(texto extraído da revista Veja)
Numa cena do seriado Scrubs, o protagonista JD (Zach Braff) e a médica que divide apartamento com ele entendiam-se com a brincadeira de levar para a cama um dos residentes do hospital em que trabalham. “É melhor irmos para casa ver Grey’s Anatomy”, diz ela, ao que JD responde: “Adoro esse programa. É como se tivessem colocado nossas vidas na televisão”. Os diálogos irônicos são uma das características de Scrubs, que vai ao ar pela Sony. O programa oferece uma variação inusitada da receita dos seriados médicos: é uma comédia cheia de nonsense. O atrapalhado JD não se dá mal com as mulheres e morre de ciúme de um residente que tem um caso com sua ex-namorada. No fundo, o grande “romance” da série é a amizade entre JD e o colega Turk (Donald Faison). Os outros personagens, aliás, vivem insinuando que há algo mais que fraternidade ali. Scrubs dá um show de roteiro como não se via nas séries cômicas desde Seinfeld: a rotina do hospital é entremeada com as fantasias absurdas de JD, e as tiradas não poupam nem os casos mais tristes. Num dos episódios, o objeto de desejo de staff médico, por exemplo, é a mulher “saborosa” de um paciente em coma. A única coisa que o seriado dispensa é o “saco de risadas” – aquela claque que estimula o espectador a rir das piadas. É para quem pode.
2 comentários:
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