domingo, janeiro 31, 2010
FEDERER RULES!!!
quarta-feira, janeiro 27, 2010
RETRÔ - MÚSICA EM 2009 - TOP 10
Eu não fiz lista das melhores músicas de 2009, mas se eu tivesse feito, ficaria mais ou menos assim:
ALICE IN CHAINS – YOUR DECISION
Uma das faixas mais melódicas do álbum que marcou a volta da banda. Não dá para negar, vou morrer ouvindo esse tipo de som, e adorando.
PLACEBO – ASHTRAY HEART
A música já começa no refrão, que é foda! Brian Molko não surpreende mais como antes, mas ainda acerta a mão vez ou outra.
Essa foi uma das faixas produzidas pelo Josh Homme, que deixou sua marca no clima desse que foi o primeiro single da mais recente empreitada da molecada.
O rock psicodélico desses caras da Inglaterra alcança a perfeição nessa faixa do disco The West Rider Pauper Lunatic Asylum. Show!
Essa balada, levada no violão, é o principal destaque de Journal For Plague Lovers, disco produzido pelo lendário Steve Albini.
“Only stone and steel accept my love”. Porra, essa é a frase da minha vida! O nosso inglês vivo favorito ainda é um gênio!
Rock energético, sem frescuras, que abre Backspacer, mostrando que Eddie Vedder e cia ainda tem lenha para queimar.
Se a musa Scarlett não se deu bem em sua estréia solo, aqui, ao lado de Pete Yorn, ela se redime. E essa música em especial, como diria minha amiga Camile, é muito fofa!
Saudades do U2 dos anos 80? Pois aqui eles voltam no tempo e tocam como se estivessem naquela década. E The Edge ainda ensina a fazer um solo sem firulas.
domingo, janeiro 24, 2010
30 ANOS DE LONDON CALLING
Um pouquinho atrasado, mas tá valendo. London Calling, o clássico absoluto do The Clash, o clássico absoluto do punk, o clássico absoluto do rock, o clássico absoluto da música, acabou de completar 30 anos! E para não deixar esse acontecimento passar em branco, trago para vocês um texto da Ana Maria Bahiana, publicado originalmente na seção Discoteca Básica, da Bizz # 50, de setembro de 1989. Enjoy!
THE CLASH - LONDON CALLING
Três anos depois do verão punk, o establishment pop ainda lambia suas feridas. Aqueles Sex Pistols de Malcoln McLaren eram uma brincadeira de mau gosto? E - impensável - se eles fossem importantes, mesmo sendo uma brincadeira de mau gosto? Aliás, se tudo aquilo fosse importante exatamente por ser uma brincadeira de mau gosto?
Desde os Beatles, os 60 e a politização/psicodelização do rock, a indústria não via questões tão profundas e tão graves ameaçando as regras do (seu) jogo. A primeira metade dos 70 trouxe uma paz confortadora, em que bons negócios eram possíveis com um mínimo de tumultos e confrontos. A indústria tinha um produto de aceitação certa e imediata, e os consumidores pareciam felizes. Por que e de onde vinha essa insurreição? E que momento péssimo haviam escolhido para atacar: exatamente quando, dos clubes gay underground, a disco music avançava sobre as hordas de adolescentes. Mas o pior ainda estava por vir: em 1979, o establishment descobriu que a rebelião tinha um cérebro, além de uma voz. E foi London Calling, do Clash, que proclamou isto.
O Clash surgira na primeira hora do verão londrino de 1976, reunindo Joe Strummer com uma carreira de performances no metrô e à frente de uma banda de pubs (os 101´ers): Paul Simonon, um estudante de arte que jamais havia pegado num baixo: e Mick Jones, que também vinha da cena de pubs. Primeiro com Tory Crimes e depois com Topper Headon na bateria (e, por pouco tempo, com Keith Levene, futuro PIL, completando um quinteto), o Clash abriu concertos dos Pistols em 1976 e, um ano depois, assinou um contrato vultoso para a época, com duzentos mil dólares de adiantamento. Os dois primeiros discos desse contrato -The Clash (1977) e Give´Em Enough Rope (1978) - já revelavam claramente o que o Clash pretendia: de dentro da barragem alucinante de decibéis erguida por Jones, Strummer cantava articuladamente uma inquietação social e política que os Pistols conheciam, mas tratavam com um ódio brutal e amorfo. Mas, na época, a forma triunfou sobre o conteúdo, iludindo a todos, sem sequer antecipar o que seria London Calling.
