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segunda-feira, março 30, 2009

WHATEVER HAPPENED TO THE COMICS?!

“Esse blog tá uma merda. Bom era quando esse tal de Paranoid colocava uns posts sobre quadrinhos! E alguém avisa a esse retardado que ele não entende porra nenhuma de música pra só falar disso agora.” Ok, ok, a voz do povo é a voz daquele cara lá que eu não creio que exista. Então resolvi dar uma pincelada sobre as HQs que tenho lido ultimamente. Os scans ficam de fora, senão não acabava esse post nunca. Ah, e a versão ultra-mega-motherfucker de Watchmen já está devidamente cofrada.


SANDMAN – DESPERTAR

Finalmente li o volume final da clássica série de Neil Gaiman. Despertar serve mais como um epílogo da saga, depois dos eventos mostrados no volume anterior, Entes Queridos. Aqui temos a despedida a Morpheus, quando revemos vários personagens que foram mostrados ao longo das 75 edições de Sandman, e a chegada de um novo Mestre dos Sonhos, Daniel. Ao final da jornada é inevitável um sentimento estranho, talvez uma sensação de perda, mas isso logo some, quando percebemos que iremos ler e reler essa obra prima por muitos e muitos anos. E parabéns a Conrad! Coisa rara aqui no Brasil ver um tratamento de luxo para um material dessa estirpe, e mais raro ainda, esse tratamento ser mantido até o final. Minha estante só agradece.

PREACHER – RUMO AO SUL


A maldição de Preacher existe, e é implacável! Depois de tomar a série de Garth Ennis da Devir (que vinha mantendo uma certa regularidade), a Pixel, após lançar dois volumes encadernados (Rumo ao Sul é o primeiro, o outro é Guerra ao Sol, ainda na lista de leitura) e alguns especiais, mostra uma banana aos leitores, interrompe todos os lançamentos e nem se dá ao trabalho de dar uma mínima explicação. Enfim... Nesse volume a trama pouco se desenvolve, mas isso não quer dizer uma queda na qualidade. O Ennis parece ter reservado os 7 capítulos reunidos aqui para trabalhar com os personagens, desenvolvê-los. Custer, Tulipa e Cassady continuam sua jornada atrás do Todo Poderoso, e no caminho praticam vodu, encontram uns vampiros emo e, vejam só, fazem as pazes com o Cara de Cu! Sensacional! (Em tempo, já baixei o restante da série; não vou ficar na dependência dessas editoras de merda para ler o final)


MADMAN


Curto e grosso: uma merda, e, em muitos momentos, constrangedor. A crítica adorou essa bosta não sei como. Inovador a cabeça do meu p#&!$! Situações imbecis, vilões idem, herói (herói?!) idem. Salvam-se apenas os desenhos, porque, como roteirista, o Mike Allred é um grande desenhista. Ainda bem que comprei numa promoção, mas o tempo perdido lendo esse excremento em forma de HQ nunca mais eu recupero.


OS MAIORES CLÁSSICOS DO INCRÍVEL HULK VOLUME 1

Tinha a maior curiosidade em ler a fase do Peter David à frente do Golias Esmeralda (ou Cinzento, como o mostrado aqui), mas ao adquirir essa edição me senti meio que ludibriado. Ela traz as primeiras histórias do escritor com o personagem, tudo bem, mas ao ler o prefácio, escrito pelo mesmo, soube que ele tinha pegado o cargo com a saída “repentina” de Al Milgrom da equipe criativa. Ou seja, pode ser o começo de sua fase, mas não é o começo de uma saga. Então a trama começa já numa correria, devido aos acontecimentos que o antigo escritor deixou em aberto. Se você não leu as histórias anteriores, como foi meu caso, vai ficar boiando em boa parte do tempo (as explicações no já citado prefácio não ajudam muito; além disse não tem resumo que substitua a história em si). A parte que eu entendi é interessante, David escreve bem e não deixa a ação cair, e os desenhos do então iniciante Todd McFarlane caem bem. Mas mesmo assim fica aquela sensação que perdemos alguma coisa. Panini, antes do volume 2, quero o volume 0!


MENSAIS

Atualmente estou comprando cinco títulos mensais: Superman, Batman, Liga da Justiça, Homem-Aranha e Gantz. Tenho comprando também X-Men, mas apenas enquanto está saindo Complexo de Messias. Infelizmente a Pixel Magazine nos deixou de mãos abanando.


Superman passa por uma ótima fase. A saga com a Legião acabou na última edição, e foi sensacional em todos os sentidos. Geoff Johns está bem à vontade com o título e os desenhos do Gary Frank são um show a parte (e olha que acho que ele já desenhou melhor). E pelo que tem rolado lá fora, essa fase ainda vai durar muito. Pena que a Supergirl não encontra seu caminho.


