SLAYER
REIGN IN BLOOD
REIGN IN BLOOD
Lançamento: 7 de junho de 1986
Nas paradas: nº 91 na parada Pop da Billboard
Algumas influências: Motörhead, Black Sabbath, Iron Maiden, Venom, Judas Priest, Sex Pistols, Exploited
Alguns influenciados: Sepultura, Kreator, Krisiun, Slipknot, Pantera
São 28 minutos e 10 segundos divididos em 10 músicas que viraram a página do heavy metal. Sinais dessa virada ecoaram um pouco antes – com os primeiros lançamentos do Metallica (Kill ‘em All), Venom (Welcome To Hell) e do próprio Slayer (Show No Mercy). Mas foi com Reign In Blood, de 1986, que o metal chegou ao ponto mais extremo. Não fosse o disco, não existiriam Pantera, Sepultura conforme ficou conhecido e todas as variações do gênero criadas a partir daí.
Colocado no aparelho de som, o resultado é quase meia hora de música que causa a impressão de ser impossível respirar enquanto é executada – uma descarga de riffs dobrados de guitarra e a melhor bateria jamais tocada num disco do gênero (aos cuidados de Dave Lombardo) que resultam num animal feroz cavalgado pela voz potente e afiada de Tom Araya. E o produtor Rick Rubin uniu todos os elementos de forma espetacular, fazendo com que o disco não perca o frescor mesmo duas décadas depois.
Quer saber algumas curiosidades sobre a obra?
- No filme Gremlins 2, quando o gremlin se transforma em aranha gigante, de fundo é colocada a música de abertura do disco, “Angel of Death”, que fala sobre o nazista Joseph Mengele;
- Na primeira guerra contra o Iraque, os soldados norte-americanos usavam o álbum para irritar e enfraquecer os inimigos;
- Em 92, quando as tropas americanas se preparavam na Bósnia, o disco, junto de Seasons In The Abyss, era usado como sinal de emergência de ataques;
- O livro “The Name Of Satan”, sobre um grupo de jovens que sacrificam uma menina, é inspirado em Reign In Blood;
- Músicos dos mais diversos gêneros, como Bryan Adams e Rivers Cuomo (líder do Weezer), têm o disco como favorito em suas coleções.
Efeitos no Brasil: A cena metal já existia no país com força no underground, e ganhou mais estimulo em 85, após o Rock In Rio 1, quando estiveram por aqui Iron Maiden, Ozzy, Scorpions, Whitesnake e AC/DC e a Globo cravou o rótulo “metaleiro” aos amantes do estilo. O metal influenciado por essas bandas era representado no país por Harppia, Viper e Salário Mínimo. De Reign In Blood para frente, Sepultura e Korzus encabeçaram a nova frente headbanger.
Enquanto isso...: Nada mais diferente de Slayer do que Madonna, que era quem comandava as rádios e as vendagens ancorada no sucesso de “Live To Tell”. José Sarney, então presidente do Brasil, saca da cartola os planos Cruzado 1 e 2. No Rio de Janeiro, a maré traz de presente aos freqüentadores do Posto 9, Ipanema, as famosas latas de maconha.
3 comentários:
Eduardo Cyrillo:Este é o disco de cabeçeira do papa bento XVI.
Rage Against the Machine (Rage Against the Machine) e Guns (Appetite for Destruction) vão entrar na lista dos 20+ ?
Também tô na maior pilha por essa lista. Quando a hibernação chegao ao fim?
Postar um comentário