Lançado em meados do ano, Londoll Calling foi um clarão de lucidez e coerência como nem o rock nem o Clash conheceriam depois. As dezenove faixas do álbum duplo - a última, "Train in Vain", não está creditada na capa - interligam-se para formar ao mesmo tempo um painel da Inglaterra sob Thatcher - relutantemente multirracial, bacia de fermentação de ódios e frustrações - e de um mundo apenas aparentemente sob controle, mas impulsionado por armas, drogas e guerras sob encomenda. A música tem uma riqueza de texturas que o punk desconhecia: o Clash canta o ska e o reggae pesado da Londres negra ("The Guns of Brixton", "Rudie Can´t Fail", "Wrong´Em Bovo") e puxa o longo fio ancestral que vai até os anos 50 ("Brand New Cadillac") e o jazz ("Jimmy Jazz").
O impacto de London Calling abriu clareiras em todas as frentes. Para as platéias punk, ele disse que a fúria podia e devia ser organizada, e que a lucidez e a curiosidade eram as únicas saídas estéticas possíveis antes da caricatura e da dissolução. Para o resto do público, o álbum restaurou a fé num gênero em visível decadência, o rock. Para o próprio Clash, o disco foi a bateria energética que o impulsionou freneticamente durante um inacreditável par de anos - e o álbum triplo Sandinista (1980) - até caírem exaustos ao chão das realidades mesquinhas do business, ícaros modernos deixando no ar o traço do seu vôo.
sexta-feira, janeiro 22, 2010
LETRAS
In the absence of your love
Na falta do seu amor
And in the absence of human touch
E na falta do toque humano
I have decided
Eu decidi
I'm throwing my arms around
Eu estou lançando meus braços ao redor
Around Paris because
Ao redor de Paris porque
Only stone and steel accept my love
Só pedra e aço aceitam meu amor
In the absence of your smiling face
Na falta do seu rosto sorridente
I travel all over the place
Eu viajo por todos os lugares
And I have decided
E eu decidi
I'm throwing my arms around
Eu estou lançando meus braços ao redor
Around Paris because
Ao redor de Paris porque
Only stone and steel accept my love
Só pedra e aço aceitam meu amor
I'm throwing my arms around
Estou lançando meus braços ao redor
Around Paris because
Ao redor de Paris porque
Only stone and steel accept my love
Só pedra e aço aceitam meu amor
I'm throwing my arms around
Estou lançando meus braços ao redor
Paris because nobody wants my love
de Paris porque ninguém quer meu amor
Nobody wants my Love
Ninguém quer meu amor
Nobody needs my Love
Ninguém precisa do meu amor
Nobody wants my Love
Ninguém quer meu amor
Yes, you've made yourself plain
Sim, você foi claro
Yes, you've made yourself very plain
Sim, você foi muito claro
sexta-feira, janeiro 15, 2010
RETRÔ - MÚSICA EM 2009
MANIC STREET PREACHERS – JOURNAL FOR PLAGUE LOVERS
Se existe uma banda que tem subido cada vez mais no meu conceito, essa é o Manic! Já conheço o som dos caras de longa data, This Is My Truth Tell Me Yours é meu disco de cabeceira (existe isso?!) há uns 10 anos, e finalmente adquiri a versão física do sensacional Lifeblood. Em sua nova empreitada, a banda resolveu gravar músicas inéditas de Richey James Edwards, integrante do grupo que desapareceu misteriosamente em 1995. Apesar do resultado não mostrar a qualidade de discos recentes, ainda assim o disco se destaca em faixas como “Facing Page: Top Left” e “Williams Last Words”.