No título do Cavaleiro das Trevas também tivemos o final de uma saga importante, A Ressurreição de Ra´s Al Ghul, que achei apenas mediana. Na edição desse mês tivemos a volta da Mulher-Gato, com suas aventuras sempre acima da média. Sinceramente, não sei como esse título foi cancelado! Agora o ponto negativo são os desenhos. O Dini e o Morrison devem cobrar muita grana para escrever os títulos do Morcego, porque a DC está economizando com os desenhistas. Ninguém merece esse tal de Tony Daniel e o Dustin Nguyen.

Depois da fase morna do Brad Meltzer (pelo menos eu achei isso), agora temos o Dwayne McDuffie escrevendo as histórias do principal grupo da DC. Mostrando uma dinâmica similar aos desenhos animados da Liga, as aventuras atuais ficam na categoria de diversão descompromissada. Mas pelo que li por aí, o cara está se perdendo e vem merda por aí. Quem parece em eterna boa fase é a Sociedade da Justiça. O arco Reino do Amanhã, apesar de seu desenvolvimento lento, é leitura de primeira, e tem tudo que um bom gibi de herói deve ter. Johns (novamente ele) tem carta branca e desenvolve vários sub-tramas que, de início, parecem levar a lugar nenhum. Aguardem e confiem! Mulher Maravilha, agora pelas mãos da Gail Simone, mas ainda contando com os belos traços do casal Dodson, está divertido, e o Flash e família tem um foco bem interessante, mas sofre com os péssimos desenhos.


É, tem neguinho radical que deixou de ler o gibi do amigão da vizinhança depois das merdas que a Marvel (leia-se Quesada) fez com o personagem. Nerd boicotador (existe essa palavra?!) é dose! Mas convenhamos, essa nova fase, depois do reboot, está muito legal. Comecei a me interessar pelos quadrinhos de heróis com o Aranha já há uns 20 anos, e essas novas histórias tem um gostinho daquelas que lia naqueles bons tempos. Ação rolando a mil, a velha sorte de Peter Parker, piadinhas infames (e sensacionais), tudo isso em aventuras bem escritas e bem desenhadas. Quem ficou com raivinha da Marvel pelos acontecimentos recentes está perdendo um material de qualidade acima da média.


Para finalizar, Gantz! Dos mangás que tem saído atualmente, esse é o único que tenho acompanhado (Monster tá paralisado, e Slam Dunk tô atrás das edições atrasadas). E a cada edição fica mais viciante! Violento até o talo, com uma sempre bem vinda dose de sacanagem, o autor Hiroya Oku não tem pena de ninguém, e qualquer um pode morrer a qualquer momento nas missões malucas que ele cria. Mas os melhores momentos são aqueles entre as missões, quando vemos os personagens tentando levar uma vida normal. Esse com certeza acompanharei até a edição final.

domingo, novembro 04, 2007

HQ NEWS

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Esse mês de novembro, Superman, Batman e Liga da Justiça, as três primeiras revistas a sair com o selo DC/Panini, completam 60 edições (ou 5 anos), e comemorando a ocasião, cada uma delas vem com um pôster encartado, medindo 101 x 68 cm, com arte do mestre Alex Ross retiradas do especial Os Maiores Super-Heróis do Mundo. Uma prévia dos pôsteres você confere nas imagens que abrem o post. E já está prometido para janeiro próximo o mais que pedido (não por mim, aliás) baralho DC, iniciando a comemoração dos 70 anos da editora americana em terras tupiniquins.

Pelo lado da Pixel, as coisas não estão muito animadoras, infelizmente. O usuário Yeoman do MBB assistiu a palestra do editor Cassius Medauar na Fest Comix e saiu de lá com a impressão de desânimo por parte do palestrante em relação às novidades da Pixel Media para os próximos meses. Alguns destaques:
- Não teremos mais grandes novidades neste ano. Certo mesmo só mais um especial do Authority, além do já anunciado cross entre Planetary e Batman.
- Homem Animal do Grant Morrison, se sair, só no segundo semestre de 2008.
- A continuação do Monstro do Pântano de Alan Moore ainda não está confirmada.
- Da sensacional Fábulas, talvez um encadernado do primeiro arco.
- Perguntado sobre qual poderia ser o substituto de Planetary na Pixel Magazine, Medauar disse que ainda é cedo para pensar nisso.
- Os Invisíveis, outra série de Grant Morrison, deve começar a sair em encadernados (talvez voltados para livrarias) em 2008.
- Algumas séries com mais apelo de vendas estão garantidas para o primeiro semestre do próximo ano. Espero que Y The Last Man esteja nos planos. E será que teremos finalmente publicado o final de Preacher?!

domingo, julho 01, 2007

PACOTE DA SEMANA

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Crise Infinita # 7: Acabou, finalmente acabou! Confesso que já estou de saco cheio de tanta Crise. E como gota d’água, tivemos esse desastre chamado Crise Infinita. Até agora não desceu essa de Superboy louco e assassino e suas motivações estúpidas. Mas que vilãozinho mais mequetrefe foram arranjar! Que vergonha, Sr. Johns! Tanto hype só para isso? Por mim teriam trabalhado apenas com o que Brad Meltzer deixou em Crise de Identidade, e que foi desenvolvido nas únicas duas séries pré-Crise Infinita que prestaram, que foram Projeto Omac e Vilões Unidos, com toda essa nova relação entre heróis e bandidos. Teria sido bem mais interessante. Bem, agora é esperar pela maxissérie 52, que começa agora em julho, e foi mais bem elogiada lá fora.

