Sim,
assim como meio mundo, estou de saco cheio desses filmes estilo documental,
como Atividade Paranormal e afins. Mas uma boa história nos faz relevar isso, e
é o que temos em Poder Sem Limites (Chronicle no original), filme de estreia de
Josh Trank, com roteiro de Max Landis. Na trama, um trio de adolescentes americanos
– um nerd meio problemático, seu primo metido a filósofo e um típico atleta
escolar – ganham poderes telecinéticos após serem expostos a um artefato
esquisito (que não chega a ser explicado na película). Inicialmente eles usam o
recém-adquirido poder para testar seus limites e fazer pequenas pegadinhas,
tudo filmado pela câmera do nerdão. Mas claro que, com a evolução da história,
as coisas se complicam, pois como diria o tio Ben, com grandes poderes vêm
grandes responsabilidades, e o nerdão acaba fazendo nojeira, nos levando a um
clímax totalmente fodástico, de tirar o fôlego! Grata surpresa, nesse estilo
cada vez mais gasto de falso documentário. Mas deu medinho ao saber que vai
rolar uma continuação...
sábado, fevereiro 23, 2013
segunda-feira, fevereiro 18, 2013
DJANGO LIVRE
Sou um fã incondicional do Quentin Tarantino. É só eu ver alguma notícia sobre algum novo trabalho dele que corro pra ver do que se trata, e só um simples rumor já basta para me deixar ansioso. Com Django Livre, o mais recente trabalho do Quentin, resolvi fazer diferente: Li o mínimo possível sobre o filme e não assisti trailer nenhum. Fui assistir no cinema sem saber de nada além do plot básico do filme. E acho que foi essa falta de informação com relação ao filme que me deixou ainda mais surpreso com o resultado do filme. E QUE FILME!
É um típico filme do Quentin Tarantino: Violência desmedida (o que não é ruim, muito pelo contrário), personagens extremamente bem escritos e cativantes, toneladas de referências a outros filmes e muito humor negro, portanto nada que realmente surpreenda, se tratando de um filme do Tarantino. O que realmente surpreende aqui é que o filme é extremamente divertido de se assistir. Em geral, todos os filmes do Tarantino são, mas achei Django mais divertido do que o normal. O filme não tem pressa em contar a história de Django (Jamie Foxx), o escravo que, ao lado de um caçador de recompensas alemão (interpretado pelo sensacional Christoph Waltz) parte em uma jornada para salvar sua mulher, vendida a Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), um cruel senhor de terras.
Jamie Foxx é um ótimo Django (nesse momento aproveito para agradecer a Will Smith por ter recusado o papel... Foxx ruleia), tanto nas partes mais sérias quanto nas de humor. Leonardo DiCaprio está ótimo como Calvin Candie, mas quem rouba a cena é Christoph Waltz: Repetindo o ótimo desempenho de Bastardos Inglórios, onde interpretava o cruel Hans Landa, Waltz dá um show como o Dr. King Schultz, um excêntrico caçador de recompensas que ajuda Django a encontrar sua mulher.
Mesmo não se igualando a Pulp Fiction ou Kill Bill, Django é um filmaço. Mais um ponto para Quentin Tarantino.
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