sábado, setembro 19, 2009

RAPIDINHAS SOBRE O US OPEN

:: O US Open já era meu Grand Slam de tênis favorito. Agora ganhou mais uma razão para ainda o ser: trabalhando, só tenho tempo, durante a semana, de assistir as partidas no final da tarde e a noite. Como o a diferença de fuso horário é curta, apenas uma hora, dá para ver uma quantidade razoável de jogos numa boa, diferente do que acontece nos demais Grand Slams.

:: Uma vez disse num fórum de discussão que um Grand Slam é melhor que uma Copa do Mundo. Neguinho, claro, fez piada. Agora me digam: na última Copa, quantas partidas foram realmente dignas de todo o hype que o evento traz? Duas, três no máximo? Pois é.

:: Devido às chuvas no últimos dias do torneio, as finais feminina e masculina só aconteceram no domingo e na segunda, respectivamente. Pelo lado das mulheres, a decisão foi entre a belga Kim Clisters e a dinamarquesa Caroline Wozniacki. A primeira tinha abandonado o tênis para se dedicar a família. Mais de dois anos depois, casada e com uma filhinha, ela voltou e participou do US Open como convidada, sem grandes expectativas. Mas ela foi vencendo suas adversárias, incluindo as temidas irmãs Williams, e chegou à final. Já a dinamarquesa, de apenas 19 anos, é um dos destaques da temporada, mas só agora chegava à decisão de um torneio desse porte. O jogo foi bem equilibrado, mas nos momentos importantes a belga se mostrou mais confiante, e venceu por 2 sets a 0. A entrega do troféu foi bem legal, com a participação da filhinha e com Wozniacki levando a derrota numa boa, algo raro no tênis feminino.

:: A final masculina foi uma verdadeira batalha de mais de quatro horas entre Roger Federer, sempre ele, e o argentino Juan Martín del Potro. O suíço começou a mil por hora, levou o 1º set, mas as coisas começaram a mudar no 2º, quando del Potro conseguiu levar no tie break. Federer não se abateu e venceu o 3º set, mas del Potro conseguiu forças para vencer mais uma vez no tie break do 4º e forçou um 5º e decisivo set. Ali ele mostrou garra de campeão e não deu brechas para o número um do mundo encaixar seu golpes. Levou o título merecidamente. Se fosse outro, tipo o Nadal, eu ficaria puto, mas vou com a cara do argentino, e Federer parece que não se chateou muito com a derrota. E fala sério, ele não tem que provar mais nada a ninguém, o que vier pela frente é lucro.

:: Infelizmente minha musa, Maria Sharapova, ficou no meio do caminho, sendo eliminada na terceira rodada pela americana Melanie Oudin, de apenas 17 anos. Ela ainda eliminou mais três russas, até ser parada pela Wozniacki nas quartas-de-final. Mas nem por isso se livrou de ganhar meu ódio eterno! Além da Sorana Cîrstea, de quem já falei há alguns dias, ver a veterana italiana Flavia Penetta, de 27 anos, mas que só agora ganha mais destaque no circuito, encheu meus olhos. E sem esquecer, claro, da finalista Carolina Wozniacki.

:: Para finalizar, três vídeos do US Open que entraram para a história. No primeiro, a prova de genialidade de Federer na semifinal contra Djokovic. Depois o chilique de Serena Williams depois de ser marcado um foot falt contra ela na semifinal, na hora do match point da adversária. E, por último, o chilique mais, digamos, comportado do Federer na final, discutindo com o juiz sobre o desafio do chamado hawk-eye.




Um comentário:

Camile disse...

desculpa aí!