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LJA # 55: Com exceção de Lanterna Verde, a revista parece em estado de stand by. Temos um arco de JLA Classified, que tem a maior cara de episódio do desenho animado da Liga, e até agora vai bem (com exceção dos desenhos). Em SJA, o roteirista Paul Levitz procura apenas não fazer alguma besteira enquanto esperamos a volta de Geoff Johns, acompanhado dos bons desenhos de Rags Morales (com estupenda participação do brasileiro Luke Ross na arte dos flashbacks). Já o arco Confraria de Vilões (originalmente publicado em JSA Classified) segue apenas mediano. Mas o ápice mesmo é o Lanterna Verde, que começou o Um Ano Depois a mil por hora. Contando agora com os desenhos de Ivan Reis, e um Geoff Johns inspirado, essa série, junto às do Superman e do Batman, segue sendo umas das melhores da DC que estão sendo publicadas pela Panini.

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Pixel Magazine # 3: A PM tem simplesmente o melhor mix atualmente. Claro, com uma revista que todo mês traz material da Vertigo e da Wildstorm não poderia ser diferente. Nessa terceira edição, além das costumeiras (como é bom dizer isso) Planetary e Hellblazer, ambas escritas pelo quase onipresente Warren Ellis, temos ainda o especial Fábulas – O Último Castelo. Acompanho essa série através dos scans, e digo, sem uma sombra de dúvida, que Fábulas é o melhor gibi da atualidade. É tão boa que você questiona por que seu autor, Bill Willingham, fez um trabalho tão ruim durante sua passagem pelo título do Robin. Estou aqui torcendo para que a Pixel reconsidere sua decisão e passe a publicar esse novo clássico do início. Ah, completando esse número, temos uma curtinha de Cobweb e uma matéria mostrando futuros lançamentos da editora (entre eles, DMZ e Y – O Último Homem).

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100 Balas – Tiro Pela Culatra: Esse é o segundo especial da série publicado pela Pixel, reu-nindo as edições originais americanas #4 e #5. Dessa vez o Agente Graves entrega a maleta com uma arma, as cem balas não rastreáveis e as provas mostrando os verdadeiros culpados para um sujeito injustamente acusado de pedofilia. Enquanto isso, a conspiração por traz de tudo isso ganha novos contornos. Teremos uma nova edição da série só mais para o final de ano, então é bom aproveitar. O único porém é que Tiro Pela Culatra tem apenas 52 páginas. Bem que poderiam ter colocado mais um arco para deixar a revista mais volumosa. Mas dos males o menor...

terça-feira, abril 26, 2005

LIGA DA JUSTIÇA O PREGO

Li recentemente a mini-série O Prego, estrelada pela Liga da Justiça. Publicada originalmente pela Mythos há 2 anos em 3 edições, ela voltou às bancas recentemente no formato encadernado. O lance da estória é o seguinte: devido a um prego que furou o pneu da caminhonete da família Kent, o casal fica em casa e, portanto, não encontra a nave onde estava o Superman ainda criança. Essa mudança em relação ao que normalmente aconteceria mudou drasticamente todo o universo DC. Kal El, nome kriptoniano do Superman, acabou sendo encontrado por uma comunidade amish, e nunca se tornou um herói, tendo uma vida pacata. A Terra, então, não tem aquele super-herói exemplar, que serviria de inspiração para todos. Bem, não vou contar mais, pois acabaria revelando como termina a estória.
Gostei muito do gibi. O Alan Davis, responsável pelo roteiro e pelos desenhos, realiza um excelente trabalho retratando os principais ícones da DC, fazendo-os lembrar os personagens como eles são conhecidos pelo grande público, incluindo aquele que não costuma acompanhar os quadrinhos freqüentemente. Batman, Mulher Maravilha, Flash, o Lanterna Verde original, Aquaman, Mulher-Gavião, estão todos lá, bem caracterizados.
Acho uma boa idéia lançamentos desse estilo, com começo, meio e fim, onde todos os desdobramentos da trama são explicados aqui, sem cronologias de 30 anos para atrapalhar, e sem precisar conhecer a vida pregressa dos personagens. Às vezes cansa, nos gibis mensais, a interminável seqüência de eventos, sem nunca haver um final definitivo, onde reviravoltas que prometem transformar tudo não passam de algo passageiro, tudo voltando ao seu status quo, personagens que morrem e voltam seguidas vezes etc. Por isso que estou gostando cada vez mais desse tipo de estória. É realmente um prazer começar a ler algo sabendo que, na última página, fim significa fim.

PS: Apesar do que foi dito acima, que a estória tem final, a Panini está lançando Outro Prego, continuação dessa mini-série. Mas isso não muda o que disse, pois O Prego tem início, meio e fim, e você não precisa ler essa continuação pra se divertir lendo a primeira estória...