Finalmente chegamos ao último capítulo da série sobre grandes discos de 1991, e Blood Sugar Sex Magik, quinto álbum de estúdio do Red Hot Chili Peppers, é o derradeiro homenageado.
O disco já nascia com cara de clássico. As gravações aconteceram numa antiga mansão em Hollywood, que, segundo conta a lenda, era assombrada. Os quatro rapazes moraram lá durante o período, e o guitarrista John Frusciante jura que viu um fantasma por lá. Na produção (e também morando na mansão) estava Rick Rubin, um mestre conhecedor de tudo no meio musical, e que já tinha trabalhado com bandas díspares como Slayer e Public Enemy (e ele já está escalado para produzir o novo trabalho do Metallica; meus dedos já estão formigando esperando pelo resultado dessa parceria). De cara, a sintonia de Rubin com o grupo indicava que o resultado seria positivo. Palavras do vocalista Anthony Kiedis: “Rick nos pareceu uma escolha natural. Tem uma formação supervariada, com experiências em diversos formatos, sente-se à vontade com punk rock, rap, rock e funk, e tem uma cabeça aberta.”
Aquele seria o primeiro álbum pela Warner, depois de uma passagem atribulada pela EMI, e também seria a primeira vez que o grupo iria repetir a mesma formação por dois discos consecutivos. O prodígio John Frusciante, que entrou na banda aos 19 anos, e o batera Chad Smith haviam se juntado aos integrantes originais Kiedis e Flea (baixo) e já tinham gravado
Mother´s Milk, que já havia trazido uma projeção maior à banda. Agora chegara a hora do salto maior, e definitivo, para o time das grandes bandas.
Durante sete semanas foi gravado 25 músicas, sendo que 17 acabaram no álbum (na época em vinil duplo). Além dos rocks funkeados, como a faixa-título e "Give It Away", marca registrada da banda até então, o disco traz novas sonoridades. Tem sons mais delicados, quase acústicos, como “Breaking The Girl” (para mim, A MÚSICA da banda), “I Could Have Lied” e o grande sucesso “Under The Bridge”, que toca até hoje em programas de músicas românticas, apesar da letra tratar dos problemas com drogas do vocalista. (A banda retornou às músicas calminhas em Californication, que iniciou uma nova fase de sucesso dos caras, mas sem o mesmo brilho). Outros bons momentos de Blood... são “Suck My Kiss”, “The Power Of Equality”, “Naked In The Rain” e a apoteótica “Sir Psycho Sex”, com seus mais de oito minutos de duração.
O que disse a mídia especializada:
O disco já nascia com cara de clássico. As gravações aconteceram numa antiga mansão em Hollywood, que, segundo conta a lenda, era assombrada. Os quatro rapazes moraram lá durante o período, e o guitarrista John Frusciante jura que viu um fantasma por lá. Na produção (e também morando na mansão) estava Rick Rubin, um mestre conhecedor de tudo no meio musical, e que já tinha trabalhado com bandas díspares como Slayer e Public Enemy (e ele já está escalado para produzir o novo trabalho do Metallica; meus dedos já estão formigando esperando pelo resultado dessa parceria). De cara, a sintonia de Rubin com o grupo indicava que o resultado seria positivo. Palavras do vocalista Anthony Kiedis: “Rick nos pareceu uma escolha natural. Tem uma formação supervariada, com experiências em diversos formatos, sente-se à vontade com punk rock, rap, rock e funk, e tem uma cabeça aberta.”
Aquele seria o primeiro álbum pela Warner, depois de uma passagem atribulada pela EMI, e também seria a primeira vez que o grupo iria repetir a mesma formação por dois discos consecutivos. O prodígio John Frusciante, que entrou na banda aos 19 anos, e o batera Chad Smith haviam se juntado aos integrantes originais Kiedis e Flea (baixo) e já tinham gravado
Mother´s Milk, que já havia trazido uma projeção maior à banda. Agora chegara a hora do salto maior, e definitivo, para o time das grandes bandas.
Durante sete semanas foi gravado 25 músicas, sendo que 17 acabaram no álbum (na época em vinil duplo). Além dos rocks funkeados, como a faixa-título e "Give It Away", marca registrada da banda até então, o disco traz novas sonoridades. Tem sons mais delicados, quase acústicos, como “Breaking The Girl” (para mim, A MÚSICA da banda), “I Could Have Lied” e o grande sucesso “Under The Bridge”, que toca até hoje em programas de músicas românticas, apesar da letra tratar dos problemas com drogas do vocalista. (A banda retornou às músicas calminhas em Californication, que iniciou uma nova fase de sucesso dos caras, mas sem o mesmo brilho). Outros bons momentos de Blood... são “Suck My Kiss”, “The Power Of Equality”, “Naked In The Rain” e a apoteótica “Sir Psycho Sex”, com seus mais de oito minutos de duração.
O que disse a mídia especializada:
“Blood Sugar Sex Magik bate uma bola legal. Está para o rock como Dadá Maravilha para o futebol: é negão, malaco e boa gente; é pesadão e meio desajeitado, mas flutua no ar como helicóptero e beija-flor.” (Bizz)
2 comentários:
Hum... assim... eu curto uma coisa ou outra do Chili Peppers. O som é bom pra caralho, mas, aquelas letras fodem o esquema todo - Kiedis não fala coisa com coisa! "Under The Bridge" é exceção nesse rolo, mas, lendo "By The Way", por exemplo, a gente fica com cara de "é pra responder ou perguntar?"
teve uma época que eu era condescendente com o RHCP, mas se o REM nao deixou a peteca cair, pq a banda de Antony Kieds se transformou nessa coisa pausterizada?
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