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quinta-feira, maio 10, 2007

SUPERMAN - O HOMEM DE AÇO

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Desde que comecei a freqüentar fóruns especializados em quadrinhos pela internet, um dos assuntos mais tratados neles era a reformulação do Superman pós-Crise nas Infinitas Terras, feita pelo roteirista/desenhista John Byrne. Não precisa dizer que eu ficava cada vez mais curioso para ler esse material. Finalmente a Mythos anunciou sua republicação, mas até essa republicação ganhar vida, foi uma verdadeira novela. Creio que se passaram uns três anos. Nesse meio tempo começou a pré-produção do filme Superman Returns, ele foi filmado, estreou nos cinemas, foi lançado em DVD e nada da revista aparecer nas bancas. Finalmente, no comecinho desse ano, Superman – O Homem de Aço saiu, e graças à maldita distribuição setorizada, só recentemente pude comprá-la.
Mas essa espera toda valeu à pena. Essa origem do herói pode ser considerada a definitiva. Kripton como um planeta frio e sem emoções, sua identidade secreta como um repórter trapalhão, Lex Luthor como um vilão corporativista, a relação de Clark com Lois Lane e Lana Lang, sua parceria com Batman, o nível de poderes do herói, e tudo aquilo que está no inconsciente coletivo quando nos lembramos desse personagem que é o mais icônico dos quadrinhos está presente aqui. A trama contém alguns cacoetes comuns da época em que foi publicada originalmente (já há mais de 20 anos), que hoje soam meio, digamos, cafona, mas não chega a prejudicar a história como um todo. Como diria o Fernando Vanucci, é um gibi simplesinho, mas bonitinho, deixando claro que não é preciso invencionices para criar algo digno do Superman.
A edição da Mythos é simples, até demais. O papel do miolo é o básico pisa brite (também conhecido como papel jornal), que não chega a prejudicar a impressão e deixou a revista com um preço mais camarada, mas uma história clássica como essa merecia mais, talvez no nível da série Grandes Clássicos DC, da Panini. Mas isso é só um detalhe de colecionador chato. O que vale mesmo é a história, pela primeira vez saindo por aqui no formato original americano. Nota 10.