PEARL JAM – BACKSPACER
Alguém pode falar: “num ano em que um disco do Pearl Jam é destaque, é porque esse ano não foi bom”. Visto a recente discografia da banda, isso não deixaria de ser verdade. Mas Backspacer surpreende. Sério! O começo, com a energética “Gonna See My Friend” é sensacional! O single “The Fixer” funciona que é uma beleza. E faixas mais calmas como “The End” e “Just Breath” chegam a emocionar. Surpreenda-se você também!
U2 – NO LINE ON THE HORIZON
Está sendo alardeado por aí que o mais recente CD de Bono e cia é um fracasso de vendas. Mas quem é um verdadeiro sucesso de vendas hoje em dia, heim? Tudo bem, o primeiro single, “Get On Your Boots”, foi um erro do tamanho de “Beautiful Day” anos atrás. Mas faixas como “Magnificent” (que, como diz o título, é magnífica, e lembra o U2 dos anos 80), “I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight”, “White As Snow” e “Fez – Being Born” mais do que fazem valer o investimento no disquinho.
ARCTIC MONKEYS – HUMBUG
Para dar uma nova roupagem ao som, os rapazes de Sheffield chamaram Josh Homme, líder do Queens of The Stone Age, para produzir algumas faixas de Humbug. Bem, o resultado deixou um pouquinho a desejar, mas foi um passo importante para a banda. Como li por aí, o próximo disco deles promete. Mas faixas como ”Crying Lightning” (uma das que mais ouvi durante o ano), “My Propeller”, “Dangerous Animais” e a la Last Shadow Puppets “Cornestone” são do caralho!
ALICE IN CHAINS – BLACK GIVES WAY TO BLUE
Olha, nem dei muita bola quando anunciaram a volta do AIC, apesar da banda ser uma das minhas favoritas ever. Sei lá, mas parecia que a última coisa que precisávamos era desse retorno. Que bom que chupei legal. Alice in Chains ainda é foda! Lá em cima falei que faltou um grande disco do começo ao fim em 2009. Bem, Black Gives Way to Blue é a exceção que confirma a regra. “All Secrets Known”, “Check My Brain”, “Last of My Kind”, “Your Decision”, “Lesson Learned”, “Private Hell”, “Black Gives Way To Blue”, porra, o disco todo é ótimo. Nem o Elton John conseguiu estragar…
OUTROS BONS DISCOS DO ANO:
LA ROUX – IDEM
THE CRIBS – IGNORE THE IGNORANT
PETE YORN & SCARLETT JOHANSSON – BREAK UP
KASABIAN – THE WEST RIDER PAUPER LUNATIC ASYLUM
GOD HELP THE GIRL – IDEM
HOWLING BELLS – RADIO WARS
MORRISSEY – YEARS OF REFUSAL
LILY ALLEN – IT´S NOT ME IT´S YOU
THE RIFLES – THE GREAT ESCAPE
O QUE MAIS OUVI NA LAST FM EM 2009
BANDAS:
Oasis (647 vezes)
Pearl Jam (630 vezes)
Nirvana (508 vezes)
Manic Street Preachers (447 vezes)
Ramones (410 vezes)
The Beatles (339 vezes)
U2 (311 vezes)
Alice in Chains (306 vezes)
Pj Harvey (293 vezes)
Pixies (287 vezes)
MÚSICAS:
Oasis – I´m Outta Time (27 vezes)
Arctic Monkeys – Crying Lightning (27 vezes)
Kings of Leon – Use Somebody (24 vezes)
Pearl Jam – Even Flow (24 vezes)
Kings of Leon – Sex on Fire (24 vezes)
Oasis – The Shock of the Lightning (24 vezes)
Queens of the Stone Age – I Never Came (22 vezes)
Pearl Jam – Jeremy (19 vezes)
Rooney – Here Today, Gone Tomorrow (19 vezes)
Rooney – I´m a Terrible Person (18 vezes)