segunda-feira, julho 06, 2009

HE DID IT AGAIN!

Com o anúncio da desistência de Nadal, parecia mais que certo que ninguém tiraria o título de Wimbledon de Roger Federer. E assim foi. Ontem, domingo, após uma maratona de quase quatro horas e meia, Federer bateu o americano Andy Roddick por 3 sets a 2. O jogo foi equilibradíssimo, principalmente levando em consideração que Roddick é freguezaço do suíço. Na partida toda tivemos apenas três quebras de serviço, devido, principalmente, aos bons saques por parte de ambos os tenistas (Federer fez 50 aces, contra 27 de Roddick). O 1º set foi do americano, ao quebrar o saque do adversário no último game, fazendo 7/5. Roddick estava a um ponto de fazer 2 a 0 no tie break do set seguinte, mas Federer se recuperou e empatou a partida. O terceiro também foi para o desempate, com Federer fazendo 7/6. Quando tudo indicava que Roddick entregaria os pontos, veio sua reação, ao quebrar o saque do oponente e fechando o quarto set por 6/3, forçando um quinto set. E o quinto set em Wimbledon é longo, não tem tie break, ou seja, só termina quando alguém quebrar o serviço e ter dois games de vantagem. E o de ontem foi longo, ah, se foi! Só no trigésimo (isso mesmo, 30º!) game Federer finalmente quebrou o saque de Roddick e fez 16 a 14, terminando uma partida primorosa, daquelas que ficarão para a história. Para a história porque foi um jogão, porque foi a final mais longa da história dos Grand Slams em número de games, 77, porque foi o 6º título de Federer na grama sagrada de Londres, porque agora ele é o maior vencedor de Grand Slams, com 15 títulos, porque o suíço voltou ao posto de número um do ranking. E porque está cada vez mais certo que Federer é o melhor tenista de todos os tempos. Não tem neguinho estufando o peito ao dizer que viu Pelé jogar? Bem, eu estou vendo o Federer jogar, e estou estufando meu peito nesse exato momento.

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