Meus planos durante a greve dos
bancos era aproveitar e ir assistir a alguns filmes nos cinemas, mas a greve
foi tão pífia e patética, durando pouco mais de uma semana, que só tive tempo
de ver um filme, e o escolhido foi O Legado Bourne. Bem, primeiramente, o filme
não tem aquela aura de novo clássico da trilogia original, e uma boa maneira de
curtir esse nova película é deixar Matt Damon e seu Bourne de lado, apesar dele
ser citado durante o filme e conhecer a trama ajuda, mas não convém comparar em
qualidade. Citando um clichê antigão, O Legado Bourne é um filme de ação honesto,
bem costurado e com aquelas cenas cheias de adrenalina que estamos acostumados
a ver em filmes do gênero. Jeremy Renner, no papel principal, vive o agente a
ser eliminado da vez, ficando perfeito nesse estilo de ação, atenção nele!
Edward Norton é o encarregado de apagar todos os vestígios do programa de
formação de superagentes que possam chegar ao governo americano, e mesmo no
automático, é sempre prazeroso vê-lo na telona. E tem a Rachel Weisz, por ela a
gente engole até um Constantine moreno que mora em Los Angeles. Então, O Legado
Bourne vale o preço do ingresso – se for o preço promocional do meio da semana,
melhor ainda – e é uma diversão mais digna do que ir ver os octogenários dos
Mercenários...
(ao som de Bob Dylan, Blood on the Tracks)
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