigos. A história é tocante, pois vários amigos próximos são mortos. Foi o desfecho com chave de ouro dessa fase do Homem de Aço.
Publicada pela Abril em Superpowers nº 21, em 1991, e depois pela Opera Graphica em 2003. Faz também parte do encadernado Grandes Clássicos DC – Alan Moore, publicado recentemente pela Panini
Para o Homem que Tem Tudo (1985)
Escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons. A trama se passa na Fortaleza da Solidão durante o aniversário de Kal-El, que recebe, entre os presentes, uma planta parasita que se prende a vítima e absorve suas energias. Em troca, o vegetal cria alucinações que reproduzem o maior desejo da pessoa. No caso, Superman se vê em Krypton com seus familiares, pai de dois filhos e casado com a atriz Lyla Lerrol. Mas para salvar seus amigos, ele terá que abdicar tudo isso.
Publicada pela Abril em Superpowers nº 21, em 1991, e depois pela Opera Graphica em 2002. Também está no encadernado Grandes Clássicos DC – Alan Moore
Reino do Amanhã (1996)
Não é exatamente uma HQ do Superman, mas sua participação é crucial. Num futuro próximo, os grandes heróis se aposentaram e foram substituídos por uma geração de vigilantes inescrupulosos. O retorno de um envelhecido Superman traz a velha guarda que entre em conflito com os novos heróis. A tensão cresce quando os governantes da Terra concluem que os superseres são uma ameaça à população. O final é uma sangrenta guerra entre as facções. A arte de Alex Ross e o roteiro de Mark Waid mostram um Superman bem intencionado, mas falível. A batalha entre Superman e o Capitão Marvel é memorável.
Publicada em quatro edições pela Abril em 1997, e depois, em volume único, pela Panini, em 2004
3 comentários:
Rapaz, tô louco pra ler All Star Superman, porque Morrison sempre vale cada centavo. Essas publicadas pela Abril eu acabei não lendo, porque foi uma fase em que eu parei de comprar muita coisa. Felizmente, cofrei todas essas publicadas e/ou republicadas pela Panini.
É muita HQ pra comprar.
Eu sou fanzaço das histórias antigas do Super-Homem da Abril. Além da espetacular dobradinha com a Legião dos Super-Heróis, algumas histórias (SuperXMongul, com participação do Ajáx - Super e Mulher Gavião - Super e Zênith e Super e OMAC) são maravilhosamente desenhadas por grandes astros como Jim Starlim e George Pérez.
Supreme do Moore é uma das melhores histórias do Super-Homem SEM o SUPER-HOMEM. Nessa categoria eu coloco o começo de PODER SUPREMO também.
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