Ao lado de fiel colaborador, inglesa faz seu disco mais experimental
Se no anterior, White Chalk, PJ Harvey construiu um universo cheio de leveza e lirismo, em A Woman A Man Walked By ela resolveu fazer a trilha sonora de seus piores pesadelos. Ladeada por John Parish, seu antigo e fiel colaborador nas composições, a inglesa passa boa parte do novo álbum apostando em estruturas musicais nada ortodoxas. Com exceção do primeiro single "Black Hearted Love", com guitarras à Sonic Youth e o vocal lânguido que só a Polly Jean sabe fazer, e algumas baladas como "Passionless Pointless" e "The Soldier", a predominância das faixas traz PJ cantando de maneira ora desesperadora ("Sixteen, Fifteen, Fourteen"), ora perturbadora ("April") - atingindo a insanidade em "Pig Will Not". Não chega a ser exagero dizer que este é o álbum mais experimental de sua carreira e que provavelmente espantará alguns de seus seguidores. Mas arrependimento será a última coisa que alguém terá ao arriscar nestas "águas revoltas".
Nenhum comentário:
Postar um comentário