Uma ilha deserta, um grupo de adolescentes, um programa de TV patrocinado pelo governo japonês, um único objetivo: matar uns aos outros até que sobreviva apenas um dos adolescentes.Esse texto aí em cima é o release oficial de Battle Royale, o novo mangá da Conrad. Serão no total 15 volumes, com uma média de 224 páginas cada. Eu estou muito a fim de ler, mas como cheguei numa fase de contenção de gastos com gibis, estou me segurando. Vou esperar uma daquelas promoções legais da Loja Conrad, como a atual de Slam Dunk, que está com um desconto de 50%. Enquanto isso, tem um preview da primeira edição aqui.
Todos os liceus japoneses participam desse mortal e secreto sorteio promovido pelo governo, e se depois de um determinado tempo houver mais de um sobrevivente, todos são mortos. Cada garoto recebe um artefato aleatório que pode ajudá-lo na carnificina: uma pistola, uma foice, um colete à prova de balas, um radar ou mesmo uma tampa de panela.
As regras são simples: apenas um pode sobreviver; todos os estudantes têm uma ração de comida, uma arma e um mapa da ilha; todos os estudantes usarão um colar explosivo que pode monitorá-los pela ilha; todos os estudantes são livres para se movimentarem pela ilha, exceto nas ´´zonas de risco´´, que podem mudar de lugar regularmente; se existir mais de um sobrevivente até o fim da partida, todos os colares explosivos explodirão.
Os conflitos em Battle Royale não se resumem às batalhas e assassinatos, mas também a questões afetivas e éticas - namorado contra namorada, amigo de infância contra amigo de infância, e a pergunta mais necessária: o quão longe você iria para garantir a própria vida?
Tanto a versão em mangá quanto a versão cinematográfica de Battle Royale foram extremamente polêmicas no Japão pela sua violência explícita. Mas BR é mais que isso: uma história sobre dúvidas e certezas, onde as escolhas estão além do bem ou do mal.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
BATTLE ROYALE
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2 comentários:
Fiquei com vontade de comprar também, mas com pena de gastar o dinheiro aeuaheuh
Gosto de mangás, mas não suporto essa forma oriental de leitura (de trás pra frente). Tudo bem que conservam o formato original e coisa e tal, por outro lado, os nipônicos mesmo estão pouco se lixando p/ o formato ocidental e publicam HQs norte-americanas 'mangalizadas'...
Lobo Solitário é hoje umas das cinco melhores HQs que acompanho religiosamente, mas ainda prefiro sua última encarnação no Brasil (sumariamente descontinuada) pela 'Cedibra' e 'Nova Sampa': formato americano e leitura ocidental.
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